A herdeira de Gondor escrita por Madlynn


Capítulo 1
Capítulo 1: Lá e de volta outra vez


Notas iniciais do capítulo

Bom, postando o primeiro capítulo pra ver se alguém vai ler rsrs É uma história que acontece após Frodo e Sam queimarem o Um Anel, em meados da Quarta Era. Se gostarem, por favor, comentem! Isso estimula o autor, além de deixa-lo muito feliz! xD Então, boa leitura! Beijos ♥



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Em meados da Quarta Era do Sol, na Terra-Média um casal se preparava ansiosamente pela chegada de sua primeira filha, a princesa dos Reinos de Arnor e Gondor. Aragorn e Arwen se amavam mais que tudo, porém temiam que sua paz fosse perturbada por algo inesperado. O Um Anel fora queimado e Mordor estava definitivamente destruída, mas algo os dizia que tudo não acabava por aí.

Poucos meses se passaram, e o que os Reis de Arnor e Gondor temiam havia se concretizado, o Um Anel não tinha sido realmente queimado e Sauron regressara ainda mais forte, planejando dominar de uma vez por todas, toda a Terra Média.

Foram dias difíceis, A Sociedade do Anel fora convocada, e todos procuravam encontrar uma maneira de derrotar Sauron. Até que Gandalf se lembrou da profecia, que dizia que o primogênito do herdeiro de Gondor seria morto pelas próprias mãos de Sauron, pois este era o único que conseguiria queimar definitivamente o Um Anel.

Para Aragorn e Arwen que antes estavam ansiosos, agora estavam desesperados pois o nascimento de sua princesa estava se aproximando e Sauron a levaria embora e a destruiria, porém Elrond, avô da princesa, teve uma ideia, eles sabiam que além da Terra Média existia outro lugar completamente diferente, um lugar que existia apenas homens, um lugar que talvez pudesse salvar a pequena princesa. Com a ajuda de Gandalf eles fizeram uma poção que ao ingerida, poderiam chegar a essa nova Terra, porém a poção só dava para uma pessoa ir. Pensaram e decidiram que Arwen iria ainda grávida, e daria à luz a criança por lá mesmo, depois regressaria a Terra Média sozinha, e diria a Sauron que a princesa teria nascido morta. Um sacrifício enorme para o coração dos jovens pais de Ariel, os qual sonharam tanto tempo com a pequena. Mas pelo bem dela, seria melhor assim.

Mais dias se passaram, o Sol já não brilhava mais na Terra Média, tudo virara uma escuridão profunda e tenebrosa. Arwen e Aragorn aproveitavam todo o tempo possível com sua princesa, ainda no ventre de Arwen, temendo nunca mais poderem vê-la, senti-la. Eles estavam desolados. Até que em mais uma tarde infeliz, Arwen começou a sentir as dores do parto, com dor no coração Aragorn se despediu de sua tão amada filha, e prometeu para si mesmo que daria sua vida para poder vê-la novamente. Imediatamente deram a Arwen a poção e ela seguiu para essa nova terra.

06/01/1999, Brighton, Inglaterra

Para a sorte de Arwen ela caiu bem na frente de uma casa simples, onde uma moça jovem estava a lavar suas roupas, com muita dor e cambaleando Arwen chamou a atenção da jovem moça:

–Minha senhora, por favor, me ajude! - disse Arwen, com lágrimas nos olhos e uma expressão de dor, medo, angústia.

Mais que imediatamente a moça a levou para dentro de sua casa e a ofereceu sua cama. As contrações ficaram cada vez mais fortes e Arwen sentia que sua filha estava prestes a nascer. A moça, com muita calma e serenidade a tranquilizava e pedia para quando sentisse as dores, empurrar para ajudar a criança nascer, e foi isso que Arwen fez, quando sentiu que era a hora empurrou com toda sua força e poucos segundos depois a casa se encheu com uma melodia alta, anunciando que a princesa Ariel, herdeira de Gondor, neta de Eärendil havia nascido.

A moça, emocionada, amparou Ariel e lhe deu os primeiros cuidados antes de entregar a pequena para sua mãe, que ficou encantada quando viu a pequena criatura de cabelos castanhos arrepiados e orelhas pontudas sorrir para si. Ela tinha os olhos do pai, Arwen pensou ao olhar para ela.

–Parabéns, sua filha é muito linda, senhorita...? Como é seu nome mesmo? - perguntou a jovem para Arwen.

–Obrigada, ela tem os olhos do pai. - disse Arwen brincando com a princesinha - Me desculpe, não me apresentei formalmente, sou Arwen, obrigada por ter me ajudado! A senhorita tem filhos?

–Prazer, sou Melina. Não senhora, infelizmente tenho uma doença que me impede de ter filhos. - Arwen notou como a mulher ficou entristecida e decidiu que ela seria uma ótima mãe para Ariel.

–Isso vai me doer mais que a morte, mas, a senhora gostaria de ficar com minha filha? Não tenho condições para cria-la, o pai me abandonou e estou sem um rumo nessa vida. - Arwen mentiu como Gandalf havia a instruído.

–Você esta me entregando sua filha? - Melina se assustou - Não posso ficar com ela, por mais que eu queira, ela é sua!

–Mas eu não posso cria-la, eu a amo mais que tudo nessa eterna vida, mas ela morreria se ficasse comigo. Eu lhe suplico senhora Melina, cuide dela! A ame como se fosse sua! Dê a ela tudo que eu não poderei lhe dar! - os olhos de Arwen derramavam lágrimas de dor ao dizer isso, mas ela sabia que para que Ariel ficasse bem, ela não poderia voltar a Terra-Média.

–Tudo bem moça, e o que eu digo a ela quando ela crescer?

–Diga a verdade, e diga que eu a amei muito, desde o segundo que soube da existência dela. - Arwen tirou um pequeno colar, feito com as gemas brancas, a mesma que Elrond lhe deu quando ela nasceu e colocou no pescoço de Ariel, lhe dando um beijinho. - Eu te amo minha princesa! Por favor, me perdoe por isso! - e entregou Ariel para Melina, com os olhos marejados.

–Como ela se chama? - Melina começou a lavar o corpinho da bebê, ainda sujo de sangue, e não pode deixar de notar como os olhos azuis dela brilhavam.

–Ariel, mas se preferir pode escolher outro nome. - Arwen já estava se recuperando do parto, então achou melhor voltar à Terra Média e seguir com o restante do plano. Melina fora pegar uma manta em seu quarto deixando a pequena Ariel com sua mãe, que lhe deu um beijo e imediatamente tomou a poção.

–Ariel é um nome muito boni... Onde ela foi? - disse Melina procurando por Arwen. – Ao que parece ela se foi mesmo, agora somos só nos duas e seu pai menininha, nós vamos ser muito felizes! - Melina segurou Ariel em seus braços com todo cuidado. Apesar de tudo, estava feliz pois tinha realizado seu maior sonho que era se tornar mãe.

A tarde chegou e o marido de Melina, Richard, regressara a sua casa simples, ficou assustado ao encontrar sua esposa com a pequena bebê no colo, mas depois de tudo esclarecido, decidiu junto com a mulher que ambos criariam Ariel com todo amor possível.

Os anos se passaram rápido, cada dia Melina e Richard se encantavam mais e mais com a beleza e inteligência de Ariel, era uma criança muito amável, carinhosa, inteligente, sempre mostrara interesse em aprender tudo que os pais lhe ensinavam. Sempre se destacava na escola em suas notas e comportamento, em suas horas vagas praticava arco e flecha, seu esporte favorito, o qual era muito boa também por ter uma mira aguçada, aliás, todos os sentidos de Ariel eram bem aguçados para uma simples humana. Vez ou outra se perguntava por que não se parecia com seus pais e com os colegas de classe, Ariel era alta, extremamente branca, tinha belíssimos olhos azuis e cabelos tão pretos como a noite, uma coisa que sempre chamava atenção e que logo ela tratou de esconder, foram as orelhas, diferentes das outras pessoas, eram pontudas. Ariel também era muito tímida, e por isso, tinha somente uma amiga, Lucy, a qual compartilhava todos seus sentimentos e segredos. Iam para o colégio juntas e viviam uma na casa da outra, tão ligadas como irmãs.

Ariel às vezes tinha sonhos estranhos, sonhava com lugares os quais nunca ouvira falar, e havia muito fogo e destruição. Quando isso acontecia, sua mãe lhe cantava uma música para tranquiliza-la e logo ela voltava dormir. Até que na véspera de seu 17º, Ariel teve um sonho assim, porém ele estava mais claro, ela via um anel, um vulto preto e um senhor branco. Mas dessa vez não chamou sua mãe, apenas passou a noite em claro pensando no sonho que tivera e como este tinha deixando uma sensação estranha nela.

Quando amanheceu Ariel se arrumou para mais um dia de escola e desceu para a cozinha, para tomar seu café da manhã.

–Parabéns pra você... Parabéns pra você... - sua mãe cantou alegremente enquanto trazia um pequeno bolo com 17 velinhas, as quais Ariel apagou contente. Logo atrás seu pai lhe trazia uma caixinha de veludo azul. - Parabéns minha filha! Que esse ano lhe traga muitas bênçãos e alegrias! - deu um abraço em Ariel e lhe entregou a caixinha, esperando pela reação da filha. - Obrigada pai, mãe! Não precisava, só por estarmos todos bem e felizes já é um grande presente!

–Abra filha, esperamos que goste. Foi feito especialmente para você! - Melina falou toda contente, olhando a menina, quase mulher abrir a caixinha, revelando um lindo colar de folha. Também feito a ouro, lembrando um pouco a pulseira que Arwen tinha dado a Ariel quando esta ainda era um bebê.

–É muito lindo! Obrigada! Eu adorei! Poderia me ajudar a coloca-lo pai? - Ariel pediu, encantada com o presente.

–Claro minha filha! Um colar para nossa princesa!

–Não sou uma princesa pai - Ariel disse rindo, sem saber que algo contradizia o que ela tinha falado. - Para nós será sempre uma princesa! Agora coma, ou vai se atrasar para a escola.

Ariel tomou seu café da manhã, pegou sua mochila e saiu rumo à casa de Lucy, para juntas irem para a escola.

Lucy era morena, tinha os cabelos pretos também, levemente enrolados nas pontas, e era menor que Ariel, ao contrário dela era bem extrovertida e não tinha vergonha de nada.

–Bom dia para a aniversariante mais linda de todas! - Lucy disse praticamente esmagando Ariel - Seu presente, querida! - lhe entregou uma enorme caixa. - Abra Ari, tenho certeza que você vai gostar!

Ariel logo abriu a caixa e se deparou com um novo arco com muitas flechas, todas novinhas.

–Lucy! Não precisava! Quando disse que precisava de um arco novo eu estava brincando, isso deve ter-lhe custado caro! Obrigada tá? Eu amei!!! - Ariel disse toda contente, se preparando para atirar a primeira flecha em uma arvore.

–Sabia que você ia gostar, precisava sim aniversário é coisa séria lindinha! Vem, vamos pra escola, já estamos atrasadas.

Ariel pegou a flecha que estava presa na arvore e seguiu com Lucy para escola. Tudo correria bem se elas tivessem conseguido chegar à escola. Do nada uma cratera abriu no chão e as engoliu. Elas foram caindo, ao que parecia uma eternidade, quando finalmente pararam e houve a queda. Era um lugar até "macio", um lugar gramado, diferente de qualquer lugar que tenham ido ou ouvido falar.

Ainda se recuperando do susto e da queda, a primeira coisa que pensaram foi: Estamos mortas?


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Notas finais do capítulo

E aí? Continuo? Críticas, sugestões... comentem please!! ♥



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