Mistérios da Meia-Noite escrita por LadyWolf
Notas iniciais do capítulo
Amores, sinto informar que vamos ter somente mais dois capítulos :(
Mokubo apertou o gatilho e atirou contra Maurício. Luísa viu o pequeno objeto brilhante voar na direção deles e empurrou o homem para o chão. O tiro a atingiu de raspão no braço. A bala foi parar em uma árvore há metros de distância soltando prata líquida para todos os lados.
– O que...? Luísa, você está bem?
– Dói... - ela fechou os olhos com força pondo a mão sobre o machucado. Logo seu braço começou a se encher de sangue.
Mais um tiro. O alpha pegou a menina no colo e os dois saíram correndo para dentro de casa. Mokubo saiu correndo que nem um louco atrás dos dois e entrou na cabana. Porém, quando chegou não havia ninguém na sala. O negro viu a porta do laboratório entre-aberta e entrou. Vovô estava sentado a sua mesa como se nada estivesse acontecendo.
– O que faz aqui, velho? Cadê aquele lobisomem?
– Hum...? Não sei do que está falando.
– NÃO MINTA! - berrou derrubando uma estante.
– Huh, não deveria ter feito isso...
– Desembucha, velho! Se não vai comer bala! - gritou apontando a arma para ele.
– Atire, se tiver coragem.
E foi isso que Mokubo fez. Porém Vovô, sempre muito ninja, desviou e o tiro acertou o vidro onde estava Guilherme. O vidro se quebrou totalmente, fazendo a poção sair e em seguida o corpo do homem cair no chão.
– O que é isso? Necrofilia? - Pedro gargalhou. - Mas agora é hora de morrer.
E o homem apontou a arma novamente para Vovô. Porém, quando foi atirar foi atingido por um golpe que atravessou seu peito e o matou. Era Guilherme, que finalmente havia acordado de seu longo transe. O corpo de Pedro foi ao chão.
– Guilherme. - disse o velho sorrindo.
O rapaz respondeu com um sorriso.
...
Enquanto isso não muito longe dali, Maurício, Bernardo, Luísa e Lívia pararam no meio da floresta. Eles haviam conseguido fugir a tempo, e Vovô só ficara para trás porque não queria abandonar o seu laboratório.
– Pronto. - disse Maurício pondo Luísa no chão. Ele rasgou um pedaço da própria blusa e amarrou no braço de menina com todo o cuidado possível.
Bernardo sentou-se com Lívia em seu colo e tirou um frasco, uma seringa e agulha de dentro da bolsa que couro que Vovô havia o dado.
– O que é isso? - perguntou o alpha.
O ômega aplicou a injeção na veia da mulher que gemeu baixo ao sentir a agulha.
– Meu pai pediu para que aplicasse antes da meia-noite, assim ela não vai se transformar. Se isso acontecer pode ser fatal para a Lívia...
– Entendi. - Maurício deu uma olhou para o céu e viu a lua cheia no céu.
– Bernardo.
– O que? - respondeu grosso, como sempre.
– Já é quase meia-noite.
– Isso não é bom...
– O que tem que é quase meia-noite? - perguntou Luísa.
– Hoje é noite de lua cheia, pirralha. É noite de se transformar em lobisomem.
– É verdade, Mau?
– Sim, Lu... Precisamos i- - a frase foi interrompida pelas badaladas do sino da igreja ao longe. - Ir...
– Agora já era. - disse Bernardo se levantando já na sétima.
Maurício e Bernardo correram um pouco, mas não conseguiram chegar nem a vinte metros de distância. Os dois caíram no chão se contorcendo, sentindo dor por todo o corpo. Os pelos começaram a crescer, as unhas e dentes se tornaram mais afiados, os rostos transformaram-se em focinhos. As mãos cresceram, transformando-se em grandes patas e os músculos pularam para fora, fazendo-os ficar enormes. Quando a transformação terminou, Maurício e Bernardo uivaram para a lua cheia.
– Essa não! - disse Luísa abraçando Lívia. - Outra vez não!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Clima de reta final! O que acharam?