Venéfica - Série Híbridos escrita por Musa


Capítulo 11
Gadder


Notas iniciais do capítulo

Oieeee, como estão? eu estou super ansiosa pra saber o que vão achar do capítulo e um pouco triste por ter recebido poucos comentários, nao desprezando os que recebi, mas esperava mais, but..
enfim
vou deixá-las pirar
boa leitura



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JARED

Saí do casarão ou castelo, ainda não sabia direito o que era aquilo e não me importava, e fui fumar.Genevive não gostava do cheiro em sua casa, e eu só a respeitava porque ela era a única que, estranhamente, me tratava bem, além de Harahel, Isaac e o molequinho que vivia enchendo a porra do meu saco.Needle ,como sempre veio atrás de mim, havia poucas coisas na minha vida a quais tinha...como eu poderia dizer? Afeto? Não. Apego, talvez. Havia poucas coisas na minha vida as quais eu tinha apego, uma delas era Needle, meu bichano de estimação, um demônio que eu havia pegado no inferno, nomeado de “Agulhas” pela bruxa da Katherine.Algumas lembranças invadiram minha mente, causando-me uma pequena falta de ar.Merda.Foda-se.

Acendi meu cigarro e suguei a fumaça quente entre meus lábios , depois soltando pelas narinas sentindo a sensação fria e refrescante causada pela menta.Eu não era fumante, não porque me causaria câncer, o que seria impossível, mas porque eu sentia uma sensação boa quando fumava, tal ato considerado pelos céus um tipo de suicídio, então de um jeito, aquilo fazia bem para mim, auto degradação, morte, pensar sobre me deixava aceso e me curava das malditas lembranças.

Escorei-me no paredão próximo á porta, Needle deitou próximo á mim, de repente fui tomado por uma ansiedade que não era minha, era dela, com o que ela estaria ansiosa? Porra, foda-se. Revirei os olhos e traguei o cigarro mais uma vez. Nós não devíamos ter feito aquela maldita ligação, na época aquilo me pareceu certo, vantajoso, mas depois quase matei a mim mesmo para encerrá-la.Senti toda a dor que aquela bruxa sentiu, fazendo-me cuspir e vomitar sangue todo o dia no inferno, pela contagem de lá fiquei quase um ano sem dormir, quando subi para o segundo plano, mais 3 meses.

Eu estava ficando louco, até o ponto e ir atrás dela - não exatamente por ela -, mas no final, ela que veio até mim quando eu estava prestes a sugar a alma de 3 desgraçados que iriam estuprar uma menina, daí ela emergiu de um buraco negro que havia surgido na calçada, vestindo apenas uma blusinha que mostrava que os bicos de seus peitos estavam duros por causa do frio - que saudades daqueles peitos, pensei – e uma calça de moletom, seus olhos roxos de puta estavam atordoados sem entender nada, ela estava tão indefesa, perdida e eu fiquei excitado na hora, queria fodê-la ali logo depois que acabasse com aqueles cretinos, mas não rolou, para que ela não morresse de frio a indiquei brigar, e a primeira coisa que a filha da puta fez foi me bater, eu quase a agarrei naquele momento, mas daí foi brigar e lutar...caralho! Ela era tão sexy lutando, eu não via a hora de terminar aquela briga pra fodê-la, mas um imbecil a furou e eu quis matá-lo na hora, porém a minha bruxa se vingou, mostrando seus poderes, pelo visto havia aprendido coisas novas. Nocauteei todos e quando estava me preparando para finalmente alimentar-me de suas malditas almas, ela gritou meu nome, estava com dor, eu podia sentir uma leve pontada em meu próprio abdômen.

Ordenou para que eu a curasse e me xingou quando disse que não poderia fazê-lo, ela estava desaforada, estava com ódio, aquilo era bom e ao mesmo tempo ruim.A cobri com meu casaco, meu dedo encostou em seu braço por um mísero segundo e meu corpo pareceu entrar em combustão, choramingou mais uma vez, perguntei-lhe como havia chegado, mas não sabia, fui obrigado á levá-la em casa.Foi um alvoroço.

Primeiro quase tive que atropelar todos os homens e mulheres de Emily que defendiam a casa, depois quando a empregada abriu a porta, sai entrando chamando Harahel, logo todos estavam na sala, a mãe dela pulou em meu pescoço cravando suas unhas, a mulher estava louca pra me matar, Harahel á afastou, Jenna e Isaac ajudaram á controlar Emily para que Harahel pudesse curar Katherine, o avô dela me encarava de uma maneira que não conseguia decifrar, mas não era nada bom, procurei me manter quieto, daí vieram Emma e Fleur pra cima de mim, socando e me xingando, enquanto Genevive apenas me observava de longe, como se tivesse notado algo que ninguém mais havia.Katherine foi curada e a casa dominada por gritaria, pra piorar o bastardo do novo namorado dela quis me peitar, se não fosse por Isaac eu o teria matado por tal desaforo e por já ter tocado na Katherine, sendo obrigado á ver o início daquela patética transa há alguns dias, ateei fogo em 4 pessoas naquele dia.

Enquanto todos discutiam sobre minha estadia na casa, eu sentia e via o que Katherine sonhava, às vezes eu conseguia bloquear, outras vezes eram tão fortes que simplesmente vinham, e ela teve visões nossas, no inferno.Fiquei com dificuldade de respirar, por que aquela merda me afetava? Por que ela me afetava? De repente parou e voltei ao normal, então alguns minutos depois ela surgiu na biblioteca e seus olhos encontraram os meus, aqueles intensos olhos roxos de puta, caramba eu sentia a confusão dela.Sabia que todos gritavam á nossa volta mas eu só conseguia ouvir, mesmo que de longe, a respiração falha dela, sua boca carnuda que sempre parecia estar me implorando um beijo estava ressecada, eu queria passar minha língua ali e por toda ela.

Nos dias seguintes percebi que ela realmente me odiava, me evitava e aquilo não podia acontecer, eu precisava tocar nela, beijar e foder com ela, precisávamos conversar, mas o viado do namorado dela sempre aparecia pra estragar ou beijar ela.Eu iria matá-lo, me segurei para não fazê-lo quando os vi se abraçando no corredor, ele apertando e degustando o que era meu!

Rosnei baixo de raiva e joguei a guimba do cigarro no chão, acendi outro.

Ela era minha, de ninguém mais, nem da mãe dela, éramos um só, corpo e alma dela pertenciam á mim, principalmente corpo.Lembrei-me de todas as vezes que beijei, mordi e chupei todo aquele corpo, fui eu o primeiro a tê-la completamente e seria o único, nem que pra isso eu precisasse matar todos os homens do mundo, seria o máximo pra mim! Morte em massa e aquela bruxa só pro meu prazer.Sorri com a ideia, e falando na puta do diabo, vulgo eu, ela entrou pelos portões montada em sua moto, com aquele rabo empinado, estava tão gostosa.

O empregado estranho apareceu para pegar a moto, a observei de cima a baixo e de baixo pra cima até nossos olhos se encontrarem, ela revirou aqueles intensos olhos violetas e eu sorri, ela ficou irritada, eu excitado.

“Você fica muito gostosa em cima dessa moto.” Falei e ela me ignorou seguindo até a porta, tentou abrir mas estava fechada.A ouvi grunhir. “Gostei muito de ter rasgado essa sua meia calça ontem, quero repetir, mas sem você estar gemendo de dor, por ter sido baleada, é claro.” Continuei

Ela continuou á tentar abrir a porta mas o destino estava ao meu favor.Tentei ler a mente dela, mas pelo visto tinha aprendido á me bloquear, boa garota!

“Parec...” comecei

“Cala a porra da boca Jared!” rosnou pra mim.

Ri.

“Até quando você vai continuar com esse ódio estúpido?” perguntei desencostando da parede e indo até ela, senti seu nervosismo a medida com que eu me aproximava, minha pele se aquecia, meu instinto gritava para eu agarrá-la ali, meus pelos se eriçavam como se sua pele fosse um ima, atraindo-me por completo.Ela continuava á olhar pra madeira á sua frente e começou á surrá-la com os punhos cerrados.

“Até todo o sempre e depois dele, o que acha?!” respondeu-me impaciente.

Dei um riso esbaforido para que ela sentisse o ar chegar nela,para deixá-la arrepiada e tão excitada quanto eu, aproximei-me mais, quase tocando minha boca na sua bochecha, uma atmosfera de calor criou-se entre nós, poderíamos pegar fogo á qualquer momento.

“Eu acho que isso é inútil, você é a errada.” Murmurei olhando-a nos olhos, ou pelas laterais deles.

Ela se virou rapidamente e quando eu percebi, já estava sendo tacado contra a parede, sentindo o concreto em minhas costas e meus pés saindo do chão.Needle olhava aquilo indiferente, ele nunca a machucaria sem que eu mandasse, sabia que eu o mataria, e eu comecei á gargalhar, senti um aperto em meu pescoço mas mantive meu sorriso no rosto. Katherine estava puta, havia uma profunda linha entre seu cenho, estava com uma mão esticada para cima, sua mão como garras, como se estivesse segurando em meu pescoço.

“Eu não sou a errada, você que é a porra de um demônio que me machucou de todas as formas possíveis!” gritou

“Todas as formas não, nunca te machuquei quando... sabe, era prazeroso, você gostav...” o aperto no meu pescoço aumentou e eu ri com dificuldade.

A porta foi aberta mas ela se manteve pressionando meu pescoço.Isso bruxa, continue tentando!Aquilo tudo me excitava!

De repente tudo se afrouxou e eu cai no chão, agora era a hora mais divertida, em que ela corria para tentar fugir de mim e eu louco para agarrá-la.

Sai entrando pela casa correndo, mas tombei em alguma coisa e cai de cara no piso de maneira,o barulho do meu tombo foi sucedido por uma gargalhada infantil, olhei para trás e avistei um tecido vermelho no chão uma ponta agarrada no pé de uma antiga e pesada mobília de madeira, a outra estava na mão do molequinho insolente que continuava a rir da minha cara.Como ele ousava?

Seu rosto estava tão vermelho de rir que achei que ele fosse explodir á qualquer momento, e até que seria legal.Levantei-me e fui até ele pegando-o por sua camisa, levantando-o do chão.Seus olhos âmbar se arregalaram, mas ainda havia diversão. Forcei-me para escurecer meus olhos e ainda manter o controle de mim.

“Jared,coloque-o no chão.” Ordenou Katherine com calma mas a voz grossa, ela sabia como agir comigo, minha garota!

“Você acha engraçado me derrubar?” perguntei ao garoto que me olhava intrigado.

“Caraaamba, seus olhos” aproximou o rosto do meu “Cara eles estão que nem os de Needle.” E de repente seu pequeno dedo encontrou meu olho, derrubei-o no chão no ato e afastei-me piscando.Que criança maluca!

Ele continuou á rir, com o olho bom vi que Kate também ria, ela era bonita, os cabelos pretos estavam bagunçados, devido á sua corrida para fugir de mim, sua blusa branca exibia um decote, as saias estavam acima dos joelhos e ela ficava muito gostosa de meia.Olhei para o garoto mais uma vez que continuava á rir, e um sorriso começou á crescer sem porquê em meus lábios, talvez por achar a loucura e audácia dele engraçadas ou por sei lá.

Genevive e Amodoro apareceram na sala preocupados, mas logo relaxaram vendo que todos estavam bem, que eu não havia matado ninguém, ainda.Levantei-me rapidamente e caminhei até Katherine que se manteve ali, estufou o peito e ficou encarando-me determinada e descontraída.

“Precisamos conversar.” Murmurei, estávamos á um palmo de distancia.

Ela acabou com esse espaço e quase tocou minha boca com a sua quando se inclinou.

“Foda-se” falou cada palavra lentamente.

Sorri sabendo que a deixaria irritada, e ela se virou seguindo seu caminho até seu quarto, subindo as escadas, enquanto eu observava de baixo na esperança de ver algo interessante em baixo da saia.Ouvi um pigarreio.

Amodoro encarava-me com os braços cruzados, seu grosso bigode tapava sua boca.

“Respeito rapaz.” Falou antes de me avaliar mais uma vez e se virar.

Revirei os olhos e voltei á caminhar pela casa, era enorme, quanto mais eu andava, mais descobria.Tudo parecia calmo naquele momento da minha vida,eu não precisava fugir de ninguém ali na casa, por enquanto não precisava ir atrás de ninguém, apenas observar a rotina da Kate e sua família, entender sobre bruxaria e algo muito mais complexo que isso, a família.

Todos acordavam cedo para tomar o café da manhã, que era muito bom aliás, feito por um dos primos dela, o Vernon, acho, ela tinha outro, um grandalhão que não ia com a minha cara, na verdade ninguém ali ia, mas em geral todos me ignoravam.Amodoro tomava seu café e ia para seu escritório, Genevive e Jenna iam cuidar de suas flores, Isaac havia comprado algum empreendimento pela França tomando seu tempo quando não estava com Jenna, Harahel simplesmente sumia, o que eu agradecia por parar com aqueles papos de super-pai, Emily e o trouxa do Nathaniel ficavam atrás de núcleos de tenebris, para destruí-los e manter minha bruxa salva, eles nem sabiam mas eu havia adiantado bastante o trabalho deles enquanto eu estava em busca da minha espada.Owen ás vezes ficava pela casa, sempre mexendo no celular, no mínimo falando com seus namorados, e outras vezes sumia voltando só de noite, ele era muito estranho, bichona.O molequinho de nome estranho passava a tarde brincando pela casa ou me perturbando, quando não, estava tendo aulas com o avô ou avó. Emma e Fleur deviam estar se pegando, porque não era possível fazerem tudo juntas sem nenhum motivo, estavam sempre coladas, no mínimo que nem o velcro que deviam estar colando.A ideia não me excitava, na verdade nada que não envolvesse a Katherine me excitava, e ela, bom, ia para a tal escola voltava a tarde e se trancava na Sarcinulis, me evitando, eu ia ficar louco.

Minha rotina era de pura vagabundagem, apenas tentar dormir, assistir TV, perturbar um pouco a Katherine e ter alucinações com a minha mãe de noite.É, eu estava ficando realmente maluco.

Decidi que precisava sair, caçar talvez.Sim, seria muito bom.Fui para meu quarto para calçar meus coturnos e depois roubei as chaves da moto de Katherine só para ter o que falar mais tarde.

O sol já ia se pondo, o céu ficando cada vez mais escuro, as ruas movimentas cheias de almas atormentadas, eu podia sentir.Caminhei até o pub mais próximo de mim, o lugar era simples, cheirava á cerveja, tabaco e lustra móveis. Havia um bar iluminado com várias bebidas expostas, mesas de madeira próxima á televisão maior, devia ser para dias de jogos, já mais para interior haviam assentos acolchoados, mesas maiores com iluminarias bem ao centro, só para iluminar a comida, sentei-me num dos bancos altos ali no bar mesmo, pedi ao garçom uma cerveja e qualquer bebida mais forte que ele tivesse ali, eu não ficava bêbado, mas gostava do gosto do álcool e saber que aquilo também era uma forma de suicídio.

“Everclear é algo que se toma quando está para cometer um suicídio ou homicídio.” Ronronou a mulher ao meu lado, a olhei com o canto do olho, suas coxas nuas até mais acima do meio delas, usava botas escuras ate os joelhos, um vestido apertado e decotado, praticamente mostrando inteiramente seus lindos peitos, seus cabelos meio escuros e avermelhados estavam para um lado só, sua maquiagem era de puta, talvez ela fosse uma, bem gostosa, mas eu nunca paguei para comer ninguém, não o faria agora.

“Não estou interessado no programa.” Falei dando mais um gole em minha bebida , senti sua mão em minha coxa, suas unhas cravando sobre meu jeans.

“Eu não sou prostituta, e se eu fosse uma com certeza pagaria para te ter.” murmurou perto do meu ouvido.

Finalmente virei para encará-la, era realmente muito gostosa, seus olhos eram incomuns, num tom de vinho escuro, sorria lascivamente para mim, mas por um milagre terrível eu não estava nem um pouco excitado por ela, eu gostava do modo como a Katherine agia, recatada mas ainda sim safada, me atacando ou pedindo pra ser atacada, e não aquilo que aquela mulher estava fazendo, se jogando sem nenhuma vergonha.Mas que porra!Foda-se a Katherine, Jared!

“Jared.” Falei dando o meu sorriso que logo as fazia piscar para mim.

“Duvessa.” Murmurou a mulher ao se aproximar de mim quase tocando nossas bocas, pegou-me pela mão e me levou até o banheiro.


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Notas finais do capítulo

Gente, olha, talvez muita esperassem mais da pov do Jared, isso foi um teste para eu saber do que acharam e tudo mais, para que eu continue preciso que comentem, me contem o que acharam, com o que se decepcionaram ou sei lá. Puxa, é dificil estar na mente de um demônio! hahaha
enfim, voce lembram da Duvessa? hahah opaaa, tem coisa errada ai
PF, comentem comentem comentem
amo vcs
Beijares
Musa xo



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