Dr. Carl-isle! escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 4
Capítulo 3: Visitante noturno




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Naquela noite, ao fechar a porta e me virar Edward aparece diante da janela e adentra no meu quarto. Eu me sobressalto:

— Ei.

— Oi Carol, desculpe se assustei você...

— Não, imagina, tudo bem. Mas o que você faz aqui? Como descobriu onde moro? E porque veio?

— Segui seu cheiro e de Carlisle até ali na frente, então deduzi que é aqui que você mora.

— Muito esperto.

Espero que ele continue se explicando:

— Eu vim aqui porque eu percebi lendo seus pensamentos o quanto você gosta de meus pais. É um sentimento verdadeiro. Puro. Quero dizer para você perguntar logo para meu pai o que você quer...

— Mas eu tenho medo... – eu deveria, mas não estou chateada que ele tenha lido minha mente.

— Não dele eu sei, mas do que ele pode responder.

— E se ele responde não, como você disse para Jacob?

— Como você sabe?

Eu mostro o livro Amanhecer para ele: - Foi apenas um palpite... vejo que é verdade.

— Sim – Edward olha com um tipo de desprezo ou desdém, de quem não se importa, e me devolve o livro. – Muito do que está escrito aí é verdade. E também dos filmes.

— A visão foi verdade?

— Sim. Os Volturi queriam mesmo matar a todos nós.

— Carlisle...

— Sim, ele iria ser mesmo decapitado e queimado.

— Que horror! – eu respiro algumas vezes antes de continuar. – Então, você o agradeceu?

— Sim, na noite anterior do dia em que pensávamos que iríamos todos morrer.

Eu fico em silêncio atordoada pelas revelações de Edward.

— Edward o que quer que eu faça?

— Quero que você se revele sem medo para meus pais.

— Mas...

— Não tema.

— Mas...

— Esme e Carlisle gostam de você tanto quando você gosta deles. Em poucas horas você encantou minha mãe.

— Não é justo com eles... eles não tem que... não é responsabilidade deles.

— Você não merece ser infeliz, Carol.

— Eslisle também não merecem.

— Quem?

— É assim que eu falo Esme e Carlisle juntos.

— Ah. Mas voltando à nossa conversa... você merece ser feliz. Por Deus, Carol. Me ouça. Meus pais ficariam muito felizes em fazer você feliz! Por favor, Carol, lhes dê essa chance. Você não os negaria essa chance, negaria? - Ele desaparece na noite e me deixa pensando.

Vou até a janela e digo:

— Edward!

Olho para os lados, mas não vejo ninguém. Ele desapareceu como por encanto. Sumiu no ar...

Eu penso: É claro que eu não os negaria uma chance. O mundo inteiro pode os negar, mas eu não os negaria nada.

Fecho a janela, deito na cama e durmo.

************

No dia seguinte...

Como posso fazer o que Edward me disse se eu nunca mais vi Esme depois desse dia, nem Carlisle? Fui ao consultório dias depois e o Dr. Carlos sumiu. Fui até a casa dele toquei a campainha, mas ninguém atende. Sim, agora estou quase chorando. Pergunto-me: ‘O que foi que eu fiz de errado?’ Sem nenhuma explicação eles foram embora. Esme foi embora. Ela disse que não iria desaparecer, mas desapareceu, me traiu. Mentiu para mim. Eu deveria saber que não poderia confiar em vampiros, eles mentem. Estou me censurando por isso. Estou irritada comigo mesma. Como pude ser tão ingênua?

Bufando, nervosa e desolada, dou a volta na mansão e debaixo do portão da garagem encontro um bilhete. É para mim, pois tem meu nome escrito na aba dobrada da frente. ‘Caroline

Querida Caroline

Desculpe não termos avisado, mas fomos viajar. Fique calma, você não fez nada de errado. Talvez voltaremos dentro de alguns dias.

Carlisle Cullen

Carlisle me escreveu um bilhete! Eu choro de emoção quando acabei de ler sentada no meio fio. Em quantos dias será que eles voltam? Eu gostaria de saber. Assim volto para casa tentando esconder a alegria em meu semblante. Tentando engolir meu contentamento. Buscando disfarçar porque meus pais nem ninguém da minha família humana pode me ver contente...


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