Como Sobreviver a Alec Volturi escrita por SrtaDwyer


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei, sim, reconheço. Quando tentei postar a internet acabou. E também tenho provas logo, logo.
Espero que gostem, vou terminar o próximo capitulo e se eu puder posto.



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Alec estava me levando até Aro, o porque eu não sei. Mas desconfio que tenha a ver com o fato de Alec ter me pego no flagra entrando pela janela a aquela hora da noite.
Alec não usava mais sua capa, parece que ele havia lido minha mente, pois ele fica bem melhor sem ela. Não que eu tenha reparado.
Ele caminhava a minha frente e assim eu podia aproveitar e lhe olhar sem que ele perceba. É errado, mas não posso negar algo tão óbvio; ele fica lindo no uniforme Volturi.
Ele parou e abriu as portas do Salão. Entrei primeiro e ele veio logo atrás.
– Mestre.
– Alec. – Aro deu um pequeno aceno de cabeça. – Renesmee.
– Aro. – respondi.
– Demetri.
Olhei para onde vinha a voz e vi Demetri que levou uma cotovelada de Felix.
– Ninguém falou meu nome, então eu disse. Pessoas sem humor...
Ri.
Não imaginava que Demetri tivesse bom humor.
– Soube que chegou tarde ontem. – disse Aro. Direto, não?
Olhei para Alec que agora estava ao meu lado. Ele deu um sorriso de lado, não sabia se era um "bem feito" ou "calma".
– Sim. – resolvi não esperar que Aro dissesse oque exatamente ele se referia, a festa que fui com os seus guardas, ou minha fuga depois dela.
– Alec me informou que teve problemas em mante-la sóbria e a salva de... Homens.
O.k. Fiquei com vergonha agora.
– Oh, não fique envergonhada.
Eu te mato Alec!
– Acho natural uma criança querer isso. – não sou criança! – Porém, não cabe a mim decidir oque você pode ou não fazer nesta situação. Seu pai pediu para que eu tomasse medidas, e não quer você fora do castelo mais. Sinto muito.
Suspirei.
– Tudo bem. Edward exagera quase sempre.
Alec soltou um riso sarcástico. Aro pôde ouvir, ele olhou Alec com confusão no olhar. Eu também não entendi o motivo do seu ato.
– Alec? – chamou Aro.
– Desculpe, mestre. – Alec parou de rir e ficou de frente para mim. – Acha que Edward exagerou?
Fiquei de frente para ele.
– Sim! – confirmei.
– Acha um exagero ele proibir que saia do castelo, depois de quase ir para cama com aquele cara e tomar tanto álcool quanto ontem? – explodiu. – Sinceramente eu não acho.
–E oque você tem a ver com oque eu faço ou deixo de fazer?
Ele não respondeu. Virou-se para Aro, eles trocaram olhares que não soube interpretar. Tem algo ai, e preciso descobrir.
Aro direcionou seu olhar para mim.
– Podem ir. Alec... Se tiver certeza disso, acho bom que tome providências.
Não entendi, mas Alec assentiu e pareceu entender bem a que Aro se referia.
Alec saiu e eu o segui.
{...}
– Deixa eu ver se entendi. Quer que eu leia esse livro gigante até hoje? – apontei para o livro em suas mãos e ele assentiu. – São quase nove da noite Alec!
– Aconselharia a começar logo então.
Ele sorriu e sentou a minha frente. Me entregou o livro.
Bufei e comecei.
Eram onze e vinte quando cheguei a página 804. O livro era um tipo de diário, diário de algum vampiro. Um dos primeiros vampiros suponho, já que ele achava no começo ser o único. Ele descobriu que só o fogo podia lhe matar agora, que sua pele era como uma pedra, se recupera rapidamente. Nada que eu já não soubesse. Mas nele continha uma suposta forma de quebrar o imprinting, que ele havia descoberto, foi quando comecei a me interessar. Porém o livro acabou antes que eu pudesse descobrir.
O fechei e coloquei na mesinha ao lado.
– Diz que tem um segundo diário com a continuação. – pedi a Alec. Que a essa altura se encontrava deitado no sofá a minha frente.
– Imaginei que ficaria dessa forma.
Ele levantou, foi até uma das estantes da biblioteca e voltou com outro livro menor.
– Aqui. – ele o estendeu para mim.
Levantei ficando a sua frente. Minha mão tocou a sua fria e eu automaticamente olhei em seus olhos. Percebi que ele retribuía o olhar tão idiota como eu, então desviei meu olhar de voltar para o livro.
Seria loucura a essa altura me dar ao luxo de me apaixonar por um Volturi, e pior ainda Alec.
Peguei o livro. Mas quando ia me sentar para ler, a mão de Alec me parou.
Ele pegou o livro e pôs junto ao outro. Levantou meu rosto para que eu o olha-se. Sabia onde ele queria chegar, também sabia que mesmo não devendo, estava torcendo para que ele fizesse logo.
– Alec, não. – minha voz quase não saiu. Pus a minha mão sobre a sua no objetivo de tira-la do meu rosto, mas fui incapaz.
– Você ainda me deve um favor.
Não acredito que ele vai usar isso para que consiga um beijo. Ridículo!
– Quero que diga a verdade Renesmee. – pediu. Esse seria o favor? – É a única coisa que quero.
– Sobre?
– Não sente nada por mim?
Eu não posso responder. Não tenho certeza, e me sinto mal por supor que sinta algo ainda presa ao imprinting. Sinto que deveria beijar você agora, mas seria burrice! Duvido que possa amar alguém além de Jacob.
– Eu... – oque digo? Minto para ele e para mim mesma? É mais do que óbvio que estou apaixonada por um Volturi. Idiota! – Eu não sinto nada por você, Alec.
Ele sorriu.
– Péssima mentirosa!
Culpe a Bella por isso!
Talvez eu esteja agindo errado em desejar tanto Alec, mas eu quero, e não posso mais negar. O imprinting ainda me deixa presa ao Jacob e me faz sentir sua falta. Geralmente quando um morre o outro também, é tão forte que não consegue viver sem.
Mas no meu caso, Edward e Bella fizeram de tudo para que isso não acontecesse.
Alec olhou nos meus olhos e parecia pedir permissão.
Assenti.
Ele colou nossos corpos e logo senti seus lábios pressionarem os meus. Que apesar de ser um vampiro, eram tão macios e já amados por mim.
Seu gosto me lembrava a morango e hortelã, não sei o porque, mas adorei essa combinação. O beijo que começou calma, agora era mais urgente, e eu também sentia essa necessidade de mais dele.
Suas mãos foram para minha cintura me prendendo a ele. Ele parou o beijo para que eu respirasse, ou pelo menos assim espero. Logo tomei seus lábios de volta e minha mão enroscava em seu cabelo.
Acabou que ele sentou onde eu estava antes de me render a isso.
Sentei em cima dele. Talvez eu me arrependa disso, mas a essa altura, a única coisa que consigo pensar, é em Alec sendo somente meu nem que por alguns minutos.
Quebrei o beijo e passei para seu pescoço. Causando arrepios nele. Ele me puxou e me beijou novamente.
Minha mão estava no seu pescoço, mas a outra estava próxima a uma região que não deveria, então a subi para os primeiros botões de seu uniforme.
Ele segurou minha mão me impedindo e parou o beijo mordendo meu lábio de leve. Evitando problemas com sangue.
– Acho melhor pararmos por aqui.
Não me atrevi a abrir os olhos, e eu estava tentando recuperar o ar para os meus pulmões. Mesmo com dificuldade disse:
– Também... Também acho melhor.


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Notas finais do capítulo

Comentem, mereço? Com certeza não, fiz vocês esperarem demais. Mas comentem vai, por favor💙



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