Venéfica - Série Híbridos escrita por Musa


Capítulo 17
Licks and snake bites


Notas iniciais do capítulo

OIE BRUXAS, HIBRIDAS, BAALIHANS, NEPLIMS, ANJOS CAIDOS, ANJOS, TENEBRIS E PRINCIPALMENTE JAREDEZITAS!!
Como estão? Espero que bem e com o exame cardiológico em dia, pois, ao meu ver, esse capítulo está cheio de tesão, ops, tensão!
Sem mais delongas, as deixarei curtir e saborear o capitulo novo
Boa leitura, nos vemos lá em baixo



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Pov Jared

Primeiro senti como se meu corpo tivesse sido sugado, esfriando cada célula minha desde a ponta dos dedos dos meus pés até que meu cérebro tivesse congelado.Tive vontade de gritar pra saber se ainda havia ar nos meus pulmões, mas não o fiz. Sons e sensações familiares me inundaram substituindo o frio de antes, era quando o inferno e a escuridão estavam separados por uma tênue linha de espaço e tempo, eu poderia ir para o inferno a hora que eu quisesse, eu poderia ir para qualquer lugar desde que houvesse escuridão, sombras, breu.Ainda sentia a mão de Katherine na minha, cravando suas unhas na minha pele, eu sabia que ela estava sentindo um pouco de dor pela a aproximação do inferno, eu sentia disso um pouco em mim.Não me preocupei em dizer nada pois logo iria passar, só se passam segundos.

Bangladesh, foquei a localização num mapa imaginário na minha mente e olhos para o sonho que eu e Kate tivemos, um quarto, uma mulher morta.Como eu sabia que era em Bangladesh? Não sabia, mas eu morei lá por um tempo com Harahel e sei que a favela de lá é um ótimo lugar para se esconder, a pobreza, as perseguições, as mortes, mascaram qualquer poder que pudesse estar ali, confundindo o faro de qualquer caçador, mas como no sonho, não funcionava por muito tempo, assim como quando os anjos caídos haviam me achado.

Senti meu corpo se chocar contra um chão duro e quente, poeira entrando em meu nariz me provocou um espirro, ouvi Katherine grunhir e espirrar ao meu lado, um espirro delicado demais para ela.

Abri os olhos e rolei para o lado saindo da cama que havia feito sombra o suficiente para nos levar até lá, que horas eram? Saímos de Lyon devia ser dez da noite, de Lyon para Bangladesh eram 16 horas á mais, então eram duas horas da tarde agora.

Levantei batendo em minha roupa para tirar a poeira alaranjada que causava contraste em minha pele, Katherine também já havia saído de baixo da cama e se limpava enquanto avaliava meticulosamente aquele pequeno cômodo desconfortável que para alguns servia como casa.

Havia algumas esteiras de palhas espalhadas pelo o chão, um pequeno fogão á lenha com duas panelas em cima, uma cadeira tombada no chão e um baú perto da cama.

“Foi aqui.” Murmurou Katherine enquanto olhava para a cama “Aqui estava a mulher morta.” Rodou mais uma vez em seus calcanhares e notou o baú, ajoelhou-se na frente dele e começou a tentar abri-lo, mas estava fechado, não por muito tempo, ela fechou os olhos e começou á murmurar coisas em latim, até que aquele se abrisse sozinho, fiquei um pouco frustrado pois queria usar a brutalidade.

Aproximei-me para ver o que tinha lá dentro á medida com que Kate ia as tirando, roupas, sáris e várias cores e dois tamanhos, um de uma mulher e outro para uma criança.Comecei á andar pela pequena casa passando a mão pela parede que era constituída por diferentes matérias, tábuas de madeiras, telhas de alumínio e outros mais, as supostas colunas eram feitas de bambu ou pedaços longos de madeira, não havia janelas, apenas alguns buracos que causavam feixes de luz, o ambiente era abafado, estava calor que chegava á me fazer suar.

“Será que é irmã ou mãe?” perguntou Kate e me virei, ela olhava o que se parecia com um pequeno retrato, ainda se mantendo ajoelhada, como eu adorava vê-la naquela posição, tão submissa.

Puxei o pequeno retrato 3x4 da sua mão e o avaliei, era uma mulher, mas jovem, os cabelos lisos eram bem escuros assim como seus grandes olhos, a pele era quase negra, usava um sári vermelho e pircings grandes e dourados no nariz, eu nunca pegaria uma mulher com tanto pircing na cara, embora eu já tivesse ficado com uma que tinha 3 pircings na boca, um em cada mamilo e outro na minha parte preferida no corpo feminino, nos divertimos bastante.

“Talvez mãe.” Dei de ombros tentando tirar as imagens da minha cabeça “Só encontrou isso?” perguntei

Katherine se levantou fazendo uma careta que não sabia dizer se era frustrada ou irritada, gotículas de suor começavam a nascer em sua testa e decote, eu podia tirar toda aquela roupa dela e livrá-la do calor ou causar-lhe mais.

“Só.” Sua voz me trouxe de volta pra realidade, grunhiu. “Não tem nada aqui, nada que me conte alguma coisa sobre qualquer coisa sobre a mulher da foto ou a menina do sonho, estamos perdidos!” falou se jogando no colchão.

“É, mas pelo menos temos esse colchão pra não morrer de tédio.Eu por baixo e você por cima, mas vou querer que vista esses sáris e dance pra mim, nunca recebi um streaptease indiano” falei só no tom de brincadeira, porque eu realmente queria aquilo, mas ela me encarou com uma carranca, no entanto logo sua fisionomia pareceu se abrir, como se tivesse acabado de ter uma ideia.

“Roupas! Droga, Luna por favor, não complique e me deixe achar um fio de cabelo pelo menos!” falou se jogando de joelhos na frente do baú de novo e procurando fios de cabelos nas outras roupas mas achou algo melhor que a fez sorrir de alegria, uma pequena escova de cabelo embolada entre outras roupas. “Isso!” voltou á se sentar na cama e começou á tirar os fios de cabelo dos dentes da escova de plástico vagabundo.

“O que vai fazer com isso?” perguntei “Uma peruca? Isso não dá nem pra fazer uma peruca de sovacos Katherine.”

Ela revirou os olhos pra mim tentando segurar o sorriso.

“Não Jared, vou tentar rastreá-la, uma vez li sobre isso na sarcinulis e depois apliquei com Vougan numa espécie de pique esconde, só que eu tinha certeza de que ele estava vivo e próximo, então apenas com um fio de seu cabelo, conjurei um feitiço que fez com que o fio de cabelo fosse atrás de seu dono, guiando-me, fazendo com que eu o achasse em cima do guarda roupa de Genevive.” Ela sorriu distraída com a lembrança “Não sei se vai dar certo, mas já é um caminho, preciso que me arranje um mapa.”

Apenas fiquei a observando enquanto falava, boa menina! Katherine o que tinha de burra, ás vezes tinha de astúcia, sagacidade, ela sempre procurava encontrar um caminho ou saída para as coisas, e geralmente encontrava, como uma boa bruxa.

“Um mapa para o que?” perguntei

“Dar-nos uma direção como um GPS” disse enquanto ainda tirava fio por fio da escova.

Sorri com a ideia, hora de mostrar meus truques também bruxa.

“Então observe.” Falei.

Todo demônio tem em si, na memória, um mapa das legiões, que muitas vezes é igual ao mapa do mundo, alterando só algumas partilhas, nomes, mas se preciso também poderia ter o mapa normal.

“Nikselen nim suprocorpus” sibilei.

Então a parte interna do meu antebraço começou a ficar avermelhada como se estivesse sendo queimada de dento para fora, eu não sentia nada além de cócegas á medida que linhas avermelhadas começaram á se traçar em minha pele aos poucos trançando áreas, os nomes dos lugares iam surgindo e aos poucos, como uma tatuagem feita por ferro quente, se marcava em minha pele.Katherine alternava seus olhares entre meu rosto e antebraço, eu sabia que meus olhos estavam totalmente escuros, porque sentia meu poder em mim, sentia cada alma já tomada por mim vibrando em mim, e a melhor e maior parte de mim, gritando para sair e matar, ganhar poder, saciar-se com a dor alheia, porém eu tinha que manter o controle ou feriria Katherine, que naquele momento ficava divida entre medo e curiosidade, a nossa ligação fazia com que eu soubesse assim como ela sabia o quanto aquilo me satisfazia.

“Ainda sou eu.” Murmurei dando-lhe sinal de que não estava perdendo controle.

“Ok.” Percebi seus ombros relaxarem quando assentiu e voltou á olhar para as marcas como queimaduras frescas em mim.

Finalmente havia acabado, era um pequeno mapa da parte oriental e sul da Índia, sinalizava a baía de Bengala, os rios que entrecortavam Bangladesh – Ganges e Jamuna –, por fim as cidades, como Dhaka, Rajshani, Khulna, Barisal, Chittagong e onde estávamos, Saidpur, onde uma bola ainda em chamas sob minha pele nos sinalizava.

Katherine aproximou a mão de meu braço como se estivesse testando a temperatura, então recostou os dedos nas marcas em relevo e começou a trilhar com eles pelo pequeno mapa, eletrizando minha pele e nervos, ela estava tão próxima que podia rodeá-la com meus braços e mantê-la ali presa, seu corpo junto ao meu, simples roupas sendo nosso maior problema do mundo, mas se eu tentasse perderia seu toque naquele momento, delicado demais pra mim, pra nós. No que ela estava pensando? Podia sentir aquele choque também? Um gemido, grunhido...Não sei, se prendia em minha garganta. Eu vou agarrá-la, não agüento mais essa distância, não agüento mais não ter mais sua boca na minha, em mim.

Ela me olhou, seus olhos roxos de puta estavam mais quentes que o próprio fogo que queimava dentro de mim, seus lábios entreabertos e secos, respirando com cautela, como se eu fosse um bicho e a qualquer movimento brusco fosse atacá-la, e era bem isso, mas ela também me parecia um bicho que se segurava para não atacar torcendo para que a presa falhasse.

Os segundos corriam á nossa volta, uma corrida lenta e torturante demais, aumentando a eletrização entre nós, qualquer toque a mais que aquele e explodiríamos tudo ao nosso redor como uma bomba nuclear.

“A-agora eu preciso de uma faca.” Disse com a voz rouca como uma armadilha atrativa, seus dedos ainda estavam em mim, não conseguia respirar.

“Para?” perguntei e minha voz saiu melhor do que eu esperava.

“Para começar o feitiço.” Seus dedos estavam se arrastando lentamente como se estivessem para sair.Não faça isso bruxa.

Ela o fez e todo o ar de meus pulmões se esvaiu, voltei a respirar normalmente depois de um segundo, voltei com minha compostura, e a fitei, ela ainda estava perdida nos próprios pensamentos e fetiches, passou a língua sobres os próprios lábios, quando eu devia ter feito isso, a odiei naquele momento.

“Vou me cortar.” Falou tomando fôlego. “E conjurar para que meu sangue busque o DNA semelhante dos cabelos, no poder de Venéfica, encontrando o cabelo certo, e então vou pensar num jeito de por isso na sua pele, no mapa no caso.” Falou enquanto tirava a jaqueta de couro e jogava sobre a cama, deixando-a apenas com uma regata preta decotada.Emily que pariu!

Pegou uma adaga na sua mochila e cortou a própria palma da mão, pegou todos os fios de cabelo pressionando-os contra sua ferida, murmurou coisas em latim que eu não entendia, Harahel havia me ensinado varias línguas, inclusive o latim, mas apenas o básico.Então um pequeno feixe de luz branca saiu de sua ferida, elevando os fios de cabelos e separando-os, deixando apenas alguns na luz enquanto os outros caiam no chão.Ela deu um sorriso discreto de satisfação e voltou á caminhar até mim, aproximando-se, colocando sua mão sobre o mapa marcado em minha pele.

“O que eu disser, você repete.” Ditou, eu me segurei para não rir. Ela, mandando em mim, que hilário.

Senti um canto da minha boca e erguer e assenti levemente com a cabeça.

“Similitudines quaerunt aliunde.” Falou

“Similituines quaeruntu aliunde.” Repeti

Ela sorriu revirando seus olhos cor de hematoma.

“Não Jared. É quaerunt aliunde, não tem u no final, na verdade se fala como se fosse tudo junto, como quaeruntaliunde, ok?”

Revirei os olhos e repeti da maneira que ela pediu com impaciência.

“Lúmen ostenderit” prosseguiu e eu fui repetindo “Mihi per map, sequetur et viam monstrabit” quando terminei de repeti-la senti o frescor invadir meu braço, entrando em minhas veias, congelando-me, tremi rapidamente e encarei Katherine que encarava meu antebraço, a luz ,que antes estava em sua mão, agora estava sob minha pele trançando riscos por todo o mapa, contagiando as marcas antes avermelhadas, e aos poucos foi se diminuindo até focar em um só pedaço, Dhaka.

Olhei para Katherine sob meus cílios, ela sorria em satisfação com a própria conquista, tirou a mão do meu braço e avaliou o corte ainda sangrando em sua mão, murmurou alguma coisa mal humorada antes de me lançar um olhar com raiva e ir até o baú, rasgando um sári para enfaixar sua mão.Voltou para a cama e colocou a mochila nas costas.

“Pode nos levar pra lá?” perguntou

“Não, porque isso desgasta.” Falei

Ela grunhiu e ergueu meu antebraço de novo, os dedos apertando meu pulso com força, como se estivesse com raiva e queria que eu soubesse disso, mas fiquei na minha ou iríamos discutir e atrasar mais ainda.Se ela se manteve quieta, era porque também sabia disso, e como se também soubesse que só aquele apertão não me machucaria, começou a cravar as unhas.

“Estamos longe, teremos que roubar um carro.” Falou

“Aham.” Puxei brutamente meu pulso de suas unhas de bruxa “Então vamos logo, já perdemos tempo demais.”

Saímos do tugúrio e começamos á caminhar pela favela, todos nos encaravam, afinal eu era albino e Katherine tinha olhos roxos, totalmente normais no meio de uma população indiana.

A favela era pequena e logo estávamos na possível cidade, o chão era asfaltado, mas boa parte estava sujo e coberto de areia, não havia sinais de trânsito, os carros que davam um desprezível desfile por aquelas ruas eram mini vans velhas, ou carroças de bicicleta, eu andei numa daquela uma vez com Harahel, eu devia ter uns 5 anos, não me lembrava nitidamente das coisas, apenas da carroça, de perguntar se meu pai estaria ali por ser culpado daquela pobreza, e da luta, fazia um bom tempo que não via Harahel lutando, e ele era muito bom, o que fez meu ridículo sonho de criança era querer ser que nem ele quando crescesse, o que eu não entendia muito bem naquela época, era que nunca poderia.

Katherine estava andando na minha frente apenas porque eu queria poder olhar pro seu lindo traseiro, ela parecia distraída no mínimo pensando no que havia acontecido há alguns minutos, olhando tudo a sua volta e ás vezes para mim por sobre o ombro, sentia sua ansiedade dando uma pequena pontada na boca do meu estômago, a coisa que eu mais odiava naquela ligação era poder sentir o que ela sentia, embora ás vezes não parecesse, ela era cheia de sentimentalismo e aquela porra me fodia pra caralho.

Ela rodeou um carro qualquer, colocou a mão sobre a maçaneta murmurando coisas inaudíveis, me olhou com seus olhos roxos incandescentes e entrou no carro, destravando o outro lado para mim.Olhava confusa para o volante á sua frente, que ficava no lado direito, contive minha risada.

“Deixa que eu dirijo.” Falei já abrindo a porta para sair.

“Não.” Falou ainda olhando pro volante como se fosse um bicho estranho.

“Achei que na França os carros fossem do lado direito também.”

“Por isso que eu tenho uma moto.” Grunhiu e abriu a tampa em baixo do volante exibindo fios, ficou mexendo neles por algum tempo, grunhiu mais uma vez. “Faça a ligação, mas eu vou dirigir, tenho que aprender.”

A olhei segurando o sorriso, ela apenas revirou os olhos.Curvei meu corpo para frente colocando minha cabeça no colo dela quando na verdade eu queria estar entre as pernas dela, num quarto ou em qualquer lugar desde que tivesse apenas nós dois e o menor número de roupa e espaço possível, era incrível o quanto aquela bruxa me excitava.

Foco Jared!

Mexi nos fios ligando-os e fazendo o motor roncar, mordi a coxa da Katherine e voltei a posição normal no meu assento, avaliando-a ficar corada de...excitação bruxinha? Já foi tempo em que ela ficava envergonhada com qualquer coisa, e de inocente me mostrou que não tem mais quase nada na noite em que fizemos o pacto.

Se também me quer, por que está evitando? Por que está negando?

A resposta eu já sabia qual era, “agora eu tenho namorado”, e isso me matava de ódio, queria matar Nathaniel na hora e gritar com Katherine por horas até seus tímpanos estourarem.

O mau humor me dominou, ela continuva confusa com o carro mas fingi não ver, não me importava.Dane-se você e o bosta daquele neplhim.

A filha da puta conseguiu ligar o carro e sair sem muitas batidas, não demorou e entramos na estrada, dirigiu por horas.Ás vezes ela me olhava de canto e eu ignorava, outras eu a pegava no flagra fazendo-a revirar os olhos, queria saber o que ela pensava, mas tinha me bloqueado.Bruxa!

A paisagem era a mesma principalmente á noite, pessoas pobres tentando não sucumbir de vez, as de uma situação melhor ainda na esperança de subir e não avistei um rico se quer, era como se todos naquele lugar estivessem á mercê da morte, dos demônios, de Ausura como Pruflas era conhecido por aqui, o demônio da discórdia, logo ele sentiria meu cheiro e viria atrás de mim.Olhei para Katherine que dirigia atenta na estrada, uma discórdia entre nós, mais uma, poderia não nos afetar ou acabar com a gente pra sempre, eu suportaria se aquilo acontecesse? Ah foda-se.

Voltei meu olhar para meu retrovisor, ainda sem sombras, sem epracs brincando pelas ruas, ainda.

“Precisamos parar e esperar a noite passar.” Avisei para Katherine após dar uma olhada no meu braço vendo que já não estávamos mais tão longes do nosso destino, estávamos em Bogra, longe, mas não muito longe.

“Por quê?” perguntou.

“Porque aqui é um lugar de alto domínio demoníaco, quanto mais extremo de pobreza ou luxuria, há demônios e não estou com vontade de encontrar um, se estiver, fique pela rua.”

“Se eu não quiser, te mato então né?” perguntou tentando exprimir o sorriso.Desaforada.

“Já está me matando, de tesão e ódio.” Coloquei uma mão em sua coxa e apertei com força, ela grunhiu e fez uma carranca.Claro, que ainda não satisfeito em torturá-la, comecei á aproximar minha boca do seu pescoço, mas ela me deu uma cotovelada no nariz.

Bruxa filha da puta!

Dei uma risada sem humor embora eu estivesse me divertindo, e isso a fez ficar tensa, pude sentir quando agarrei em sua nuca puxando alguns cabelos bagunçando seu penteado improvisado e a virei pra mim, pude ouvir uma buzina irritante gritar e sentir o carro se sacudir como se estivéssemos andando sobre pedras e parar com um solavanco, mas meus olhos ainda estavam fixos nos dela, tão irritada, eu a adorava daquela forma, era uma selvagem na cama.

Tentou me socar com a mão ,mas a segurei colocando-a no seu colo, depois tentou me ferir com a outra, mas agarrei á tempo, prendendo os dois pulsos em uma só mão, deixando outra livre para puxar seu rabo de cavalo agora todo desmantelado.

Ela respirava que nem um bicho feroz quando é preso, tentando controlar a respiração forte e raivosa pelas narinas, esperando que quem estivesse te segurando pensasse que estava calma o suficiente para ser solta. Ah bruxa, te conheço!

“Me solta.” Rosnou.

“Vamos fazer uma aposta...”

“Não vou fazer nada com vo...”

“Shhh, calada.A aposta é, vamos ficar 3 minutos assim, ok? Ok.” Respondi antes que ela pudesse emitir qualquer som de sua boca que havia se aberto á toa “Se você resistir em me beijar até dar 3 minutos me encarando, eu não toco mais em você, mas se não, bom, nosso beijo vai levar á uma boa foda nesse maldito carro.”

“Prepare-se para não me tocar mais demônio.” Deu um sorriso nocivo sem mostrar os dentes.

“Veremos bruxa.” Sorri mostrando todos os meus dentes como o diabo faz quando alguém peca e me virei para olhar o relógio do rádio. “São 17:33, 17:36 acaba.Já!”

Ela buscava focar os olhos em qualquer coisa atrás de mim, mas sempre falhava e voltava a me olhar de canto, sob os cílios, revirar os olhos...Aproximei meu rosto do seu lentamente até que seus olhos só conseguissem se alinhar aos meus, aqueles intensos olhos, aquela boca carnuda tão próxima da minha.Porra, eu não iria agüentar três minutos.

Segure-se Jared, ela vai cair primeiro!

Eu tinha tudo ao meu favor, sua fraqueza por mim era o suficiente, ela não iria agüentar quando eu começasse á beijar aquele pescoço branco, chupar e mordê-lo, então eu o fiz e ela arfou.Gema para mim bruxa!

“Jared.” Sua voz saiu tão falha que jurei ser um gemido “Jared...isso não vale.”

“Eu que decido o que vale e o que não vale.” Falei após dar uma chupada no seu pescoço, meu mini Jared gritava para ser libertado na minha calça.

“Não.” Sua voz saiu mais rouca porém mais controlada “Era pra fazermos isso só nos encarando, você está jogando sujo.”

Dei uma longa lambida desde seu pescoço até sua orelha lentamente, da maneira mais carnal o possível.

“Sempre jogo sujo Katherine, eu sou um demônio.” Murmurei com a voz rouca e mordisquei o lóbulo da sua orelha, seus pulsos tensos relutavam na minha mão, mas eu já não sabia se era pra se soltar ou me tocar, e eu queria o toque dela.

Comecei a trilhar beijos lentamente dali da orelha, por sua mandíbula até sua boca, ela estava de olhos fechados curtindo a sensação, sua calcinha devia estar uma piscina, e eu já não conseguia distinguir para quem era aquela tortura, mas não podia dizer que não estava gostoso, tortura sempre eram excitantes e divertidas.

Quando cheguei perto da sua boca, depositei um beijo bem na trave da mesma, o que a fez abrir os olhos que fervilhavam e me encarou dividida entre raiva e desejo, alimentando meu instinto e ego, atiçando meu desejo abrasador e brincando com a minha sanidade.

“Pede.” Murmurei olhando para sua boca entreaberta e carnuda, depois para seus olhos.

Ela não respondeu, olhei de canto para o relógio, eram 17:35.Puta merda!

“Katherine, pede.” Ordenei.

A bruxa sorriu mordiscando o lábio fazendo com que meu mini jared chegasse á latejar, e roçou o lábio no meu para iniciar um beijo.

Batidas leves e inconvenientes nos trouxeram de volta para a escrota realidade, Katherine se afastou de mim conseguindo se libertar, grunhi com raiva e comecei a rodar a manivela que rangia para descer o vidro da janela para ouvir o que o indiano do lado de fora que falava algo sem parar queria conosco, se ele soubesse quem eu era não faria isso.

“O que você quer?” perguntei com irritação.

“Oh, americanos.” Deu um sorriso exibindo seus dentes amarelos

“É, idai?” falei e no ato senti um tapa de Katherine em meu braço.

“Oh, desculpe incomodá-los, é que vocês estão bem na entrada para nossa hospedaria, não deixando o caminhão com alimentos passar.” Falou

“Ah sim, nos desculpe.” Falou Katherine “Vamos sair.”

“Ótimo, ótimo, que Durga os ilumine.Vocês já tem um lugar para ficar casal?” perguntou curvando-se mais para olhar Katherine atrás de mim.

“Hm, não.Por acaso teria lu...” começou Kate

“Ótimo, ótimo, ótimo.Iremos adorar recebê-los, sigam o caminhão.Essa noite minha esposa irá fazer um ótimo Naan Shiva, e ela tem...” começou a tagarelar sem parar, mas Kate afastou o carro dando passagem ao caminhão e depois o seguiu.

Uns 5 minutos de viagem numa estradinha de terra cercada por mato alto, a lua já estava no céu escuro e dominado por anjos, e finalmente a hospedaria surgiu, era um lugar simples, provavelmente desconfortável, mas desde que houvesse uma única cama para mim e Kate, estava tudo perfeito, pois estaríamos fora do alcance dos malditos bichinhos dos demônios, os epracs, e juntos.Eu a teria naquela noite.Olhei para o indiano que nos aguardava na porta da hospedaria com letras indianas, e símbolos que não me eram estranhos mas não conseguia reconhecer.

Katherine saiu jogando a mochila para mim, estava ficando muito abusadinha pro meu gosto, mas essa noite eu a colocaria no seu devido lugar, de minha puta.Saímos do carro e fomos em direção á porta de madeira que estava aberta convidativamente para nós, o imbecil do indiano estava curvado e nos seguiu quando entramos.Como eu esperava, simples para não dizer pobre, havia uma pequena bancada onde um ventilador girava refrescando quase nada naquele inferno, um pequeno sofá e um corredor que deveria nos levar aos quartos.

“Um minuto, que vou chamar minha esposa, si?” perguntou, aquele cara falava inglês bem demais para um ignorante.

“Tudo bem.” Katherine deu um sorriso forçado, ela também parecia não ter gostado dele, avaliava tudo ao seu redor e se abanava com a mão.

“Você sabe, eu ganhei.” Falei sem olhar para ela.

“Claro que não, resisti e não te beijei.”

Virei para encará-la com um sorriso presunçoso no rosto.

“Você ficou arfando e roçou seu lábio no meu, ia me beijar se esse maldito indiano não tivesse nos atrapalhado.”
Ela deu um passo para se aproximar e ficar cara a cara comigo.

“Eu estava jogando Jared, não ia te beijar, eu tenho um...”

“Namorado.” Quem diz é outra voz feminina que invade a sala.

Katherine e eu nos viramos para a mulher que nos fita com seus olhos vermelhos, a pele morena tostada assim como a do indiano inconveniente, que agora também estava ao seu lado com os olhos inteiramente vermelhos.Demônios.

“Vejam sssó!” a boca dos dois se mexiam porém saia uma única voz rouca, austera e sibilante. “Uma venéfica e um Tomás demoníaco, o inferno quer tanto vocêsssss”

“Quem são vocês?” perguntou Katherine autoritária.

“Apenasss sssaibam que esssstão pagando muito bem para pegar vocesssss, mas nem que Durga quisesse, ficarão juntosssss.” Disseram

“Ah calem a porra da boca, estou puto porque não recebi meu Naan Shiva” Falei e no ato senti meu braço aquecer e ser dominado por fogo, atirando no indiano que tombou para trás, mas logo se levantou.

As coisas á nossa volta começaram á se mexer sozinhas, rodopiarem no céu e se dissolverem, uma ilusão.Estávamos no lado de fora, olhei para Kate que avaliava o chão,segui seu olhar que encontrava marcas como um pentágono no chão, um lugar para prender demônios, ossos dividiam o espaço conosco entre os símbolos que estavam na porta antes, agora tudo fazia sentido.

Katherine murmurou alguma coisa e seus olhos viraram chamas roxas, a mulher gritou e caiu de joelhos no chão, o homem já estava de pé e se metamorfoseava em algo bizarro, suas roupas pareciam ser sua pele agora e suas pernas colavam-se uma na outra, alongando-se como se fosse uma espécie de cauda, cauda de serpente que quase me acertou se eu não tivesse me jogado para o lado.

“Foram mandados por Pruflas?” gritei

Ele riu.

“Ssssseu papai esssstá com ssssaudadessss.” Respondeu

“Asmodeus não tem domínio aqui.”

“Ele é um duque e rei, ele domina onde ele quiser.” Falou jogando sua cauda escrota para me acertar, a peguei com a mão flamejante e o fiz dar um grito que poderia estourar meus tímpanos, peguei em outra parte e fiz força para decepar a ponta da cauda, e o fiz.

O pequeno demônio gritava e debatia-se no chão com sua cauda decepada como um peixe fora d’água.Procurei por Katherine que lutava com o demônio serpente também, acertando-a com um tipo de energia quase invisível, mas a serpente lhe jogou pro lado com a cauda, derrubando Kate no chão.Fui até o demônio e procurei fazer o mesmo que havia feito com o outro, mas também fui acertado e jogado para escanteio.

Katherine ainda estava no chão, mas não desacordada, murmurava alguma coisa que não podia se ouvir, mas sua boca se mexia rapidamente, buracos começaram a surgir no chão em volta dela e serpentes começaram á sair, aquilo não eram obra da Kate, pois os animais iam sorrateiramente para picá-la, e uma naja o fez, fazendo minha bruxa gritar.Merda!

“Sssssó para lhe entregar aossss que te desejam querida” falou a mulher serpente

“Os tenebris?” perguntou Katherine com a voz grunhida de dor.

“Sssssim, massss não sssó elessssss.”

“Mande-os todos se foder!” falou Katherine e um trovão retumbou no céu, um raio arroxeado desceu acertando a cauda da mulher serpente, queimando-a e fazendo gritar.Kate apagou em seguida.

O homem serpente lutava comigo com seus braços e o resto da sua cauda que exalava um cheiro ácido que estava me incomodando.Eu precisava acabar com ele o quanto antes e salvar Katherine.O foda era que eu nunca havia lutado com dois braços rápidos e um resto de cauda rápida, e o sangue que respingava em minha pele parecia queimar aos poucos.

Ele tentou dois socos e uma chibatada com sua cauda nas minhas pernas, meu joelho cedeu e ele socou meu rosto empurrando-me para trás, filho da puta! Para piorar não bastava cair só, tinha que cair num ninho de serpentes onde todas me picaram praticamente na mesma hora.Aquilo não me mataria, mas me enfraqueceria e apagaria.

Olhei em volta e vi que a mulher serpente pegava Katherine no colo, solte-a! Foi o que quis gritar, mas estava ficando dormente, minha boca, braços e pernas.

““Mirarmurlagataca noquececinum avitum tribuniuns etneprelus” uma voz masculina surgiu no nosso espaço “etnepre obaidis nem serus obtutuakê”

Aos poucos meu sangue foi se acostumando e se alimentando do veneno, me deixando mais estável o suficiente para ver um homem não muito alto, magro, os cabelos loiros pareciam não serem lavados há muito tempo, uma blusa social branca com uma gravata folgada, calça e sapatos sociais.Seus olhos quase se reviravam á medida com que ia falando aquelas coisas, a mão direita estava erguida na direção dos malditos demônios serpentes, que gritavam e escorriam seu sangue de cor amarelada devido á feridas que iam surgindo em suas peles.Katherine ainda estava desacordada bem distante de mim.A voz de Aamon veio á minha mente, um presságio de que Kate morreria, por causa de uma mentira.Aquilo havia sido uma mentira, não havia?

Eu tinha que chegar até ela, mas meu sangue ainda tentava dominar o veneno.

Os demônios serpentes aos poucos se desintegraram numa grande poça fedorenta e nojenta de líquido viscoso e amarelo, o homem me olhou com seus olhos escuros e depois foi até Katherine.Merda! Devia ser mais um maldito tenebris.

“Sai de perto dela ou eu te mato.” Rosnei de longe para ele que já se ajoelhava ao lado dela.

“Sei, sei, muito bonitinho e másculo da sua parte, mas se eu sair de perto dela é ela quem morre.” Falou com sotaque britânico tocando-a nos pulsos, pescoço e finalmente achou a mordida na perna.Tirou o que parecia ser um pequeno crânio de cobra com os dentes e colocou sobre a ferida da Katherine, enquanto murmurava coisas aleatórias de um idioma ou dialeto que eu desconhecia.

Finalmente consegui forças o suficiente para me levantar meio manco e me arrastar até o homem.

“O que está fazendo?” perguntei

“Retirando o veneno ou algo do tipo” bufou e revirou os olhos “Com você no meu cangote fica difícil de salvar sua garota.”

Apenas o fitei, não havia nada que eu pudesse fazer para afastá-lo sem prejudicar Katherine naquele momento, que estava pálida, a boca ressecada com um pouco de vômito no canto, suava frio e tremulava.Olhei para o crânio na mão do homem britânico e vi que os dentes sugavam alguma coisa, esperava ser o veneno e não o poder dela ou coisa do tipo, mas não demorou muito para ela para de tremer, a cor voltar ao seu rosto e ela finalmente acordar abruptamente, como se tivesse acabado de sair de baixo d’água onde prendia ar por muito tempo.

Avaliou-se por completo até seus olhos encontrarem a mão do cara com um fóssil de cabeça de cobra em seu tornozelo, e deu-lhe um bom soco de direita inesperadamente, fazendo com que ele tombasse para trás.

“Nossa doçura!” falou enquanto mexia no maxilar, então se virou para mim “Sua garota bate forte.” Falou levantando-se

“É eu sei.” Falei tentando exprimir um sorriso de satisfação.

“Jared, quem é ele?” perguntou Katherine arfante.

“Também gostaria de saber.” O encarei semicerrando os olhos de madeira ameaçadora.

“Sou John Constantine, um mago de muita ética e moral, mas há quem diga que não.Bom, não serão vocês no caso.” Falou enquanto ascendia um cigarro e tragava.

“Como nos achou?” perguntei

“Um mago?” indagou Katherine na mesma hora.

“Respondendo primeiro ao benzinho, sim, um mago” seu cigarro ficou no canto da boca se mexendo á medida com que falava “e ao sem cor, bom, eu estava atrás desses dois há um bom tempo, esse sangue deles é um ótimo antídoto para esquizofrenia pós lithium. Uma longa história.” Revirou os olhos.

“Pensei que houvesse apenas um mago.” Falou Kate tentando se levantar, não a ajudei, ela tinha boas pernas e conseguiria fazer aquilo sozinha, o tal Constantine também pareceu não se importar.

“Ah, não sou um original do sol e tudo mais, fui ensinado e sou mais pro lado do ocultismo, se é que me entende...” piscou para Kate mas depois ficou boquiaberto deixando seu cigarro cair no chão “La Brujeria.” Murmurou se afastando.

“O quê?” perguntou Kate.

“Seus olhos, La Brujeria.Bruxas ligadas com demônios, antes eu tivesse deixado você morrer...” falou entre os dentes cerrados. Avaliei Katherine para ver o que ele via, e os olhos dela estavam roxos flamejantes, porém com veias negras o infectado.

“Eu sou um demônio.” Falei e ele me fitou.

“Criança de Asmoday.Ram! Vou te prender na minha espada, e vou matá-la.”

“Não sou uma tenebris se é isso que é ser La Brujeria.Na verdade sou, mas é uma história complicada.”

“O que? Você fez um pacto com ele porque se amam, daí virou uma tenebris?” perguntou com ironia.

Katherine e eu nos avaliamos rapidamente.

“É isso.” Falou Kate.

“Tirando a parte do porque se amam.” Ressaltei.

“E quando fizemos o pacto, ele não era um demônio, na verdade, eu não sei porque virei uma tenebris, e esse bastardo” falou Kate gesticulando para mim “não quer me contar o aconteceu para que eu ficasse assim, ou seja, nem eu sei como virei uma tenebris...”

John Constantine nos avaliou semicerrando os olhos por um tempo fazendo com que ficasse com mais rugas de expressão no rosto do que já tinha, depois deu de ombros e pegou seu cigarro do chão, batendo-o e colocando de volta na boca para dar uma longa tragada.

“O que fazem aqui na Índia?” perguntou e começou á caminhar em direção á poça fedorenta de sangue das serpentes, se agachou tirando um vidrinho do bolso e o mergulhou na poça.

“Intercâmbio.” Respondi “Ouvimos falar que tem muita comida exótica, esses demônios serpentes sendo um deles, dizem que são uma delicia tostados.”

“Há-há, muito engraçado.” Se levantou e se voltou para Katherine “Diga você doçura, o que fazem aqui?”

“Não posso, é tipo uma missão secreta.” Falou com desprezo

“Hm, e o que sabe sobre magos?” perguntou

“Pelo visto mentiras” revirou os olhos “O que é La Brujeria?” perguntou Kate

“Bruxas pactuadas com demônios, para libertá-los do inferno e deixando minha vida bem agitada.O apocalipse, glosbe ou sei lá o que, está próximo, e com elas liberando demônios, o mal terá muito mais chance de ganhar e subir com o terceiro plano. Sabe amor, o inferno não é um lugar muito legal para turismo.” Tragou o cigarro mais uma vez.

“Sabemos.” Murmurou Katherine.

“Eu gostei, tirando o calor infernal é claro.” Dei um meio sorriso.

John Constantine avaliava Katherine com cautela, estudando-a como se fosse uma espécie de quadro ou sei lá.

“Você lembra minha namorada, ou ex no momento, não sei...Vocês mexem com vodu?” perguntou

Olhei para Katherine que respondeu negativamente, o britânico assentiu pensativo.

“Havia dois corpos mortos por algum vodu ali fora, mas enfim, vão querer carona? O carro de vocês foi detonado.”

Katherine e eu assentimos, seguindo o cara para o carro dele que não era muito diferente do nosso, ele vestiu um sobretudo bege e aparentemente sujo antes de se sentar no carro e dirigir para longe daquele odor de demônios serpentes.


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Notas finais do capítulo

Por favor, se piraram, me contem, grintem, abusem do Caps Lock!
Para os que conhecem o John Constantine(série ou hq) eu peguei um pouquinho de cada, mas não vou fazer dele uma parte fundamental da história, nem mesmo da La Brujeria(o que acontece na série), porque eu nao estou acompanhando (cry) e são coisas muuuuito diferentes!
Enfim, gostaram?
Me contem, voces sabem o quanto eu amo cada comentário e o quanto é fundamental para mim!
Comentem, favoritem, recomendem, gritem, escrevam para mim!
Ansiosa pelas rewiews
Beijared
Musa XO



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