Dr. Carl-isle! escrita por Angel Carol Platt Cullen
Notas iniciais do capítulo
olá queridas (os) mais um capítulo para vocês!
até os comentários :)
O mês de julho também se foi e eles ainda não voltaram. Procurei o doutor mais algumas vezes no consultório e nada. Foi em vão. A minha esperança está desfalecendo, se esvaindo com o passar dos dias. Meu pensamento corre: Onde eles estão? Eu devo ter feito alguma coisa, mas o quê? Esme não quebraria a promessa, quebraria? Será que não posso confiar nela porque ela é uma vampira?
Agosto. Setembro. Perdi a conta de quantas vezes fui procurar o doutor e não o encontrei. Outubro chega. Logo é meu aniversário. Onde os Cullen estão? Porque não me ligam? – aposto que Alice sabe meu número.
Na noite de 17 de outubro eu estou muito triste – ontem foi o aniversário de Esme. Fecho a porta de meu quarto e vou deitar. Quase dormindo ouço alguém me chamar:
– Caroline! Carolzinha!
Abro os olhos, ainda meio entorpecida pelo sono e, o que vejo quase me faz perder o fôlego: Esme e Carlisle.
– Esme! Carlisle!
Esme: Sim querida.
Carlisle: Oi criança.
– Quanto tempo!
Esme: Eu sei querida. Me desculpe.
– Tudo bem mãe. Oops, escapou...
– Isso é o que você sempre quis dizer pra mim, isso é muito bonito da sua parte!
– Amanhã eu posso visitar vocês?
– Claro querida. Vamos passar a noite aqui com você.
– Mas Carlisle não tem que trabalhar? Não que eu não queira que ele fique...
Carlisle: Ainda estou de férias do hospital.
– Onde vocês estiveram esse tempo todo?
– No Alaska.
Esme: Aproveitando o verão.
– Eu sei; Inverno aqui verão no hemisfério norte.
– Agora durma filha.
– Esme... pode dormir comigo nos braços? É claro, se Carlisle deixar...
Carlisle: Tudo bem, querida.
Arrumo a cama e o colchão de casal para nós três deitarmos. Carlisle fica na cama e observa eu e Esme deitadas no chão. Esme me diz:
– Como você não tem medo de mim...?
– Eu quero você muito.
– Eu vou cuidar de você para sempre. Prometo.
Posso confiar nela...
Adormeço assim nos braços de mamãe. Minha mãe de coração. Na manhã seguinte eu acordo e os vejo ainda comigo. Eles me chamam para ir a casa deles. Eu vou.
Chegando lá, apenas eles dois voltaram. Os outros ficaram nos EUA. Voltaram para me buscar, penso, que lindo!
Esme me prepara um chocolate com leite e um sanduíche. Eu tomo meu breakfast enquanto nós três assistimos o noticiário. Eu me preocupo com eles:
– Está muito alto o volume da televisão para vocês?
Esme: Tudo bem para nós querida.
Carlisle aquiesce com a esposa.
Ao terminar minha refeição deixo a xícara na mesa de centro. Ainda meio insegura digo:
– Carlisle... – vou fazer o que Edward disse. Ele deve saber que eu faria porque Alice deve ter visto.
– Sim.
– Carlisle, você aceita ser meu papai? – abaixo a cabeça envergonhada, me sinto corando de tanto constrangimento.
Ele pega meu queixo delicadamente e levanta meu rosto, meus olhos encontram os dele – dourados brilhantes como ouro polido. Extremamente gentis, como se ele estivesse esperando que eu dissesse isso:
– Claro que sim, querida. Isso me deixa tão feliz. É uma honra para mim.
Não sei por que eu relutei tanto em falar para eles. Abrir o jogo e contar o que eu sinto de verdade.
– Esme, aceita?
– Querida... – ela diz arfando, acho que essa é a maneira dela chorar. – Sim, eu te adoto. – A voz dela foi ficando distante, como se a ouvisse através de grande quantidade de água.
Não sei o que aconteceu que tudo ficou preto e então não vi mais nada. Como aconteceu aquela vez que eu caí de bicicleta e bati a cabeça. Parecia que eu ainda estava dormindo...
Carlisle POV
A menina desmaiou quando ouviu a resposta de Esme. Ou melhor, ela teve um ataque cardíaco. O coração dela simplesmente parou repentinamente. A respiração dela cessou. Como médico eu já ouvi casos assim, mas nunca vi em uma jovem. Ela tem apenas 22 anos. Imediatamente eu começo a fazer massagem cardíaca e respiração artificial.
Esme afobada corre buscar meu desfribilador em meu escritório. Quando ela retorna preparamos a carga e aplicamos nela. Três, quatro vezes sem sucesso. Eu volto ao trabalho manual. O coração dela volta a bater baixinho como o de Esme em 1921.
– Esme, agora!
– Mas e se eu não conseguir parar? Você sabe que ela minha cantante, querido.
– Eu te puxo, mas vai. Não há tempo para discussões.
– Carlisle, vai você.
– Não posso. Eu vou ficar massageando o coração dela e administrar a morfina. Vai querida, não há muito tempo. Você quer que ela morra?
– NÃO! ...Carol me desculpe. Eu te amo.
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