What We Are Today escrita por Pocky


Capítulo 3
RealidadeVsExpectativa "Kabô o amô?"


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está totalmente inspirado em meu dorama favorito Heartstring.
A música é The good life de 3 days grace. Vou tentar por bandas de alternativo conhecidas para facilitar para vocês.

MAS enfim, apesar de não está muito feliz com a quantidade de comentários ou acompanhamentos comparado a visualizações, eu fiquei super ansiosa pra posar logo esse capítulo, tanto que esperei o site sair de manutenção o/

#TristeEstou mesmo assim, a fic continua apenas se for bem aceita. Qualquer coisinha afeta minha confiança, eu não gostaria de desistir de história, mas sei lá, é meio desanimador quando você ver que seu trabalho não tá dando certo e.e'

JÀ PODEM LER



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Glissando... Surdina... Vibrato... Pizzicato...

Puff, quando as celebridades pretendem chegar!? Já estou tão entendiada que depois relembrar de todas as notas em teclas do piano – brancas, pretas, sustenido, bemol, hum, fácil demais –, eu passei a revisar as técnicas criadas para o violino. Porque nãaao, só contar números não ajudou em nada, então passei para notas musicais, que também não deu certo. Então porque não tentar com técnicas musicais? TAMBÉM-NÃO-ESTÁ-ANDO-CERTO!!!

Estou nervosa, claro. Isso se deve ao fato de eu ter caído em cima do meu amor platônico, que por sinal me trotou com se eu fosse uma poeira na manga de sua camisa, insignificante! E agora, estou como uma idiota retardada no show da banda dele, esperando como qualquer uma dessas fãs histéricas. Porque no final das contas, em um bar não se tem área vip, e apesar de ser a fileira da frente, Fran mentiu quando disse que não nos misturaríamos.

Não se misturar para ela, é estar na primeira fileira!!! Mas há várias garotas escandalosas querendo me esmagar aqui.

Pensamento mesquinho da minha parte? Não, é preservação de sanidade.

Eu estou com raiva! Muita raiva, mal-humorada, com sede, e agora sozinha no meio desse monte de histéricas, porque as garotas foram buscar algo para bebermos.

– Melhore essa cara de bundinha! – a querida da Fran gritou no meu ouvido e eu quase a xinguei pelo susto que levei. Ela riu da minha cara, claro. – Eu trouxe sua água, sua fresca.

– Minha garganta, meu fígado e meus rins, agradecem – respondi com sarcasmo – Ah, e aquela história toda de namorado? Cadê o Diego, a banda e tudo mais?

– Eles já chegaram fofa, só estão afinando os instrumentos, fazendo uns ajustes e tals.

– Cami e Naty? – perguntei enquanto engolia o maravilhoso líquido.

– A Cami tá com o...

A interrompi com um sinal de mão quando meu celular começou a tocar.

– Quem é?

– Angie, tenho que atender, já volto.

Saí correndo daquele lugar, como um ninja fui me desviando de toda aquela multidão, e por um milagre e também por minha habilidade ninja, cheguei ao lado de fora a tempo de atender.

– Violetta, onde você está?! – a voz de Angie soava raivosa e quase séria de mais. E isso me fez tremer na base, problemas.

As garotas me pagam por me arrastar pra cá. Isso é culpa delas, nem deu tempo de avisar a Angie.

– A professora Rose estava aqui, acha que ela pode te esperar pra sempre?!

Puts, aula de música clássica. Não acredito que esqueci.

– Angie, eu...

– Onde você está!?

Mentira? Verdade? Verdade, mas ocultar o fato de estar em bar.

– Eu... Uma banda da escola está tocando e...

Um risada soou do outro lado da linha.

– Você está assustada, querida? Não fique, se divirta. Ah, eu te liguei na verdada porque quero... Bem, te falo quando voltar pra casa. Até mais.

Ela desligou. ELA DESLIGOU DEPOIS DE ME DAR UM SUSTO DESSE! E ela ainda riu. O mundo não gosta de mim, não hoje, sério. Isso só pode ser culpa desse uniforme, sério esse uniforme não é de Deus.

Quando me preparava para dar a volta e voltar para o bar, à minha frente eu vi aquela pessoa... Sabe, aquela de cabelo legal, olhos verdes e covinhas? Sim, ele mesmo. Se você ainda não sabe, é "apenas" o Leon.

Claro que eu tremi na base e estava quase tendo uma epifania, mas vi que ele falava com alguém. Com uma inclinada para frente descobri ser uma garota. Minha curiosidade e talvez uma coisa a mais, fez meus pés me levarem para mais perto, perto o suficiente para eu ouvir:

– Então, que tal se a gente namorasse? – disse a garota, que agora eu reconhecia ser Gery.

– Eu não quero. – me surpreendi com tamanha indiferença e frieza provinda daquela voz. A postura dele também, era como se nada o abalasse.

– Porquê?! – ouvi o desespero na voz de Gery – Você está namorando alguém?! Eu ouvi que está solteiro.

Leon agora parecia cansado daquele papo, ele suspirou pesadamente e olhou fixamente para Gery.

– Eu não posso suportar pessoas que são feias. – as palavras foram cuspidas em sua voz seca e insensível. E claro que isso me surpreendo a nível extremo, eu não havia visto nunca esse lado de Leon, nada verdade, nunca vi nenhum dos lados.

Ele é assim? Um bastardo completo?

Avá, Gery merecia, talvez ele só tenha sido rude para se livrar logo dessa garota insuportável. Até eu faria isso.

Mas uma garota é uma garota, mesmo que insuportável como Gery, mas pelo menos ela tem orgulho, pois o próximo ato dela foi plantar a mão na cara de Leon e ir embora esbarrando nele, me fazendo arfar de surpresa e dá alguns passos para trás.

Eu nem devia estar aqui. Tenho que dar no pé logo.

Fui interrompida de me retirar assim que ele lançou seu olhar sobre mim, me fazendo parar, e agora se dirigia em minha direção como se não tivesse acabado de levar um tapa, afinal o que ele é, um robô?

Eu petrifiquei, claro, e o nervosismo tomou conta de mim outra vez. Ele, por sua vez, ficou a minha frente, me encarando como se esperasse algo.

– Ah, eu.. eu t-tava – gaguejei enquanto apontava desajeitadamente para o celular.

– Veio se declarar também? – me interrompeu com sua voz cortante. Aquele tom, aqueles olhos, aquela postura, o modo que ele agiu e se dirigiu a mim, indiferente, como se fosse apenas mais uma, me incomodou, demais, colaborando para meu mal-humor. E eu soltei uma gargalhada sarcástica e ao mesmo tempo incrédula.

– Que merda é essa que você tá falando? – eu disse, dessa vez sem gaguejar.

– Se não. Está tudo bem. – apenas disse e se retirou, entrando no bar a passos longos.

Arfei incrédula. Que foi isso?!

Que metido arrogante!

Totalmente merecido aquele tapa!

Bastardo mesquinho!

Eu não acredito que realmente achava que gostava de um babaca total desses. Sim, eu achava que gostava, sinceramente, não há no mundo nenhuma maneira de eu gostar realmente de um cara como esse!

Oh sim, é verdade que ele é lindo e tudo mais e que desde o fundamental eu (achava que) gostava dele, mas nunca de fato acreditei que fosse verdadeiro. Eu apenas gostava de sua aparência, é isso! Era apenas um paixonite mesmo. Que agora acabou! Finalmente acabou.

***

Quando entrei de volta no bar, resmungando atrocidades e declarando meu ódio a tudo, fui logo arrastada pela minha querida amiga Francesca de volta para nosso lugar. Ela com certeza já ía ver se eu não havia fugido.

– Você demorou! Pensei que havia dado no pé! – ela gritou, assim que chegamos no "nosso lugar" como ela havia dito.

– Esbarrei em um babaca. – resmunguei não necessariamente querendo que ela ouvisse.

– O quê?! – ela gritou chegando mais perto.

– Leon é um bastardo! – eu disse mais alto, raivosa.

– Quem?! – ela não parecia prestar atenção, olhava para algum lugar do palco. Claro, Diego, o baixista, o namorado perfeitinho. Puff.

Eu ia repetir e começar a reclamar, porém começou mó gritaria e olhei para o palco. Leon havia acabado de subir, e pegava sua guitarra passando a correia pelos ombros.

– Ele! – eu disse entre dentes com a tremenda vontade de jogar alguma coisa nele. Eu explodiria de raiva se não o fizesse.

Ele deu as costas e fez um sinal para os garotos, e logo o escandaloso som da guitarra era predominante, um som sincronizado e agudo. Ele estava de frente outra vez, balançando sua cabeça ao ritmo de seu som.

Vê-lo tocar sua guitarra mexeu com alguma coisa em mim. Ele a tocava com tanta precisão, o movimentos de seus dedos eram rápidos, seus olhos brilhavam em contraste com as luzes.. Ali, no palco, ele não parecia ser um tremendo imbecil.
Mas ainda sim, não vou me esquecer que ele é um bastardo metido e arrogante!!!

Com uma jogada de cabelo, que provocou uma onda de gritos histéricos, ele se aproximou do microfone e começou a cantar.

The good life is what I need

Too many people stepping over me

The only thing that's been on my mind

The one thing I need before I die

Eu juro que estava mesmo com muita raiva, mas quando ouvi sua voz... Eu simplesmente me esqueci disso. E eu tinha a certeza que agora eu estava de boca aberta e com cara de idiota. Eu nunca havia vindo em uma das apresentação de PnI, nunca havia visto Leon cantar nem tocar. Mas agora, eu quase podia entender o porquê de as garotas ficarem tão histéricas por causa deles.

(All I Want) Is a little of the good life

(All I Need) Is to have a good time

(Ooh) The Good Life

(All I Want) Is a little of the good life

(All I need) Is to have a good time

(Ooh) The Good Life

O pessoal estava literalmente pulando ao som de PnI e eu inevitavelmente estava sendo contagiada por eles. Mas eu estava muito mais encantada por ele, Leon. Que parecia tocar com tamanha paixão que realmente me comovia. Então eu apenas fiquei parada, o olhando com admiração.

Eu não sabia ainda... Mas o que eu sentia por ele antes não era nada perto do que sentirei por isso.


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Notas finais do capítulo

Eu realmente quero saber o que você estão achando da fic pessoal
O que precisa ser melhorado?
Você gostou do quê?
Não gostou, por quê?
Deu pra entenderem? 'u' Eu gosto de palavras, adoraria ver a de vocês,
Até mais.



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