What Ive Been Looking For escrita por MyWeepingAngel, ingrid pevensie


Capítulo 2
Capítulo 2: Escolhas,persuasão e preparativos


Notas iniciais do capítulo

gente que é q custa deixar um rewiew? faz a autora feliz...^^



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PDV ALEC:
Será que realmente eu deveria me arriscar, não só a mim, mas a todos os Volturi, somente pra ir atrás de uma garota que provavelmente eu ira matar assim que a visse, mas que, segundo Alice, eu venho querendo encontrá-la há muito tempo?
Tão louco... Tão tentador...

"Para Alec! Para de cogitar essa ideia absurda e idiota! Passar tanto tempo pensando nos Cullen e em como destruí-los o fez ficar parecido com eles!" - A parte consciente de mim dizia, me repreendendo.
"Mas, por que não? Por que não aceitar o desafio? Acabar com essa monotonia de ser Volturi ao menos por um curto período de tempo? Encontrar alguém que você busca há tanto tempo? Ficar mais forte?" - A parte insana daminha mente gritava pra mim.
Meu interior permaneceu em guerra constante durante todo o caminho de volta a Volterra. Permaneci durante o percurso em silêncio e pensativo. Tentava a todo custo esconder o conflito que me assolava e deu certo, pelo menos com a maioria dos Volturi. Somente Jane percebeu. Minha irmã me conhecia mais do que todos, sabia quando eu estava triste ou chateado, nossa estranha conexão se devia ao fato de sermos gêmeos e isso só se tornou mais forte quando nos tornamos vampiros por éramos a única família do outro. Enfim, Jane percebeu minha mudança e estava preocupada, mas me conhecia bem o suficiente para não interromper meus devaneios.
Assim que chegamos ao castelo Volturi minha decisão já estava tomada: iria me arriscar. Então, convoquei uma reunião com os anciãos e Jane para pedir permissão, sob a promessa de explicar-lhes tudo. Nos Volturi não basta só querer, sem o apoio dos anciãos nenhum plano dá certo.

Por mais que eu soubesse a loucura nisso, por mais que eu soubesse que merecia ser castigado pelo mesmo motivo de Edward Cullen e que Jane ia querer arrancar minha cabeça na primeira oportunidade, mesmo assim resolvi tentar.

Será que eu estava virando masoquista?
A reunião foi marcada e, ao me encontrar com todos no salão principal, vi que estavam todos curiosos e ansiosos com o que eu iria pedir. Entrei no salão principal acompanhado de uma calada Jane e que me olhava pelo canto do olho seguidas vezes. Os anciãos estavam lá, sentados e, assim que entramos, viraram-se para olhar-nos. Aro veio até nós, sorrindo:
-Alec, meu filho, estou curioso pra ouvir o que pretende, sua reunião foi convocada tão de última hora...-chegou perto e pegou minha mão ainda sorrindo, mas sem conter sua ansiedade.
Nos segundos seguintes o seu sorriso, antes aberto, foi fechando, até seu rosto transformar-se em uma máscara de desgosto. Por fim, abriu os olhos e me disse triste:
-Até tu, Alec.
Caius, cansado do diálogo mental, pediu impaciente:
-Aro, será que pode nos manter a par o que acontece, ou teremos de passar a eternidade sem saber o que se passa na mente de Alec?
-Paciência, Caius...- acalmou-o sem desviar os olhos de mim, seu rosto agora pensativo. Virou-se para o outro.- Alec apenas me contava que Alice Cullen teve uma visão com ele e essa visão dizia que nosso Volturi aqui se apaixonará por uma humana, mas que, no final, virará uma vampira. Alec só quer a permissão de ir atrás dela, pois sente que é a coisa certa a se fazer.

Enquanto Aro dizia aquilo, meu olhar estava cravado em Jane, esperando por sua reação. Quando Aro disse as palavras "apaixonar" e "humana", seu rosto era de um choque intenso e ela me fitou indignada, como se eu tivesse cometido uma traição.
Caius levantou-se de um salto e explodiu, indignado:
-Como pode um Volturi se apaixonando por uma humana?! Alec será que não vê que se prosseguir com essa loucura vamos puní-lo pelo mesmo motivo dos Cullen?! -ele balançou a cabeça, enojado- Logo você um dos guardas mais confiáveis e leais! Você não vai, não vai prosseguir com essa idéia absurda, não vai nos trair só pra satisfazer um capricho adolescente bobo!- cuspiu as últimas palavras.- E trate de ficar feliz porque vamos fingir não ter ouvido o que você acabou de falar...

Jane agora ria abertamente, aparentemente satisfeita por Caius tentar colocar juízo na minha cabeça. No entanto, Aro permaneceu pensativo, nem prestando atenção ao surto de fúria do outro ancião.
Quando Caius terminou de falar, ainda fumaçando, Aro falou baixinho, mas o suficiente pra que todos escutassem:
-Ele vai, Caius!- sentenciou.

-O QUÊ?!- Caius gritou.

Todos olhavam Aro estupefatos, inclusive eu. Jane olhava seu mestre como se ele a tivesse agredido. Eu não acreditava que ele tivesse me deixado eu ir, pensava que não tinha a mínima chance.
-O que quer dizer com "ele vai", Aro?- Cauis perguntava entre dentes e com a respiração pesada.
Calmo e sorridente, Aro respondeu:
-Ora, vamos Caius! Porque não deixá-lo ir ,ele só quer ter a chance de se apaixonar como qualquer adolescente, vamos, me diga como se sentiu quando conheceu Athenodora...?- incitou.
-Isso não é da sua conta e ele deixou de ser um adolescente há mais de 300 anos!!-rebateu o outro.
-Já está decidido, Caius, ele vai!- disse Aro num tom cortante e aborrecido, já cansado do outro. Além do mais, não temos nada a perder, a garota se tornará vampira no final das contas...

Se virou pra mim:
-Porque você sabe, não é, Alec? A condição pra que vá é transformá-la e ela se tornar uma de nós...compreende?
-Absolutamente, meu senhor.
Nessa hora, Caius de tão furioso se retirou da sala. Marcus permaneceu sentado,olhando pro teto...
-Jane, minha cara, você vai também, pra cuidar do seu irmão, ajudá-lo e ...vigiá-lo-completou, olhando sugestivamente pra mim. Jane ainda olhava incrédula seu mestre. Ela, desesperada, ainda tentou:
-Meu senhor, isso é loucura.
-Jane, não discuta.- disse docemente, indo até ela e beijando sua bochecha. Ela logo se acalmou.
-Sim, mestre. -ela concordou, desapontada.
-Agora vão, arrumem suas coisas e eu providenciarei tudo pra sua partida. Voarão amanhã de manhã.


Pois é, e agora estou eu, dois dias depois da "conversinha" com Aro, em uma casa que ele comprou pra nós na cidade da garota - rápido,né?- com duas pessoas a tiracolo. Isso, você não leu errado, duas pessoas. Além de Jane, que durante todo o tempo desde a hora que saímos da sala dos anciãos ficava reclamando e me ameaçando, há também Gianna, que ficou encarregada de ser a nossa mãe, só por causa das aparências(ela parece com a gente), ficou também encarregada de cuidar das tarefas que nós como "menores de idade'' não podemos fazer. Em troca, se fizesse um bom trabalho, se tornaria uma de nós. Então, em casa eu tinha uma situação bipolar: o retrato do bom humor (lê-se Gianna) e o retrato do mau humor e tédio (lê-se Jane). Eu estava começando achar que não valia a pena tanto sofrimento por causa da garota.
E ainda havia o problema da garota, como não matá-la. Para resolver o problema, Aro instruiu a Gianna pra me "treinar"- eu teria que ficar bastante tempo sem me alimentar e ficar no meio dos humanos e, à medida que eu seguia tudo à risca, percebi que ia ficando mais fácil com o passar dos dias.


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Notas finais do capítulo

e ai gente?sugestões de como acham que essa reuniãozinha amigavel(hehe)vai terminar...?