Vi Rebeca com Dimi em seus braços e á achei divinamente linda ela era cuidadosa, responsável e muito bela. Tudo que um garoto poderia querer de uma menina, levantei-me e andei até a porta na esperança de ter algo... Eu queria que tudo fosse um sonho e eu acordasse com meu pai a meu lado dizendo “Foi apenas um sonho”. Mais eu estava vivendo aquilo de verdade, aquilo não era um sonho ou uma ilusão por loucura aquilo era real eu não conseguia acreditar, todos os pais do mundo inteiro sumiram do nada e esta era somente a primeira noite do desastre eu tentava raciocinar se aquilo podia ter algum complexo que apenas a ciência poderia realmente explicar, mais será que aquele fenômeno teria explicação de fato?

— Roberto aqui neste prédio não tem lugares para descansar? — Dimi tirou-me de meu devaneio puxando minha manga da camisa e esfregando o olho com sono.

— Tem sim, Rebeca pegue Dimi e vem comigo. — Falei lembrando que o andar seis, era pequenos apartamentos.

Para minha sorte meu pai tinha um apartamento neste prédio que servia para quando ele não podia voltar para casa a tempo, vasculhei meus bolsos e achei a chave por sorte tinha ficado comigo quando meu pai pediu para eu guardá-la em segurança.

— Vamos pelo elevador! — Eu disse decidido.

Entramos no elevador e justo quando estava no quinto andar o elevador parou de repente, ele abriu... Dois garotos adentraram no elevador, um segurou-me pelo pulso pude ver Rebeca escondendo Dimi para que eles não possam vê-lo.

— Solte-me seu monte de banha gordurosa. — Falei para o garoto que me segurava pelos pulsos que já começavam a doer.

O outro segurou Rebeca pelos braços removendo-a de onde estava e tirando nós dois do elevador deixando Dimi sozinho, por azar ou sorte Dimi começou a chorar que alertou os dois garotos que seguravam a gente eles distraídos com o choro consegui soltar-me. Com os pulsos livres dei-lhe um soco na barriga e um chute em seu joelho deixando-o torno a ponto de o grandalhão cair no chão e gritar de dor.

— Ninguém faz isso comigo e sai sem machucado. — Falei irritado.

Olhando para o outro vi que era um garoto magro e alto que vendo seu “Parceiro” caído no chão segurou Rebeca mais forte mais ela lhe deu uma cabeçada na boca que o forçou a solta-la e colocar a mão na boca por dor, dei-lhe um chute na cabeça que o forçou a desmaiar junto ao outro garoto.

— Você é forte. — Disse para Rebeca.

— O elevador. — Gritei vendo ele se fechando. — Não Dimi.

Vendo que o elevador parou no segundo andar, vendo que Rebeca estava preocupada com o irmão casula preocupei-me ao ver que ele também não saberia se defender contra garotos mais velhos.

— Ei vá ao quarto numero 736 e tranque a porta, quando eu voltar, vou bater na porta no ritmo da nossa musica e você ira ouvir minha voz. — Falei

Corri pelas escadas até o segundo andar chegando lá apertei o botão para o elevador abrir e vi que ele se mantinha vazio.

— Onde ele pode ter ido? — Falei coçando a cabeça sem entender ao ver vi o elevador aberto na parte de cima. — Ele subiu!

Fui correndo pelas escadas tendo uma leve impressão de onde ele poderia estar.