Dr. Carl-isle! escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 10
Capítulo 9: Volturi




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Os dias passam e quase esqueci que os Volturi viriam, até que um dia apareceram de surpresa. Era dia 15 de novembro, Aro e Renata chegaram e logo papai pediu para que eles entrassem em casa. Eu estava sentada no sofá com mamãe segurando minhas mãos que tremiam eu podia sentir, não de frio, não, mas de medo.

— Fique calma querida – Esme sussurrou para mim. A voz dela era envolvente penetrava até meus ossos, me acalmando. – Ou eu vou precisar chamar Jasper.

Eu podia ver a aura calma dela. A tranqüilidade que ela emanava. Queria ter tal segurança. A certeza que ela aparentava ter.

Então Carlisle, Aro e Renata entraram na sala. Meu coração acho que saltou dentro do peito.

— Calma, Carol – Esme repetiu reconfortando-me.

— Olá Esme!

— Olá Aro!

— Olá Carol!

Um silêncio sinistro desceu sob a sala e então mamãe me deu um leve tapinha nas costas me encorajando a falar:

— O... oi Aro.

— Encantado em conhecê-la.

Aro se dobra sobre mim fazendo um gesto que eu entendo como pedindo a minha mão. Estendo para ele uma das mãos que eu tinha sobre o colo de Esme. Então ele senta no sofá imediatamente em nossa frente, com aquele olhar vago de quem está apreciando o que vê. Renata senta-se ao lado dele no braço do sofá. Aro sibila deliciado. Renata demonstra preocupação:

— Mestre.

— Não tema minha amada. Está tudo bem.

Sua visão desanuviou e ele soltou minha mão.

— Interessante.

Quando eu era humana, me sentia impotente por não poder proteger Esme e Carlisle. Agora que sou uma vampira também me sinto de mãos atadas. Especialmente agora em frente a Aro me sinto inútil. Sendo Renata um poderoso escudo. Ela intercepta meu olhar para ela e me sorri timidamente. Eu me retraio ainda mais, como se o sofá branco pudesse fazer com que eu desaparecesse nele. Esme quebra o silêncio horrível que estava na sala, a atmosfera carregada estava me oprimindo:

— E então Aro?

— Doce Esme... Não vejo problema em vocês terem-na na família. Mas porque não me contaram e pouparam tudo isso – Aro com uma das mãos com a palma voltada para cima indica eu.

Eu sei por que: eu estou tremendo.

— O que vocês disseram para ela sobre mim que a fez ter tanto medo de mim? – questiona Aro meio indignado.

Carlisle intervêm se posiciona no sofá atrás de nós, colocando levemente as mãos no ombro da esposa: - Nós não dissemos nada. Você mesmo viu porque ela teme você.

— É verdade. – dirigindo diretamente para mim com um sorriso esquisito na cara. – Não precisa ter medo de mim, minha cara Caroline.

Quando eu ouvi ele pronunciar meu nome fiquei com uma vontade de me levantar e sair correndo ou bater nele. Esme percebendo minha tensão, precisou segurar minhas mãos mais forte fará que eu não me levantasse e fizesse uma besteira.

Pelo menos ele me chamou pelo nome certo ‘CarolinE’ quando eu falo ‘Carol...’ metade das pessoas supõe que meu nome é ‘CarolinA’. Eu não gosto disso. Não gostava e não gosto. Há uma grande diferença entre tolerar e gostar. Posso tolerar algumas vezes que me chamem de Carolina, mas eu não gosto. Tem dúvida? Me chame de Carol, não há como errar. Eu sussurro:

— Pelo menos me chamou pelo nome certo.

Não pensei que Aro tivesse ouvido até que ele respondeu:

— Claro Carol. Jamais iria errar seu nome de propósito para te irritar. Vampiros novos são mais voláteis.

Carlisle sentado ao meu lado – eu não havia percebido ele sentar-se- disse: Ela é muito controlada.

Aro diz na maneira de olhar nem tanto, mas verbaliza outra coisa:

— Fascinante. O que será que vocês Cullens tem que os faz mais controlados? Creio que talvez o estilo de vida.

— Nossa família. Nós vivemos em família. E talvez a preparação psicológica ou a força de vontade de cada um. – disse Carlisle, muito sereno.

Ele parecia tão calmo e seguro por um instante vi como Aro e todos os imortais viam meu pai. Com um misto de admiração e pena por ele ser um vampiro ‘fraco’ por não seguir a sua natureza assassina e monstruosa. Percebi estupefata que isso se aplicava a todos nós, a toda nossa família.

— Admirável.

A presença de Carlisle, papai, cujo ombro agora estava colado ao meu enquanto passava o braço por trás de mim para abraçar a esposa, transmitia-me ainda mais conforto e segurança que apenas mamãe. Esme me acalma, mas Carlisle também. Os dois juntos têm uma aura que se complementa - através da aura das pessoas que eu vejo posso sentir o que elas necessitam ou o que estão sentindo, a energia que emanam, a atmosfera de uma sala. Porém, ao contrário de Jasper eu não posso modificar o humor de uma pessoa ou grupo, nem de um lugar; e por essa razão um lugar mais carregado me deixa nervosa ou irritada. Mas mamãe e papai têm uma energia tão boa, a química deles é excelente, se encaixam perfeitamente como duas peças de um quebra-cabeça. Estar com eles para mim é um bálsamo, um alívio, um prazer. Sentir a energia positiva deles me revigora.

Os dois sozinhos é diferente que os dois juntos. A atmosfera de paz duplica de força. Eu posso sentir, é quase palpável a energia de amor que emana deles. Me sinto intrusa no meio, como se eu impedisse que eles se beijassem agora mesmo. Mas, num rompante, me lembrei de que não estávamos sozinhos em casa e Aro e Renata estavam no sofá em nossa frente. O que eles iriam pensar se Carlisle e Esme se agarrassem na frente deles? Meus pais seriam assim tão descuidados e imprudentes? Acho que não. Aro começou timidamente:

— Carlisle, eu espero sinceramente que me desculpe a maneira como foi nosso último encontro. Sei que foi um erro grave que cometi. E Estou disposto a me desculpar. Vim até aqui para isso. Sei que não há desculpas para o que eu queria fazer. – até ela sabe. Apontou para mim.

Estranho: Aro havia sido totalmente... gentil comigo. De uma forma que eu não esperava. Mas, Bella sempre dizia que Aro era mais perigoso quando gentil.

— Aro, velho amigo – papai fez um gesto com as mãos que só poderia ser de assentimento, mas como aro não a quis ler Carlisle apenas deixou sua mão no colo. – Tudo pode ser perdoado desde que você não queira mais roubar meus filhos de mim. – a voz dele foi ficando cada vez mais grave, como se uma tempestade se aproximasse.

Bella entrou na sala e com ela todos os demais que permaneceram atrás de nosso sofá. Aro disse:

Paz. – e levantou a mão para todos atrás de nós. Eu ouvi o gemido de Emmett frustrado de não haver mais batalha.

— Não me importo o que você faça, mas desde que deixe meus filhos em paz. – agora foi a vez de Esme gemer. Eu sabia no que ela estava pensando, o mesmo que eu. A cena da cabeça de Carlisle arrancada do corpo. Não suportaria ver ele morrer. Meu papai, eu o amo tanto! Assim como eu não suportei na hora e quase tive um infarto tamanha descarga de adrenalina na minha corrente sanguínea.

Antes que eu pudesse perceber um silvo baixo rompeu por entre meus dentes, e antes que eu pudesse ter qualquer reação Jasper me tranqüilizou com seu dom. Edward e Alice devem ter visto o que nós duas pensamos e nos acalmado. Vi mamãe também mais tranqüila como eu estava me sentindo. Até mesmo Carlisle estava mais calmo. Aro continua seu discurso:

— Bem, eu só queria fazer as pazes... eu tentei. Mas parece mais difícil do que imaginava. Adeus Carlisle. – Aro se levantou do sofá com Renata agarrada a ele pelo seu manto. Acenou para Bella e os demais atrás do sofá e finalmente para nós três.

— Avise quando vier nos visitar.

Ele olhou para Alice e depois para Carlisle:

— Vocês saberão.

Então se dirigiu a porta aberta e sumiu com extrema velocidade.

Eu pergunto ainda:

— Acabou.

Esme inclina a cabeça e me sorri:

— Sim, filha.

— Vamos jogar – Emmett urrou tão alto que eu quase cai do sofá.

— Sim, vamos aliviar a tensão. – disse Jasper, pedindo permissão para Carlisle. Mas por quê? Se eles querem jogar podem ir, não precisa do assentimento de Carlisle; a menos que o estejam chamando também.

— Vamos lá – Carlisle responde e se coloca em pé num salto. – Carol?

— Eu? – aponto para meu peito, incrédula. Eu vou jogar. Não acredito. É a primeira vez que farei isso!


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