Dr. Carl-isle! escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 5
Capítulo 4: Surpresa inesperada


Notas iniciais do capítulo

olá queridas (os) mais um capítulo para vocês!
até os comentários :)



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O mês de julho também se foi e eles ainda não voltaram. Procurei o doutor mais algumas vezes no consultório e nada. Foi em vão. A minha esperança está desfalecendo, se esvaindo com o passar dos dias. Meu pensamento corre: Onde eles estão? Eu devo ter feito alguma coisa, mas o quê? Esme não quebraria a promessa, quebraria? Será que não posso confiar nela porque ela é uma vampira?

Agosto. Setembro. Perdi a conta de quantas vezes fui procurar o doutor e não o encontrei. Outubro chega. Logo é meu aniversário. Onde os Cullen estão? Porque não me ligam? – aposto que Alice sabe meu número.

Na noite de 17 de outubro eu estou muito triste – ontem foi o aniversário de Esme. Fecho a porta de meu quarto e vou deitar. Quase dormindo ouço alguém me chamar:

– Caroline! Carolzinha!

Abro os olhos, ainda meio entorpecida pelo sono e, o que vejo quase me faz perder o fôlego: Esme e Carlisle.

– Esme! Carlisle!

Esme: Sim querida.

Carlisle: Oi criança.

– Quanto tempo!

Esme: Eu sei querida. Me desculpe.

– Tudo bem mãe. Oops, escapou...

– Isso é o que você sempre quis dizer pra mim, isso é muito bonito da sua parte!

– Amanhã eu posso visitar vocês?

– Claro querida. Vamos passar a noite aqui com você.

– Mas Carlisle não tem que trabalhar? Não que eu não queira que ele fique...

Carlisle: Ainda estou de férias do hospital.

– Onde vocês estiveram esse tempo todo?

– No Alaska.

Esme: Aproveitando o verão.

– Eu sei; Inverno aqui verão no hemisfério norte.

– Agora durma filha.

– Esme... pode dormir comigo nos braços? É claro, se Carlisle deixar...

Carlisle: Tudo bem, querida.

Arrumo a cama e o colchão de casal para nós três deitarmos. Carlisle fica na cama e observa eu e Esme deitadas no chão. Esme me diz:

– Como você não tem medo de mim...?

– Eu quero você muito.

– Eu vou cuidar de você para sempre. Prometo.

Posso confiar nela...

Adormeço assim nos braços de mamãe. Minha mãe de coração. Na manhã seguinte eu acordo e os vejo ainda comigo. Eles me chamam para ir a casa deles. Eu vou.

Chegando lá, apenas eles dois voltaram. Os outros ficaram nos EUA. Voltaram para me buscar, penso, que lindo!

Esme me prepara um chocolate com leite e um sanduíche. Eu tomo meu breakfast enquanto nós três assistimos o noticiário. Eu me preocupo com eles:

– Está muito alto o volume da televisão para vocês?

Esme: Tudo bem para nós querida.

Carlisle aquiesce com a esposa.

Ao terminar minha refeição deixo a xícara na mesa de centro. Ainda meio insegura digo:

– Carlisle... – vou fazer o que Edward disse. Ele deve saber que eu faria porque Alice deve ter visto.

– Sim.

– Carlisle, você aceita ser meu papai? – abaixo a cabeça envergonhada, me sinto corando de tanto constrangimento.

Ele pega meu queixo delicadamente e levanta meu rosto, meus olhos encontram os dele – dourados brilhantes como ouro polido. Extremamente gentis, como se ele estivesse esperando que eu dissesse isso:

– Claro que sim, querida. Isso me deixa tão feliz. É uma honra para mim.

Não sei por que eu relutei tanto em falar para eles. Abrir o jogo e contar o que eu sinto de verdade.

– Esme, aceita?

– Querida... – ela diz arfando, acho que essa é a maneira dela chorar. – Sim, eu te adoto. – A voz dela foi ficando distante, como se a ouvisse através de grande quantidade de água.

Não sei o que aconteceu que tudo ficou preto e então não vi mais nada. Como aconteceu aquela vez que eu caí de bicicleta e bati a cabeça. Parecia que eu ainda estava dormindo...

Carlisle POV

A menina desmaiou quando ouviu a resposta de Esme. Ou melhor, ela teve um ataque cardíaco. O coração dela simplesmente parou repentinamente. A respiração dela cessou. Como médico eu já ouvi casos assim, mas nunca vi em uma jovem. Ela tem apenas 22 anos. Imediatamente eu começo a fazer massagem cardíaca e respiração artificial.

Esme afobada corre buscar meu desfribilador em meu escritório. Quando ela retorna preparamos a carga e aplicamos nela. Três, quatro vezes sem sucesso. Eu volto ao trabalho manual. O coração dela volta a bater baixinho como o de Esme em 1921.

– Esme, agora!

– Mas e se eu não conseguir parar? Você sabe que ela minha cantante, querido.

– Eu te puxo, mas vai. Não há tempo para discussões.

– Carlisle, vai você.

– Não posso. Eu vou ficar massageando o coração dela e administrar a morfina. Vai querida, não há muito tempo. Você quer que ela morra?

– NÃO! ...Carol me desculpe. Eu te amo.


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