As Flores de Hana escrita por Masmorra Solitariamente Louca
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem! Fiz com muito carinho e dedicação!
Obs.: Capítulo foi adiantado, haha.
– Então, Akira? Sentiu algo do Dragão Verde? – Perguntou Hana, preocupada.
Eles já haviam andado a manhã inteira, ou seja: atravessaram toda a vila, e, bem... Perderam-se na floresta.
Okumura Rin suspirou, um pouco irritado com tudo. Ao contrário de Hana, que estava radiante. Bem, apenas seu corpo, pois sua mente estava atormentada.
Então, do nada, começaram a ouvir barulhos pela floresta: alguém estava correndo. Então, uma faca foi posta sobre o pescoço de Hana, e o corpo dela levado para longe de Rin e Akira.
Hana prendeu a respiração, assustada. Não disse nada, apenas estava com os olhos arregalados e seus músculos duros. Imóvel.
– Hana! – Disseram os dois rapazes ao mesmo tempo.
Akira tirou as faixas que cobriam a sua mão, mostrando uma “mão” de dragão, algo do tipo. Bem, meu parceiro Dragão Branco, tinha mãos meio estranhas.
– Bela mão. – Disse Rin, desembainhando a espada, assim mostrando suas chamas.
– Pensei que era só um humano normal. Acho que te subestimei, Rin. – Disse Akira, dando um sorriso.
Então, os dois atacaram a criatura que se escondia sobre uma manta de cor marrom.
Mas, antes que os dois pudessem acertá-lo, a criatura sai correndo, batendo seu corpo em uma árvore, assim, caindo.
– Você está bem? – Perguntou Hana.
– Por que diabos você está perguntando se o cara que tentou te matar está bem? – Perguntou Rin, bravo.
– Minha mestre é tão gentil... – Disse Akira.
A criatura que escondia-se sobre uma manta, estava tremendo, então, disse:
– D-Desculpe... – Ela tremia ainda mais. – S-Só q-queria um p-pouco de d-dinheiro...
– É um homem. – Disse Hana, sorrindo. – Queria dinheiro para o que?
– Comprar alimentos...
– Você não pode trabalhar?
– Ninguém aceita um garoto fraco como eu... A única opção é roubar. Essa vila exige que homens trabalhem em trabalhos pesados...
– Entendo. – Disse Hana.
Okumura Rin, pensativo, disse:
– Pensei que essa vila era justa.
O garoto que se escondia pela manta, mostrou seu rosto bravo, um rosto delicado, parecido com o de uma garota, nele haviam olhos azuis claros. Cabelos castanhos claros repicados em camadas que iam até os ombros. Não parecia ser alto, com certeza, era mais baixo que Hana.
– Nunca! Hatsuka é uma cidade infernal! Realmente, aqui é o inferno na terra! Desigualdade, fome, doenças...
– Mas, a uns anos atrás, dizem que piratas invadiram esse sistema e acabaram com tudo isso.
– É... Isso aconteceu... Mas o tempo passou, e esse sistema voltou.
– Ah, que pena.
– Então... – Disse Hana, batendo as mãos. – Temos comida, você está com fome?
Os olhos do garoto acenderam-se. Hana deu um sorriso.
– Vou considerar isso um sim.
–-----------------------------------------------------------------------------------
Quando sentaram-se em uma roda para comer frutas e uns pães, o garoto, que agora com as roupas visíveis (e eram incrivelmente sujas e rasgadas), disse:
– Desculpe. – Ele olhava para Hana.
Hana sorriu e disse:
– Tudo bem.
– Mas tome cuidado, heim. A Garra do Dragão Branco é muito poderosa. – Intrometeu-se Akira.
O garoto não se surpreendeu, mas seus olhos ficaram mais acesos do que quando Hana lhe ofereceu comida.
– Você é o Dragão Branco!
– Sou eu mesmo!
Mas, logo a ficha de Akira caiu.
– Como você... Sabe?
O garoto ficou um pouco vermelho, olhou para o chão.
– Eu tenho um amigo que me contou sobre vocês... Ele é incrível! Ele voa!
Todos pararam de comer, olharam para o garoto, que disse que seu amigo “voava” sem nada demais.
Começaram a rir, porém, depois pararam. Algo tinha se acendido em suas mentes.
– Como é a cor do cabelo dele? – Perguntou Akira.
– Bem... É verde.
– Como ele voa? – Perguntou Rin, fascinado.
– Ele meio que... Salta. Mas parece que voa! Um de seus pés tem coisas estranhas... Sim, escamas. É com ele que ele sempre salta.
– Ele é o Dragão Verde! – Alegrou-se Akira.
Hana deu um sorriso meigo.
– Sabe como encontrar ele?
– Sei sim...
– Pode nos mostrar?
O garoto pensou um pouco, olhando para o céu com poucas nuvens. Era um dia de sol.
– Posso sim.
– Obrigada. E qual o seu nome?
– É Yun...
– Certo. Vamos procurá-lo.
–-----------------------------------------------------------------------------------
O grupo foi para a vila com Yun, que os liderava. O sol queimava suas cabeças, eles pararam em frente a um lugar abandonado, mas risadas vinham de lá.
– É aqui. – Disse Yun olhando para a casa meio afastadas das outras, abandonada.
Eles entraram, e quando fizeram isso, os homens que antes estavam rindo olharam seriamente para o grupo.
– Uma garota que cabelo vermelho... – Falou um deles.
Yun, que estava escondido sobre as capa, mostrou o rosto.
– Eles estão comigo.
– Yun! Meu amigo. – Disse uma voz masculina.
Hana, Rin, Akira e Yun olharam para cima, de onde a voz vinha, depois surpreenderam-se quando algo de lá saltou para baixo, então, viram um homem.
Ele tinha cabelos verde escuro compridos que iam até seus pés, sua pele era um pouco bronzeada e seus lábios, pálidos. Seus olhos eram verdes claros, e ele era alto.
– Então, trouxe seus amigos?
Yun concordou com a cabeça.
– Capitão! Você é muito descuidado. – Gritou alguém de cima.
– Que descuidado o que! Yun é meu amigo, ponto final. – Ele suspirou. – Então, quem são seus amigos?
– Err... – Intromete-se Akira. – Por acaso não sentiu nada quando viu ela? – Akira apontou para Hana.
– Hum? Não.
Yun limpou sua garganta, e disse baixinho:
– Podemos conversar a sós?
– Hum, claro.
Então o homem de cabelos verdes os guiou até uma porta dos fundos daquela casa abandonada, entrou na sala com o grupo e fechou a porta.
– Então?
– B-Bem... – Yun apontou para Akira. – Esse é o Dragão Branco. – Então, apontou para a Hana. – Essa é sua suposta mestre.
– Hum, sim, senti que ele era o Dragão Branco. – Ele olhou para a garota de cabelos vermelhos e sorriu. – Vou chamá-la de Hime.
Hana corou.
– Ei! Não vá dando nomes para a minha mestre! – Disse Akira.
O homem deu de ombros, não se importando com o Dragão Branco.
Hana olhou docemente para o Dragão Verde e perguntou:
– Qual é o seu nome?
– É Douglas, Hime-chan.
Rin começou a rir desesperadamente.
– Ei!
– D-D-Douglas? – Ele forçou-se para parar de rir, sem sucesso. – Que nome normal!
Douglas corou um pouco, depois, disse:
– Pelo menos eu não tenho uma orelha pontuda!
– Ela é sexy!
– O caramba!
–-----------------------------------------------------------------------------------
Depois de um tempo conversando e explicando o que aconteceu com Hana e Rin, Douglas entendeu, e por fim, disse:
– Não posso ir com vocês.
Hana surpreendeu-se com a resposta.
– Por que não?
– Vejam... a vila está um caos. Roubos, policiais torturando pessoas... Eu e meus homens vamos acabar com isso, uma vez por todas. – Douglas olhou para Yun. – Já tem sua resposta?
– Depois de viver isolado e roubando pessoas que passavam pela floresta... Estou precisando de um pouco de aventura. – Ele sorriu.
Douglas, igualmente sorriu.
Hana, percebendo e entendendo tudo, pensou por um minuto, e por fim disse:
– Se o caso é esse, irei ajudar.
Okumura Rin suspirou.
– Se ela vai, eu também vou.
Douglas deu um pequeno sorriso, balançou um pouco o seu corpo, e pensando, disse:
– Qual são suas habilidades?
– Como? – Perguntou Hana.
– Bem... – Ele suspirou. – Yun é muito espero, sabe as variadas formas de salvar a vida de uma pessoa, e até a fazer fogos de artifício. – Ele olhou para Hana e Rin. – Qual é a habilidade de vocês?
Okumura Rin, então, pegou sua espada e a desembainhou, mostrando suas chamas azuis.
Douglas arregalou seus olhos de surpresa, e depois, sorriu.
– Essas chamas queimam apenas quem eu querer que queimem... Sou muito bom com a espada, e, bem, posso... Vem demônios.
– Ver demônios? – Interessou-se Douglas.
– Pequenas, ou grandes criaturas. Elas rodeiam pessoas de coração mau.
Douglas abriu mais seu sorriso.
– Aprovado. – Olhou para Hana. – E você, Dragão branco?
Akira corou um pouco, olhou para Douglas, depois para sua mão dragão. Tirou as faixas que a cobriam, e disse:
– Essa minha mão é realmente forte, capaz de muitas coisas.
Douglas observou por um breve momento a mão do rapaz, e deu uma aprovação com a cabeça.
– Hime? – Ele perguntou.
Ela pensou um pouco, com os pensamentos longes e os olhos focados em uma parte do pequeno quarto. Sorriu, depois seu sorriso desmanchou-se, sorriu novamente, e por fim, disse:
– Com um arco e flecha posso fazer tudo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, comentem!