Love me like you do escrita por MorgsValdez


Capítulo 10
Um Flash de ciúme


Notas iniciais do capítulo

"Demorei mas cheguei" ta ficando clichê, mas é meu lema kkkkkk Leeeeiam por favor que ficou muito legal, e sim, sou suspeita pra falar u.u



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/601493/chapter/10

Okay, eu estou calma, está tudo bem, ela não vai me persuadir como sempre fez com aqueles olhos verdes e sotaque italiano e me chamando de...

– Bambina Dulce! Que felicidade te ver meu bem, eu estava com tantas saudades! Trabalhando em uma delegacia? Não faz seu estilo cara mia, ma tutto bene, a mamma Eleonora veio aqui cuidar de você. – ela me abraçou e acariciou meu cabelo. Minha mãe não gostou da última parte.

– Eleonora, que bom te ver também. – falei retribuindo o abraço.

Eu ainda não tinha uma sala, então convidei a todos para irmos tomar um café e pormos tudo em dia, o mais difícil foi mandar uma mensagem para o Barry explicando aquilo tudo:

Oi amor, eu sei que você está ocupado agora, então me responda quando puder. Estou indo com meus pais ao café de sempre, só que... Desta vez há uma acompanhante, Eleonora Ginoble. Ela apareceu do nada e como todos os italianos está falando pelos cotovelos. Nos encontre assim que puder, espero que não fique chateado. Te amo.

Eu estava tremendo, meu coração estava disparado, meus olhos quase lacrimejando. Aquilo era uma reação que me causava quando eu fazia algo que o Gianluca podia possivelmente desaprovar e criar uma briga, e eu sempre evitava as brigas, consequentemente qualquer atitude social com pessoas que não convivessem conosco, mas não devia ser assim com o Barry, ele era diferente, compreensivo, não um psicopata desconfiado como Gianluca, ele confiava em mim e me tratava com respeito, e eu ia cuidar de que continuasse daquele jeito.

Enquanto isso nos Laboratórios Star...

– Barry, o que foi? Parece que algo está te incomodando. – perguntou Caitlin ao ver o amigo enrijecer após receber uma mensagem.

[É isso aí, a mensagem da Anna.]

– Eu estou bem Cait... – ele disse sem demonstrar firmeza no que dizia.

– Oh-oh, o que foi? Não vão mais vender nachos na cantina da delegacia? – a expressão do Cisco era pateticamente realmente assustada.

– Não, é só que... – Barry pôs uma mão na nuca e coçou suspirando – A mãe do ex da Anna veio até aqui pra ver ela, e eu sei o que ela quer, e a Anna também. Quer que ela volte pro Italiano, e sinceramente, acho que os pais dela até apoiam isso, eles estão acostumados com o cara e gostam dele, mesmo ele tendo feito a Anna sofrer.

Todos na sala ficaram mudos, é claro que não havia o que ser dito, mas Herrison Wells falou.

– Barry, você ama a Anna?

– Claro Dr. Wells, ela é a primeira pessoa que eu tenho certeza que amo depois da... Iris.

– Então lute por ela Barry, não deixe a felicidade simplesmente escorrer pelos seus dedos por causa dos obstáculos, que graça tem o amor sem alguns desafios? Sabe Sr. Allen, o ciúmes realmente significa que você a ama, mas é sempre bom ter controle sobre isso, porque podem machucar e causar estragos que não tem volta.

– E a Anna já está muito machucada, Gianluca deixou feridas que ainda estão abertas, ela está sensível á desconfiança, e sobre a autoridade que ele queria ter por ela. A diferença entre vocês dois está muito além do respeito que você tem por ela que ele não tinha, está no amor puro que você sente, e não naquele contaminado que havia no coração dele. – adicionou Caitlin.

– Vocês estão certos, eu vou ir lá e mostrar o quanto eu a amo, e que não vou deixar ninguém nos separar. – ele disse sorrindo.

– Barry! – gritou Cisco antes dele sair “voando as tranças” – me traz um burrito? – ele piscou os olhos teatralmente.

Barry riu e, bem, correu. Quando ele chegou as portas do café fechou os olhos e pediu para sí mesmo “Ciúmes desrespeita a confiança, você não pode perder a confiança dela, e nem mesmo nela.”

No Jitters...

– Bom Lena, aqui é onde eu sempre tomo café, é um lugar muito bom. – sorri sentando com eles. Minha mente vagava para se Barry já havia lido a mensagem...

Quando concluí o pensamento Barry Allen entrou no café mais sorridente do que nunca, mas o brilho que eu vi em seus olhos quando eles encontraram os meus fez meu coração disparar até a garganta. Eu levantei e fui ao seu encontro, quando ele me pegou nos braços me deu um beijo do tipo de cinema, acho que ele estava tentando provar alguma coisa para alguém, e eu sabia o que e pra quem. Depois de alguns segundos consegui me desprender do beijo e tentar ficar consciente, tinha que estar com a mente em ordem para aquele momento, novamente um Ginoble e um Allen em guerra.

Nós fomos até o balcão onde Barry pediu um café com um pedaço de torta de morango e um burrito para a viagem.

– O burrito é para o Cisco não é? – perguntei rindo e sabendo a resposta.

– Com certeza. – ele riu – Sabia que você tem o sorriso mais lindo do mundo?

– Discordo. – falei séria, ele fez uma expressão de confusão – o seu é o mais lindo. – concluí lhe beijando levemente.

Ele tocou no meu cabelo e fechou os olhos por um momento, só o abriu quando ouviu a garçonete se aproximando. Ele pegou os pedidos e foi se sentar a mesa, com uma mão segurando o café e o burrito, enquanto eu segurava a torta, e a outra mão na minha cintura. A expressão no rosto de Eleonora não era das melhores, por mais que ela tentasse disfarçar, aquilo a afetava muito, ela avaliou Barry com os olhos de cima a baixo, é claro que ela estava tentando achar defeitos, mas não haviam, até mesmo se houvesse alguma imperfeição nele, eu a amaria. Eu o amaria.

– Lena, esse aqui é o Barry, meu namorado. – sim, foi incomodo falar aquilo para a mulher que eu chamava de sogra há pouco tempo atrás, mas era a realidade.

– Barry Allen, é um prazer. – disse ele com aquele sorriso branco reluzente.

Eleonora estava fingindo muito bem, mas eu a conhecia melhor ainda, e sabia o quanto aquilo estava deixando ela nervosa, mas como sempre, ela era uma Ginoble, não ia perder a compostura.

– Prazer, Eleonora Ginoble, a mãe do Gianluca, soube que se conheceram. – atacou ela.

– Sim, tive o prazer de conhecer o seu filho, ele é um pouco estourado, mas acho que no fim ficamos ok. – disse Barry sem se aplacar por Eleonora. E o placar está empatado pessoal!

Ela sorriu e não disse mais nada, pegou o café que havia pedido e ficou bebericando e olhando para o local, provavelmente tentando disfarçar a sua raiva. Meus pais alertaram que não podíamos demorar porque eu devia ir ao médico ainda naquela manhã, Barry disse que me levaria se precisasse, mas minha mãe pediu que ele deixasse ela cuidar do seu bebezinho, disse que ele me teria por mais tempo que ela quando voltasse a Starling City, ele sorriu e concordou, então Eleonora atacou novamente.

– Ah querida, se quiser eu lhe faço companhia bambina, sempre cuidei de você quando estava doente e estava na nossa casa, será como cuidar da minha própria filha de novo. – Ui, 2X1 pros Ginoble.

– Ah, não precisa se incomodar Sra Ginoble, quero aprender a cuidar da Anna, já que pretendo estar com ela por todos os dias da minha vida, não é meu amor? – disse Barry beijando o topo da minha cabeça. 3X2 para o Allen.

Eu olhei para os meus pais que estavam tão aturdidos com a situação quanto eu, eu tinha que dar um jeito naquilo antes que começasse a baixaria.

– Então... – comecei a falar com um sorriso amarelo que dizia “por favor não comecem a se jogar café quente” quando o telefone de Barry começou a tocar.

Ele saiu um pouco de lado e ficou alarmado com o que fosse que tinham dito, me fez sinal para ir até ele e desligou o celular.

– O correio foi assaltado e colocaram fogo em tudo, eu tenho que ir. – ele explicou rapidamente.

– Eu posso ir com você! – falei segurando sua mão – Dois velocistas salvam mais gente!

– Não Anna, é muito arriscado, e você seria vista por todos, não foi treinada, nem tem um uniforme, não sabe se há falhas na sua nova habilidade, deixe comigo okay? Falamos mais sobre isso depois.

Barry me beijou e foi até a mesa se despedir, ele não queria ser mal educado com os meus pais apesar de tudo, disse que havia uma emergência no trabalho e correu como uma pessoa normal até a porta, mas eu o acompanhei com os olhos e logo vi seu rastro vermelho. Mas eu não ia ficar ali tomando cafezinho enquanto ele arriscava a vida. Peguei o burrito que ele havia deixado em cima da mesa.

– Tenho que, hum, pegar algumas coisas antes de irmos aos exames, eu não vou demorar! – falei, minha mãe já estava protestando, mas eu não lhe dei tempo de falar.

Assim que virei a esquina corri até os Laboratórios Star, em segundos cheguei lá, mas o que eu vi não era algo que eu estava acostumada, todos estavam reunidos em computadores falando... Auxiliando Barry sobre os corredores do prédio, saídas de emergência, essas coisas.

– Hey, eu também posso ajudar. – falei alto, as cabeças viraram incrédulas para mim.

– É claro que não. – falaram em uníssono.

– Eu ouvi vocês falarem que era muita gente para o Barry tirar mesmo que com a velocidade dele, eu posso ajudar, tenho os mesmos poderes. Se não me derem uma escuta, eu vou sozinha.

– Mocinha, não gosto que você me deixe sem escolha, mas... Ó. – Cisco estava blefando, ele estava muito, muito empolgado por eu estar “entrando no time”, daqui um pouco ele ia me dar um apelido também. Ele me deu a escuta e eu corri para o prédio.

Pode parecer meio ridículo, mas a única coisa que eu tinha no momento era uma touca rosa que eu recortei lugar para os olhos, e foi o que consegui para não ser reconhecia, quando cheguei lá não dava para ver quase nada, a fumaça preta tomava conta de tudo.

– Okay Anna, no terceiro andar é onde tem mais gente e mais fumaça, a porta de emergência está emperrada e o quarto andar está todo indo para lá, o Barry já tirou a maioria do primeiro e do segundo, mas é perigoso haver um pisoteamento se o pânico aumentar, vá até lá e tire o máximo de pessoas que conseguir, mas não se coloque em risco, não tente ir além dos seus limites. – Alertou Caitlin.

Corri até o terceiro andar e vi uma garotinha que chorava muito, eu a peguei no colo e a pus do lado de fora onde já havia policiais, voltei para dentro e topei com Barry, e aquilo doeu muito. Ele fez uma cara de incredulidade de que eu estava ali, mesmo com todo o barulho gritei alto “deixa o sermão para depois” e apontei para as pessoas que ainda estavam tentando achar uma saída, nosso trabalho foi ágil e eficiente, tiramos quase todas as pessoas do local, só faltava um jovem casal que descia vagarosamente o terceiro andar. Nós corremos até eles e paramos a sua frente, eu não conseguia ver seus rostos por causa da fumaça.

– Não tenham medo, vamos levar vocês para fora. – falei estendendo os braços para a garota.

– Eu acho que não. – a garota levantou o rosto e sorriu para mim. – Oi Anna.

Droga, Lisa Snart.

Barry tentou me pegar e correr, mas Leonard usou sua arma e congelou seus pés, Lisa estava com a arma apontada para mim, mas um sorriso de vitória já estampava o seu rosto, ela sabia que eu não sairia dali sem o Barry, eles nos levaram corredor acima onde um dos quartos estava com gelo em todas as paredes, e o fogo e a fumaça não penetravam, Onda Térmica estava com a arma de fogo na mão, acariciando como se fosse seu maior amor ou coisa assim.

– Descongele os pés dele agora, droga! Ele pode perder os pés Leonard! – gritei com raiva.

– Oh, eu posso fazer isso. – disse o carranca.

Eu corri rapidamente e lhe dei um soco na cara, Lisa Snart atirou com sua arma de ouro a um centímetro de mim.

– Faça isso outra vez e eu te acerto, Anna. – ela parecia confiante, mas algo em sua voz demonstrava que ela não queria me machucar.

Corri para o lado de Barry que ainda estava zonzo, Snart lhe deu um soco após congelar seus pés, eu comecei a dar socos no gelo com força e ele foi se quebrando, o mais estranho é que Leonard não tentou impedir. Quando consegui livrar os pés de Barry do gelo ele retomou a consciência e me olhou nos olhos, mas havia algo estranho, ele parecia não conseguir falar ou se mexer.

– O que você fez com ele? Porque ele não reage? – gritei para Leonard com lágrimas nos olhos.

– São muitas perguntas Anna, vamos com calma, como vai você?

– Seu bastardo imbecil! – gritei indo na direção dele, três armas foram apontadas para mim, e eu não ia servir congelada, carbonizada e custando uma fortuna.

– Ela ta muito saidinha né não? – o carranca apertou os olhos.

– Ah eu não aguento mais, vou te contar meu segredinho. – disse Leonard com um sorriso psicopata – Tenho meu próprio cientista agora. E além do meu gelinho, agora tem um paralisante aqui. – acariciou a arma. – Então, ou você me obedece, ou os dois morrem.

Tudo parecia estar girando ao meu redor, mas eu tinha que manter o controle e ser coerente: Não era a primeira vez que Leonard tentava ser mais esperto que eu, e mais uma vez eu o confundiria, como eu ainda não sabia. Lisa não quer me machucar, então preciso tentar apelar para o seu emocional, mesmo que haja um muro maciço ali. O carranca queria incendiar tudo, então eu usaria isso contra eles. Cisco ainda podia me ouvir, e silenciosamente eu sabia que ele já estava bolando um plano. Eu não sabia se alguma dessas coisas ia funcionar realmente. E se eu não aparecesse ainda de manhã para aqueles exames, minha mãe ia surtar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mereço review né velocistas? Então comentem aqui por favor, me inspirem a escrever okay? E criticas, e elogios, e peçam autógrafo... hihi. :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love me like you do" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.