Dr. Carl-isle! escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 8
Capítulo 7: Primeira caçada




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Carol PDV

Logo que chegamos ao meio da floresta fiquei observando como mamãe fazia. Seu bote foi simples e eficiente – gracioso até. Eu tentei imitar, mas acabei rasgando meu vestido (não havia percebido, mas mamãe deve ter me trocando enquanto eu me transformava). Que ideia! Colocar um vestido para eu caçar a primeira vez. Mas, me lembrei que Bella também estava – me disseram que no livro era quase tudo verdade. Foi Bella mesmo que ditou a história para a autora.

Meus lábios se repuxaram e as narinas ficaram inflamadas, como se eu tivesse acabado de detectar um cheiro. Rapidamente me voltei para o lado e me lancei sobre outro cervo – eu estava com muita sede, e o primeiro não foi suficiente. Mamãe estava certa, afinal, não é difícil, é instintivo.

Mas porque eu estou aqui? Porque fui escolhida entre tantas pessoas que poderiam estar em meu lugar? Porque eu?

Ao terminar de beber mamãe levantou e acenou afirmativamente para mim. Parece que percebeu o que eu estava pensando porque respondeu a minha pergunta não dita:

— Você é linda, querida. Fofa, meiga, gentil, inteligente, tem um jeitinho tímido que é seu charme e me encanta, me deslumbra. Por isso eu te escolhi. Você me orgulha, sempre orgulhou e sempre irá. Nunca esqueça disso: você É especial.

E Carlisle complementa: A mim também, filha, você me enche de orgulho. Seu jeito sensível a faz pensar mais nos outros que em você mesma. E isso a torna ainda mais merecedora de toda a felicidade que proporcionamos a você. Ficamos felizes em fazer isso.

— Papai! Mamãe! – nós três nos abraçamos no meio da floresta.

Eu pergunto:

— Mamãe, como você adivinhou o que eu estava pensando?

— Não adivinhei querida, nós podemos enquanto família ouvir os pensamentos que cada um quer compartilhar.

— Todos os vampiros conseguem?

— Sim, mas entre as famílias e clãs é mais forte. E nós temos Edward que nos fortalece ainda mais.

Carlisle: Ele é o mentor. Nosso centro, como o cérebro é o centro dos pensamentos no sistema nervoso. É como se nós fossemos os nervos que interligam entre si, os neurônios.

— Uau! Maravilhoso! Espetacular!

— Sua capacidade ao que me parece é um senso de localização, como um radar. Eu vi como você detectou e atacou aquele cervo. Você também é muito controlada. Você nem sentiu que alguns humanos estão ao norte na trilha.

— Nós não podemos atacar humanos, certo? Eles são amigos, não comida.

— Certo minha filha! – Carlisle me aproxima de si e me abraça de novo.

— E Bella?

— Ela era a única de nós que não podíamos ler os pensamentos. Mas com a convivência nós podemos ler sua mente e os outros vampiros ainda não podem.

— O que vocês acham de mim?

Esme: Você pode ouvir em nossas mentes. Eu amo você.

— Como eu amo você, mamãe.

Carlisle: E eu também, minha criança.

— Eu também amo você papai.

— Com o tempo você vai aprender a ler nossos pensamentos e de toda a família.

Voltamos para casa. Antes de subirmos as escadas Jasper veio ao meu lado. Por quê? O que eu estava fazendo de errado? Eu me movia e ele me acompanhava de perto. Então me lembrei do que Edward disse para Bella “Você sabe como Jasper é... Ele não consegue resistir a um bom clima emocional. Você está tão feliz o tempo todo, amor, que ele gravita para você sem pensar.”

Eu realmente estou feliz, sublimemente feliz, nas nuvens, sempre quis com todas as minhas forças estar junto de Esme e Carlisle, mamãe e papai. E agora ficarei com eles para sempre. Para sempre.

Alice veio animada abrir a porta para nós:

— Feliz aniversário, Carol!

— O quê?

Esme sussurrou:

— Hoje é dia 21 de Outubro.

Sorri para eles enquanto passava pela soleira da porta e Alice me puxava. Subimos as escadas e entramos no quarto em que eu havia acordado. Mas estava diferente. Todo arrumado. Fiquei admirada:

— Nossa! Obrigada Alice, não precisava se incomodar.

— Não foi nada irmãzinha. A ideia foi de Esme também eu só ajudei.

Esme e Carlisle apareceram na porta do quarto. Esme:

— Gostou querida?

Estou rodopiando no meio do quarto: Adorei. Obrigada mamãe. Obrigada papai. É maravilhoso.

Carlisle: Nosso quarto é aqui ao lado... sabia que você iria gostar de ficar perto de nós.

— Eu AMEI!

—Desde já eu peço desculpas pelos ruídos que você pode ouvir.

Esme repreende o marido delicadamente: Carlisle - sinto que ela ruborizaria se pudesse e eu também.

— Ela sabe disso querida. Ela não é ingênua.

Ergo uma sobrancelha: Ahn?

— Você sabe. Nós sabemos que você sabe. Nós sabemos que você faz...

— Meu Deus!

— Não há nenhum mal nisso querida, apenas tome cuidado para não se machucar quando estiver se masturbando...

Eu poderia morrer agora, Carlisle disse o que eu ouvi ele dizer? Meu Deus! Eles sabem. Eles sabem que eu sei deles e sabem de mim. Oh God! Mas como ele sabe faz quase um ano que eu não faço mais isso!

— Carlisle – antes que eu pudesse perceber o que eu estava fazendo caí de costas sobre a cama com a boca aberta, ofegando.

— Você não vive mais no mundo em que você vivia antes. Não há segredos entre nossa família.

— Eu. Estou. Aterrada. Mortificada. - digo sussurrando. - Faz quase um ano que eu não faço mais. Nunca mais precisei porque encontrei outra coisa que me faz sentir tão bem. Você e mamãe.

Esme: Oh querida! – ela senta ao meu lado na cama e segura minha mão entre as dela.

— Mamãe!…Pelo menos você não foi assim, mesmo que sabe não falou na cara.

— Jamais faria isso com você, querida.

Carlisle aparece do outro lado da cama:

— Desculpe filha. Você ficou muito chocada. Eu não queria fazer isso com você.

— Tudo bem papai. Vocês sabem de mim como eu sei de vocês. Sem problemas. Tudo bem.

Tento agir de forma adulta, aceitar o fato.

— Eu ouvi vocês conversando enquanto eu ainda estava ‘dormindo’. Quando os Volturi vêm?

— Aro e Renata apenas. Não precisa temer querida. Agora eles vêm realmente em paz.


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