The One- A decisão escrita por Queem


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oláááá, galera de cowboy! Bem, estou atrasadinha com o capítulo semanal, eu sei. Fiquei um tempinho a mais escrevendo pra trazer algo bem legal pra vocês. Ah, fiquei super feliz com as 105 (uau, 105) visualizações, três comentários e um favorito. Apesar de ser bastante para uma história postada há uma semana e meia, gostaria que vocês interagissem mais comentando e favoritando. Quando ces não fazem isso, fico achando que a história não ficou legal e acabo desmotivada a continuar a escreve-la. Então, me deixem feliz e comentem bastante, ok? Espero que curtam muuuuuito o capítulo. Beijooooos :*



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Depois de algumas horas, o clima lá em baixo já estava impraticável. A agonia e o medo tomaram todas nós, até mesmo a rainha, que sempre exalava serenidade. Maxon andava em círculos pela grande sala. Ele faz isso quando está nervoso. O rei era indecifrável. Seu olhar estava fixo na papelada que se encontrava em seu colo. Parecia se importar mais com seu trabalho que nas vidas sendo ceifadas logo acima de nós.
Levantei do beliche e fui ver Elise. Ela tinha sido atingida por pedaços de vidro de uma janela enquanto vinha para cá. Estava preocupada com ela. Com a convivência dentro do palácio, eu e as outras selecionadas acabamos nos tornando amigas. Assim fora com Elise. Fiquei triste quando soube de seu machucado.
Dirigi-me em sua direção. Elise estava deitada em uma maca, três médicos estavam a sua volta. Parecia domir, então cheguei bem devagar para não acordá-la. Assim que me viu, um dos médicos veio em minha direção.
–Algum problema, senhorita?- ele disse.
–Está tudo bem com ela?- apontei para Elise.
–Sim, ela está sobre os efeitos do anestésico. Depois de acordar, já estará melhor.- disse, com bastante convicção.
Sorri. Era bom saber que Elise ficaria bem.
Despedi-me do doutor com um comprimento e me afastei.
Neste exato momento, guardas adentraram a sala e dirigiram-se imediatamente ao Rei.
Depois de alguns minutos, Rei Clarkson exclamou:
– O ataque acabou. Nossa guarda conseguiu expulsar os rebeldes do palácio. Por hora, estamos seguros!
Vibrei com a possibilidade de sair. Queria procurar Aspen, saber como ele estava - se ele ainda estivesse vivo-. Celeste e Natalie foram as primeiras a sair, seguidas de Kriss, que foi conversando com Maxon. Elise ainda estava adormecida, sendo carregada pela equipe médica.
Quanto mais andava pelo palácio, via a tamanha destruição causada pelos rebeldes. Percebia-se claramente que havia acontecido um conflito ali. As paredes foram pintadas de uma cor semelhante ao vinho. Um arrepio percorreu minha espinha em pensar que aquela tinta poderia ser sangue. Procurei palavras ou gravuras nas paredes, mas nada encontrei. Há alguns dias, em um dos ataques, os rebeldes escreveram mensagens nas paredes, avisando sobre um futuro novo ataque. Mas dessa vez só havia desenhos aleatórios espalhados, nada que parecesse representar uma ameaça ou algo do tipo. Muito pior, parecia não representar nada. Analisei-os mais uma vez. Aquilo me deixou pensativa. O que será que está prestes a acontecer?

~*~

Mary, Anne e Lucy estavam bem. Receberam-me com abraços assim que entrei em meu quarto. Senti-me tão querida e, ao mesmo tempo, aliviada por elas estarem bem.
Lucy ajudou-me a tomar banho -por incrível que pareça, eu já estava acostumada-. O vestido que Anne fez estava incrível, era curto, rose com pequenos ramos de flores estampados. Coloquei sapatinhas prateadas e brincos de pérolas. Olhei-me no espelho. Estava linda.
Olhei a hora. Ainda faltavam trinta minutos para o jantar. Pensei em sair e procurar Aspen, quando alguém bateu em minha porta. Levantei para abri-lá, mas não precisei. A pessoa entrou. Para minha surpresa, era Maxon.
–America...- Ele começou, mas, assim que me viu, calou-se.
Pareceu analisar cada parte do meu corpo, encantado pela minha beleza. Ficou assim por alguns segundos.
–Você está...está linda.- disse, com os olhos brilhando.
–Obrigada.- Senti minhas bochechas queimarem. Estava vermelha.
Um silencio pairou entre nós.
–America- disse, após uns segundos- passei um pouco mais cedo para chamar-te para um lugar especial.
Aquilo deixou-me supresa.
–Que lugar?- perguntei, curiosa.
– Você vai ver. - disse, oferecendo-me seu braço para eu segurar.
De braços dados, seguimos andando os longos corredores do palácio. Tudo estava calmo. Não parecia que há algumas horas havia rebeldes quebrando e fazendo o caos. Maxon pareceu ler meus pensamentos:
– Eles estão piores.- disse, em tom de preocupação.
–O que acha que queriam dessa vez?- perguntei.
– Como assim?- fez cara de confusão.
–O objetivo desse ataque. Cada ataque tem um motivo, não?- disse.
–Eles não têm um objetivo, America. A única coisa que querem é fazer vandalismo. .- olhou-me como se eu fosse louca.
Fiquei calada. Ninguém ataca o palácio por simples prazer. Havia algo por trás dessas invasões. Cada invasão era de um jeito diferente; em um canto diferente do palácio, com táticas diferentes. Lembrei-me dos desenhos nas paredes, totalmente diferentes das ameaças escritas feitas em uma invasão anterior. O que será que esses desenhos significavam?
Maxon tirou-me de meus pensamentos com uma gargalhada.
–Está rindo do que?- perguntei.
Maxon apontou com o queixo para o quadro a nossa frente. Nele estava pintada uma família. O homem era jovem, com belos olhos azuis e cabelo marrom cortado rente a testa. A mulher era linda, seu cabelo era escuro e suas madeixas caíam perfeitamente em seu ombro, seus olhos eram mel escuro. Em seu colo estava uma criança de uns 2 anos de idade. Era um menino. Tinha cabelo loiro escuro e olhos eram cor mel de mel como os de sua mãe. A pintura saiu um tanto cômica, já que a criança chorava no colo da mãe, que tentava, desesperadamente, acalmá-lo e fazê-lo sorrir, e o pai estava sério e robusto. Sorri. Aquilo era familiar.
Olhei para Maxon. Seu sorriso era malicioso. Então a ficha caiu. A família pintada era a família real. A criança era ele.
–Bela família.- disse, dando uma piscadela.- Como ainda não tinha percebido essa pintura aqui?
Maxon sorriu novamente.
–Acho que desde pequeno sempre preferi as fotos.- disse, fazendo referencia a sua cara chorona na pintura.- Meu pai não gosta dessa obra, por isso está em um corredor aleatório.
–Eu gosto. Ficou espontânea.
–Quero um dia reproduzir essa cena com meus filhos.- disse, sonhador.
Não respondi. Era estranho conversar sobre casamento e filhos com Maxon. Poderia acontecer com Celeste, Kriss e, na menor das hipóteses, comigo.
Desviei o olhar por alguns segundos.
–Você ainda não me disse para onde estamos indo.- disse, tentando mudar de assunto.
–Venha, já estamos chegando.- desconversou.
Alguns metros da porta, avistei algo que fez meu coração parar de bater. Era ele. Com certeza era ele. Aspen estava vivo. Tive vontade de correr até ele e o abraçar para te certeza de que era real
Ele me viu e seguiu em nossa direção. Comprimentou-nos e seguiu sua rota.
Andamos mais um pouco. A sala ficava no final do corredor. Paramos em frente a porta. Maxon a abriu. Apenas disse:
–Espero que goste.
Adentrei o cômodo com um pouco de receio. Tateei um pouco até encontrar o interruptor. Acendi a luz e tive a melhor sensação desde os últimos dias.
A sala era branca com detalhes azuis, com um grande lustre de cristais no centro. Tinha mais instrumentos que havia visto em Carolina. Era incrível! Olhei para Maxon, em busca de uma resposta. Ele lançou-me um sorriso e disse:
–Então, o que achou?
Não sabia o que responder. Estava literalmente em êxtase com tudo aquilo. Tantos instrumentos a serem explorados.
–É incrível.- falei, por fim.- Mas, por que me trouxe aqui?
Maxon encarou-me por alguns segundos.
–America, sei que às vezes você deve sentir vontade de desistir da competição.- Começou. - Quero que, quando se sentir assim, venha para cá, lembre da sua família e não desista. Sei que tocar está no seu sangue, e, se for fazê-la ficar melhor, toque. Não quero que você duvide do que sinto por você. Nunca.
Por alguns segundos, só queria ficar ali, observando Maxon.
–Maxon, eu...eu não tenho como agradecer.- Meus olhos estavam marejados.
Ele aproximou-se de mim e envolveu-me com seus braços. Parecia algo bobo e infantil para outros, mas pude sentir um pouco mais do amor de Maxon. E aquilo era incrível.


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Notas finais do capítulo

Galera, pretendo aproveitar a semana santa e escrever mais capítulos pra evitar atraso, mas nada garantido, tenho semana de provas na segunda logo após o feriado. Então não fiquem chateadas se não tiver capítulo novo na próxima semana, ok? Bem, sintam-se a vontade para comentar e fazer muuuuuitas perguntinhas. Respondo todas, prometo. Beijooooooooos :*



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