– Sim, isso vai realmente funcionar. – Falou o outro garoto que estava conversando pelo computador. – Nada vai nos atrapalhar.

Acabo esbarrando na mesa a fazendo balançar, corro para me esconder, mas não do tempo, Roberto já tinha me visto.

– Hora, oque temos aqui? – Falou Roberto ironicamente. – O bebezinho acordou foi? Cade a irmãzinha para te proteger?

– Você que esta por trás disso tudo Roberto, oque te da na cabeça? – Falei com ódio daquele canalha. – E sabe muito bem que se eu chamar minha irmã vai vir.

– Esta com medo Dimi? – Falou Roberto desligando o computador.

Tento chamar minha irmã, mas ela não ouve grito, mas não adianta.

– Ela não vai ouvir. – Ela não se importa com você. – Ela não da bola para você, ela queria que você não tivesse nascido, ela queria ser filha única!

Naquela hora pensei que fosse chorar, mas lembrei de que não podia chorar naquele momento, eu podia morrer por culpa de Roberto.

– Não vou te matar, e se chorar você vai ver oque é dor. – Ameaça Roberto.

Acabo chorando despertando minha irmã de seu sono, quando ela olha a cena ela me vê no chão assustado e Roberto olhando com prazer de me ver chorar.

– Roberto oque você esta fazendo? – Pergunta Rebeca com raiva. – Ele é uma criança, como pode olhar assim para ele?

Rebeca me pega no colo dando um soco em Roberto, mas ele segura sua mão com força, eu vi aquela cena mais não podia deixar que acontecesse.

– Roberto... – Falei ainda chorando. – Você vai pagar.

Pulo do colo de Rebeca dando logo um chute na cara de Roberto, isso o faz soltar Rebeca, logo ela me pega e sai correndo para longe.

– Espertinho. – Fala Rebeca para mim. – Não precisa chorar, você foi corajoso hoje.

Ela pega logo a moto e me coloca atrás, seguro na cintura dela com medo de cair.

– Segure-se precisamos sair daqui. – Fala Rebeca.

– Eu sei para onde irmos. – Falo surpreendendo ela.

A guio até o local e ela vê um laboratório médio, com adolescentes abaixo dos 18 lá dentro.