a órfão : há algo errado com esther escrita por caio maximus


Capítulo 7
Meu nome e Esther Parte 2




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Pvo Esther

Finalmente chegamos nessa porcaria de capital, Tallin a capital da Estônia. Acabo de descer do carro, o homem acaba de me dar um ultimo olhar malicioso: tarado com certeza iria se aproveitar de min se não fosse os vários carros que acabaram de passar pelo centro rodoviário que e o lugar que estamos agora. Sigo o meu caminho que e o lugar a onde se encontram vários taxistas, vou chegar à Rua Rímel a tempo de dar um jeito naquelas três, sim a minha pequenina irmã Isabelle, nela eu daria um jeitinho de forma bem especial, antes ela era uma menina pequena, agora deve ser uma mulher bem bonita, por enquanto e claro.

CONTINUAÇÃO DO FLASHBACK

Eu subi as escadas ate o meu quarto, joguei-me em minha cama como se fosse de um penhasco, quem dera fosse, assim talvez toda a dor e desespero evaporassem de min, mas não, não foi isso que aconteceu chorei toda a noite e senti em cada parte do meu corpo o toque de seus dedos, a sensação de toda a minha pele vibrar.

Peguei uma tesoura e arranhar a minha pele, querendo tirar de minha pele a dolorosa lembrança do toque de meu pai. Não consegui o máximo que pude ter, foi mais dor e futuras cicatrizes.

Era três da manhã, líquidos tanto dos meus olhos quanto da minha pelem manchavam o lençol da cama. Decidi ir tomar um banho.

Debaixo do chuveiro a agua quente lavava o meu corpo, o sangue escorria para o ralo junto com minhas lagrimas ‘’lagrimas de sangue ‘’ pensei. Logo após o banho me sentia exausta e no fim de minhas forças e finalmente ao tombar minha cabeça na almofada, dormi.

                                                                       *         

Acordei era meio dia, meu deus. Esqueceu-me de ir a escola, bem tanto faz, tanto lá quanto aqui era o verdadeiro inferno. Desci as escadas o mais lento possível e dirigi-me a cozinha, minha mãe devia estar no trabalho como sempre. Cortei algumas fatias de pão de forma (odeio a casca). Servi-me de um suco de laranja e sentei numa cadeira a mesa de costa para a porta do fundo.

Pude ouvir passos atrás de min, mas antes que eu pudesse me virar ou soltar um palavrão, suas mãos caíram como garras em cima dos meus seios.

— bom dia flor do dia, como está à menininha do papai?

— me larga, me larga, porco, porco!

— porco? Vadiazinha olha como fala com seu pai, sua puta!

Ao dizer isso ele bateu-me com sua mão no meu rosto, a pancada foi de uma força que meu rosto bateu contra a mesa de vidro que imediatamente trincou.

— mais respeito putinha, monstro, verme, você acha que um dia alguém vai te querer, aberração, anãzinha prostituta, quer saber vai à merda você, só vim buscar as minhas coisa, para o inferno.

Ele se virou e me deixou ali com a cara na mesa, ouvi os passos dele ao subir a escada, aquele merda me paga, isso não vai ficar assim, não vai, nunca mais alguém vai me humilhar, ninguém mais vai ter o prazer de rir da minha cara, sim a partir de hoje eu Leena klamer vou me vingar, e uma promessa.

Fui ate a geladeira e peguei um vinho tinto, qualquer porcaria serviria, mas vinho e algo muito melhor e mais forte. Corri as pressas para o quintal, mas não encontrei nada adequado. Quando voltei para cozinha bati de frente com aquele lindo troféu de futebol, sim um lindo troféu de futebol, aquilo era chumbo puro, pesado e do tamanho de uma garrafa, era perfeito.

Ele finalmente desceu as escadas, como um gorila, meu pai realmente não tinha jeito pra nada, todo desajeitado parecia um macaco numa jaula. Parei bem em frente a ele o impendido de passar, ele me olhou com um olhar de desdém, quando finalmente se cansou e ia me tirar do caminho a força...

— papai, eu sinto muito eu fui uma garota má, me perdoei.

— o que? Merda mas o que você esta dizendo, porra.

— que eu errei, então olha só, eu limpei seu troféu para fazermos as pazes.

Mostrei o troféu para ele que estava na minha mão esquerda, intencionalmente o deixei cair no degrau da escada, num pulo ele se abaixou para pega-lo, grande erro, com a garrafa que estava na minha mão direita joguei com violência contra seus olhos, ele só teve tempo de dizer merda, levou suas mãos aos olhos com desespero, a garrafa tinha se estilhaçado em pedaços. Porem o restante da garrafa de vinho ainda estava em minha mão com pedaços afiados que sem cerimonia enfiei lês na garganta de meu pai que rugiu mais ainda.

Os degraus da escada se lavaram em sangue e meu pai se debatia de um lado para o outro ate que ele tropeçou em seus próprios pês e caiu de costas. Sem perder tempo peguei o seu adorado troféu e com toda minha força bati em sua cabeça mais de vinte vezes, a cada batida o sangue manchava minhas mãos, era a melhor coisa do mundo, era divertido ate que ele parou de se mexer e dai perdeu a graça.

Por algum tipo de magia consegui leva-lo ate o quintal , quando jogava um pano por cima dele , pois esta parte de escondeu o corpo eu não havia planejado , ouço os passos e quando me viro , estava lá com uma faca em mãos, Rachel a minha mãe.

                                                                      *

Naquele momento eu só consegui encara-la e ela a min. O silencio reinou no período em que e minha mãe e eu nos encarávamos, os sons das sirenes da policia quebraram o estranho silêncio, entre mãe e filha. Depois daquilo fui mandada para julgamento, minha mãe não compareceu a nenhum das cincas vezes antes de eu ser julgada incapaz psicologicamente de conviver com outras pessoas normais depois de um grande estresse traumático.

Fui manda a um hospital para deficientes mentais, um lugar para loucos chamado instituto saarne. Poderia dizer que lá era o inferno, mas não era não que não fosse ruim, mas tudo ficou muito melhor quando eu conheci Alexander ou cato que era o jeito de que ele gostava de ser chamado.

FIM DESSA PRIMEIRA PARTE DO FLASHBACK


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