Como um Patético Filme Americano escrita por God Save The Queen


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Atenção: Esse capítulo tem conteúdo um pouco pesadinho, então se você for puritano pule algumas partes.
Se você não for, aproveite!



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– Até que seu pai encarou bem essa coisa de namorar, não é? - falei olhando diretamente para Allison.
– Sinceramente, eu achei que ele fosse pular no pescoço do Phelipe. - respondeu ela com um sorriso.
O dia seguinte íamos pra escola pela primeira vez depois do feriado, Allison resolveu dormir aqui em casa para ir direto pra escola com Phelipe e anunciar para o mundo que eles estavam oficialmente namorando. Mas na opinião ela só queria jogar na cara da Meredith que estava realmente namorando meu irmão.
– Essa parte foi hilária. Sua mãe estava as lágrimas, seu pai parecia que ia matar alguém e minha mãe tentando deixar a situação mais leve. - falei rindo lembrando da cena, Allison riu comigo.
– Sem dúvida foi o Natal mais diferente da minha vida. - assenti.
– Com certeza.
– Fiquei totalmente surpresa com seu irmão, não esperava que seu irmão fosse me pedir em namoro.
– Sério? Mas você não esperava que ele fosse te pedir ali ou não esperava que ele fosse te pedir um dia? - ela deu de ombros.
– Não sei, procurei não pensar muito nisso. Afinal a gente já estava namorando, né? A diferença é que agora temos que comparecer em reuniões da família um do outro. - sorri.
– Com isso não precisa se preocupar, nós não fazemos reuniões de família.
– Mas a minha faz. - ela riu de repente. - Sabe o que seu irmão, me disse? Que ele estava planejando me pedir em namoro no Natal porque assim tinha que dar um presente só.
– Ele não disse isso. - tentei segurar o riso, mas desisti.
– Disse sim. Eu sei que ele falou em tom de brincadeira, mas tenho certeza que ele vai me dar um presente só.
– Acredita em mim, ele não estava planejando te pedir em namoro. Phelipe só pensou nisso naquele mesmo dia. Estava aterrorizado.
– E quem não estava?
A campainha tocou acompanhada de um grito vindo da sala me poupou da resposta. Phelipe e Justin estavam jogando o jogo que meu irmão tinha ganho de Natal, e mal percebemos a presença deles na nossa casa. Depois de um tempo tentanto chamar a atenção deles, eu e Allison desistimos e fomos para meu quarto. Agora parecia que o jogo tinha acabado e a pizza chegado.
– Acha que eles vão perceber a campainha? - perguntou Alli e eu sorri.
– Acho que não. Vamos?
Quando chegamos na sala, Phelipe estava fazendo uma dança ridícula da vitória enquanto Justin o encarava com uma cara entediada. Pelo jeito o jogo terminou sem maiores danos.
– Sabe, Justin, foi um bom jogo. Você foi um oponente digno, mas vai precisar mais do que isso para vencer um brasileiro no futebol. Até mesmo no video game.
– Tudo bem, eu aceito essa derrota como o adulto que eu sou. - falou Justin, mas a sua cara dizia que ele estava com vontade de enfiar o controle na garganta do Phelipe.
Passei direto por eles e abri a porta seguida por Allison, o entregador sorriu com uma simpatia excessiva quando nos viu.
– Boa noite. - falou com um sorriso.
– Boa noite. - respondi achando graça.
– Só um minuto. - falou Allison e pegou a pizza.
Enquanto Allison ia atrás do dinheiro, o entregador ficou me analisando me deixando constrangida. Seus olhos foram das minhas pernas a minha boca e eu me virei para mandar Allison se apressar, quando Justin apareceu do meu lado.
– Quanto ficou mesmo? - perguntou ele.
– Trinta dólares. - respondeu o rapaz sem tirar os olhos de mim. Justin não reparou.
– Ah sim. - ele pegou a carteira e tirou o dinheiro com dez dólares pra gorgeta. Mas ele levantou a cabeça e percebeu o olhar do rapaz pra mim e apertou minha cintura. - Pensando bem, acho que você não precisa de gorgeta.
– Hum... - falou o rapaz sem graça.
– Boa noite. - Justin quase jogou o dinheiro na cara do garoto e fechou a porta.
– Justin! - falei e ele me encarou irritado.
– Agora, você vê. Que abuso! - apenas sorri.
– Ei, que isso... Ele só estava olhando.
– Só olhando? - perguntou Justin me encarando como se eu fosse maluca.
– Embora eu ache isso bem fofo você não tem com o que se preocupar. - beijei levemente seus lábios e arrastei seu braço pra cozinha.
– Por que demoraram? - perguntou Allison com um pedaço de pizza na mão.
– Eu estava pensando se devia ou não dar um soco no entregador. - falou Justin fazendo Allison rir.
– Por quê? - perguntou Phelipe.
– Ele estava olhando "daquele jeito" para a Isabelle. - respondeu Justin pegando um pedaço de pizza.
– O que seria "daquele jeito"? - perguntei, Justin e Phelipe se olharam.
– Não importa. - respondeu ele rapidamente. Meio a contra gosto peguei um pedaço de pizza também.
– Como foi o jogo? - perguntou Allison e Phelipe olhou pra ela orgulhoso.
– Justin perdeu muito feio. - respondeu sorrindo.
– Não exagera. Eu só tenho que treinar mais. - falou encarando a pizza.
– Não zoe meu namorado. - falei fazendo bico e Phelipe revirou os olhos.
– Isabelle, eu vou te fazer um favor e não vou te responder. Agora faz um favor pra mim e pega o refrigerante na geladeira.
– Eu não, pega você. - respondi irritada, pegando o segundo pedaço.
– Anda, Isabelle. - eu apenas olhei pra ele sem me mexer.
– Ah, eu pego. Vocês dois... - falou Allison irritada. Eu e Phelipe sorrimos um pro outro. Desde que eramos pequenos discutíamos até alguém a nossa volta fazer o que a gente queria sem perceber.
– Isso sempre funciona. - falou Phelipe em português.
– Pelo jeito até os americanos caiem nessa. - respondi também em português.
– O que vocês estão falando? - perguntou Allison irritada.
– Nada demais. - falei e Justin me olhou curiosa.
Allison pegou os copos e o refrigerante com uma expressão curiosa, não ia falar o que aconteceu ali para o nosso velho truque não ser descoberto.
– Acho que vocês tem jogo semana que vem, certo? - perguntei me referido ao futebol americano.
– Temos sim, contra o melhor time do campeonato. - respondeu Phelipe sem animação.
– Ah que isso, vocês vão se sair bem. Estão praticamente invictos no campeonato. - falou Allison.
– Praticamente. - falou Justin. O clima rapidamente ficou pesado e Allison mudou de assunto.
– Cadê a mãe de vocês? - perguntou ela e eu sorri.
– Ela saiu com o novo namorado dela. - Phelipe quase cuspiu o refrigerante.
– Minha mãe está namorando? - perguntou ele em choque.
– Ainda não, mas vai. Você não percebeu que ela tem saído muito ultimamente?
– Mas eu achei que ela... sei lá. Eu não pensei em nada, mas namorando? - dei de ombros.
– Qual o problema? Ela parece estar feliz, já que quase não dorme em casa. - Phelipe fez uma careta.
– Que desnecessário. - Allison olhou pra ele surpresa.
– O que foi? Sua mãe não pode fazer sexo? - Phelipe parecia que ia ter um treco.
– Mães não fazem sexo. - Justin riu.
– Sinto muito por ter sido eu a te dar essa notícia, mas sua mãe precisou fazer sexo pra você nascer. Pode ser um choque pra você, mas é verdade.
– Não seja idiota. Eu só acho bizarro.
– Tudo bem você fazer sexo, mas sua mãe não? - ele olhou pra ela fingindo ficar sem graça.
– Faz tempo que eu não faço sexo. - soltei uma gargalhada alta fazendo todo mundo rir também.
– Isso é algum tipo de convite? - perguntou Allison.
– Sabe que não precisa de convite. Estou pronto pra isso quando você quiser, onde quiser, o tempo todo. - Justin riu detonando o quarto pedaço de pizza.
– Ah, esse menino...
– Tudo bem. - falou Allison e todos ficaram em silêncio. Phelipe olhava pra ela com choque total.
– Tudo bem o quê?
– Sexo. Tudo bem. - todos nós olhamos pra ela sem acreditar. Phelipe levantou em um pulo. - Ei, senta aí.
– Mas você disse... - começou ele visivelmente confuso.
– Eu sei o que eu disse, mas quero terminar de comer e sem falar no fato de que Isabelle e Justin estão aqui. Nada a ver a gente ir pro quarto enquanto eles ficam vendo Tv na sala...
– Sabe, por mim, a gente podia ir pro quarto da Isabelle... - começou Justin e eu dei um tapa no seu braço.
– Deixa de ser idiota.
– Foi só uma ideia. - Allison levantou da mesa e pegou meu braço.
– Temos que conversar. - falou ela me arrastando para meu quarto. Ela fechou a porta com cuidado e sentou na minha cama.
– O que você quer? - perguntei e ela sorriu.
– Acho que você sabe.
– Antes de falar o que eu acho, quero esclarecer que o que aconteceu hoje na mesa foi muito estranho. - Allison deu de ombros.
– Eu quero isso tanto quanto o Phelipe, não adiantava fingir.
– Não, tudo bem. Sua vida. - falei e ela riu.
– Mas quero falar sobre você.
– O que foi?
– Amiga... - suspirei.
– Eu sei o que vai dizer, mas não quero ouvir.
– Acredita em mim. Você não vai se arrepender. - coloquei minhas mãos na cabeça.
– Você não entende... - Allison pegou minhas mãos.
– Claro que entendo. Já conversei com o Phelipe sobre como o divórcio dos pais de vocês afetaram suas vidas. Sei porque ele não se prendia a ninguém e sei porque você tem medo. - olhei para seus olhos verdes.
– Acha que eu sou uma idiota?
– Acho. Justin tem sido o melhor namorado do mundo, ele te dá o mundo inteiro se você pedir. Ele não te pressiona, não te cobra, embora cada parte do corpo dele queira isso.
Assim que Phelipe e Allison começaram a sair isso tem passado isso na minha cabeça o tempo todo, eles parecem agir tão naturalmente em relação a sexo que me fez ficar pensando, se eu não banalizava isso demais.
– Você acha que eu... - não terminei a frase.
– Sim, acho. Vocês namoram a tanto tempo, considere isso um presente melhor de Natal. - eu sorri.
– Eu dei um presente pra Justin de Natal.
– Mas foi horrível, embora ele tenha gostado.
– Idiota.
– Agora você vai levantar e fazer uma pequena bolsa. Você vai para casa do Justin. - olhei pra ela meio incrédula.
– Não sei não, Allison. Os pais dele estão lá...
– Não seja ridícula, eles mal vão perceber sua presença. E tenho certeza que não vão conseguir ouvir vocês. - fiquei vermelha no ato.
– Allison...
– Relaxa. Vamos querida, a bolsa. - eu sorri, não acreditava que estava mesmo fazendo isso.
Peguei uma bolsa e coloquei uma roupa pra ir pra escola, uma lingerie decente, alguma coisas para escola no dia seguinte e outras coisinhas essenciais.
– Belle, se eu fosse você tirava essa lingerie da bolsa e vestia agora.
– Por quê?
– Para o caso de não dar tempo quando você chegar... - eu sorri.
– Ah claro. - fui no banheiro rapidinho e troquei pela lingerie que estava na minha bolsa.
– Tudo pronto? - perguntou Alli.
– Acho que sim... - falei nervosa.
– Respira fundo, Isabelle.
Saí do quarto com a Allison e duas bolsas, uma com as minhas coisas e outra para eu levar pra escola. Justin e Phelipe estavam sentados no sofá jogando outra partida de video game.
– Vocês demoraram. - falou Justin.
– Eu e Isabelle estavámos discutindo algumas coisas importantes. - eu coloquei minhas bolsas no sofá.
– Que bolsas são essas? - perguntou Justin e eu troquei o peso do corpo para o outro pé.
– Ah... é... terminam de jogar essa partida que a gente conversa. - Phelipe e Justin se entreolharam.
Eu e Allison sentamos na mesa e pegamos os últimos dois pedaços de pizza que eles deixaram pra gente, estavam frios, mas davam pra comer. Bebi um pouco de refrigerante e fiquei pensando se eu deveria mesmo fazer isso.
– Eu sei o que está pensando. - sussurrou Alli.
– Estou nervosa. - sussurrei de volta.
– Eu sei que está. Mas vai dar tudo certo.
– Sei...
– Vai ser incrível, Isabelle. Você vai ver.
– Espero mesmo.
Assim que terminamos de comer, eu e Allison tiramos as coisas da mesa e depois a limpamos. Os meninos terminaram de jogar quando eu terminei de lavar o último copo.
– E então... - começou Justin apontando para as bolsas.
– Eu pensei em ir pra sua casa hoje. - falei meio sem graça. Phelipe e Justin me encaram surpresos.
– Por quê? - perguntou Phelipe.
– Porque eu não sei se lembra, mas Allison vai dormir aqui com você e eu não quero dormir no quarto ao lado ouvindo vocês. - falei e Allison riu. Mas foi a única. Phelipe me olhava desconfiado e Justin surpreso.
– Claro, pode dormir lá sim.
– Que bom. Eu já estou pronta. - falei.
– Tudo bem. - Justin se virou para se despedir do meu irmão. - Valeu pelo jogo e divirta-se.
– Pode deixar. Com certeza, eu vou. Poderia falar o mesmo pra você, mas como é minha irmã...
– Não, entendo. - disse sorrindo. Abracei a Allison e sussurrei no seu ouvido.
– Divirta-se aí com meu irmão. Fico feliz que a primeira garota que vai dormir no quarto dela seja você.
– Isso também me anima. E Belle, divirta-se também. Não se preocupe com nada. - sorri pra ela e fui me despedi do meu irmão.
– Você, juízo. - falou ele e eu dei de ombros.
– Só se você tiver também. - Phelipe me abraçou.
– Péssima condição. - nos abraçamos rapidamente e eu peguei minhas bolsas.
– Ah, e Phelipe, a chave do meu carro está em cima da mesa caso queira ir de carro amanhã.
– Tranquilo.
Saí de casa com Justin atrás, ele parecia curioso, meio apreensivo até. Coloquei minhas bolsas no banco de trás e sentei no banco da frente, não conversamos até chegar na casa dele, mas podia sentir os olhares de Justin em mim de vez em quando.
– Belle, como eu não avisei antes, provavelmente o quarto de hóspedes não está arrumado. - falou Justin e eu fiquei um tanto desconfortável.
– Então, sobre isso... - comecei, mas Marc apareceu sorrindo.
– Ah, Miss Dantas, que surpresa! - falou ele e eu sorri de volta.
– Pois é, Marc, foi uma surpresa pra mim também.
– Eu nem preparei o quarto de hóspedes pra senhorita...
– Não, não precisa se preocupar. - falei e ele assentiu.
– Marc, meus pais já foram dormir?
– Sim, senhor. Eu já estava indo deitar. Mas se o senhor quiser alguma coisa...
– Não, Marc, pode ir. Não tem problema. Qualquer coisa a gente se vira.
– Então, boa noite. - falou sorrindo e foi para o seu quarto.
Justin e eu subimos as escadas em silêncio, ele carregou as minhas bolsas e eu as peguei da mão dele e levei para seu quarto. Justin tentou esconder a surpresa.
– Isabelle... - começou, mas eu sinalizei para que se calasse. Ele entrou no quarto e eu tranquei a porta com cuidado. Quando me virei para olhá-lo, seu rosto era uma incógnita.
– Eu sei que você deve estar se perguntando o que está acontecendo, mas tive uma conversa interessante com a Allison hoje.
– Foi sobre sexo? - sorri.
– Exatamente. - eu me aproximei dele devagar.
– Isabelle... - ele não terminou o que ia dizer. Eu encarava seus olhos verdes meio animada, meio nervosa. Mas ele sorriu.
Justin me beijou suavemente, senti suas mãos deslizarem pelas minhas costas e toda a minha preocupação e nervosismo foi se esvaindo do meu corpo e da minha mente. Me afastei devagar para encarar seus olhos que me encaravam de volta temerosos, um pouco cautelosos. Arranquei minha blusa sem a menor cerimônia e ele sorriu tirando a dele também. Passei a mão devagar sobre o seu abdômen enrijecindo, ele não parecia tão nervoso quanto eu. Senti a força dos seus músculos quando ele me pegou e me colocou gentilmente na cama, seu beijo agora era mais apressado, mais urgente. Eu o queria tanto, desde do nosso primeiro beijo que eu o queria.
Desabotoei sua calça e ele a tirou jogando no chão, enquanto eu desabotoava a minha que Justin também jogou no chão. Tinha total consciência de que poucas peças de roupas nos separavam agora, ele me olhava com tanto desejo que eu não pude deixar de pensar porque não tinha feito isso antes. Justin colocou suas mãos no fecho do meu sutiã e me olhou pedindo permissão, fechei os olhos e concordei com a cabeça. Assim que ele jogou meu sutiã longe voltou a me beijar com completa paixão, depois desceu para o meu pescoço e para o vale entre os meus seios. Minha mente era um turbilhão, mal pensava, só sentia. Não conseguia evitar os gemidos baixinhos que insistiam em sair da minha garganta.
Justin era um verdadeiro cavalheiro, pedia permissão para fazer tudo e eu mal concordava só não queria que ele parasse. Assim que ele tirou minha calcinha e ele a cueca, meu corpo entrou em um estado de alerta e ele percebeu. Me beijou devagar e sussurrava coisas para acalmar, elogios que me deixavam totalmente arrepiada e lisonjeada. Eu estava de olhos fechados e por isso me assustei um pouco com o barulho do papel alumínio, fiquei feliz que ele tenha pensando nisso já que eu certamente não lembrava, sinceramente mal lembrava meu nome.
Agarrei seus braços e acabei o arranhando sem querer, mal percebi. Melhor noite da minha vida e por mim, ela podia durar a vida inteira.

>>o Ponto de vista: Allison
Assim que Justin e Isabelle foram embora me virei para encarar Phelipe que estava sorrindo de um jeito engraçado.
– O que foi? - perguntei.
– Foi ideia sua, não foi? - olhei pra ele inocente.
– Como assim?
– Isabelle, não vai dormir lá, vai? - dei de ombros.
– Certamente, eles não vão dormir. - ele riu.
– Como conseguiu isso? - cheguei perto dele.
– Você quer mesmo saber? - seus olhos azuis brilharam.
– Não, não quero. Agora, creio que temos coisas mais importantes pra resolver.
– Ah, temos. - falei em um sussurro.
Phelipe me encarava com um sorriso lindo, eu podia sentir sua respiração perto de mim. Ele já tinha sido muito fofo comigo nesse tempo que começamos a sair, já estava na hora de recompensá-lo.
Eu o beijei com ferocidade, suas mãos foram no meu cabelo que estava preso e o soltou, puxei sua camisa e ele jogou ela longe. Seus braços me pegaram com firmeza enquanto eu entrelacei minhas pernas em volta da sua cintura. Seu beijo era carregado de desejo e o meu com certeza, também. Ainda estávamos nos beijando quando ele começou a andar. Nos afastamos devagar quando ele parou pra abrir a porta do quarto com uma mão. Passei os olhos rapidamente e percebi que o quarto estava assustadoramente arrumado e sua cama também. Phelipe me colocou delicadamente sobre os lençóis e eu passei a mão pelo seu rosto olhando seus olhos que estavam escurecendo de um jeito lindo.
– No seu quarto? Tem certeza? - perguntei em um sussurro, ele sorriu.
– É você, Allison. Você e mais ninguém. - suas palavras tiveram um efeito enorme sobre mim.
Arranquei minha blusa e a joguei sem olhar pra onde, tirei sua calça com habilidade e ele tirou a minha. Phelipe não queria pensar com cautela, muito menos eu, antes que eu percebesse ele já tinha tirado o meu sutiã e jogado pra algum lugar. Seus beijos eram lentos e incríveis, ele começou a beijar cada cantinho do meu corpo, soltei um gemido baixinho quando ele beijou a parte interna da minha coxa e o senti sorrir.
Parecíamos feitos uns para o outro, era uma química indescritível, uma habilidade sem palavras, um agia o outro reagia, mas não fechei os olhos, queria ver tudo, queria vê-lo para guardar tudo isso na minha memória pra sempre. Ele segurou meu quadril com força e eu segurei os músculos do seu braço e arquejei. Queria fazer isso pra sempre, foi totalmente (totalmente!) incrível.


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Notas finais do capítulo

Eles não são quentes? haha



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