Todos estavam pensando em alguma maneira de fazer com que o responsável pela vila caísse de seu trono, até que veio uma ideia:

– Ele não vai desfilar pela vila, já que é aniversário dela? – Disse Yun, pensativo.

– Aí teriamos que matar ele... – Disse Douglas.

Os ajudantes de Douglas pararam de conversar entre sí.

– Mas não vamos matar ele? – Perguntou um dos homens.

Douglas suspirou, e escolhendo suas palavras para responder ao homem, disse:

– Matar não é certo.

Hana, que estava brincando com sua mão, ficou sombria. Parecia que não era ela mesma, e talvez não fosse. Talvez ela nunca mais seria ela mesma. Ela estava morta por dentro, e com uma máscara por fora. Não é algo muito surpreendente, já que a maioria das pessoas fazem isso consigo mesmas.

– Mas, em algumas vezes, é essêncial.

Todos olharam para ela.

– O que quer dizer com isso? – Perguntou Yun.

– Estou dizendo que se ele faz tantas coisas ruins assim... Matar ele seria essêncial.

Todos ficaram em silêncio.

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O clima frio das palavras de Hana, aos poucos, foi deixando o local. Eles começaram a rir entre sí, e o lugar ficou alegre novamente. Mas Doug ainda pensava, ele ainda estava imóvel. Correndo entre os pensamentos de vida ou morte. Ele sabia: Poderia perder uns de seus homens com aquilo, se bobiasse. Mesmo assim, ele não se preocupava tanto, pois tinha Akira, o dragão branco, e Rin, o garoto das chamas.

– Por que nós não... – Ele suspirou, vendo que ninguém prestava atenção. – POR QUE NÓS NÃO... – E sorriu quando olharam para ele. – Por que nós não derrrotamos os seus homens, e fazemos a vila perceber que podem acabar com o sofrimento?

– E como fazemos isso? – Perguntou Rin, num bocejo.

– Na hora do “desfile”, atacamos os homens dele.

– Boooa ideeia, cara. – Disse Akira, bêbado.

Bem, o digamos que o Dragão Branco era muito fraco com bebidas.

Todos riram.

A porta se abriu, um vento forte passou pela casa abandonada, e eles viram: Um garoto com cabelos amarelos.

E olhos amarelos.

– Encontrei. – Ele disse afando e olhando para Hana. – Minha... mestre... – Ele arfou mais.

– Draaagãããoo Amareloo... – Disse Akira.

– Dragão Amarelo? – Disseram todos.