Como um Patético Filme Americano escrita por God Save The Queen


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Como eu estou a tanto tempo sem postar, resolvi postar dois.. Já programei os capítulos para serem postados todas as sextas ás 14:30, então por favor, fiquem ligados...
Anyway, vamos lá!



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>>o Ponto de vista: Isabelle
– Phelipe, promete que vai ser legal. - ele deu de ombros.
– Eu não prometo nada. - suspirei.
– Poxa, Lipe, nós acabamos de ter um momento fofo, comemos arroz e feijão. Não negue que foi um dia especial, não estraga tudo. - ele deu um suspiro teatral.
– Tudo bem, para não arruinar o seu namoro eu vou me tracar no meu quarto.
– Não precisa. Pode ficar com a gente, não vamos fazer nada. Afinal, nossa mãe está em casa. - ele me encarou como se eu tivesse dito a coisa errada.
– Isso quer dizer que se nossa mãe não tivesse casa, você faria alguma coisa? - sua voz estava controlada, mas eu o conhecia o suficiente para saber que ele estava irritado.
– Como vou saber? Ela está. - Phelipe levantou.
– Você perde grandes oportunidades de ficar calada, sabia? - eu dei de ombros.
– Eu vou tomar um banho, se o Justin chegar abra a porta e seja legal.
– Já disse que não prometo nada. - ele beijou o topo da minha cabeça e foi pra cozinha.
Eu não podia fazer mais nada, só torcer que eles não se matassem enquanto eu me arrumava. Phelipe tinha sido muito fofo comigo depois que cheguei de Long Island e eu comecei a ter esperanças de que finalmente, podíamos nos dar bem. Jantamos arroz e feijão, depois de tanto tempo e eu já estava mais do que feliz, quando Justin avisou que estava vindo me ver.
Antes de tomar banho eu precisava ligar para a Allison, ela tinha ficado preocupada comigo. Mas eu não podia culpá-la, já que eu tinha sequestrado ela a tarde toda.
– Oi, Belle.
– Oi, Alli. Tudo bem?
– Tudo ótimo. Como você está? Seu irmão estava em casa quando você chegou?
– Estava, na verdade quando eu cheguei ele estava beijando uma ruiva no corredor. - ela riu.
– Isso é tão a cara dele que não é de se espantar.
– Sim, sabemos. Mas aconteceu uma coisa engraçada.
– O que foi?
– Nós fizemos as pazes. - ela ficou em silêncio por alguns segundos, sem dúvida estava surpresa.
– Agora me conta o que aconteceu em detalhes, por favor.– e eu contei. Contei todos os detalhes, as risadas e as perguntas respondidas. Contei até da lembranças que eu tive quando estávamos conversando.
– Eu não vou mentir pra você, a primeira coisa que veio na minha mente com tudo o que você me disse foi: Que inveja!– eu parei por um momento e encarei o telefone surpresa.
– Por quê?
– O colo dele deve ser incrível. - eu comecei a rir, muito.
– Allison, pelo amor. Você não ouviu mais nada do que eu disse?
– Eu ouvi tudo, só fiquei com inveja. Mas fico feliz que vocês estejam se entendendo.
– Eu sei, eu também.
– Posso te perguntar uma coisa?
– Claro.
– Será que ele aceitaria me consolar depois de um pesadelo?
– Allison!
– Foi só uma pergunta, cara.– eu revirei os olhos.
– A resposta é com certeza. Phelipe não perde oportunidades de levar garotas para o seu colo, mas eu creio que ele ia querer te consolar de um jeito diferente.
– Amém, por isso.
– Ah meu Deus, eu vou tomar banho. O Justin está vindo e eu já estou ficando com enjoô só de pensar. - ela riu.
– Vai se arrumar. Beijos, até amanhã.
– Até amanhã.
Entrei no banho com um sorriso, tinha sido um dia especial, incrível. Eu me sentia próxima do Phelipe de novo e eu estava com a esperança de tudo dar certo novamente.

>>o Ponto de vista: Phelipe
Antes que eu pudesse terminar de comer o sorvete, ouvi uma batida na porta. Respirei fundo e levantei para atender meio entediado, eu amava a minha irmã, mas o namorado dela era um idiota.
– Que os jogos comecem... - falei pra mim mesmo.
Quando eu abri a porta, o sorriso do Justin se desfez, com certeza ele tinha esquecido que eu morava ali. Estava segurando um buquê, que eu, particularmente, achei patético.
– Pra mim? Não precisava. Da próxima vez, traga tulipas. Eu gosto mais. - falei e Justin revirou os olhos.
– Cadê a Belle?
– A Isabelle está no banho.
– Posso entrar? - eu abri espaço.
Ele entrou em casa relutante, com certeza Justin não estava a vontade e não seria eu que deixaria ele confortável.
– Justin? Como vai? - minha mãe estava sorrindo e estendeu a mão.
– Olá, Mrs. Ribeiro. Estou ótimo e a senhora?
– Tudo bem comigo. - ela olhou pra mim. - Filho, eu vou sair rapidinho, mas volto em duas horas.
– Quer que eu avise a Bel? - ela assentiu e chegou perto do meu ouvido.
– Por favor, Isabelle gosta dele, então não o mate. Não deixe ele desconfortável, não o zoe, não bata nele, não faça nada que possa atingi-lo emocionalmente, psicologicamente e fisicamente. - eu revirei os olhos.
– Pelo amor de Deus, mãe, não quer me trancar no quarto não?
– Infelizmente é crime. - antes que eu pudesse responder, ela saiu.
– Então, quer alguma coisa? - perguntei tentando ser simpático e ele me olhou surpreso.
– Não, obrigado. - eu assenti em silêncio e ele foi se sentar no sofá.
Ficamos em silêncio por um tempo, eu voltei a comer sorvete e comecei a procurar alguma coisa pra ver na Tv, Justin estava batendo no apoio do sofá em um ritmo irritante.
– Então, você é capitão do time? - falei só para acabar com o clima tenso da sala.
– Sim, há alguns anos. - ele estava olhando para o nada. - Acho que agora somos do mesmo time.
– Pois é. Futebol americano não é um esporte popular no meu país, mas eu jogava em um time da faculdade. - ele levantou o olhar curioso.
– Você fazia faculdade?
– Fazia, mas para vir pra cá eu larguei e voltei ao colegial. - ele me encarava como se eu fosse um idiota, talvez eu fosse.
– Por que fez isso?
– Porque o colegial no Brasil é de três anos e aqui é de quatro. Como eu não podia pedir transferência, eu resolvi fazer o último ano.
– Mas já estava na faculdade. - dei de ombros.
– Eu ia repetir o semestre mesmo. De qualquer maneira, não sou apaixonada pelo Rio como a Bel. Gosto muito mais de Nova York.
– Bom, então bem vindo ao time.
– Obrigado, o técnico quer me escalar para o próximo jogo. - Justin voltou a encarar o nada.
– Fiquei sabendo, ele me pediu para treinar com você. Ele achou que já que eu sou o namorado da sua irmã não ia ter muito problema. - eu ri.
– Acho que o problema está aí mesmo. - ele riu também.
– Acho que sim. - Justin virou para me encarar com um cara estranho. - Você sabe onde a Belle estava de tarde?
– Sei. - falei apenas. Eu sabia que ele estava esperando que eu dissesse onde, mas não disse.
– Então me fala. - eu ri.
– Você pode simplesmente perguntar pra ela ou pra Allison.
– Então ela estava com a Alli. - ele parecia aliviado.
– Fica tranquilo, cara. Minha irmã não é desse tipo de garota.
– Que tipo de garota?
– O tipo que senta no colo de outros caras. - ele me encarou confuso, mas antes que dissesse alguma coisa, Isabelle apareceu.
– Justin? - ela estava encarando o buquê com um sorriso, fiquei enjoado.
– Belle. - ele levantou com um sorriso também e entregou o buquê pra ela. Mas eu não estava mais ouvindo o que eles diziam.
Eu só conseguia encarar o jeito como eles se olharam, então era assim estar apaixonado. Eles pareciam tão dependentes um do outro, o jeito como Isabelle o abraçou parecia que era ele que a ancorava ao mundo. Sacudi a cabeça e levantei, eu tinha que sair dali.
– Phelipe? - perguntou Isabelle com um tom de voz preocupado. - Está tudo bem?
– Não, não está. Eu tenho que dar uma volta. - ela franziu a testa.
– Como assim?
– Eu vou sair, por favor, não faça nada. Minha mãe saiu mas ela pode voltar a qualquer momento e eu também.
– E o que você acha que ia acontecer? - eu a olhei e sorri.
– Eu espero que nada. E você... - apontei para o Justin. - ela é minha irmãzinha, se eu sonhar que você está tocando nela... hum... intimamente, eu te mato.
– Phelipe. - Isabelle queria que eu explicasse, mas eu fui para o meu quarto e peguei um casaco.
– Eu volto mais tarde. - peguei o celular e a chave da moto.
Eu estava enlouquecendo, parecia que tudo estava trocando de lugar dentro da minha mente. Só uma coisa poderia me manter são.


>>o
– Phelipe? - a surpresa na voz dela era evidente. - O que você está fazendo aqui? E como sabe aonde eu moro?
– Oi, Allison. - ela com certeza não estava me esperando. Seu cabelo estava preso em um coque alto, sua blusa tapava todo o short, o que me deixou meio sem ação. Ela pareceu perceber que eu estava encarando porque ficou constrangida.
– Aconteceu alguma coisa com a Belle?
– Não, é só que... - eu não sabia exatamente porque tinha ido até ali. Eu só fui. Allison fechou a porta atrás de si, sem olhar pra mim pegou meu braço e me arrastou para o canto da varanda (que não tinha luz direito).
– Agora, me conta, o que você está fazendo aqui? - seus olhos verdes me encaravam confusa. Seu nariz era arrebitado e dava vontade de morder, respirei fundo.
– Eu não sei, exatamente... - ela encostou na parede e ficou me encarando. Eu não aguentei mais. Sem nem pensar duas vezes, a beijei e a prendi na parede com o meu corpo.
Com certeza ela foi pega de surpresa, no início não fez nada, mas alguns segundos depois segurou meu cabelo e me forçou a beijá-la mais intensamente, e disso eu entendia. Apertei sua cintura com força e beijei seu pescoço, ela soltou um gemido baixinho de surpresa que me enlouqueceu. Voltei a beijá-la enquanto ela enrolava seus dedos no meu cabelo, meu corpo pressionava o dela contra a parede e ela não parecia se importar. Quando eu ia me afastar devagar para respirar, Alli prendeu meu lábio inferior entre seus dentes e um som grave, um tanto selvagem, brotou surpreso da minha garganta. Eu, com certeza, não ia parar de beijá-la. Aprofundei mais o beijo (se é que isso era possível) e deslizei minha mão para sua coxa, ela segurou firme na minha nuca, fiquei feliz que ela não tenha me arranhado. Quando as coisas iam ficar boas de verdade, ela se afastou de mim rápido demais.
Primeiro fiquei encarando a parede arfando sem acreditar, quando consegui oxigênio suficiente me virei para encará-la. Allison me olhava sem acreditar, seu cabelo estava despenteado e sua blusa estava amassada, mas não foi isso que me fez olhar pra ela. Seus olhos estavam dizendo algo que eu não compreendia, ela mordia o canto do lábio (o que não ajudava em nada na concentração). Ela estava constrangida?
– Allison, eu... - eu fiquei quieto, não sabia o que dizer. Eu não estava arrependido, se ela deixasse íamos fazer de novo, na verdade não íamos nem ter parado.
Ela ficou me encarando por um tempo sem saber o que dizer, assim como eu. Pensei em ir embora, mas eu sabia que não podia dar uns amassos nela e sair sem falar nada. Não era cretino a esse ponto, principalmente porque eu queria fazer de novo.
– Não faça isso de novo. - suas palavras me pegaram de surpresa. Muito de surpresa.
– Por quê? - ela respirou fundo.
– Não posso ser essa garota. Não sei o que aconteceu com você, mas não sou assim. - eu encostei na parede e cruzei os braços.
– Qual foi, Allison? Eu sei que você queria isso tanto quanto eu. Até flertou comigo lá em casa. - ela sorriu.
– A diferença é que agora eu te conheço. Você não é exatamente confiável. Não sou, nem nunca fui garota de uma noite só.
– Allison, escuta...
– Não, escuta você. Eu não estou com raiva de você, sei que está acostumado a ter todas as garotas aos seus pés, mas eu não sou assim. Não pode fazer o que quiser comigo e ir embora. - eu fiquei olhando pra ela sem entender direito suas palavras.
– Qual é o problema de fazer o que tem vontade? Temos química. Muita química. Meu corpo reage ao seu e o seu ao meu. Qual é o problema? - ela mordeu o lábio de novo (isso não ia dar certo).
– Eu poderia ser mais uma garota da lista de Phelipe Dantas ou ser a única garota que disse não pra ele. Sem querer ofender, eu gosto de exclusividade. - eu não conseguia acreditar. Eu estava sendo rejeitado pela melhor amiga da minha irmã, isso parecia um filme. Um filme muito ruim.
– Tudo bem, Allison, não vou pressionar. Mas quero que saiba uma coisa, eu gosto de desafios. Não vou desistir tão fácil. - ela sorriu e veio caminhando na minha direção.
Fiquei parado esperando sua reação, Allison entrelaçou seus braços atrás da minha nuca, quando eu fui beijá-la ela colocou o dedo nos meus lábios, então esperei. Seus olhos estavam focados na minha boca, eu queria agarrar sua cintura e puxá-la pra perto, mas tinha sensação que agora seria do jeito dela. Antes que eu pudesse pensar muito, Allison mordeu levemente meu lábio inferior e eu fechei os olhos. Não tinha explicação, mas aquilo me deixava maluco. Eu ia ter que beijá-la, porém não consegui nem pensar direito quando ela chegou bem perto do meu ouvido, pude sentir sua respiração na minha orelha, continuei de olhos fechados.
– Boa noite. - sua voz era um sussurro, eu demorei um pouco para processar o significado daquelas palavras.
Allison se afastou com um sorriso zombeteiro nos lábios, antes que eu pudesse segurar seu braço, ela entrou em casa e fechou a porta. Eu fiquei encarando o nada muito tempo e respirei fundo antes de ir embora. Ela queria jogar né? Sem problemas, desafio aceito.


>>o
– Por favor, estejam vestidos. - eu abri a porta de casa devagar. Isabelle e Justin estavam no sofá, tentei analisar a cena como um todo. Isabelle me olhava constrangida e Justin me encarou com raiva, ele estava sem camisa e ela ajeitou rapidamente o cabelo. Eu sorri, cheguei na hora certa.
– Phelipe, eu... - Belle tentou explicar, mas eu a cortei.
– Sem comentários, se o seu namorado puder ir agora, eu não conto nada do que vi. - ela me encarou confusa.
– Você não viu nada.
– Isso é o que você acha. Agora, boa noite, Justin. - ele pegou a camisa a contragosto e a vestiu rapidamente.
– Já está tarde mesmo. A gente se vê amanha? - Justin a beijou rapidamente e saiu olhando pra mim, apenas ri.
Isabelle estava no sofá me encarando irritada, eu sentei ao seu lado e sorri. Ela não parecia muito feliz comigo, não entendi o motivo.
– Phelipe, por que você tem que se meter na minha vida? - eu dei de ombros.
– Sou seu irmão. Eu tenho todo o direito de me meter.
– Mas eu não me meto na sua vida. - sorri e levantei.
– Vai se meter em breve. - ela levantou junto comigo e me forçou a olhar pra ela.
– O que você quer dizer com isso? - dei de ombros e caminhei em direção ao meu quarto.
– Liga para a Allison e pergunta. - Isabelle segurou meu braço.
– O que você fez com a Allison? - eu ri.
– Você quer dizer, o que ela fez comigo, né? - Isabelle ficou vermelha. - Liga para a Allison.
Soltei sua mão do meu braço e beijei sua testa, bati a porta do meu quarto e tranquei. Tirei a roupa para um banho, eu tinha muito no que pensar, se eu soubesse que aquela loirinha era assim...

>>o Ponto de vista: Isabelle
Assim que Phelipe fechou a porta corri para o meu quarto atrás do celular. Duas chamadas perdidas da Allison. Ah, meu Deus. Meu coração deu um salto, o que tinha acontecido?
– Finalmente Isabelle, estou tentando te ligar a muito tempo.
– Desculpa, Justin estava aqui e bem...
– Eu sei, eu sei.
– Phelipe chegou com uma cara engraçada e veio com uma história de ligar pra você. Pode, por favor, me explicar o que está acontecendo?
– Então, se você prometer não surtar.
– Não posso prometer isso. E você vai falar de qualquer maneira, está louca pra contar.
– Pior que eu vou contar mesmo.
– Allison, fala! - e ela falou. A cada detalhe que ela me falava, eu abria mais a boca. Estava chocada demais para dizer qualquer coisa quando ela terminou.
– Belle, você está aí?– eu engoli em seco.
– Só digerindo.
– Olha, não briga com ele, tá? Tecnicamente eu queria mesmo e ele só me pegou de surpresa.
– Mas você respondeu no ato.
– Ah Belle, não me culpe. Ele é um gato e beija muito bem. Eu perdi um pouco a cabeça e ele também.
– Você jogou charme pra ele, você...
– Eu não joguei charme, eu só mordi o lábio dele.
– Ah meu Deus, você caiu ao charme dele.
– Não caí... Esquece esse negócio de charme! Eu sei o que estou fazendo. Pela primeira vez, Phelipe Dantas foi rejeitado e não sabe muito bem lidar com isso.
– Eu só espero mesmo que você saiba.
– Afinal, o que de pior pode acontecer? Eu perder e acabar na cama dele. - eu fechei os olhos enjoada.
– Por favor, não fala isso. Deu até vontade de vomitar.
– Para, Isabelle. Seu irmão é muito gostoso e isso nem você pode negar.
– Não acredito que estou falando com você sobre isso.
– Não se preocupe comigo, já sou grandinha. - respirei fundo.
– Toma cuidado. - a senti sorrir.
– Tomarei. Agora, a gente se vê na escola. Dorme bem, pelo menos eu vou.
– Ah meu Deus, Allison. Boa noite.
– Buenas noches.
Assim que desliguei fiquei encarando o nada processando o fato da minha melhor amiga ter dado uns amassos no meu irmão (eca!) e ter gostado, muito. Saí do quarto a toda e bati com força e fúria na porta do quarto do meu irmão.
– Ei, enlouqueceu? - Phelipe estava sem camisa com o cabelo bagunçado, provavelmente já estava deitado.
– O que deu na sua cabeça para ir na casa da Alli? - ele sorriu, antes de responder minha mãe abriu a porta.
– Já estão brigando? Achei que aquele momento fosse durar mais.
– Mãe, Phelipe vacilou de novo. - falei como uma criancinha, ela suspirou.
– Eu falei pra ele não bater no Justin. - Phelipe riu e eu a encarei confusa.
– Não tem nada a ver com o Justin. - foi a vez dele de me encarar confusa.
– Não? O que foi que ele fez então?
– Allison. - falei irritada. Minha mãe olhou pra ele surpresa, Phelipe deu de ombros e encostou na porta com os braços cruzados.
– O que ele fez com ela? - perguntou curiosa.
– Ah mãe, você sabe. Você me conhece! - eu deu um soco no seu braço com raiva, mas ele apenas riu.
– Não, não quero saber. Aliás, Isabelle, a Allison não precisa de você para dizer o que pode ou não fazer. Tenho total certeza que seu irmão não a forçou a nada.
– Mãe!
– O que foi, Isabelle? Eles transaram, foi isso? E daí? Acontece.
– Mãe! - surtei de novo. Phelipe foi em direção a minha mãe e a pegou no colo, ela começou a rir.
– Está vendo, Bel? Alguém tem consciência nessa casa. Não precisa surtar.
– Phelipe larga a minha mãe e volta aqui que eu ainda não terminei. - ele suspirou e botou ela no chão.
– Mãezinha, você é a melhor. - ela riu e beijou a testa dele.
– Eu vou dormir, só não se matem, por favor. - minha mãe pegou sua bolsa e entrou no quarto fechando a porta.
– Agora, podemos conversar? - perguntei e ele riu.
– Claro, vamos ao meu quarto.


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Notas finais do capítulo

Maravilhoso, eu sei... haha



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