As Flores de Hana escrita por Masmorra Solitariamente Louca


Capítulo 5
Um Garoto Solitário e o Dragão Verde


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Fiz com muito carinho e dedicação!
Obs.: Capítulo foi adiantado, haha.



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– Então, Akira? Sentiu algo do Dragão Verde? – Perguntou Hana, preocupada.

Eles já haviam andado a manhã inteira, ou seja: atravessaram toda a vila, e, bem... Perderam-se na floresta.

Okumura Rin suspirou, um pouco irritado com tudo. Ao contrário de Hana, que estava radiante. Bem, apenas seu corpo, pois sua mente estava atormentada.

Então, do nada, começaram a ouvir barulhos pela floresta: alguém estava correndo. Então, uma faca foi posta sobre o pescoço de Hana, e o corpo dela levado para longe de Rin e Akira.

Hana prendeu a respiração, assustada. Não disse nada, apenas estava com os olhos arregalados e seus músculos duros. Imóvel.

– Hana! – Disseram os dois rapazes ao mesmo tempo.

Akira tirou as faixas que cobriam a sua mão, mostrando uma “mão” de dragão, algo do tipo. Bem, meu parceiro Dragão Branco, tinha mãos meio estranhas.

– Bela mão. – Disse Rin, desembainhando a espada, assim mostrando suas chamas.

– Pensei que era só um humano normal. Acho que te subestimei, Rin. – Disse Akira, dando um sorriso.

Então, os dois atacaram a criatura que se escondia sobre uma manta de cor marrom.

Mas, antes que os dois pudessem acertá-lo, a criatura sai correndo, batendo seu corpo em uma árvore, assim, caindo.

– Você está bem? – Perguntou Hana.

– Por que diabos você está perguntando se o cara que tentou te matar está bem? – Perguntou Rin, bravo.

– Minha mestre é tão gentil... – Disse Akira.

A criatura que escondia-se sobre uma manta, estava tremendo, então, disse:

– D-Desculpe... – Ela tremia ainda mais. – S-Só q-queria um p-pouco de d-dinheiro...

– É um homem. – Disse Hana, sorrindo. – Queria dinheiro para o que?

– Comprar alimentos...

– Você não pode trabalhar?

– Ninguém aceita um garoto fraco como eu... A única opção é roubar. Essa vila exige que homens trabalhem em trabalhos pesados...

– Entendo. – Disse Hana.

Okumura Rin, pensativo, disse:

– Pensei que essa vila era justa.

O garoto que se escondia pela manta, mostrou seu rosto bravo, um rosto delicado, parecido com o de uma garota, nele haviam olhos azuis claros. Cabelos castanhos claros repicados em camadas que iam até os ombros. Não parecia ser alto, com certeza, era mais baixo que Hana.

– Nunca! Hatsuka é uma cidade infernal! Realmente, aqui é o inferno na terra! Desigualdade, fome, doenças...

– Mas, a uns anos atrás, dizem que piratas invadiram esse sistema e acabaram com tudo isso.

– É... Isso aconteceu... Mas o tempo passou, e esse sistema voltou.

– Ah, que pena.

– Então... – Disse Hana, batendo as mãos. – Temos comida, você está com fome?

Os olhos do garoto acenderam-se. Hana deu um sorriso.

– Vou considerar isso um sim.

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Quando sentaram-se em uma roda para comer frutas e uns pães, o garoto, que agora com as roupas visíveis (e eram incrivelmente sujas e rasgadas), disse:

– Desculpe. – Ele olhava para Hana.

Hana sorriu e disse:

– Tudo bem.

– Mas tome cuidado, heim. A Garra do Dragão Branco é muito poderosa. – Intrometeu-se Akira.

O garoto não se surpreendeu, mas seus olhos ficaram mais acesos do que quando Hana lhe ofereceu comida.

– Você é o Dragão Branco!

– Sou eu mesmo!

Mas, logo a ficha de Akira caiu.

– Como você... Sabe?

O garoto ficou um pouco vermelho, olhou para o chão.

– Eu tenho um amigo que me contou sobre vocês... Ele é incrível! Ele voa!

Todos pararam de comer, olharam para o garoto, que disse que seu amigo “voava” sem nada demais.

Começaram a rir, porém, depois pararam. Algo tinha se acendido em suas mentes.

– Como é a cor do cabelo dele? – Perguntou Akira.

– Bem... É verde.

– Como ele voa? – Perguntou Rin, fascinado.

– Ele meio que... Salta. Mas parece que voa! Um de seus pés tem coisas estranhas... Sim, escamas. É com ele que ele sempre salta.

– Ele é o Dragão Verde! – Alegrou-se Akira.

Hana deu um sorriso meigo.

– Sabe como encontrar ele?

– Sei sim...

– Pode nos mostrar?

O garoto pensou um pouco, olhando para o céu com poucas nuvens. Era um dia de sol.

– Posso sim.

– Obrigada. E qual o seu nome?

– É Yun...

– Certo. Vamos procurá-lo.

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O grupo foi para a vila com Yun, que os liderava. O sol queimava suas cabeças, eles pararam em frente a um lugar abandonado, mas risadas vinham de lá.

– É aqui. – Disse Yun olhando para a casa meio afastadas das outras, abandonada.

Eles entraram, e quando fizeram isso, os homens que antes estavam rindo olharam seriamente para o grupo.

– Uma garota que cabelo vermelho... – Falou um deles.

Yun, que estava escondido sobre as capa, mostrou o rosto.

– Eles estão comigo.

– Yun! Meu amigo. – Disse uma voz masculina.

Hana, Rin, Akira e Yun olharam para cima, de onde a voz vinha, depois surpreenderam-se quando algo de lá saltou para baixo, então, viram um homem.

Ele tinha cabelos verde escuro compridos que iam até seus pés, sua pele era um pouco bronzeada e seus lábios, pálidos. Seus olhos eram verdes claros, e ele era alto.

– Então, trouxe seus amigos?

Yun concordou com a cabeça.

– Capitão! Você é muito descuidado. – Gritou alguém de cima.

– Que descuidado o que! Yun é meu amigo, ponto final. – Ele suspirou. – Então, quem são seus amigos?

– Err... – Intromete-se Akira. – Por acaso não sentiu nada quando viu ela? – Akira apontou para Hana.

– Hum? Não.

Yun limpou sua garganta, e disse baixinho:

– Podemos conversar a sós?

– Hum, claro.

Então o homem de cabelos verdes os guiou até uma porta dos fundos daquela casa abandonada, entrou na sala com o grupo e fechou a porta.

– Então?

– B-Bem... – Yun apontou para Akira. – Esse é o Dragão Branco. – Então, apontou para a Hana. – Essa é sua suposta mestre.

– Hum, sim, senti que ele era o Dragão Branco. – Ele olhou para a garota de cabelos vermelhos e sorriu. – Vou chamá-la de Hime.

Hana corou.

– Ei! Não vá dando nomes para a minha mestre! – Disse Akira.

O homem deu de ombros, não se importando com o Dragão Branco.

Hana olhou docemente para o Dragão Verde e perguntou:

– Qual é o seu nome?

– É Douglas, Hime-chan.

Rin começou a rir desesperadamente.

– Ei!

– D-D-Douglas? – Ele forçou-se para parar de rir, sem sucesso. – Que nome normal!

Douglas corou um pouco, depois, disse:

– Pelo menos eu não tenho uma orelha pontuda!

– Ela é sexy!

– O caramba!

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Depois de um tempo conversando e explicando o que aconteceu com Hana e Rin, Douglas entendeu, e por fim, disse:

– Não posso ir com vocês.

Hana surpreendeu-se com a resposta.

– Por que não?

– Vejam... a vila está um caos. Roubos, policiais torturando pessoas... Eu e meus homens vamos acabar com isso, uma vez por todas. – Douglas olhou para Yun. – Já tem sua resposta?

– Depois de viver isolado e roubando pessoas que passavam pela floresta... Estou precisando de um pouco de aventura. – Ele sorriu.

Douglas, igualmente sorriu.

Hana, percebendo e entendendo tudo, pensou por um minuto, e por fim disse:

– Se o caso é esse, irei ajudar.

Okumura Rin suspirou.

– Se ela vai, eu também vou.

Douglas deu um pequeno sorriso, balançou um pouco o seu corpo, e pensando, disse:

– Qual são suas habilidades?

– Como? – Perguntou Hana.

– Bem... – Ele suspirou. – Yun é muito espero, sabe as variadas formas de salvar a vida de uma pessoa, e até a fazer fogos de artifício. – Ele olhou para Hana e Rin. – Qual é a habilidade de vocês?

Okumura Rin, então, pegou sua espada e a desembainhou, mostrando suas chamas azuis.

Douglas arregalou seus olhos de surpresa, e depois, sorriu.

– Essas chamas queimam apenas quem eu querer que queimem... Sou muito bom com a espada, e, bem, posso... Vem demônios.

– Ver demônios? – Interessou-se Douglas.

– Pequenas, ou grandes criaturas. Elas rodeiam pessoas de coração mau.

Douglas abriu mais seu sorriso.

– Aprovado. – Olhou para Hana. – E você, Dragão branco?

Akira corou um pouco, olhou para Douglas, depois para sua mão dragão. Tirou as faixas que a cobriam, e disse:

– Essa minha mão é realmente forte, capaz de muitas coisas.

Douglas observou por um breve momento a mão do rapaz, e deu uma aprovação com a cabeça.

– Hime? – Ele perguntou.

Ela pensou um pouco, com os pensamentos longes e os olhos focados em uma parte do pequeno quarto. Sorriu, depois seu sorriso desmanchou-se, sorriu novamente, e por fim, disse:

– Com um arco e flecha posso fazer tudo.


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Notas finais do capítulo

Então, comentem!



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