The One- A decisão escrita por Queem


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoinhas!!! Bem, esse é o primeiro capítulo da minha fict. Postarei um capítul novo a cada semana (YEEEEEEEY). Espero agradar vocês com os novos rumos que darei a história. Fiquem a vontade para deixar comentários e perguntinhas :3Boa leitura!!!



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Acordei com o barulho de pássaros em minha varanda. Olhei para o relógio e percebi que ainda estava cedo para levantar. Bem cedo. Fiquei ali, perdida em meus pensamentos. Todos me levam a Maxon. Nossa relação era estranha. Primeiro inimigos, depois amigos, e agora... bem, mais que amigos. A cada dia que passa, vejo que mais que amigos é pouco para nos definir. Gostaria de poder me entregar por inteiro a ele, mas junto vem toda a responsabilidade de governar uma nação, de ser a futura Rainha de Illea. Também tem Aspen. Aspen. Meu primeiro amor, alguém em que posso confiar, que posso me sentir segura...
Eu os amo, cada qual com suas diferenças. Um, casta seis e o outro, casta um. Opostos, mas tão iguais. Tão perfeitos aos meus olhos. É algo dificil de se explicar.
Nesses doces pensamentos voltei a dormir. Sonhei com o baile de hallowen. May estava radiante, digna de uma princesa. Nunca a vi tão feliz como naquele dia. Minha mãe não conseguia conter o sorriso de olha a orelha. Meu pai parecia feliz. Tudo parecia correr bem. Maxon e eu dançamos juntos, inseparáveis. Senti as batidas do seu coração, seu cheiro. Foi incrível.
Não demorou muito até Mary me acordar.
–Senhorita America, acorde!- disse gritando em meus ouvidos, parecia desesperada.
Levantei rapidamente. Mary ajudou-me a colocar meu roupão por cima da camisola. Não entendia nada.
–O que está acontecendo?- perguntei, mas estava clara a resposta: mais um ataque rebelde.
–São eles, senhorita. Vamos! Não temos tempo!
Saímos em disparada pelo grande corredor e entramos em uma passagem localizada atrás de um grande quadro. Descemos uma longa escadaria até chegar ao esconderijo.
No fundo da sala, o Rei e a rainha conversavam com Claus, o chefe da guarda do palácio. Eles pareciam preocupados. Maxon conversava com Kriss, tentando acalmá-la. Eles tinham se aproximado bastante nesses últimos dias. Kriss deixou que ele a beijasse antes de se casarem, e isso ia contra a tradição de sua família. Maxon parecia divido. Sentia como se o tivesse perdendo um pouco mais a cada dia.
Assim que me viu, Maxon deixou Kriss e veio ao meu encontro. Ele estampava um leve sorriso.
–America, você está bem?- perguntou, um pouco sem graça.
–Sim. Minha criadas foram bem rápidas em me trazer para cá. -disse, apontando o queixo para a sala.- E as outras meninas? Não vi Elise por aqui.
– Elise está ferida. Foi atingida por estilhaços de uma janela enquanto vinha para cá. Ela está ali - apontou para um canto da sala.-, Dr. Sanvs está tratando dela. Ela não se machucou muito, apenas alguns arranhões.
Pensei em quantas pessoas já morreram nos ataques ao palácio. Em Carolina, tínhamos um vizinho que já teve uma de suas pernas decepadas em uma invasão rebelde.
–Pobre Elise... Maxon -disse sussurrando- são os sulistas, não são?
– Sim. Eles têm aumentado o número de ataques ao palácio. Estão, cada vez mais, mais violentos.- disse sussurrando de volta.
Um silencio entre nós reinou.
–America, não temos conversado muito ultimamente. -disse um pouco duvidoso- . Sinto sua falta -completou.
– Maxon, não saí do palácio, fiquei o tempo todo aqui.- Respondi, cética.
– Eu sei que tenho passado mais tempo com as outras meninas, mas não quero que ache que esqueci de você.
– Como você quer que eu não me sinta esquecida se nós quase não nos falamos mais?- Respondi.
– America...- sua voz falhou- eu preciso delas. Se você falhar comigo, preciso de uma segunda opção.- disse com um tom que tristeza.
– Maxon, eu só preciso de um pouco mais de...
–Tempo.- disse, interrompendo-me- Eu sei. Mas até quando vai ser assim, America? O tempo está passando. Não posso manter A Elite para sempre.
– Maxon, você gosta dela?
– Dela quem, America?
– Dela. -Apontei para Kriss, que havia adormecido em uma das beliches do esconderijo.
–America, eu...- sua voz vacilou- ela é importante pra mim.
– Você a ama?- perguntei.
O silencio voltou.
– Eu gosto dela. Sinto que posso ter uma vida feliz ao seu lado. Kriss me transmite paz...-disse. Ele parecia sincero ao falar isso.- Mas, ao mesmo tempo, tem você...
Por mais chateada que tivesse, não conseguia sentir raiva dele. Era sua única oportunidade de encontrar alguém que o amasse. Eu não podia arruiná-la com minha indecisão.
Encarei-o por alguns segundos. Maxon pareceu esperar por uma resposta, mas eu não sabia o que dizer. Tentei mentalizar algo, mas nada vinha. Até que, por fim, respondi:
– Kriss é uma boa pessoa. Das integrantes da Elite, ela é uma das melhores opções.- disse, calmamente.
Maxon me olhou com supresa. Pareceu não esperar por aquela resposta.
–America, diga que você não está desistindo. Por favor, diga.- disse, em um tom de voz alterado.
– Vou ficar aqui até você me chutar. - disse, relembrando algo que disse no nosso primeiro contato, no jardim, e me retirei, ponde fim à conversa.

~*~

Ouvi barulhos vindos do lado de fora. Identifiquei alguns como sons de espadas se travando. A luta estava ali, bem perto. Guardas arriscavam suas vidas para nos salvar. Aspen poderia estar ali, correndo perigo.
Passei a mão pelo pulso e senti a corrente que fiz com a última moedinha do pote -o pote onde juntava dinheiro para me casar com Aspen.- Ela estava lá, tão pequenina e gélida. Toquei-a por uns instantes, lembrando-me de antes da Seleção. Dos pequenos, mas tão intensos momentos na casa da árvore.
Ao seu lado estava a pulseira que Maxon trouxe para mim da Nova Ásia. Era azul com detalhes prata. Estava levemente arranhada por tê-la jogado no chão depois de ver Maxon e eu termos brigado devido ao flagra com Celeste. Aquela lembrança mexeu em sentimentos já enterrados.
Uma lágrima escorreu sobre meu rosto. Limpei-a rapidamente e busquei um beliche para tentar descansar. Aconcheguei-me no primeiro que ví e fechei os olhos. Antes de cair no sono, imagens de Aspen vieram a minha cabeça. Decidi que, naquele momento, a única coisa que importava era Aspen estar vivo.


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Notas finais do capítulo

Bem, por hoje é só, mas semana que vem postarei um novo capítulo fresquinho para vocês. Caso queiram saber algum detalhe a mais que não citei na história, deixem nos comentários que respondo nas notas iniciais do próximo capítulo, ok? Espero que tenham gostado. Beijinhos :*



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