The Big Four - A Nova Geração escrita por Excalibur


Capítulo 15
Chewbacca Mora No Polo Norte


Notas iniciais do capítulo

OIE
Vcs devem ter visto que editei muitos caps, mas na vdd não mudei a História, só consertei uns erros bizarros, então, me desculpem pela caralhada de atualizações.
Toma aí um cap da Merida pra qm já tava com sdds dela.
~~P.S.: Ainda esperando o que vcs acharam do cap anterior. ~~
Bjks lokas, Excalibur o/



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Capítulo 14

Eu definitivamente não confiava em nenhum dos "guardiões". Talvez no albino eu confiasse, mas não tinha certeza, eu daria para ele o benefício da dúvida, por enquanto.
  Eu não queria ter deixado Punzie sozinha com eles, mas esperava que se algo acontecesse aquele camaleão esquisito iria conseguir me avisar de alguma forma. Soluço me acompanhou e eu agradeci com o olhar, já que assim seria mais fácil dar um jeito naquele projeto de Chewbacca fora de forma.

   Fui fazendo um reconhecimento da área, e fiquei admirada. Tratava-se mesmo de um castelo, e era enorme e bem bonito. Ele devia ocupar mesmo a montanha toda. O Chewbacca andava um pouco à nossa frente, então me aproximei de Soluço pra conversar, já que ele não tinha falado muita coisa. Não é qualquer um a aceita a morte muito bem. Eu estava de consciência limpa, só queria ver minha família bem.

Dei uma cotovelada nele e olhei em volta, procurando Banguela, aquele gato selvagem que eu gostava tanto.

— Banguela está junto com Angus? — Perguntei mais para quebrar o silêncio.
Soluço balançou a cabeça negativamente e olhou para trás enquanto abria a boca.

— Ele...... ué?!

—Ué o que? — Perguntei abrindo os braços e olhando para o mesmo lugar que ele.

— Posso jurar que ele estava bem aqui! — Soluço disse rodando o corpo 360 graus. Eu olhei para ele por mais alguns segundo e assim que nossos olhares se encontraram eu dei de ombros e voltei a caminhar para frente. Ele não disse nada por alguns minutos, e quando começamos a descer uma escada externa pra o térreo ele resolveu abrir a boca.

— Merida, você não acha que morremos mesmo né? Tipo, estamos mortos? Que coisa sem noção, tô confuso. E ainda tem aquela pirralha, que fica enchendo o meu ouvido e eu...

— Tempo. — Eu disse tapando a boca dele e tentando assimilar o que o maluco estava dizendo.

— Sim Soluço, eu acredito que estamos mortos. Mortos mesmo, tipo, somos espíritos agora. — Eu disse pausadamente, ouvindo pela primeira vez essa verdade da minha própria boca. Admito que congelei por um segundo, querendo acordar. Mas eu sabia que não era um sonho, por mais que eu quisesse.
Soluço franziu as sobrancelhas e afastou a cara da minha mão, ele passou a mão no rosto e respirou fundo.

— Então é isso, estamos mortos mesmo? — Ele perguntou, evitando contato visual.

   Eu só fiz um sim com a cabeça, querendo evitar dizer aquelas palavras de novo. Olhei pela primeira vez para trás de mim, e fechei os olhos, inspirando o ar frio das montanhas. A paisagem era praticamente toda branca, e montanhas nos cercavam, a que o castelo se erguia na mais alta delas. Nenhuma casa ou indicio de civilização era visto dali. Talvez assim fosse melhor mesmo. O sol estava bem alto, podendo ser umas duas horas da tarde. Eu não sabia nem se estávamos mesmo na Terra, mas caso estivéssemos, eu arriscaria dizer que me encontrava agora no Polo Norte, já que era lá que o suposto castelo do "Papai Noel" ficava.

   Quando expirei abri os olhos rápido porque senti uma dor na lateral do corpo. Levei uma mão até lá e lembrei-me do soco que levei antes de cair no incêndio. Xinguei baixinho e disfarcei, Soluço parecia ótimo, então eu também não podia ficar de viadagem por ter levado uma porrada de uma madeira ou algo assim. A escada descia contornando uma das quatro torres que ficavam nas extremidades do castelo, mas por incrível que pareça, não estava congelada. Eu não sentia frio, o que era estranho, assim que pensei nisso uma brisa fria passou por mim e eu me arrepiei. Ainda não sentia frio, mas sentia o ar gelado passando por mim. Me perguntei se agora que eu estava morta tinha que continuar a escola ou alguma coisa do gênero, eu esperava esperançosamente que não.
O Chewbacca andava com facilidade no chão coberto de neve, e já estava a uns dez metros, abrindo um celeiro gigante, feito da mesma pedra do castelo.

— Que isso? — Soluço perguntou um pouco atrás de mim.

— Um celeiro, deve ser uma espécie de armazém para os brinquedos, vai saber...

— Não aquilo, isso. — Ele disse cutucando o meu braço. Olhei para ele e depois para onde ele havia cutucado. Por um segundo fiquei confusa, mas depois lembrei da tatuagem estranha/maneira que eu tinha ganhado.

—Ah, isso. — Eu disse como se já estivesse acostumada. — Quando acordei eu estava com essa parada aí.

— Nossa, estranho e legal ao mesmo tempo. — Ele disse com uma risada, a primeira desde que ele chegou.

   Fiz uma continência e sorri discretamente, apertando o passo para dentro do celeiro.
Pelo visto eu estava certa, lá dentro tinha pilhas e mais pilhas de brinquedos. Soluço entrou logo atrás de mim e ficou encantado, olhando cada centímetro, do teto até o chão.
Eu nem liguei para os brinquedos, a maior parte parecia com defeito. Segui o corredor que tinha se formado no meio de tanta tralha e encontrei o Chewbacca nos fundos. Lá era um estábulo mesmo, e tinha até umas renas. Não fazia a mínima ideia de como elas tinham ido parar lá, já que estavam bem no meio daquele salão abobadado quando cheguei. Meu olhar parou em um traseiro de cavalo, com o rabo balançando de um lado para o outro.

— ANGUS! — Gritei e corri até ele, fazendo ele se virar rápido e umas renas se afastarem. O yeti projeto de Chewbacca abraçou a própria cabeça e grunhiu algo. Segurei um riso e abracei a cabeça de Angus, falando como estava com saudades dele em uma voz fina, do jeito que se fala com animais.
Apertei a cara dele e dei uns beijinhos, mas logo parei e recuperei minha pose quando vi Soluço e o yeti segurarem um riso e se entre olharem. Cerrei os olhos e fiz o meu melhor olhar maligno. Eles iam se arrepender se comentassem com alguém.
Me perguntei onde Banguela estava, e olhei pela janela. Vi no segundo andar do castelo Punzie seguindo um daqueles Chewbaccas, e dei uma olhada para Angus, que significava que eu voltaria logo.

—Vambora Soluço. — Eu disse segurando a manga da camisa dele e o puxando dalí. O Yeti grunhiu e colocou as duas mãos na cabeça, parando na nossa frente. Eu levantei uma sobrancelha contrariada.

— Ouviu isso? — Ele perguntou olhando para o Chewbacca com curiosidade.

— Sim. — Eu respondi. — E não entendi porra nenhuma.

— Ele, ele disse que não podemos sair. — Soluço, o garoto que entendia Yetis disse.

— Tá. — Disse para Soluço e logo me dirigi ao Chewbacca de novo. —Desiste colega, vou sair nem que tenha que meter a mão na tua cara primeiro.

O Yeti sacudiu os braços como se quisesse afastar uns mosquitos e grunhiu de novo. Ainda segurando Soluço contornei o bicho e sai rápido do celeiro, indo atrás da Punzie.

— Pera aí, onde 'ce tá indo, sua maluca? — Ele perguntou já sendo arrastado.

— A Rapunzel, ela tá na ala Oeste, seguindo um Chewbacca pra sei lá onde! — Eu disse ficando revoltada já. O Yeti sacudiu os braços de novo e grunhiu algo. Yetis falam de mais.

— O que ele disse agora? — Perguntei já subindo as escadas correndo.

— Ele disse que o Phill e o Jack estão só a acompanhando até o dormitório dela, e que ele já vai nos levar para os nossos quartos.

— Que mané nossos quartos! Esse Chewbacca acha mesmo que vou deixar meus amigos sozinhos nesse castelo enorme com tanta gente louca? É ruim, hein! — Eu disse alto o bastante para o Yeti ouvir.
Ele fez um som ligeiramente ofendido e subiu atrás de nós. Eu não fazia a mínima ideia de onde estava indo, mas, como morava em uma espécie de palacete, eu conhecia a arquitetura e foi fácil chegar até a ala Oeste.
Quando virei em um corredor, vi Punzie e o Albino, acompanhados de outro Chewbacca. Jack estava olhando para um quadro, e eles iam para uma porta, no fim do corredor. Eu apontei para ele assim que o guardião olhou para mim e disse em claro e bom som:

— Se liga Albino, ou ficamos juntos, ou não ficamos! — Punzie se virou rápido para mim e sorriu, ela parecia ligeiramente sem graça. O garoto olhou pela janela e ficou autistando por alguns segundos. Eu hein, só tem gente esquisita por aqui.
Punzie veio andando em minha direção e segurou o meu braço, dando uma risada.

— Pode ficar calma, Mer. Jack é legal, e ele só estava me levando para o meu quarto.

— Eu tô vendo. — Eu disse com um sorriso forçado. — Mas nós vamos ficar todos juntos. Ele tá louco pensando que vou deixar o Soluço e você sozinhos.

— Mer, olha, você tem que se acalmar. E sabe, acha que todos nós precisamos de um cantinho nosso, para pensar, chorar ou até mesmo chutar umas paredes. Afinal, nós morremos.— Ela disse fazendo um carinho no meu braço e olhando para o Soluço, provavelmente pedindo ajuda para me convencer. Eu sabia e a parte de chutar paredes era para mim.
Olhei para o Albino, que estava apoiado no cajado olhando a cena se divertindo e cerrei os olhos, puxando as mangas imaginarias da minha camisa.

— Você. — Eu disse contrariada e com raiva. — Você fez lavagem cerebral nela. Vou quebrar essa tua cara de geleira.
Eu comecei a dar uns passos para frente, mas Rapunzel deu uma olhada para Soluço e ele segurou o meu braço. Parei só porque não quis ter que dar uma porrada nele também.

— Rida, sei que esta preocupada conosco, e não se preocupe, também estávamos preocupados com você. — Ele disse com um sorrisinho. Parei de fazer força para frente e respirei fundo. Talvez eu estivesse meio estressada mesmo.
Puxei meu braço dele e olhei para Jack de novo. Ele desviou o olhar para o Soluço e depois para mim, repetindo isso mais duas vezes. Ele abriu a boca para falar e eu soube exatamente o que era.

— Ei, — Eu disse olhando para ele séria. — Desde que você não queira sua cabeça enfiada na bunda de um yeti, sugiro que não entre no meu caminho, parceiro.
Ele abriu um sorriso maior ainda.

— Eu sabia. Ei, o do Dragão, melhor controlar sua namoradinha Ruiva. Se bem que deve ser mais fácil fazer isso com um dragão.
Senti minha cara corar e cerrei os punhos. Olhei para Punzie e ela só sorriu de volta, querendo na verdade rir.

— Melhor deixar o Albino longe de mim, se não juro que quebro esse sorriso dele. Com um tijolo. Um tijolo pegando fogo.
Pelo visto a única coisa que consegui com essa ameaça foi fazê-lo rir de novo.
Punzie fez um sim com a cabeça e se apressou até ele. Eu entendi o recado.

  Daqui a uns vinte minutos eu iria ver Rapunzel, porque pelo jeito, ela ia chorar um pouco. A Loira era muito sensível, e ficar longe da família deve ter mexido um pouco com ela. Jack não entrou no quarto com ela, e assim que ela passou pela porta ele saiu pela janela do corredor, sem falar mais nada.
Soluço só mexeu no cabelo, desconfortável. O Yeti evitou contato visual comigo, talvez magoado ainda. Ele não esperou falarmos nada, só se virou e seguiu pelo corredor da esquerda, passando a mão no traseiro. Tenho certeza que ele não quer um Jack Frost lá.

   Essa parte do castelo era claramente a menor, e era formada por quarto corredores, que se cruzavam em um X . O quarto da Punzie ficava em um dos corredores da esquerda. Eu escolhi um dormitório que ficava no corredor que viemos, bem perto de uma saída e das janelas maiores. Soluço ficou com o do corredor do outro lado, então da minha porta eu podia ver a dele. O que sobrou acredito que seja o do Frost.

  Assim como acredito, Soluço estava meio bolado, então o deixei sozinho também. Os quartos deviam ser todos iguais, já que serviria de morada para qualquer guardião. O meu era um quadrado grande, devia ter uns cinco metros cada parede. Elas eram todas brancas, e no teto tinham alguns pontinhos, mas como era bem alto, não consegui identificar muito bem o que era. O teto era abobadado com um lustre de cristal. Tinha uma janela grande em uma das paredes, com uma cortina branca de voal. Na outra parede tinha uma espécie de nicho com uma janela menor, tipo aquelas janelas com um lugar para sentar antes. Essa não tinha cortina, e eu podia ver uma floresta de pinheiros que pareciam nunca acabar.

   A cama era de solteiro, e olha só a novidade, madeira branca com roupa de cama branca. Eu odiei esse quarto, não tinha nem um pouquinho de identidade. Bem na hora que pensei nisso uma coisa bizarra aconteceu. As janelas se abriram e a cortina voou ao vento, escurecendo até ficar preta, mas como ainda parecia voal, a luz entrava sem dificuldades. A roupa de cama logo ficou escura também, quase vinho, assim como as minhas lá na minha antiga vida.

   As paredes instantaneamente mudaram para um branco gelo, mais escuro. Tudo que era de madeira escureceu também. Agora assim estava ficando melhor. Esperei meus pôsteres e minha guitarra aparecerem, e fiquei surpresa quando elas realmente apareceram. Em segundos o meu quarto branco e esquisito tinha virado uma réplica exata e perfeita do meu antigo quarto. Tinha até mesmo meu tapete felpudo.
Olhei para a cama e corri para me jogar nela, mas me detive quando ouvi alguém batendo a porta. Resmunguei e abri a porta, esperando ver o idiota do Frost.

Era na verdade um Chewbacca.
Ele grunhiu e me estendeu um saco vermelho, aquele típico que você imaginaria o Papai Noel carregando presentes, só que em escala menor.
Ele não era o mesmo de antes, então só peguei o saco e fechei a porta, eu estava irritada.

   Andei até a cama e me sentei nela, virando o conteúdo todo do saco dela. Caiu uma espada, a espada do meu pai. Deixei o saco de lado, já que não perecia ter mais nada, e a tirei da bainha. O som dela me fez sorrir, e me lembrei da primeira vez que meu pai me deixou usa-la, ainda lá na Escócia. Fechei os olhos e me levantei em um pulo, praticando alguns golpes no ar. Quando parei senti algo escorrer pelo meu rosto lentamente e pingar no chão. Levei a mão até a bochecha e senti outras lágrimas escorrerem. Eu estava com um sorriso no rosto. Não é que eu não estivesse triste, é claro que eu estava, merda. Mas, era como se essa espada me lembrasse de todos os momentos bons que tive com minha família, lembrei das brigas também, e ri delas. A arma da família me fez lembrar que eu os amava.

  Meu orgulho na maior parte das vezes não me deixava admitir, mas eu os amava sim. Talvez eles realmente nunca mais me vissem, mas não importa, porque eu os veria. Sentei na beira da cama e deixei mais algumas lágrimas escorrerem quando pensei nos amigos e em como minha vida nunca mais voltaria. Fechei os olhos com força e olhei para frente, secando o rosto com o braço. Eu precisava ser forte, por mim e pelos meus amigos.

  Minha família não ia querer me ver chorando por algo tão egoísta como isso. Meu pai sempre disse que tudo tem um motivo, então eu aceitei minha morte como algo maior que eu. Olhei para a espada de novo e a coloquei na bainha. Mais tarde eu pensaria em onde coloca-la.

  Passei os olhos pelo quarto mais uma vez, e foquei em um espelho na outra parede. Pela primeira vez vi meu reflexo. A camiseta de pijama que eu estava usando tinha mudado completamente, e estava mais para uma camiseta tingida, tinha tons de vermelho, laranja e amarelo, todos se misturando sem formar alguma imagem específica. Minha calça do pijama estava preta, porque é claro, eu era "roqueira das trevas " como Mavis sempre dizia. Meus pés estavam descalços, mas eu havia percebido isso só agora. Meu cabelo perecia mais vivo e mais rebelde, eu gostei.

  Virei de lado e vi as labaredas que iam desde minha clavícula até o pulso. Puxei a alça da camisa para baixo e vi que elas pegavam uma parte do meu tronco. Essa tinha sido a área exata que eu tinha usado para derrubar a porta dos meus irmãos, talvez seja uma lembrança de um feito heroico. Sou muito foda.
Meu arco estava pendurado no ombro, mas eu não tinha nenhuma flecha, talvez eu tenha tempo de fazer algumas.

   Eu o tirei do ombro e o segurei como se fosse disparar uma flecha, só que tomei um susto e o joguei no chão quando do nada ele pegou fogo. Ele caiu no chão e se apagou instantaneamente, sem queimar o chão ou ficar queimado. Olhei para as minhas mãos e elas estavam completamente normais. Sorri para o arco e o peguei de novo, me tocando que este não era o mesmo de sempre. Talvez não fosse nem o original. Olhei para o meu próprio reflexo do espelho e puxei uma flecha invisível. Na mesma hora ele pegou fogo, como se fosse feito disso, e não me queimou nem um pouco. A flecha "invisível" tomou forma, sendo puro fogo também. Segurei a vontade de disparar, afinal não seria uma boa ideia ali. Algo se mexeu no espelho, e eu instintivamente me virei para trás, encontrando Frost sentado na minha janela, jogando minha boneca russa de um lado para o outro.
Continuei com a flecha armada e não disse nada.

— Belo fogo. — Ele disse com um sorriso de lado.
Eu soltei a flecha.
Ele num piscar de olhos voou para o lado, e a flecha de fogo saiu pela janela, se apagando em seguida. Cerrei os olhos e rezei para não estar com cara de choro.

— Relaxa aí Ruiva, só vim de entregar o que já era seu. — Ele falou jogando a boneca na minha direção. — Se não gostou do presente não devia ter largado ele por aí.
Peguei a boneca no ar e olhei para ele. Não pude evitar um sorriso. Ele só assentiu com a cabeça e voou até a janela.

— Ruiva, siga um conselho, melhor não dormir por aqui. Quando guardiões sonham nunca é um sonho de verdade.
Ele me pareceu falar com sinceridade, então levantei um pouco as sobrancelhas e agradeci.

— Olha só, a princesa sabe agradecer. — Ele disse com uma risada. — Devia sorrir mais vezes também, tenho certeza que o seu namoradinho ia adorar.
E como isso ele saiu rápido pela janela. Aposto que se tivesse um duende ou Chewbacca lá fora só veria outra flecha de fogo sair pela janela.

  Talvez Jack Frost, o guardião do inverno, não fosse tão ruim assim.

 


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Notas finais do capítulo

S2
O próximo é da Punzie, segura o coração.
S2
Outro que o original aparecia. Finjam que minha justificativa desse ai ter sido tirado da mente dela igual ao quarto colou.



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