Vórtice das Dimensões escrita por Rafael Castro


Capítulo 3
Capitulo dois – Rebeca.


Notas iniciais do capítulo

Acho que aqui Rebeca descreve mais detalhadamente como foi o dia realmente do que Dimi... Uma coisa meio sem querer né rsrs.



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Vou contar oque aconteceu ao meu ponto de vista.

Hoje de manha as coisas foram tão comuns que eu nem imaginava oque iria acontecer à chegada da noite. Eu estava em meu quarto ouvindo musicas em meu computador quando ouvi um barulho vindo diretamente do quarto de meu irmãozinho casula, Dimi me dava trabalho, por que, Mamãe às vezes não podia ficar com ele e eu que tomava conta Dimi às vezes saia de casa pela janela até que ele aprendeu a pular nos telhados de casas que estão próximas para o pulo serem curtinho. Indo ao quarto de meu irmão, vi que ele tinha caído no chão por estar pulando na cama sem parar.

— Eu já disse e vou repetir. — Falei braba. — Nada de pular na cama, é isso que acontece. Agora vamos lavar esse joelho machucado.

Levando ele até o banheiro lavei seu machucado e coloquei um curativo no lugar, levando-o para baixo o deixei na sala brincando com seus brinquedos e fui até o quintal.

— Hoje este calor ta que ta. — Falei a mim mesma. — Mais nada vai me impedir!

Vendo que meu irmão estava brincando com os carrinhos dele fui até a garagem e vi a moto de Papai ainda lá com o tanque cheio e suas rodas bem cheias de ar, peguei a chave e montei na moto ligando-a e saindo com ela. Meu objetivo era conseguir ir à casa de Roberto e sair rápido.

— Lá esta. — Falei avistando a casa de Roberto.

Parando a moto no outro lado da rua a desliguei e desci atravessando a rua entrei no quintal e bati na porta, Roberto atendeu a porta e deixou-me entrar.

— Pai a Rebeca esta aqui, vou lá ao meu quarto com ela. — Disse Roberto alegre.

— Sim filho. Estou indo pro trabalho a News já me ligou e falou que tenho 50 minutos para chegar lá, nos vemos daqui a 3 horas garotão. — Falou o Pai de Roberto.

— Ta pai tome cuidado.. — Falou Roberto puxando-me pela mão e subindo a escada.

Entrando no quarto de Roberto ele me mostrou a vaga que tinha conseguido para mim no Jornal News, meu sonho finalmente eu vou alcançar meu objetivo. Já no quintal de Roberto dei-lhe um beijo na boca e fui embora subindo na moto e indo para casa, pude ver Roberto com as bochechas vermelhas por causa do beijo e adentrando em sua casa novamente.

Chegando a casa deixei a moto onde estava e guardei a chave na gaveta onde estava indo a sala vi que meu irmãozinho não estava mais brincando, subi as escadas e avistei o quarto dele aberto vi a janela aberta e ele estava prestes a sair pela janela mais uma vez quando o puxei pelo braço para dentro de casa.

— Serio que vai sair e decepcionar a mamãe? — Falei dando-lhe uma bronca. — Se você ousar sair pela janela eu mesmo pego o chinelo e dou-lhe umas boas palmadas, me entendeu?

— Sim. — Falou Dimi.

Ele empurrando-me para o lado tentou correr mais o segurei pelo braço.

— É muito feio bater-nos outros. — Falei sentando na cama e puxando-o para meu colo.

— Não Irma, por favor, não. — Falou ele vendo o chinelo em minha mão.

Puxando-o para meu colo e segurando sua mão abaixei sua calça dando vista a sua cueca preta, dei-lhe cinco chineladas em cada uma de suas nádegas carnudas.

— Nunca mais bata em mim nem em ninguém, isso é muito feio. — Falei lembrando oque contaram-me no dia anterior. — E seu professor me contou que você colocou tachinhas na cadeira dele.

— Por favor, para. — Falou meu irmão começando a chorar.

Arriei sua cueca dando vista as suas nádegas nuas, vi que não chegaram ao ponto de vermelhas então lhe dei mais 18 chineladas em cada uma de suas nádegas deixando ao ponto de vermelho, pondo-lhe de pé levantei suas roupas e deixei-o vestido novamente.

— Desculpa. — Falou ele abrindo o berreiro

Ainda sentada na cama peguei ele pela aquicilas e coloquei-o sentado em meu colo, acalmando-o ouvi um barulho alto no lado de fora da casa mais pensando que não era nada vi que já era noite e nossos pais tinham reservado ingressos para o show que a Marvel iria fazer.

— Arrume-se que vou ver que barulho foi este.

Descendo pela escada não encontrei meus pais vi a garagem e os veículos ainda estavam lá vasculhei a casa inteira até subir novamente, não vi meu irmão em lugar nenhum.

— Será que ele sumiu junto com nossos pais. — Falei preocupada. — Preciso chegar até a casa de Roberto.

Dando uma ultima olhada no quarto de meu irmão não avistei nada fui à garagem peguei a chave da moto e fui dirigindo até a casa de Roberto no caminho vi carros, motos e ônibus... Todos vazios, vi crianças e bebes chorando a procura de seus pais. Chegando a casa de Roberto larguei a moto no quintal e adentrei derrubando a porta no chão vasculhei a casa inteira não encontrando nada nem ninguém. Sem sucesso fui para fora e montando na moto novamente avistei uma casa com luzes acesas, estava pensando em ir para ver quem estava lá mais desisti e fui indo de moto com cuidado desviando dos veículos abandonados pela rua.

— Oque esta acontecendo afinal? — Falei raciocinando oque poderia ter acontecido. — Todos os pais da cidade e talvez do mundo desaparecer sem mais nem menos?

Parou a moto e viu o prédio da News em funcionamento, entrou lá em esperanças de encontrar Roberto mais sem sucesso.

— Ei! — Falei vendo Roberto andando pelos corredores. — Roberto!

Ele olhou para mim com um sorriso no rosto acho que por ver um rosto amigo em meio desse desastre acontecendo.

— Preciso apresentar o programa do meu pai para ver se obtenho respostas. — Falou Roberto nervoso. — Mais tenho medo de ir lá sozinho.

— Eu vou com você. — Falei lembrando que Roberto era tímido. — Vamos!

Roberto segurou minha mão e fomos correndo para o estúdio de gravação no décimo segundo andar, pegamos o elevador por ser mais rápido e não cansativo quanto às escadas.

— Vamos! — Falou Roberto apontando-me a porta fechada.

Corremos para lá ao abrir a porta sentamos para apresentar o programa em sucesso de respostas, em meio às gravações lembrei-me de meu irmão e quase chorei em rede nacional.

Terminando o programa Roberto foi para a sala do pai e eu desci para o primeiro andar para ir procurar meu irmão custando oque custar, ao chegar lá ouvi um choro que me pareceu familiar fui ver e vi meu irmão chorando.

— Saiam da frente, saiam da minha frente! — Falei empurrando eles para o lado e mandando que um deles providenciasse um lugar para os dois bebes ao lado do meu irmão.

Pegando meu irmão no colo independentemente da idade que ele possuía levei-o até a sala onde Roberto estava, sentei-me com ele ainda no colo, infelizmente eu sabia oque ele estava passando e eu sentia o mesmo a única diferença que eu escondia meus sentimentos meu irmão por ser novo ainda demonstrava sem medo mais com saudades.


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Notas finais do capítulo

Oque acharam? Nos vemos no proximo capitulo !



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