Como um Patético Filme Americano escrita por God Save The Queen


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que não escrevo a séculos, mas eu estava realmente focada em outra história. De qualquer maneira, agora estou totalmente entregue a essa, então por favor. Falem comigo... rs
Mudei um pouco o jeito de escrever, espero que gostem!



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>>o Ponto de vista: Isabelle
– Que manhã. - falou Allison caminhando comigo em direção ao refeitório.
– Nem me fale. Eu já estou de saco cheio do Phelipe achando que pode dominar o colégio.
– E talvez ele consiga já que o antigo garoto mais gato da escola está namorando.
– Aí está um ponto positivo para isso tudo, pelo menos com a chegada do meu irmão, as meninas esquecem Justin. - ela deu de ombros e apontou para a mesa que estavam os meninos.
– Eu não estou com muita fome, então te espero na mesa.
– Eu pego um bolinho pra você. - ela assentiu e eu fui pra fila.
Eu estava perdida demais nos meus pensamentos para perceber a presença de Phelipe se aproximando.
– Sabe, maninha, eu acho que Nova York tem muito para me oferecer. - eu tomei um susto com a sua voz no meu ouvido. Mas mesmo assim, não deixei transparecer.
– Estou quase feliz por você. - falei e ele sorriu.
– Adivinha quem vai fazer o teste para o time da escola? - eu o encarei surpresa e com um tantinho de raiva.
– Por que você quer entrar para o time da escola?
– Porque a) todo garoto popular por aqui faz parte do time e b) eu não tenho nada melhor pra fazer.
– Onde você viu isso? Nos filmes?
– Na verdade, foi uma certa garota que me contou. - falou ele com um sorriso que me deu nojo.
– Você consegue ser mais inconveniente?
– Acredite em mim, eu consigo. - eu revirei os olhos e pedi meu almoço.
– Sinceramente, Phelipe, eu não me importo muito com o que você faz desde que não me interfira em nada. - falei e ele riu de deboche.
– E em que o fato de eu entrar pro time te interfere?
– Justin é o capitão do time e o Jack é co-capitão, ou seja, eu tenho certeza que você vai entrar para mudar pelo menos um dos dois de lugar. - Phelipe pediu seu almoço sem me responder o que praticamente confirmava as minhas suspeitas. Por fim, ele olhou dentro dos meus olhos e eu estremeci um pouco.
– Você também é uma Dantas. Deveria saber que só entramos no jogo para ganhar. - me recompôs o suficiente para responder.
– Mesmo que para isso você tenha que derrubar seus amigos?
– Eles não são meus amigos. - eu respirei fundo e saí de perto dele.
– Você está bem? - perguntou Allison.
– Não, não estou bem. Phelipe me assusta! - confessei. Ela me olhou com curiosidade antes de responder.
– Por que te assusta?
– O jeito que ele vê as coisas sem medir as consequências me assusta. Eu tenho medo que ele possa me derrubar para conseguir o que quer.
– Mas ele é seu irmão, Belle.
– Acho que ás vezes para ele, não faz diferença.


o
Estava na hora de ir embora e minha mente parecia um turbilhão de pensamentos, meu coração enlouquecia com sentimentos confusos, então decidi. Assim que Allison entrou no meu carro, acelerei sem falar nada. Apenas dirigi sem nenhum lugar para ir.
– Isabelle! Isabelle!
– Para de falar, por favor.
– Mas para onde você está indo?
– Eu não sei, Allison. Só estou dirigindo. Quero ficar longe de tudo e de todos...
– Isso tem a ver com seu irmão, Belle? Porque você vai ter que se acostumar com a presença dele.
– Eu sei, mas ainda não estou acostumada e preciso de uma folga.
– Tudo bem, só por favor, não nos leve para o Brooklyn. - eu ri e suspirei.
– Farei o possível.
No começo eu não queria ir para nenhum lugar específico, mas depois lembrei da praia que o Justin me levou quando a gente começou a sair, então resolvi ir para lá.
– Já resolveu para onde estamos indo? - perguntou Allison depois de um tempo em silêncio.
– Long Island. - Allison suspirou e ligou o rádio.
– Acho que você precisa de uma música para alegrar.
– Talvez você tenha razão.
Cantamos todas as nossas músicas preferidas e por um momento quase esqueci meu irmão. Assim que estacionei o carro, respirei fundo e encarei o mar.
– Belle, quer dar uma volta? - perguntou Alli com um sorriso.
– Claro.
Tirei os sapatos e deixei os meus pés entrar em contato com a areia, nunca tinha sentido tanta saudade do Rio quanto naquele momento.
– Acha que estou enlouquecendo? - perguntei encarando Alli que estava sentada na areia ao meu lado.
– Não, não acho. Só precisa de um tempo.
– Eu queria meu namorado aqui. - Alli riu.
– Da próxima vez sequestra ele em vez de mim.
– Desculpe por isso. Eu vou reparar, prometo.
– Não tem que se desculpar. Sou sua amiga e amigas servem para isso também. - eu respirei fundo e voltei a encarar o mar.
– Tenho que te contar uma coisa.
– O que foi?
– Eu e Phelipe não somos irmãos de sangue. - ela me encarou surpresa.
– Como assim?
– Eu sou adotada. - Allison estava sem reação.
– Mas você nunca...
– Eu sei, é que eu não gosto de dizer isso para as pessoas porque parece que eu não faço parte da minha família.
– Quer me contar a história do começo? - eu sorri.
– O sonho dos meus pais era ter uma menina, claro que eles amavam o Phelipe, mas era o sonho deles. Já que eles sempre tiveram vontade de adotar, juntaram o útil ao agradável.
– E sua mãe não tentou ter mais filhos?
– Tentou, mas ela não conseguia engravidar. De qualquer maneira, eu cheguei na casa deles com seis anos e o Phelipe, tinha sete.
– Ele não gostou muito?
– No começo Phelipe tinha muitos ciúmes, mesmo. Mas como ele sempre foi mais grudado com meu pai, eu grudei com minha mãe para equilibrar. Passamos a infância em uma relação de amor e ódio. Quando entramos na adolescência viramos os irmãos populares. - eu ri perdida em pensamentos. - O Phelipe sempre foi muito bonito, seus olhos sempre foram tão claros que dava pra ver o seu reflexo refletido neles, seu sorriso muito branco, a confiança, o rosto sem imperfeições, o cabelo bem preto e essa era a nossa única semelhança. Ele: cabelos lisos, olhos claros, sorriso deslumbrante. Eu: cabelos cacheados, olhos castanhos, sorriso nada deslumbrante e lábios grossos.
– Mas vocês dois são lindos. - disse ela, dei de ombros.
– Nós sempre chamamos atenção por onde passamos. Phelipe por ter uma beleza estonteante e eu por ter uma beleza incomum. Quando percebemos que juntos todos nos amavam, nos juntamos. Passávamos tanto tempo junto que viramos melhores amigos, ficamos tão grudados que parecíamos uma coisa só, mas aí veio a separação dos nossos pais.
– Quantos anos vocês tinham?
– Eu tinha 15 e ele 16. Ficamos tão chocados com isso que nos juntamos e resolvemos fugir.
– Fugir? - perguntou Alli incrédula.
– Sim, pegamos o cartão do meu pai e fomos para um hotel.
– Você está brincando. - falou ela e eu sorri.
– Pode até achar que não ia dar certo eramos crianças, ainda somos. Mas na hora pareceu uma ótima ideia, ficamos três dias e voltamos pra casa. Só que tudo tinha mudado, eu e Phelipe viramos os melhores amigos, porém ele estava diferente. Phelipe começou a ficar com todas as garotas que via pela frente, nunca mais parava em casa, virou o playboy rebelde. Ele virou ciumento, possessivo comigo, mas era encantador com todas as outras garotas do planeta. Eu me irritei e me mudei para a casa da minha mãe e ele ficou com o meu pai. Desde então eu não o vi, até aquele dia no estacionamento da escola.
– Uau. - falou Allison e eu sorri.
– Pois é.
– Mas Belle, ele te ama e fica nítido quando ele comete aquelas loucuras pra te proteger do mundo.
– Eu sei disso, mas o amor dele é meio destrutivo. Ele não sabe exatamente como demonstrar o amor, acho que ele puxou isso do meu pai.
– Talvez, Belle, ele só precise de tempo. - eu dei de ombros. - Você não quer voltar agora?
– Quero sim, eu só precisava conversar com alguém. - Allison me abraçou.
– Sempre que precisar.
– Obrigada - eu respirei fundo. - Vamos.


>>o
Cheguei em casa louca para tomar banho, mas assim que abri a porta vi meu irmão se atracando com uma garota no corredor.
– Com licença. - falei e eles se viraram pra mim. A garota ficou sem graça no ato, mas Phelipe sorriu.
– Maninha, já pensou na possibilidade de passar direto sem interromper as pessoas?
– Não, não consigo, assim como você. - eu cruzei os braços e ele se afastou da tal ruiva.
– Desculpe, June, acho que você vai ter que ir. - falou ele e ela sorriu.
– Tudo bem, você me liga? - ele sorriu.
– Claro, a gente se vê. - enquanto Phelipe levava a tal June pra porta, eu peguei sorvete na geladeira e sentei na bancada da cozinha.
– Você é uma estraga-prazeres. - falou Phelipe e eu revirei os olhos.
– Eu? Sério? Você por acaso se lembra da cena que fez quando eu e Justin estávamos no carro.
– Eu estava tentando manter você pura.
– Sei, agora quem era essa?
– June? Uma amiga. - eu ri por um breve momento.
– Uma amiga? É assim que você trata suas amigas?
– Só as especiais. - seu sorriso era charmoso e ele piscou pra mim.
– Você é nojento.
– Isso porque você não chegou mais cedo, ia ser muito constrangedor.
– O que vocês fizeram, Phelipe? - quando ele pegou ar pra responder, eu o cortei. - Não, não quero saber. Desde que não tenha sido no meu quarto eu não me importo.
– Ótimo. E onde você estava?
– Fui a Long Island com Allison.
– Fazer o quê? - eu levantei uma sobrancelha.
– Você é do FBI?
– Não, seu irmão. Bem pior. - eu revirei os olhos. Ele pegou uma colher na gaveta e se virou pra mim. - Me desculpa por hoje mais cedo. Eu não queria brigar com você.
– Por isso que eu fui a Long Island, precisava esquecer que você estava em Nova York. - ele deu de ombros.
– E funcionou?
– Por um tempo, sim. - Phelipe sentou do meu lado e pegou o pote de sorvete. - Conversei com ela sobre nós.
– Como assim?
– Contei pra ela que não somos irmãos de sangue. - ele encarou surpreso.
– E o que ela disse?
– Nada demais. Só ficou surpresa.
– Você contou tudo pra ela?
– Contei a nossa história, da nossa amizade, da nossa relação de amor e ódio. Enfim, falei tudo. - ele estava em silêncio, eu quase conseguia ver sua mente trabalhando.
– Achei que não gostasse de falar isso para as pessoas.
– Eu não gosto, mas eu precisava conversar com alguém. - comemos o sorvete em silêncio por um tempo.
– Você contou sobre o hotel? - eu sorri.
– Contei, ela não acreditou muito não. - ele sorriu de volta.
– Acho que foi a única vez que realmente ficamos unidos. - eu o encarei.
– Nós dois estávamos tristes e mais do que nunca precisávamos da companhia um do outro.
– Acho que sempre precisamos da companhia um do outro.
– Só que as coisas são diferentes agora.
– Talvez. - para minha enorme surpresa, Phelipe pegou a minha mão e me levou pro sofá. Percebi um segundo atrasado o que ele ia fazer.
– Lembra quando você tinha pesadelos e ia pro meu quarto? - eu sorri.
– Claro que lembro, você me segurava contra o seu peito e dizia: "Bel, não importa com o que você sonhe eu sempre estarei aqui para mandá-los embora". - ele riu.
– Se fosse preciso eu bateria neles. - eu ri com a lembrança.
– Até no bicho-papão.
– Até no bicho-papão.
Sentei no seu colo, como fazíamos quando eramos crianças, Phelipe apertava minha cintura contra o seu peito enquanto fazia carinho no meu cabelo.
– Eu nunca vou deixar nada te machucar, sabe disso né? - Phelipe falava baixinho exatamente como quando eramos crianças.
– Eu sei disso, eu sei. - ele sorriu e me apertou mais. Eu sempre me sentia segura quando ele fazia isso.
– O que aconteceu com a gente? - sua voz era um sussurro, fiquei um tempo sem responder. Fiquei me perguntando se eu deveria responder a verdade ou o que ele queria ouvir, optei pela verdade.
– Acho que depois que nossos pais se separaram você se perdeu um pouco. Passou tanto tempo sentindo tudo que de repente não queria sentir mais nada. - ele ficou um tempo encarando o nada e mexendo no meu cabelo, quando me respondeu sua voz estava meio rouca.
– Eu te machuquei e sei disso, por causa do meu instinto possessivo eu te afastei de mim e sinto muito por isso. Eu só queria que você ficasse perto de mim e acabei te afastando.
– Não tem que se desculpar. Eu tenho raiva de você ás vezes, mas eu te amo. - ele me apertou mais contra seu peito.
– Sabe o que eu acho? Que a separação dos nossos pais mexeu com a gente de formas diferentes. Eu tentei me afastar de tudo o que significava amar de verdade, inclusive de você. Fazia o possível para me envolver com o máximo de garotas por apenas uma noite. Já você, se entregou de cabeça em todos os amores, buscar um romance de livros virou uma filosofia de vida pra você, você necessitava amar e ser amada. - eu pensei por um momento no que ele tinha dito, talvez ele tivesse razão.
Eu enrosquei os meu braços em volta da sua cintura e deitei a minha cabeça na curva do seu pescoço. Tudo o que ele disse começou a fazer sentido na minha cabeça e eu suspirei.
– Você tem razão. Enquanto eu quis acreditar com todas as minhas forças que um amor eterno é mesmo possível, você deixou de acreditar no amor. Caminhamos para caminhos totalmente opostos. - ele respirou fundo.
Sua respiração estava controlada e eu podia sentir seu coração batendo de encontro ao meu peito. Lembrei do dia em que estávamos no hotel e eu tinha acabado de ter um pesadelo. Phelipe tinha me pego exatamente desse jeito e me aninhou no seu colo com ternura.


* Flashback On*
– Bel, está tudo bem, eu estou aqui. Não precisa mais chorar.
Eu soluçava e as lágrimas estavam molhando a minha camisa e a de Phelipe. Seus mãos me seguravam com tanta força que eu achei que fosse quebrar ao meio, mas sentia segurança.
– Não precisa mais me pegar no colo, eu já tenho 15 anos. - ele sorriu.
– Você deveria ficar honrada, muitas garotas querem ficar no meu colo ultimamente. - eu ignorei seu comentário e respirei fundo.
– E agora, Lipe? O que vamos fazer? - seu tom de voz ficou sério e ele pareceu mais velho.
– Nós temos que voltar pra casa. Ainda precisamos dos nossos pais.
– Mas vamos morar com a mamãe? Com o papai? Estou com medo de que as coisas mudem muito.
– Mesmo que tudo mude, Bel, pode ter certeza que eu vou estar aqui quando precisar de mim. - eu voltei a chorar e agarrei sua camisa.
– Lipe, eu te amo, muito. Mesmo que o sangue que corre nas minhas veias não seja o mesmo que corre nas suas. - ele pegou o meu rosto para me olhar nos olhos.
– Bel, sabe por que nós temos uma ligação muito forte? Porque somos irmãos de alma. Eu escolhi te amar, escolhi você como irmã. Isso é muito mais importante que ligações sanguíneas.
Seu coração batia forte e o meu também, depois de um tempo assim caímos no sono com os corações colados.
* Flashback Off*


Não sei quanto tempo se passou até que ele resolveu falar. Mas sua voz parecia um pouco embargada, parece que não foi só eu que tinha se perdido em lembranças.
– Isabelle, acha que um dia eu posso amar alguém? - a pergunta me pegou de surpresa, eu me afastei o suficiente para olhar dentro dos seus olhos, mas não saí do seu colo.
– Acho que você já ama. - ele sorriu e deu o beijo mais carinhoso da minha vida inteira na bochecha direita.
– Sinto muito se eu não sei muito bem como demonstrar.
– Você pode aprender. Acredito que vai chegar um dia em que você vai se apaixonar perdidamente por alguém a ponto de rever os seus conceitos e de querer ser um alguém diferente só para agradá-la.
– Acha mesmo? - eu assenti.
– Claro que sim, a esperança move o mundo. Eu acredito fielmente que todo mundo, sem exceção, pode mudar.
– Obrigado, mesmo. - eu beijei sua bochecha de volta tentando retribuir todo o carinho do beijo dele.
Antes que o momento mais fofo que a gente tinha vivido continuasse, minha mãe abriu a porta e parou surpresa quando nos viu. Ela sorriu e largou a bolsa na mesa, nós sorrimos de volta mas não nos mexemos.
– O que está acontecendo aqui? - perguntou ela curiosa.
– Eu e Phelipe estávamos conversando.
– Nunca tinha visto uma demonstração de carinho entre vocês. - falou e ele riu.
– Eu pegava ela no colo quando tinha um pesadelo quando eramos crianças. - minha mãe sentou ao nosso lado.
– E por acaso você teve um pesadelo? - eu ri.
– Não, só estávamos lembrando. - eu me mexi para ficar mais confortável, mas não saí do seu colo e Phelipe murmurou no meu ouvido.
– Cuidado aí, querida, meu amigo não sabe que você é minha irmã. - eu o encarei com uma perfeita expressão de nojo e me levantei, mas Phelipe me puxou de volta rindo. - Estou brincando, estou brincando.
– O que foi? - perguntou minha mãe.
– Nada. - respondemos juntos (nada suspeito).
– Sei, vou fazer alguma coisa pra comer.
– Por que chegou cedo? - perguntei.
– Já que eu fiz hora extra ontem, eles me liberaram mais cedo hoje.
– Isso quer dizer que você vai cozinhar? - perguntei.
– Podem comemorar, andei Manhattan inteira para conseguir isso. - ela levantou duas sacolas com orgulho, eu encarei Phelipe e ele deu de ombros.
– Se você nos contar o que é, talvez podemos comemorar com você. - falou ele.
– Eu comprei... - ela fez uma pausa para o suspense e eu não pude deixar de rir. - Arroz e feijão.
– Graças a Deus. - eu e Phelipe falamos juntos e depois caímos na gargalhada.
– Vocês dois estão muito esquisitos, mas estou contente com a mudança. Agora hora de cozinhar. - minha mãe virou de costas pra nós e começou a fazer o jantar.
– Acha mesmo que podemos mudar? - perguntou Phelipe e eu dei de ombros.
– Tomara que sim... Lipe. - ele riu e começou a fazer cócegas na minha barriga. Eu ri até passar mal. Eu estava começando gostar disso, era bom ter meu irmão de volta.


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Notas finais do capítulo

Eu sou completamente apaixonada pelo Phelipe.. Sério!



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