Acordei e não vi Roberto nem Dimi no local, até ouvir o choro de Dimi vindo do outro lado da porta.

– Dimi... ? – Falei baixo.

Abrindo a porta vejo Dimi sentado no chão chorando enquanto Roberto o observa com um olhar malicioso.

– Roberto oque você esta fazendo? – Falo irritada. – Ele é uma criança, como pode olhar para ele assim?

Pego Dimi no colo e tento acalma-lo, mas vejo que Roberto segurou minha mão com força.

– Roberto... – Fala Dimi chorando. – Você vai pagar.

Dimi pula do meu colo me espantando, no mesmo salto ele chuta a cara de Roberto fazendo-o cair para trás, assim ele solta meu braço.

– Vamos Dimi. – Falo, mas acho que ele não pode ter me ouvido.

Pego Dimi no colo com segurança e saio correndo, ao observar vejo uma moto na rua com a chave na ignição, coloco Dimi atrás de mim e ele me segura com força.

– Segure-se precisamos sair daqui. – Falo rápido.

– Eu sei para onde ir. – Fala Dimi me surpreendendo mais ainda.

Sigo suas instruções até o local, quando chegamos vejo um laboratório um pouco grande, lá dentro vejo adolescentes e crianças.

– São colegas. – Fala Dimi esticando os braços para mim.

Lhe pego no colo adentrando no local, todos olham, mas não ligam.

– Dimi? – Falo ao ver que Dimi enterrou o rosto em meu braço. – Não chore.

Vejo um garoto se aproximar e pedir para que eu lhe siga, o sigo até uma sala confortável.

– Estranho, nunca vi ele chorar. – Falou o garoto parecendo conhecer Dimi.

– É muita coisa para assimilar, tanto problema. – Digo olhando para Dimi.

– Aqui vocês ficarão seguros, meu nome é Andrey. – Fala o garoto sorrindo.

Após ele sair sinto-me cansada, ajeito Dimi no colo e faço-o dormir e entro na porta que diz “Quartos”, o garoto falou que eu podia entrar se sentisse cansaço. Vejo duas camas.

– Descanso. – Falo

Deito Dimi em uma das camas com cuidado para não acorda-lo, e logo depois deito na outra adormecendo.