Love me like you do escrita por MorgsValdez


Capítulo 11
Provações


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi Oi, eu sumi de novo hihi, mas eis-me aqui! Sinceramente? Adorei esse cap u.u hahahaha Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaa para a maravilhosa belpalo que me deu aquela recomendação linda demais da conta e me deixou lendo, e relendo, e lendo mais um pouco... Sério, mostrei pra minha mãe. ♥ obrigada também aos leitores novos que fazem minha vida mais feliz ♥ Enjoy!



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Laboratórios Star

– Nós vamos dar um jeito, sempre damos, mas o nosso maior desafio são os pais da Anna, a mãe dela não vai descansar até levar ela pro médico, ela ta ligando desesperadamente para o celular da filha e do Barry, ela vai surtar se não ter notícias, e quem vai ter que ir pro hospital vai ser ela. – disse Joe mostrando o celular de Barry tocando – de novo e pela vigésima vez – em sua mão.

– Diga que eles tiveram uma emergência fora da cidade, que a Anna não aparentava estar doente e que voltará assim que puder. – disse Harrison Wells concentrado no computador a sua frente.

Joe saiu para convencer os pais de Anna de que eles realmente tinham saído da cidade, então todos voltaram a se concentrar em como tirar Anna e Barry daquela armadilha, Anna era boa em persuasão, mas estava em desvantagem com Barry paralisado e as armas apontadas para eles, ela devia usar os poderes que tinha e ainda não conhecia para se livrar daquela situação, e Harrison Wells era o homem que a ajudaria naquele momento.

– Anna, eu preciso que você me ouça agora com muita atenção.

– E-estou assustada. – Anna engoliu em seco.

– Eu sei, mas, eu posso ajudar se você permitir. Você só precisa confiar em mim.

Anna não podia responder, Leonard a ouviria e veria que ela também tinha uma escuta, então seria um monólogo, mas que caso Anna não seguisse a risca o que o Dr. Wells dissesse, tanto a vida dela como a de Barry estariam perdidas.

No prédio

– Eu acho que você não vai fazer nada imprudente, certo querida? – Leonard falou passando o dedo no meu queixo e se afastou de vagar, como se para ter uma visão melhor da presa.

– Anna, eu preciso que você me ouça agora com muita atenção. – ouvi a voz do Dr. Wells na minha escuta.

– E-estou assustada. – falei para Leonard e o doutor.

– É bom que esteja – disse o carranca com um sorriso sádico – porque nós temos um trabalhinho para você e o seu namoradinho.

– Como já que vocês o paralisaram, seus sociopatas?! – cuspi enfurecida.

– Tsk tsk, calma querida, eu vou explicar. Nós queríamos muito revelar quem é o Flash, e ainda queremos, ainda mais agora que temos mais um velocista, no caso mais uma, no entanto tem uma coisa que eu devo ao meu estimado amigo cientista, uma alta quantia em dinheiro para ele continuar fazendo o paralisante, e eu preciso que você roube pra mim, antes de eu mostrar quem vocês são claro.

Semicerrei os olhos para o sorriso de vitória do Snart, eu sabia que seria inútil revidar, ele poderia lançar mais daquilo no Barry, mas eu sabia que tinha uma chance com os meus amigos dos Laboratórios Star ao nosso lado, fechei os olhos fingindo que ia chorar, mas eu ia me concentrar no que o Dr. Wells dizia no meu ouvido.

– Anna, eu estou ouvindo o que eles estão falando, diga que você só aceita roubar o banco com a condição de liberarem o Sr. Allen, diga que você revela a sua identidade, mas seja veraz, não falhe.

Algumas lágrimas escorreram dos meus olhos, eu tinha medo que eles não cumprissem com tal acordo, deixar o Barry em paz depois de finalmente conseguir o “pegar” seria quase impossível, mas eu não podia deixar que fizessem qualquer mal a ele, eu realmente mostraria a minha identidade, revelaria que era uma velocista, se fosse para deixarem o Barry em paz.

– Eu quero fazer um acordo. – falei com os olhos vermelhos e ardendo.

– Não, ninguém fará acordos. – disse o carranca.

– Mick, deixe ela falar, seja ambicioso meu caro. – disse Lisa sorrindo audaciosa.

– Eu pego o dinheiro, mostro minha identidade, que sou uma velocista, o que vocês mandarem... Se deixarem o Barry ir. Pensem bem! – alertei quando a negação começou a surgir em suas expressões – Vocês não estão perdendo nada! Ganham o dinheiro, me expõe como o Flash, e terão tudo o que querem.

Eles se reuniram em um bolinho para conversar, era como o ensino médio de novo, eu era a que pedia “por favor, me deixem em paz” e as valentonas conversavam sobre quem me bateria primeiro. Nunca fui adepta da violência, mas faria o que fosse preciso para salvar o Barry, se as janelas não estivessem congeladas eu já teria pego o Barry e saído correndo, mas e se tivesse paralisante na janela? Poderia me afetar? E se eu não fosse rápida o suficiente, estaria tudo acabado!

Eu podia ver que Snart estava cedendo, faltavam apenas dois agora, Lisa e o Carranca. E eu sabia o que fazer para derreter o muro de Lisa Snart. Comecei a chorar, mais alto, soluçando, tive de pensar em muitas coisas tristes para obter toda aquela emoção, mas consegui chamar a atenção da integrante feminina do grupo.

– E-eu nem pu-pude me despedir do meu pa-pai... Ou da mi-minha mãe... Eles não mereciam isso. – tapei o rosto com as mãos, as lágrimas estavam se tornando sinceras, e o ar começava a me faltar.

Quando tentei recompor minhas emoções limpei um pouco das lágrimas, vi Lisa um pouco de lado, pensando distante, quem sabe lembrando de seu pai que, era um policial, na cadeia. Corrupto o quanto fosse, eles se amavam, e ela sentia falta dele. Uma lágrima escapou devagar, mas ela rapidamente a limpou, suspirou fundo e olhou para mim, fiz minha melhor cara de coitada, suspirei e olhei para a janela congelada, ela voltou a conversar com o irmão e o comparsa, mas ela estava mais nervosa, falando mais, querendo ser escutada.

Eles viraram para mim.

– Certo minha querida, é o seguinte, nos dê uma garantia de que você não irá trapacear, e nós faremos o acordo. – disse Snart dando uma piscada, mas sem rir.

– Wells... – sussurrei para o doutor.

– O que tem ele? – perguntou Mick apontando sua arma para mim. Isso era uma chance...

– Estou pensando Anna... – disse a voz calma do doutor na linha.

– Se me deixassem falar com ele, ele poderia me dizer como... como deixar o Barry seguro e mesmo assim cumprir com a minha palavra. – falei gaguejando.

– Anna, eu preciso que você jogue o Barry pela janela, nós vamos pegar ele lá em baixo, e você tem duas escolhas, ou você mostra a escuta para eles e mostra que está sozinha e bolamos um plano sem você, ou corra, corra muito rápido, até o gelo derreter e você poder sair daí. – disse Caitlin.

– Mas e o antídoto para a paralisia? – eu falava com ambos os grupos. – Não posso deixar o Barry assim.

– Isso aqui? – mostrou Leonard um pequeno frasco na mão. – Bem, quando nos provar que não vai nos trair, eu coloco a cura dentro do traje dele.

Respirei fundo. Eu sou forte. Eu amo o Barry. Eu sou uma heroína. Eu sou uma velocista. E a partir de hoje, meu alter-ego será Jesse Chambers, em homenagem a minha querida avó Jesse, que sempre me ensinou a ser corajosa altruísta e honesta.

– Desculpem-me, mas eu faço qualquer coisa pelo Barry. Inclusive deixar ele a salvo em troca da minha vida.

Tirei a escuta e pus no chão, pisei nela e abri os braços. – Eu obedeço a vocês agora.

Peguei um colchão que havia na cama no canto do quarto, quebrei a janela com dois socos e joguei o colchão no chão, as armas estavam apontadas e engatilhadas para mim, mas ninguém havia atirado, porque sabiam que eu não ia fugir. Peguei o Barry e saltei da janela com ele, a partir de uma altura o joguei em cima do colchão e sem perder velocidade voltei ao quarto, Mick começou a lançar suas chamas por todo o quarto, rindo como o sádico que ele era, Leonard e Lisa me pegaram pelos braços e me tiraram de lá, me puseram um capuz preto que me impedia de ver por onde estávamos indo, em uma van. Eles estavam furiosos, é claro que eles não esperavam por minhas atitudes, mas Mick só devia se “acender” com a ordem de Leonard, ele estava sendo desobediente, e os Snart’s não gostavam daquilo.

– Uma pena você ter sido tão precipitada querida, se esqueceu de pegar a cura para o seu namorado. – disse Leonard sério.

– Tem certeza que eu esqueci? – falei com um sorriso na voz.

Snart procurou pelo frasco em suas roupas, mas obviamente não encontrou, enquanto eu corria no quarto para pegar o colchão fui até Leonard e peguei o frasco do seu bolso e ele nem percebeu, vantagens de correr na velocidade da luz. Ele sorriu de canto e sussurrou para si mesmo “garota esperta”, eu não podia ver, mas percebi que a velocidade estava diminuindo, senti o cheiro do meu café especial, o café que eu e meu pai gostávamos e sempre pedíamos estritamente do nosso modo: Café, chantili, canela e mel. Não nessa ordem. Seria o meu pai saindo dali? Então o esconderijo era perto do Jitters, e pelo caminho que se seguiu dobramos para a direita, e após alguns metros a esquerda e paramos. Se eu estava certa, estávamos no depósito abandonado de uma empresa que vendia rodas de caminhão. Eles me tiraram do carro e me levaram para dentro, após fechar as portas tiraram o capuz da minha cabeça e pude ver o local, era escuro e fedia a óleo queimado, eu já havia trabalhado por um tempo em um posto de gasolina e aquele local se tornava mais óbvio a cada minuto, é claro que era o mesmo depósito.

– Casa! – disse Leonard abrindo os braços teatralmente, ele era tão estranho, ao mesmo tempo que era sério e travado, também era humorista.

– Não é aqui que você brinca com o seu amiguinho cientista, esse lugar é muito sujo, e não tem mais ninguém aqui, então não posso chamar de sua casa, você só quer me despistar. Mas tanto faz, e agora? – falei me sentando em cima de um banco de madeira.

– Agora você e a minha querida irmã vão conseguir um trocado para nós. No banco da minha cidade, se é que você me entende.

Barry PDV

Eu estava parado ali, apenas vendo a Anna chorar e ter que ceder as ordens daqueles criminosos, só para me salvar. Eu não conseguia mexer nada além dos olhos, mas era o suficiente para eu saber que ela tinha uma escuta, pois seus olhos se moviam como se ela avaliasse o que alguém dizia para ela, eu queria gritar, bater, correr, tirar ela dali, do perigo, do mau, mas eu era inútil, não conseguia nem falar que eu a amava, que tudo ia ficar bem. Quando ela respirou fundo e jogou a escuta no chão, vi a eletricidade em seus olhos faiscar, vermelho e amarelo, como um raio enfurecido, ela era tão rápida, em questão de segundos eu já estava no colchão no chão no meio da rua, a polícia que ainda estava ali me pegou e me levou para a ambulância, Joe não deixou ninguém tirar a minha máscara, vi que em seu carro estavam os pais da Anna, deviam estar atônitos e preocupados, Joe enquanto me tateava para ver se estava tudo bem achou o frasco do antídoto, viu que eu não estava me mexendo e mandou a ambulância me levar para os laboratórios Star, a última coisa que vi foi ele pegar o celular e ligar rapidamente para alguém, eu estava me sentindo exausto, então fechei os olhos e só vi a escuridão.

– Caitlin, você conseguiu descobrir do que é feito o antídoto? – perguntou Joe.

– Ainda estou vendo, mas o importante é que os sinais vitais do Barry estão normais, ele pode acordar a qualquer minuto.

Abri os olhos e tentei mexer as mãos, ergui os braços e flexionei os dedos, era um alívio saber que Snart falava a verdade e aquele era mesmo o antídoto, mas agora eu precisava me recuperar para salvar a Anna.

– Na verdade já estou acordado. – falei abrindo os olhos e sentando na cama.

– Barry! – Todos vieram correndo em minha direção.

– Oi pessoal, notícias da Anna? – perguntei agitado.

– Calma cara – disse Cisco erguendo as mãos na minha frente – vamos cuidar de você primeiro. Está sentindo alguma coisa, algo de diferente no seu organismo?

– Fora um pouco de enjoo, nada mais, por quê? O que tinha na arma do Snart?

– Barry, aquilo era veneno de um sapo dourado colombiano, o phyllobates terribilis, o veneno dele causa paralisia total, falência múltiplas de órgãos, mas acredito que por sua habilidade regenerativa e por ter tomado o antídoto rápido conseguimos te salvar... Mas é um dos venenos mais poderosos que existem, um sapo daqueles tem veneno pra 10 homens, acredito que esse cientista tenha colocado alguma outra coisa que amenizasse o poder do veneno, mas ainda assim o que eu encontrei no antídoto é algo que nunca vi, mas eu sei que existe uma cobra que tem desenvolvido uma resistência ao veneno do sapo, a leimadophis epnephelus. Vou investigar isso.

– Certo Cait, ache logo essa cura, eu vou resgatar a Anna.

– Você está ficando louco filho? Leonard Snart não está brincando, nós vamos achar a cura primeiro, se você for atrás dela só vai a por em mais perigo, seja coerente! – disse Joe pondo a mão em meu ombro.

– Mas Joe, eu preciso cuidar dela, não consigo nem pensar em deixa-la mais um minuto nas mãos sujas daquele homem. – levantei e fechei as mãos em punho.

– Sr. Allen, concordo com o detetive West, você só vai por a senhorita Dal Ray em mais perigo, esfrie a cabeça, nós daremos um jeito. – disse Harrison Wells.

Trinquei os dentes de raiva, mas eu sabia que eles estavam certos, para salvar a Anna eu precisava ficar calmo e não agir pela fúria, mas se algum deles machucasse ela, pagaria com a própria vida, eu nunca fui assim, nunca senti toda essa raiva, mas o que eu sentia pela Anna ia muito além de qualquer coisa que eu já sentira, fora que eu não esquecera nem um pouco o sonho que eu tivera daquele homem dizendo “ Barry, acorde, você tem que ajudar a Anna, vocês se casarão um dia, mas ela precisa estar viva para isso.”

E eu ia mantê-la viva, e ver se esse estranho sonho se cumpriria... Eu vou me casar com essa mulher.


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Notas finais do capítulo

Bem gente linda, peço novamente, não deixem de comentar, eu sei que eu demoro, mas vale a pena né não? Eu demoro, mas é porque eu não quero deixar brechas, e se eu deixar alguma me avisem! Um mega beijo velocista em vocês, comenteem :*



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