As Flores de Hana escrita por Masmorra Solitariamente Louca
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem ;)
– Hana, espere!
Mas a jovem continuou andando à passos largos, tentando fazer cara de séria, porém chorando.
– Hana! – Ele insistiu, e parou de andar.
Ainda assim, ela seguiu em frente.
– HANA!
Então, ela passou e caiu com seus doceis joelhos, sujando-os da pesarosa terra da floresta, ao qual tinham chegado por meio de um atalho, assim, não precisando atravessar a vila.
– Sabe... – Disse com a voz marejada, - ele foi um ótimo pai.
Okumura Rin andou até perto dela, afagou-lhe a cabeça e a abraçou carinhosamente.
– Sinto tanto não ter chegado antes...
– Tudo bem, Rin.
– Desculpe por ter matado alguém na sua frente.
Ela, com seus olhos agora secos, apenas disse:
– Tudo bem.
Okumura Rin olhou-a, percebeu a mudança, a falta de sentimentos, porém, escolheu não falar nada. Seguiu caminho adiante, com Hana liderando.
–-----------------------------------------------------------------------------------
Quando pararam de andar, o pôr do sol já dava as caras, e calos nos pés de Rin também, pois mal haviam parado. Hana mantinha a cabeça erguida, sem olhar para trás.
Eu fiquei preocupado com ela, realmente, preocupado.
Então, depois de mais ou menos meia hora a mais de caminhada, o jovem deu uma grande olhada para a frente e viu a vila vizinha.
– Então... Hana, o que vamos fazer aqui?
– Vingança.
Ele arrepiou-se. Quem era ela? Que voz... era aquela? Uma dureza, um frio. Não era mais docel. Era um cubo de gelo, neve...
Então, ele suspirou e aguardou os passos dela.
–-----------------------------------------------------------------------------------
Andando por mais duas horas, eles chegaram a uma parte afastada da vila, na verdade, uma floresta.
Caminhando por ela, encontraram várias casas, e aquilo era uma pequena vila, e, não registrada.
Hana aproximou-se com passos largos e duros – ela podia negar, mas estava nervosa - , Okumura Rin deu um meio sorriso, afinal, aquela era a verdadeira Hana.
Então, derrepende, apareceram pessoas de cabelos brancos e pele de neve, com flechas.
Antes que Okumura Rin pudesse perceber, ele já estava ao chão, com os músculos incapacitados.
–-----------------------------------------------------------------------------------
Hana acordou em uma cama japonesa, dentro de alguma casa de madeira, isso pelo que os olhos com a visão dela perceberam.
Ela ouviu uma voz meio fina, mas masculina, chamando alguém.
– Mestre! Mestre!
– Mestre...? – Disse ela, com a voz meio vacilante.
Então, com seus olhos melhores, ela percebeu: Um garoto de cabelos brancos, que iam até o ombro, porém uma fina parte dos cabelos perto dos olhos iam até o final de seu pescoço. Ele tinha olhos azuis, lábios rosados e parecia estar preocupado. Era jovem.
– Quem é você?
– Sou Akira! O Dragão Branco! – Disse ele rapidamente.
Hana arregalou os olhos.
– Então era verdade mesmo!
Ela, então, encostou no rosto do garoto, e ele corou.
– Eu senti! Não estou sonhando!
Ele sorriu, radiante.
– Claro que não! Eu sou real! – Disse ele mostrando uma de suas mãos.
Ela estava embrulhada sobre uma fita branca, mas, mesmo assim, aparecia umas partes: uma mão dragão.
– Uau! Akira, que legal!
– Sim! Sim!
– Você me ajudaria, Akira? – A voz dela pareceu ter ficado sombria.
Ele, mal percebeu, e sem pensar, disse:
– Sim!
– Porquê?
– Por que eu senti! Você é minha mestre!
– Entendo... – Ela olhou para o chão. – Que bom que vai me ajudar, Akira.
Uma batida surgiu na porta do quarto.
– Ei, Hana. – Disse Rin. – Podia ter me contado essa história antes, sabia?
O rosto de Hana ficou vermelho.
– Desculpe...
Ele suspirou.
– Tudo bem. – Ele piscou. – Só deixo passar dessa vez, heim.
Ela sorriu.
– Então... – Ele olhou para a janela. – Dormimos a noite toda.
– O-Oh...
Akira deu um sorrisinho.
– Querem comer algo? A viajem deve de ter sido longa. E, bem, desculpe pelas flechas...
– F-Flechas?? – Assustou-se Hana.
– B-Bem... Foram em tamanho menor, claro. Nelas haviam remédio para adormecer.
– Oh...
– Bem, - intrometeu-se Rin. – Vamos comer?
–-----------------------------------------------------------------------------------
Eles estavam comendo uma espécie de sopa com várias ervas e legumes dentro.
– Isso está demais! – Disse Hana, não é, Rin?
Porém Rin não respondeu, estava comendo feito um louco.
– Cara, isso é melhor do que o que eu faço em casa!
Hana e Akira riram.
– Que bom que gostaram. Vovó adora fazer essas sopas, embora eu não goste muito...
– Por que?
– T-Tem... Cenoura.
– Não gosta?
– Não...
– Ah, vamos! – Ela pegou um pedaço de cenoura com o hashi. – Diga “Ahh”.
Ela o forçou a comer.
– Você é má, Hana! – Disse ele fazendo careta.
Hana riu.
Quando acabaram de comer e banharam-se, umas mulheres entregaram roupas novas a eles. Então, por fim, Hana disse:
– Bem, vamos?
– Sim! – Disse Akira.
– Uh, uhum. – Disse Rin.
E os três foram em busca do misterioso. De uma vingança, um dragão.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Comentem, vai :3