What Ive Been Looking For escrita por MyWeepingAngel, ingrid pevensie


Capítulo 19
Capítulo 14:O Plano (Parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Converso com vcs lá embaixo....

ENJOY!

P.S:eu gostaria de agradecer à milightorres pela recomendação.Mt obrigada fofa!Por isso,o cap de hj é dedicado a vc...



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Ele me conduziu através da mansão e cada vez mais eu ficava maravilhada com o lugar.Passamos pela escada que ficava no hall e adentramos a ala esquerda da mansão.Lá,onde eu julguei ser a sala de estar da casa,havia um sofá branco imenso em frente a uma TV de plasma,vários quadros-inclusive alguns mais famosos,do tipo que só se vê em livros de arte- tapetes persa,esculturas e,mais ao fundo da sala,uma grande mesa redonda de carvalho negro.Era nessa mesa que se encontravam,apreensivas,Jane e Gianna.Assim que chegamos até a mesa,Alec puxou uma cadeira para mim e sentou-se ao meu lado.Pude sentir a atmosfera nervosa do lugar,algo que me impediu de falar.Como se soubesse disso,Alec começou por mim:

-Acho que querem saber por que chamamos vocês aqui... Bom, Amanda disse que encontrou um modo "resolver nossos problemas",como ela mesmo disse...E estamos aqui para ouvir o que quer que ela tenha a dizer.

E se virou para mim,sugestivamente.

Eu realmente tinha medo de contar a eles o que eu tinha em mente,mas eu simplesmente tinha que tentar ou sempre me perguntaria se isso realmente teria dado certo.Então resolvi começar do modo mais fácil:

-Bom,acho que vocês não sabem,mas meu aniversário é daqui a um mês.15 anos,o que significa que eu posso pedir de presente aos meus pais algo grande.-eles me olharam confusos,não entendendo aonde isso nos levaria.-Uma viagem.Para a Itália.

Jane foi a primeira a se manifestar:

-E você acha que simplesmente uma viagem vai fazer com que você suma do mapa?Quer dizer,eles viriam atrás de nós quando percebessem que você não voltaria para casa...

-É claro que não.Ouçam...,eu pediria para os meus pais a viagem sob o pretexto de visitar os parentes do Alec,na Itália.Eu chegaria a embarcar no avião,mas não sairia dele viva.Pelo menos,...não tecnicamente.

Foi Gianna quem interrompeu dessa vez:

-Do que está falando?O que quer dizer com "tecnicamente"?

-Essa é a parte complicada...Entendam,você dirá aos meus pais,Alec,que você e sua família irão para a Itália antes de mim,por questões de trabalho da sua mãe.Eu vou embarcar no avião,fazendo com que meus pais acreditem que eu realmente vou estar no voo.Mas antes que ele decole,Alec me tiraria do avião usando o poder dele para que ninguém nos visse saindo.As câmeras do aeroporto,é claro,sofreriam uma pane geral no dia do meu embarque.Pane,na qual terá de ser provocada na noite anterior,sem que ninguém perceba no dia seguinte e que demore horas para ser consertada.Durante o caminho até a Itália,o avião sofreria um acidente e cairia no mar perto do litoral,mas o acidente deve ser provocado de modo que não machuque ninguém ...Como no acidente com avião no rio Hudson,ano passado.O avião caiu mas ninguém morreu.Não quero que isso doa em mais ninguém além se mim,e meus pais,é claro...É claro que vai haver investigação ao redor do caso,para saber o que causou o acidente,procura de corpos,que aliás só será o meu e mesmo assim nunca será encontrado.Vocês não serão ligados a nada por que,enfim,têm o álibi de que estão na Itália,longe do problema.A imprensa fará com que isso dure semanas até que eles concluam o caso e esqueçam do acidente.Eu terei de ser levada até à Itália e escondida sob a proteção dos Volturi.Eles são os únicos que podem me proteger,porque vocês terão de ficar em um outro lugar até que tudo acabe,porque vão procurá-los quando descobrirem que eu morri.Quando tudo acabar,Alec,você me transformará.-eu olhei para Alec analisando sua reação-.Eu não sentirei dor.Você usaria o seu poder durante a transformação e eu não sentiria nada...Então finalmente tudo se resolveria para todos nós.

Ao terminar avaliei a expressão de todos:Alec me olhava chocado e apreensivo,Jane tinha um pequeno sorriso  de aprovação nos lábios e Gianna me olhava preocupada.

-Amanda...-Alec tentou falar,sacudindo a cabeça,horrorizado.-isso é insano.Você,com esse plano, realmente quer enganar seus pais, toda a Itália,todo o Brasil...?E quer provocar um acidente de avião!Quer contar com a ajuda dos Volturi...As chances de isso acontecer são as mesmas de eu me tornar humano novamente!Ou seja,impossíveis!

Ele se pôs de pé,nervoso.Ficando de costas para nós.Os braços cruzados,rígidos.Depois disse num tom cortante:

-E eu não vou nem me dar ao trabalho de enumerar todas as coisas absurdas que poderiam dar errado nessa loucura!

Dessa vez fui eu quem me levantei,machucada e nervosa com as palavras dele:

-Ah,é?Então eu não vou nem me dar ao trabalho de procurar nessa sala a única pessoa que realmente tem pensado em algo para resolver tudo isso!Eu,Alec!EU!Pode não ser o plano mais brilhante de todos os tempos,nem o mais simples,mas ao menos eu estou tentando!Eu sou a única que realmente liga pra tudo isso!A única que não foge dos problemas simplesmente porque tem medo de resolvê-los...

Ele se virou me encarando com desprezo. Foi a gota d'água para mim:

-Quer saber de uma coisa?!Você realmente não mudou nada!Se não queria problemas para você,então porque veio atrás de mim?Porque não me deixou viver sozinha,sem a sua interferência?!...Pouparia você de tudo isso!

Então peguei minha mochila e saí fulminando daquele lugar, sob os protestos de Jane para que eu ficasse.Antes que eu saísse batendo a porta atrás de mim,ainda ouvi Jane discutindo com Alec:

-Sabe,ela tem razão...Você tem medo demais de encarar os seus problemas!Medo demais de ir ao extremo para resolvê-los!Alec,eu já aprendi essa lição.A encarar meus problemas custe o que custar!E quem me ensinou foi a garota que está saindo agora, por aquela porta... Está na hora de você entender isso também, irmão...Além do mais,o plano dela é incrível!Tem grandes chances de dar certo!Responda-me: porque não?!

Saí de lá e caminhei pela vizinhança desconhecida,sem nem pensar aonde ia,enquanto a raiva me dominava.Quando,finalmente, a raiva passou e só o vazio e o cansaço ficaram,eu só pensava em ir embora.Em me trancar no quarto e nunca mais sair.Me sentei em um banco de uma praça cogitando chamar um táxi.Quando peguei o celular para pedir um,ouvi o ronco de um motor familiar por perto:

-Oi...-Jane me chamou,com um sorriso compreensivo nos lábios.

Sorri de leve ao vê-la e,sem me levantar do banco,disse:

-Obrigada por me defender e,por...sei lá,dar um puxão de orelha nele.

Ela sorriu com o que eu disse:

-Disponha.Na verdade,foi um prazer...-seu sorriso se desfez e ela me encarou,séria.-Alec precisa saber que agora as coisas mudaram,acordar para isso.Precisa entender que,sem ele,nada disso vai dar certo.

Ela me chamou,sorrindo novamente:

-Vem,eu te levo para casa.Embora eu ache que você vai precisar de uma boa história para estar chegando em casa às 9:30 da manhã de uma quarta.

Eu fechei os olhos e me recostei no banco de couro.Dei de ombros:

-Eu não me importo. A essa altura, uma bronca dos meus pais é o que menos me preocupa...

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Entrei em casa correndo,tentando evitar a chuva de perguntas dos meus pais.Mas não deu certo.Meu pai estava sentado,junto à mesa do computador na sala,lendo algum artigo informativo.Minha mãe estava no sofá,lendo algum livro.Assim que eu passei pela porta de entrada,meu pai desviou sua atenção para mim e minha mãe se levantou vindo até mim:

 

-Amanda,o que está fazendo aqui à esta hora?-meu pai me perguntou,os braços cruzados,surpreso.

 

-É,querida...Você não deveria estar na escola?-minha mãe perguntou,confusa.

 

Tive de usar todo o meu poder escasso de improviso e atuação naquele momento:

 

-Deveria...-pense Amanda,pense...-,mas o professor dos próximos horários ficou doente e não tinha ninguém para substituí-lo.Então,resolveram nos liberar mais cedo.Então a mãe da Jane se ofereceu para me deixar aqui...-então fiz cara de inocente.-Eu não queria incomodar vocês.Desculpa não ter avisado...

 

Meu pai pareceu se convencer,mas minha mãe me olhou desconfiada por um tempo,até que se voltou para o sofá.Quando eu vi que seria seguro,subi ao meu quarto e fiquei lá durante o resto da manhã e toda a tarde.Até que eu não agüentei mais.Eu precisava conversar com alguém e minha mãe pareceu ser a pessoa ideal no momento.Mas é claro que eu contaria a ela só o mínimo possível.Desci as escadas e,para meu alívio,meu pai havia saído,provavelmente ido ao consultório.Minha mãe estava deitada no sofá,ainda lendo o livro.Sorri ao me lembrar o quanto eu me parecia com ela.Eu também podia passar horas lendo como ela.

 

Me aproximei dela e pigarreei.Ela tirou os olhos do livro.Me olhou surpresa ao ver minha postura apreensiva,deixou o livro de lado e me chamou para mais perto:

 

-Aconteceu alguma coisa,filha?Você parece triste...

 

-Na verdade,sim...-então decidi contar para ela.A culpa meio que me matava.-Sabe quando eu disse mais cedo que eu fui liberada da aula?

 

Ela me olhou meio chateada e com uma cara de “eu já sabia”:

 

-Você não foi liberada,não é?-ela me olhou seriamente,comprimindo os lábios.

 

-Não...-me encolhi,culpada.-Olha...em minha defesa eu quero dizer que eu não teria matado aula se o que eu tivesse que fazer não fosse muito importante para mim...

 

Ela me cortou,cruzando os braços:

 

-E posso saber que problema tão grande era esse,que fez você matar aula?

 

-É que eu briguei com o Alec...e há dias que eu não falava com ele.Ele meio que tem me evitado...Mãe,eu precisava falar com ele.Isso estava me matando.Eu precisava resolver as coisas...Mas não deu certo.Eu tentei conversar de um jeito civilizado com ele,pedir desculpas,sabe...funcionou até um certo ponto.Então eu tentei achar uma solução para o nosso problema,uma solução que talvez não seja a mais fácil,mas a mais correta.-já estava ficando difícil falar e ver,por causa do choro que subia pela minha garganta.-Mas ele não quis me escutar,ele não quis nem cogitar a ideia,então ficou bravo comigo,nervoso,o que me deixou triste furiosa com ele.Quando eu vi a gente já estava brigando de novo,jogando acusações um no outro...E agora eu estou aqui,sem saber o que fazer.-então ela me abraçou e me pôs no colo,como fazia sempre que eu tinha um problema.E como sempre eu me sentia protegida.

 

Ela beijou meus cabelos e me falou calmamente:

 

-Filha,talvez só estejam tratando seus problemas do jeito errado.Talvez,em vez de brigar,vocês deveriam tentar conversar com calma,em vez deficar se machucando...

 

-Mas eu tentei,mãe.Acredite,eu tentei.

 

-Quando um não quer,dois não brigam.Quando ele ficar aborrecido,em vez de você se irritar também e querer gritar mais alto,ser mais cruel,apenas se cale,ele vai se acalmar e ver que não adianta ficar bravo.Se você realmente conversar civilizadamente,vão resolver isso.-ela limpou as lágrimas da minha bochecha.-Chorar também não vai resolver nada.O que vocês precisam para resolver o que quer que seja que aconteça é se sentar,conversar com calma,procurar ouvir o que o outro tem a dizer.Se não concorda,é só dizer com calma e procurar um acordo que faça bem aos dois...-ela concluiu com um sorriso.-Aliás,posso saber qual é esse problema,motivo de tanta briga?

 

Meu estômago se revirou,mas eu sorri e brinquei:

 

-Se eu contasse ia,ter que te matar...

 

-Segredo de estado?-ela perguntou estreitando os olhos,aceitando a brincadeira.

-Não fica chateada,não é?-sorri de volta.

 

-Ah,não...-então ela sorriu de leve,passando a mão pelos meus cabelos.-Eu criei você para fazer as escolhas certas,meu amor.Sei que,o que quer que decida,vai saber escolher bem.Eu amo você e sempre vou amar,e é só isso que importa...

 

Eu sorri.Mas meus olhos e o bolo que se formou na minha garganta,demonstravam o contrário.As palavras dela me fizeram perguntar se ela não sabia das escolhas que eu estava fazendo.E quando ela disse que me amava,me fez sentir medo e a perda que eu sabia que teria que enfrentar se prosseguisse com aquilo.

 

Ela se levantou e sorrindo disse:

 

-A hora do recreio acabou.Acho que eu tenho que começar a preparar o jantar,seu pai já vai chegar.

 

E foi em direção à cozinha,passando por detrás do sofá.

 

Eu estava tão perdida nos meus pensamentos,que só pude escutar o baque surdo de algo caindo no chão.Me virei e dei de cara com minha mãe caída no chão,desmaiada:

 

-Mãe!

 

Saltei o sofá indo em direção à ela.Mas,antes que eu a tocasse,pude ver a estranha e fina névoa que cobria todo o seu corpo.Dei um passo para trás.

 

Eu reconhecia aquela névoa.Tinha sido alertada para nunca tocá-la.E sabia exatamente o que ela significava:

 

-Alec...

 

Ele estava parado junto à porta de vidro de correr que dava para o quintal e ficava exatamente emfrente ao sofá onde eu estivera.Ele me olhava apreensivo e me cumprimentou timidamente:

 

-Oi,Amanda...

 

Então,com um movimento rápido,pegou minha mãe no braços e a pousou delicadamente na poltrona ao lado do sofá.Depois olhou para mim e,novamente para ela e sorriu:

 

-Sabe...ela se parece muito com você.Não só na aparência,embora vocês tenham os mesmos olhos e cabelos,mas na personalidade.-então ele sacudiu a cabeça,e se voltou para mim,triste.-Ela tem razão,sabia?

 

-Sobre o quê?-perguntei num sussurro,cruzando os braços.

 

-Sobre tudo...sobre “quando um não quer,dois não brigam”,sobre você fazer as escolhas certas...-ele chegou mais perto e pousou a mão na minha bochecha.-E por falar em escolhas,é por causa das nossas que eu estou aqui.Eu finalmente entendi o que você tentava me dizer sobre minhas responsabilidades.Para assumir uma delas.Eu já me decidi:vamos pôr seu plano em prática.Não importa o quão difícil isso seja.Vou fazer por você...-ele sorriu com a última frase.

 

A felicidade que me tomou quando ele me disse aquilo era indescritível.Até que ele disse,brincalhão:

 

-Viu?Finalmente estamos conversando civilizadamente...

 

Eu sorri com a declaração dele eme joguei nos seus braços,e o beijei.Mas ele apenas me deu um selinho e se afastou.Minha testa se franziu,confusa.Para minha surpresa ele sorriu e deu um passo para trás:

 

-Sabe...durante todo esse tempo que eu estive longe de você,fez com que eu me controlasse mais.Eu aprendi a controlar o desejo que eu sinto pro você e me ensinou a saber o meu limite,a quando parar...

 

Para minha total surpresa eu me senti ofendida com aquilo e, antes  que eu pudesse me controlar,ou pensar no que eu estava fazendo, eu estava caminhando em direção à ele,com um sorriso malicioso no rosto,provocando-o:

 Trilha sonora (sugestão):http://www.youtube.com/watch?v=8TepZX9nvTQ

-Ah,é?Você consegue se controlar,é?-perguntei sussurrando no seu ouvido e mordiscando o lóbulo de sua orelha.Ao mesmo tempo,minhas mãos se moveram até o seu terno abrindo os botões,sem pressa.Senti sua respiração acelerar.Eu sorri,num triunfo proibido.Meus lábios se moveram pra cima e para baixo no seu pescoço,roçando-os na sua pele macia.Quando os botões cederam,forçei o terno para baixo,tirando-o.Uma vez livre,eu joguei o terno em um lugar que eu não pude ver,porque estava ocupada,dando selinhos seguidos nos seus lábios frios e ainda resistentes.Mas ele não protestou nenhuma vez.Isso me fez querer continuar.Seu silêncio era como um combustível,me impelindo a continuar.Então o empurrei com delicadeza no sofá,fazendo-o se deitar.Ele tinha um sorriso desafiador no rosto.Então me sentei no seu colo,minhas coxas dos dois lados da sua cintura.Não satisfeitas,minhas mãos se moveram rumo ao seu pescoço,depois desceram,rumo aos botões da camisa.Abri o primeiro.O sorriso dele não mudou,mas a respiração agora era irregular.Abri o segundo e o terceiro.Seu sorriso se desfez e ele falou me alertando,a voz preocupada:

 

-Amanda...-mas não parecia convincente o bastante para mim.

 

Abri o restante dos botões.Ele repetiu seu apelo,um pouco mais forte:

 

-Amanda,não...

 

Ainda não era o que eu queria.Ia ter de ser um pouco mais dura com ele.Abri sua camisa.Meus lábios desceram dos seus,rumo ao seu abdômem,beijando-o devagar.Pude senti-lo estremecendo,em resposta ao meu toque dos meus lábios quente.Era o fim o do seu controle:

 

-Eu avisei...-ele falou simplesmente.

 

Ele me suspendeu por um momento e,no segundo seguinte,eu estava comprimida em uma das paredes da sala,minhas pernas em volta do seu quadril.Ele beijava freneticamente meus lábios e meu pescoço.Mas eu não me incomodava,confiava nele.Então ele passou as mãos pela minha barriga,procurando...Até que encontrou a barra da minha blusa e a forçou para cima,sem pressa e a jogou em qualquer lugar.Meus dedos estavam presos os seus cabelos e eu o puxava para mim.Meu coração martelava...Eu podia confiar nele,mas não confiava em mim.Podia sentir o meu limite,se aproximando e, se eu o ultrapassasse não tinha como saber aonde isso nos levaria.Ou melhor,eu sabia,mas não queria que acontecesse...

 

-Alec,pare,é o meu limite...-ele continuou beijando meu pescoço.-Alec,por favor...-eu o empurrei de leve e,como eu sabia que ele faria,se afastou,me fazendo escorregar suavemente até o chão,de pé.

 

-Acho que eu encontrei o meu limite.Consegui parar,antes que algo de ruim acontecesse...-declarei com um sorriso.

 

-Exatamente...-ele disse sorrindo radiante de volta.

 

Ele me deu um selinho e sentou no sofá.Deu um tapinha,me convidando a sentar.Eu fui até ele e Alec me puxou para o seu peito nu.Então eu entendi.E sorri indignada com o planinho maligno dele:

 

-Era um teste,não é?Não era você que estava sendo provocado,mas eu.Queria saber até onde eu aguentaria,se eu conseguiria parar.Se eu resistiria aos seus apelos de bom moço...-eu sorri novamente.

 

-Se você quer colocar dessa maneira...-se fez de inocente.

 

-Devo admitir que é um bom plano.-ele beijou meus cabelos,ainda rindo.

 

-Obrigado...

 

-Sabe o que é mais estranho?-ele me olhou curioso.Olhei para minha mãe.-Eu nunca pensei que eu fosse fazer isso na minha sala de estar,na frente da minha mãe...Eu concordo com você,isso é insano...

 

Ele não disse nada.Na verdade,estava calado demais:

 

-Alec?

 

-Hum?-ele olhou para mim.De repente,prestando atenção.Saindo de uma linha de pensamento.

 

-O que foi?Está tão quieto...

 

Ele se mexeu,desconfortável:

 

-Amanda,não foi só porque eu queria fazer as pazes que eu vim aqui hoje.Eu queria me despedir,temporariamente.-ele me olhou preocupado.

 

-O que quer dizer com “temporariamente”?-perguntei devagar.

 

-Quer dizer que já que vamos pôr em prática seu plano,eu e Jane vamos ter que ir à Itália pra falar com  os Volturi.Pedir seu apoio...

 

-Quanto tempo?-perguntei apreensiva.

 

-Duas semanas,talvez.

 

-Tudo bem...Acho que eu posso aguentar sem você...- forçei um sorriso.

 

Ele não sorriu de volta,o que me deixou preocupada.Mas resolvi deixar para lá.

 

-Eu realmente tenho que ir.Seu pai vai chegar em 3 minutos e eu preciso organizar algumas coisas para a viagem.

 

Ele se levantou e,em segundos,ele estava vestido novamente.Foi em direção à porta de correr.Enquanto isso,eu peguei minha blusa no chão e fui em direção às escadas.Quando me virei para olhá-lo,ele estava do outro lado da porta de vidro,me fitando com a mesma expressão apreensiva no rosto.Meu estômago revirou e eu me dei conta de que o que ele estava prestes a fazer era muito perigoso e que,talvez eu podia perdê-lo.Meu estômago deu um looping e meu coração acelerou de medo.Corri até ele,abraçando-o:

 

-Não importa o que aconteça,quero que saiba que eu amo você.Eu sei que vai ser difícil e que está preocupado,mas eu quero que apenas confie em mim e que tudo dará certo.Eu sinto.-Ele assentiu,os lábios comprimidos,a testa franzida.-Eu quero que prometa para mim,que mesmo se eles não concordarem,quero que volte ao menos para se despedir.Ou que esteja comigo,quando eles me matarem.-Ele sacudiu a cabeça,a expressão horrorizada.-Eu sei que é horrível,mas eu tenho que trabalhar com essa possibilidade.Eu não sou idiota...

 

O portão se abriu e um carro ameaçou entrar.

 

-Eu tenho que ir.-ele disse rapidamente.

 

-Espera!Não se esqueça.Eu te amo...

 

No segundo seguinte,eu estava sozinha.

 

Uma porta de carro se fechou.E corri rumo às escadas,chegando nelas antes que que meu pai pudesse entrar em casa ou minha mãe pudesse recobrar os sentidos.Não queria dar explicações.

 

Ao chegar ao meu quarto,sentei na minha cama e,ao olhar para o lado,vi um pequeno papel com a letra do Alec,que dizia:

 

“Amanda,

 

Eu sei que a distância provavelmente vai ser cruel durante essas duas semanas em que eu estiver fora,mas antes que eu vá,quero que saiba de duas coisas:

 

Primeira:você tem o meu número,pode me ligar sempre que precisar e a qualquer hora.Digo,quarquer hora mesmo.

 

Segunda:meu  coração é seu e estará com você para sempre,não importa o que aconteça...

 

Tentando não pensar na distância e nem no tempo que me separam de você,

 

Alec.

 

P.S:Eu te amo.”


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Notas finais do capítulo

Finalmente a segunda parte está aí...

Votação:

Quem acha que o plano maluco da Amanda só pode ser fruto de uma mente psicopata? o/o/o/o/o/

Quem queria ter uma mãe fofa como a da Amanda? o/o/o/o/o/(eu tenho)

Quem ainda está morrendo por causa da pequena provocação do Alec? o/o/o/o/o/o/

Quem queria ser provocada? o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/