As Flores de Hana escrita por Masmorra Solitariamente Louca


Capítulo 4
Dragão Branco


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ;)



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– Hana, espere!

Mas a jovem continuou andando à passos largos, tentando fazer cara de séria, porém chorando.

– Hana! – Ele insistiu, e parou de andar.

Ainda assim, ela seguiu em frente.

– HANA!

Então, ela passou e caiu com seus doceis joelhos, sujando-os da pesarosa terra da floresta, ao qual tinham chegado por meio de um atalho, assim, não precisando atravessar a vila.

– Sabe... – Disse com a voz marejada, - ele foi um ótimo pai.

Okumura Rin andou até perto dela, afagou-lhe a cabeça e a abraçou carinhosamente.

– Sinto tanto não ter chegado antes...

– Tudo bem, Rin.

– Desculpe por ter matado alguém na sua frente.

Ela, com seus olhos agora secos, apenas disse:

– Tudo bem.

Okumura Rin olhou-a, percebeu a mudança, a falta de sentimentos, porém, escolheu não falar nada. Seguiu caminho adiante, com Hana liderando.

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Quando pararam de andar, o pôr do sol já dava as caras, e calos nos pés de Rin também, pois mal haviam parado. Hana mantinha a cabeça erguida, sem olhar para trás.

Eu fiquei preocupado com ela, realmente, preocupado.

Então, depois de mais ou menos meia hora a mais de caminhada, o jovem deu uma grande olhada para a frente e viu a vila vizinha.

– Então... Hana, o que vamos fazer aqui?

– Vingança.

Ele arrepiou-se. Quem era ela? Que voz... era aquela? Uma dureza, um frio. Não era mais docel. Era um cubo de gelo, neve...

Então, ele suspirou e aguardou os passos dela.

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Andando por mais duas horas, eles chegaram a uma parte afastada da vila, na verdade, uma floresta.

Caminhando por ela, encontraram várias casas, e aquilo era uma pequena vila, e, não registrada.

Hana aproximou-se com passos largos e duros – ela podia negar, mas estava nervosa - , Okumura Rin deu um meio sorriso, afinal, aquela era a verdadeira Hana.

Então, derrepende, apareceram pessoas de cabelos brancos e pele de neve, com flechas.

Antes que Okumura Rin pudesse perceber, ele já estava ao chão, com os músculos incapacitados.

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Hana acordou em uma cama japonesa, dentro de alguma casa de madeira, isso pelo que os olhos com a visão dela perceberam.

Ela ouviu uma voz meio fina, mas masculina, chamando alguém.

– Mestre! Mestre!

– Mestre...? – Disse ela, com a voz meio vacilante.

Então, com seus olhos melhores, ela percebeu: Um garoto de cabelos brancos, que iam até o ombro, porém uma fina parte dos cabelos perto dos olhos iam até o final de seu pescoço. Ele tinha olhos azuis, lábios rosados e parecia estar preocupado. Era jovem.

– Quem é você?

– Sou Akira! O Dragão Branco! – Disse ele rapidamente.

Hana arregalou os olhos.

– Então era verdade mesmo!

Ela, então, encostou no rosto do garoto, e ele corou.

– Eu senti! Não estou sonhando!

Ele sorriu, radiante.

– Claro que não! Eu sou real! – Disse ele mostrando uma de suas mãos.

Ela estava embrulhada sobre uma fita branca, mas, mesmo assim, aparecia umas partes: uma mão dragão.

– Uau! Akira, que legal!

– Sim! Sim!

– Você me ajudaria, Akira? – A voz dela pareceu ter ficado sombria.

Ele, mal percebeu, e sem pensar, disse:

– Sim!

– Porquê?

– Por que eu senti! Você é minha mestre!

– Entendo... – Ela olhou para o chão. – Que bom que vai me ajudar, Akira.

Uma batida surgiu na porta do quarto.

– Ei, Hana. – Disse Rin. – Podia ter me contado essa história antes, sabia?

O rosto de Hana ficou vermelho.

– Desculpe...

Ele suspirou.

– Tudo bem. – Ele piscou. – Só deixo passar dessa vez, heim.

Ela sorriu.

– Então... – Ele olhou para a janela. – Dormimos a noite toda.

– O-Oh...

Akira deu um sorrisinho.

– Querem comer algo? A viajem deve de ter sido longa. E, bem, desculpe pelas flechas...

– F-Flechas?? – Assustou-se Hana.

– B-Bem... Foram em tamanho menor, claro. Nelas haviam remédio para adormecer.

– Oh...

– Bem, - intrometeu-se Rin. – Vamos comer?

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Eles estavam comendo uma espécie de sopa com várias ervas e legumes dentro.

– Isso está demais! – Disse Hana, não é, Rin?

Porém Rin não respondeu, estava comendo feito um louco.

– Cara, isso é melhor do que o que eu faço em casa!

Hana e Akira riram.

– Que bom que gostaram. Vovó adora fazer essas sopas, embora eu não goste muito...

– Por que?

– T-Tem... Cenoura.

– Não gosta?

– Não...

– Ah, vamos! – Ela pegou um pedaço de cenoura com o hashi. – Diga “Ahh”.

Ela o forçou a comer.

– Você é má, Hana! – Disse ele fazendo careta.

Hana riu.

Quando acabaram de comer e banharam-se, umas mulheres entregaram roupas novas a eles. Então, por fim, Hana disse:

– Bem, vamos?

– Sim! – Disse Akira.

– Uh, uhum. – Disse Rin.

E os três foram em busca do misterioso. De uma vingança, um dragão.


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Notas finais do capítulo

Comentem, vai :3



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