Mind Games (interativa) escrita por Isabela


Capítulo 25
Capítulo 24 - Diamante de Guerra.


Notas iniciais do capítulo

Olá! Rápido dessa vez, não? Agora tenho tempo até de sobra para escrever, o que é bom para mim e para vocês. Espero que gostem, embora tenha ficado um pouco pequeno para meus padrões.



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– Precisamos atacar o mais cedo possível. - Diz Emma. - Quanto tempo até reunirmos todos os X-Men?

– Dois dias, no máximo. - Calcula Ororo. - Somando os estudantes e meus guerreiros. Os Vingadores também estão à disposição, aqui mesmo em Nova York.

– E a Irmandade também. - Diz Magneto, em um canto da sala. - Presumo que isso queira dizer que o plano original de infiltração foi cancelado.

– Detesto dizer isso, Emma. - Começa Psylocke. - Mas acho que temos que adiar o ataque. Mística ainda pode descobrir algo sobre os verdadeiros planos deles. Algo me diz que há algo maior por trás de uma mera vingança.

– Eu tenho que concordar. - Diz Kitty. - Eles devem ter algo a mais planejado. Aliás, o mínimo que poderíamos descobrir seria o número de tropas, mutantes ou civis, deles, suas armas, etc.

– Números não ganham guerras. - Diz Steve, olhando para os mutantes e vingadores ao seu redor.

– Obrigada Capitão. - Diz Emma. - Temos que neutralizar essa ameaça antes que se torne maior.

– Sim, números não ganham guerras, mas imprudência muito menos. - Rebate Psylocke. - Está agindo por puro impulso, Emma.

– Eles não sabem que sabemos a localização deles. - Diz Natasha. - Temos tempo suficiente para fazer ambos.

– E se eles soubessem... Propositalmente? - Pergunta Tony. - Mística vai como Margaret, segue a história original da fuga e diz que tem informações sobre o nosso possível ataque.

– Nós atacamos, o que fará com que ela ganhe a confiança deles, e credibilidade. - Continua Magneto. - Perdemos propositalmente, e eles mudarão de lugar.

– Provavelmente para um lugar mais remoto, o que é ótimo, já que elimina a possibilidade de um grande confronto em uma cidade populosa como Nova York. - Acrescenta Steve.

– E então teremos um infiltrado em alto escalão e diminuímos o número de baixas civis antes mesmo de acontecerem. - Continua Kitty. - Isso se forem para um lugar remoto e se realmente mudarem de lugar.

– Podemos sofrer baixas durante esse ataque. - Diz Ororo. - Sabem disso.

– Não tantas quanto teríamos em um ataque total. - Diz Stark. - Queremos assustá-los, por hora, e não destruí-los.

– Se funcionar, será brilhante. - Conclui Psylocke. - Emma? Você está muito calada.

– É um ótimo plano, tenho que admitir. - Diz, ríspidamente. - Vamos reunir todo o corpo docente, e vocês... - Continua, referindo-se aos Vingadores e ex-vilão ali presentes. - Exporemos o plano e botaremos em votação.

– Justo. - Diz Steve. - Encontraremos-nos novamente durante a votação.

Os até então presentes começam a se retirar da sala de reunião, deixando Emma e Psylocke sozinhas.

– Qual é o problema, Psylocke? - Pergunta Emma, desinteressada.

– John. - Emma subitamente volta sua atenção para ela. - Eu acho que ele deve votar. Junto com Helena, Daryl e até mesmo os líderes dos esquadrões.

– Por quê?

– Porque eles vão liderar, vão lutar. Estão se preocupando com coisas que não deveriam estar se preocupando nessa idade. Principalmente John.

– É isso que a guerra faz... - Diz Emma, friamente. - Concordo com o seu ponto de vista. Avise os jovens.

– Só isso? - Pergunta Psylocke, em um tom confuso e desapontado.

– Sim, o que mais queria? Uma estrelinha dourada? - Ironiza. - Concordo com você. Ponto final.

– Você não está entendendo... - Psylocke franze o cenho. - John está sofrendo uma pressão enorme, e tudo o que você diz é que a guerra faz isso com as pessoas?!

– É verdade, não? - Diz, após respirar profundamente. - Não pense que estou sendo hipócrita, eu me importo com meu filho. É que estou em uma posição ainda pior do que a dele no quesito pressão.

– Eu sei. - Diz Psylocke, caminhando para a porta. - Só acho que deve parar um pouco de pensar como líder e voltar a pensar como mãe... Vou pedir para Kitty fazer um anúncio pelos amplificadores e contarei para eles pessoalmente. Até logo, Emma.

***

– Por que será que Psylocke nos chamou? - Pergunta Kate, pensativa.

– Não sei, provavelmente alguma mudança no nosso horário. - Pressupõe John. - Talvez até uma missão especial.

– Bem, descobriremos agora. - Disse Serena, abrindo a porta. Eles se deparam com mais quatro pessoas também ali presentes. Alguns rostos são rapidamente reconhecidos, como os de Akio, Phoebe e Ambrose. A quarta pessoa estava de costas. Uma garota de longos cabelos negros e sedosos, cujo comprimento batia em sua cintura fina, porém proporcional, e delicada.

– Também foram chamados, pelo visto. - Diz Helena, acenando para os ali presentes. Ambrose para de cheirar um arranjo de flores e se aproxima do grupo recém chegado. - Oi Rose. Conseguiu dormir bem noite passada?

– Sim, acho que sim. Não lembro. - Ela dá de ombros. - Não faz diferença. Dormindo quatro ou doze horas, a minha indisposição ao levantar é a mesma.

– Falou tudo, garota. - Comenta Daryl. - Fomos apresentados?

– Estou aqui já fazem dois anos. Acho que você não se deu ao trabalho. - Comenta, levemente irritada. Daryl ergue as sobrancelhas e dá meia volta, caminhando para perto de John, que trocava uma convera animada com Akio e Phoebe.

– Não leve ele a mal, Daryl apenas... - Começa Serena, sendo bruscamente interrompida.

– Anh, esse é o nome dele? Ótimo, agora vou poder fingir que ja sabia quem ele é. - Serena a encara, em um misto de indignação e surpresa. Helena tenta não rir. - O quê? Eu não dou o braço a torcer.

– Ok... - Ambrose volta para o arranjo floral, inalando sem pólen sem querer, o que a faz espirrar. Serena volta-se para Helena. - Gostei dela.

– Imaginei que sim. - Helena volta seu olhar para Kate e a garota de longos cabelos, que conversavam em um canto da sala. - Quem é aquela conversando com Kate? Não sei dizer quem é daqui.

– Não faço ideia. Vamos nos infiltrar. - Elas cruzam a sala, encontrando Kate rindo junto à garota.

– Olá garotas. - Diz Kate, entre risadas. - Já conhecem a Yurie?

– Acho que não... Prazer, meu nome é Helena. - Helena para um segundo para reconhecer o belo rosto da garota asiática que vira noite passada, nos jardins. Enquanto ela reflete se seria esta a mesma garota, Serena também se apresenta. - Você é a garota de ontem! A que estava nos jardins.

– Sim, creio que deveria ser eu. - Sua voz era suave e melodiosa. - Era noite de lua cheia. Eu tinha que aproveitar a energia lunar.

– Deixe-me adivinhar... Absorção Lunar? - Yurie faz que sim com a cabeça. Serena continua. - Eu tenho uma prima com esse poder.

– Desde que essa sua prima não tenha Melodia Arcana e Percepção como poderes secundários, nao somos parentes. - Comenta, dando uma breve risada. Sua boca pequena, porém carnuda, se retrai levemente nos cantos.

– Sabe o motivo de estarmos aqui? - Pergunta Helena.

– Imaginei que vocês soubessem. - Confessa. - Eu não faço ideia. Imagino que seja uma missão, por qual motivo chamariam vocês e os líderes dos esquadrões Alfa e Beta?

– Você é do Alfa, imagino. Junto com Ambrose? - Pergunta Kate.

– Sim, junto comigo. - Diz a mesma, se aproximando e assustando as outras. - Oh, foi mal.

– Rose! Você tem que parar de brotar desse jeito. - Diz Helena, recompondo-se.

– Eu pedi desculpas. - Diz, dando de ombros. - Enfim, acho que estejam dispostos a aumentar a equipe original de vocês cinco. Nove me parece um bom número.

– Não, eu não acho que seja isso. - Diz Serena. - E tem um pouco de pó amarelo na ponta do seu nariz.

– É pólen. - Diz Helena. - De Viola x wittrockiana, para ser precisa. - Complementa, recebendo olhares de dúvida. - Amores-Perfeitos. - Explica.

– Oh. - Exclama Ambrose, limpando o nariz com a manga da blusa preta. - Obrigada por avisar. Adoro cheirar flores, acho que cheguei perto demais. O pólen me deixa estranha, às vezes.

– Como? - Pergunta Helena.

– Você não vai querer saber... Ah, e nunca me deixe chegar perto de prímulas. - Diz. - As coisas ficam muito estranhas e eu começo a sentir o gosto das cores.

– Como você consegue sentir o gosto das cores? - Pergunta Kate.

– Prefiro não comentar. - Diz ela, olhando de relance para a porta. - Oh, parece que finalmente vamos descobrir o motivo de estarmos aqui.

– Por favor, aproximem-se. - Pede Psylocke, sentando em sua mesa. Ela aguarda alguns segundos para que todos cheguem perto. - Chamei todos vocês aqui para avisá-los de que haverá uma reunião amanhã, semelhante à um Senado Romano.

– Sobre o quê? - Pergunta Akio.

– O que mais seria? Estão planejando um ataque, não é? - Pergunta John.

– Saberão os detalhes amanhã. - Diz Psylocke. - Mas é sobre esse assunto, sim. Todos podem expor planos, opiniões e depois votaremos na melhor proposta.

– Estou surpresa que nos incluíram. - Diz Ambrose. - Quero dizer, não estou surpresa quanto à eles... - Diz, referindo-se ao grupo de cinco. - Mas, nós também?

– Sim. Afinal, vocês também lutarão. É justo que representem os seus esquadrões. - Continua Psylocke. - O Senado vai ocorrer amanhã ao entardecer, logo após o almoço. Esperamos a presença de vocês lá. E vistam-se adequadamente, é uma reunião de guerra. Nada de bermudas, sandálias, saias ou vestidos curtos e nem shorts. E exijo o máximo de respeito com a ocasião. Teremos representantes do Reino Unido, Wakanda e até mesmo de Asgard. Apenas comportem-se. Podem ir agora.

Todos se retiram da sala, intrigados e excitados pelo que acabaram de ouvir, aguardando ansiosamente o dia que estava por vir.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo será com o pessoal do Hellfire Club. Até o próximo capítulo.