A herdeira de Gondor escrita por Madlynn


Capítulo 2
Capítulo 2: Floresta das Trevas


Notas iniciais do capítulo

Poxa, fiquei tão feliz quando vi que tinha comentários na minha história! *-* Meu sincero obrigada! Isso me estimulou a continuar a escrever, e já to cheia de idéias para os próximos capítulos rsrs decidi já incluir a presença diva do Legolas na história, a começar por esse capítulo =) Bom, tenham uma ótima leitura!



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No capítulo anterior:

(...) Do nada uma cratera abriu no chão e as engoliu. Elas foram caindo, ao que parecia uma eternidade, quando finalmente pararam e houve a queda. Era um lugar até "macio", um lugar gramado, diferente de qualquer lugar que tenham ido ou ouvido falar. Ainda se recuperando do susto e da queda, a primeira coisa que pensaram foi: Estamos mortas?

Lucy, como sempre brincalhona, foi logo fazendo piada com o que aconteceu:

–Aaah, sempre pensei que o paraíso fosse diferente de nossa Terra. -disse rindo, ajudando Ariel se levantar.

–Nós não morremos Lucy, estamos vivinhas ainda, só viemos parar nesse lugar que não faço a mínima ideia de onde seja. - Ariel observara atentamente ao lugar que por mais estranho que parecesse para ela, lhe soava familiar.

– Hey Lucy, suas orelhas! Estão iguais as minhas! - Ariel ficou contente, pois agora não se sentia tão diferente. Sempre achara suas orelhas muito estranhas, pelo fato de ela nunca ter visto ninguém com orelhas tão pontudas assim.

–O quê? - disse a morena sentindo com as mãos as "novas" orelhas. - Espera! - Se lembrou de que tinha um pequeno espelho em sua nécessaire que ficava dentro de sua mochila e o tirou de dentro dela, observando então, sua nova aparência. Além das orelhas, seu cabelo e sua pele agora tinham um brilho a mais, estava mais bonita, mais radiante. - O que houve comigo Ari? Estou diferente... Mas estou gostando! Tô me sentindo bem melhor! - disse Lucy entre sorrisos. Essa era uma grande qualidade dela, não importa o que acontecesse ela sempre estaria de alto astral e exibindo um lindo sorriso no rosto. Era uma garota com boas energias, que faria de tudo para deixar felizes as pessoas que ama.

–Bom, então acho melhor irmos procurar abrigo e comida antes de anoitecer. Não sabemos quais perigos esse lugar nos oferece.

Juntas, caminharam por horas até chegar a uma floresta, onde logo avistaram uma pequena trilha. - Deve morar alguém por perto, essa trilha não se formou sozinha. - pensou Ariel. Adentraram a floresta atentas a qualquer barulho ou movimento. Não queriam incomodar quem quer que estivesse por perto.

A floresta tinha um ar estranho, um ar que parecia tentar confundir os sentidos das duas garotas, que agora estavam exaustas, com fome e com sede. Até que mais a frente avistaram um riacho, onde Lucy, sem pensar duas vezes foi correndo e encheu a mão com agua a levando rapidamente até a boca. Assim, que o liquido entrou em contato com ela, ela sentiu uma leve tontura, uma sensação que parecia que sua mente estava embaralhada e logo perdeu os sentidos, desmaiando sobre a terra úmida do lugar.

–Lucy!!! - Ariel saiu correndo ao encontro da amiga. - Lucy fala comigo!!! Por favor, aguenta firme! Seja mais forte! - as lágrimas já caindo enquanto a meia-elfa tentava acordar desesperadamente a amiga. - Por favor, não me deixa sozinha! - sem recursos e sem saber o que fazer, Ariel resolveu gritar o mais alto possível por um pedido de socorro.

Por sorte de Ariel, o príncipe elfo da Floresta das Trevas estava com seus guardas caçando aranhas gigantes pela floresta e ouviu o pedido de socorro da menina. A audição dos elfos era muito aguçada e poderia ouvir um simples passo a quilômetros de distância. Logo saíram correndo ao encontro de Ariel que chorava abraçada com Lucy.

Quando viu que alguém se aproximava, levantou-se rápido, até dar de cara com um ser de longos cabelos loiros, extremamente branco, e com orelhas também pontudas iguais a dela, acompanhado de seus guardas, que apesar de não serem loiros, tinham a mesma aparência que ele.

–Por favor, nos ajude! Minha amiga desmaiou após beber um pouco dessa agua! - o elfo se aproximou e a olhou de cima em baixo, não deixando de reparar que ela se parecia com as elfas de seu reino.

–Por que duas elfas estão vagando sozinhas pelo lado mais sombrio da Floresta das Trevas? Essa agua está envenenada, aliás, tudo aqui está doente! O que procuram aqui? Não me recordo de tê-las visto em meu reino. De onde vocês vem? - o príncipe andava em círculos em volta delas com uma expressão um pouco curiosa no olhar. - Responda-me! - falou em um tom um pouco mais alto.

–Perdoe-nos por invadir teu reino, mas não somos elfas e não sei como eu e minha amiga viemos parar aqui, estávamos indo para a escola e de repente... - Ariel ia falando, até que o príncipe a interrompeu.

–Escola? O que é isso? Como não são elfas? É claro que são! - dizia o príncipe contrariado - E por que estão vestidas assim?

–Aqui não tem escola? Não somos, somos Ariel e Lucy. Estamos vestidas assim por que é assim que as pessoas de onde eu moro se vestem. Estamos perdidas, por favor, nos ajude! Minha amiga está desmaiada e não tenho recursos para cuidar dela!

–Insiste em me contradizer? - o príncipe lhe lançou um olhar flamejante - Quero ver você dizer tudo a isso ao rei! Guardas, leve-as! - ordenou Legolas, seguindo as ordens do pai, que acima de tudo era seu rei.

Ariel ficou assustada com a atitude do elfo, mas para não causar mais confusão seguiu com o príncipe e seus guardas até o castelo, chegando lá ela se explicaria ao rei e tudo estaria bem, pensou a jovem.

No castelo, Ariel foi levada diretamente ao salão principal, onde ficava o trono do rei Thranduil, e Lucy foi levada a enfermaria para ser desintoxicada pela agua envenenada da Floresta.

–Legolas! - chamou o rei Thranduil - Vejo que temos visitas! - disse Thranduil em um tom sarcástico - O que leva duas elfas se aventurarem na sombra que a Floresta das Trevas se tornou?

Ariel fez uma breve reverência. - Não somos elfas e estávamos perdidas! Não sei como viemos parar nesse lugar, mas só queremos encontrar um jeito de ir para a casa! - disse Ariel em um tom triste e verdadeiro.

–Não são elfas? Ora, então me explique por que você é fisicamente igual as mulheres do meu reino! - Thranduil ia descendo de seu trono lentamente até se aproximar de Ariel.

–Sou humana! Elfos não existem na vida real! Não pelo menos onde eu vivo! - dizia Ariel, com o tom de voz alterado, já cansada de tantas perguntas.

–Não existem? E o que eu sou? Um Orc? - Thranduil, que caminhava de um lado para o outro, também elevara o tom de voz já começando a estressar com Ariel - Chega de sua ousadia! Quando resolver falar a verdade estarei pronto para ouvir, não importa quanto tempo dure, eu sou paciente! Guardas, prendam-na!

Ariel tentou se livrar dos guardas, sem sucesso, já que era relativamente menor que eles.

–E Lucy? Onde está Lucy? Ela está bem? - perguntava preocupada, mas nenhum som saiu da boca dos elfos.

Chegando as masmorras, Ariel foi praticamente empurrada para dentro delas, ficando sozinha e com medo numa escuridão sem fim. Ela pensava em sua família, que com certeza estaria preocupada, em sua melhor amiga, e desejava que nada de mal acontecesse a ela. Ela sentia saudades de casa e a única coisa que desejava no momento era estar junto de sua família, daqueles que a amam.

Gondor

Muito tempo se passara desde que Arwen fora ao mundo dos mortais e teve a princesa Ariel lá. Foi muito difícil para ela e Aragorn a deixarem lá, mas eles aos poucos entenderam que foi melhor para ela e que lá ela estaria segura com sua “nova” família. Juntos, governavam Gondor da melhor maneira possível, protegendo tudo e a todos das ameaças de todo ser maligno que existia na Terra- Média.

Eles não tiveram mais nenhum filho, por medo de ter o mesmo destino de Ariel e por que Arwen renunciou sua imortalidade, envelhecendo aos poucos ao lado de Aragorn.

Até que um dia Arwen teve um sonho onde via Ariel regressar a Terra-Média. Ela estava tão linda. Seria uma ótima princesa e futura rainha. O sonho parecia tão real para Arwen que acordou serena e contou imediatamente a Aragorn sobre o ocorrido. Ela tinha uma sensação boa no peito, algo que só uma mãe pode sentir, a sensação de que veria sua filha novamente em breve. Para ela era só um pressentimento, mas mal eles sabiam que isso estava para se tornar realidade em pouco tempo.


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Notas finais do capítulo

Lucy:
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E aí, estão gostando? Comentem, críticas e sugestões são sempre bem-vindas. Desculpem se ficou um pouco confuso, mas nos próximos capítulos tudo se encaixará a seu lugar rsrs Qualquer dúvida podem perguntar que esclarecerei da melhor forma possível, beijos!



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