Como Sobreviver a Alec Volturi escrita por SrtaDwyer


Capítulo 9
Capitulo 9


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei séculos... Sim. Sinto muito.
Mas uma boa notícia, estou de férias!! E vou usa-la para terminar minhas fanfics!
Espero que gostem do capítulo... Não o revisei. Qualquer erro me avisem❤



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Não creio em tal capacidade minha de entregar-me tão fácil! Sou completamente moldável mesmo. Idiota! Não mereço a família que tenho, o apoio que recebo, estou lhes devolvendo me deixando levar, e com Alec.
Deixei a biblioteca Volturi levando comigo o segundo volume do diário e um livro sobre os transfiguradores, filhos da lua e lobos. Apesar de parecerem ambos ser a mesma coisa, há uma diferença que os separa.
Lobos herdam através do sangue – assim como os transfiguradores – suas habilidades. A diferença? Transfiguradores se transformam com a proximidade de vampiros. Lobos ativam a transformação através de sua primeira vítima, se matar, sua transformação é irreversível.
Filhos da lua são transformados através da mordida de outro filho da lua, como o próprio nome diz, se transformam com a lua cheia. Idolatram sua estrala da noite. Mas alguns não sabem se controlar em dias de lua cheia. Dizem que filhos da lua são possuídos por espíritos protetores antigos. A lua é clara e protetora guiando seu povo na escuridão. E por essa razão, os espíritos protetores são libertados na lua cheia.
Na minha opinião, é uma linda história. Mas porque viram lobos quando possuídos?
"Os espíritos protetores faziam-se fieis aos seus amigos; lobos. Uma linda amizade. Mas seus animais se assustavam com a lua, seus donos preocupados encontraram um modo de se unirem a eles em noites de lua cheia. Era a única forma encontrada para ajuda-los a se controlarem nesses dias de escuridão guiados apenas pela bela lua."
Lua sempre fora a melhor opção. Tenho em mim que eles não conseguiram um modo de se livrarem da "maldição" de se juntarem em um só.
"Ao longo dos anos, os lobos se sentiram submissos."
"...houve discussões. Lobos queriam liberdade e os espíritos queriam a paz os possuindo nas luas cheias."
"Foram caçados... tomados de suas casas e..."
Fechei o livro. Não queira ter de lidar com minha imaginação fértil pensando no que poderia ter acontecido aos lobos e aos espíritos. Sei que foi terrível.
Deixei os livros na cama e fui ao banheiro. Precisava de um banho. Não havia chegado nem na metade deste livro, não comecei a ler o diário... Seria possível quebrar o imprinting? Tenho dúvidas quanto a isso.
O banho frio me ajudou a relaxar mas não foi uma boa escolha para alguém que se encontra na Itália. Uma ítala chuvosa hoje por sinal.
Batidas na porta me fazem apreçar-me para me vestir.
A porta abriu antes que eu pudesse por a blusa. Alec entrou e parou com a boca aberta. Virei-me para evitar que visse mais que o necessário e pus a bendita blusa. Porque vivem acontecendo situações como essas entre nós dois? Aposto meu cartão de crédito que estou vermelha como pimentões. Não é pra menos... Ele me viu sem blusa!
E virei de frente para ele.
– Desculpe. – disse. – Um mal costume meu.
Dei de ombros.
Não dá. Olho para ele e lembro do Jacob, imprinting, trato com Stefan, o beijo... Eu prometi mata-lo. Droga! Eu não vou conseguir fazer isso se continuar assim.
– Tudo bem. – sorri.
– Aro exigiu dois guardas em frente sua porta, não estranhe. – ele olhou-me e eu assenti. A porta abriu e um dos guardas entrou.
– Alec, Aro nos disse que você daria as ordens.
– Três no início da escada que dá acesso ao quarto dela. Não quero nenhuma possibilidade de chegarem até aqui. – respondeu. – Coloquem Berry junto com Corin. Não quero ser torturado por ter relevado na segurança das esposas Volturi.
O vampiro assentiu e se foi.
– Oque está acontecendo, Alec? – perguntei. Não era natural tanta segurança, havia muita e bem rígida, mas não como a que acabei de presenciar.
– Nada que precise se preocupar.
– Me conte. – pedi.
Ele suspirou.
Eu preciso saber oque acontece no castelo, para repassar a Stefan. E até agora não obtive nada.
– Romanos.
Ah... Não! Ainda não Stefan!
– Sabem o porque? – sentei-me na beira da cama.
– Aro implantou uma nova lei. Nômades fora, ou encontrem uma maneira de mudar sua situação, ou serão retirados. – engoli o seco. Retirados, está mais para mortos. – Aro acha que assim poderá proteger o segredo melhor. Somente clãs com um líder seguindo e ensinando as ordens de Aro. – isso se tornará um desastre! Ele quer comandar todos os vampiros enquanto ele não controla nem seu filho prodígio? – Confesso que concordo com ele em algumas partes. – claro, foi criado, literalmente, por ele. – ele quer melhorar o mundo vampiro, os nômades não tem regras, vivem pelo hoje e o amanhã que vá para o inferno.
– Aro não pode fazer isso Alec! É como se... Se ele dividisse os vampiros em grupos, escolhesse seus melhores para ter por perto e o restante que se dane, pois ele só quer saber se eles estão dispostos a obedecer qualquer ordem dele. – franzi a testa. Eu estava furiosa! – É errado, egoísta e sem piedade com os que forem contra!
– Você é contra? Os Romanos são e estão a ser mortos em breve, Renesmee. não confronte Aro, não novamente. – cruzei os braços e levantei, andando pelo quarto para um lado e para o outro. – Você era uma criança encantadora, ele viu a morte, ele queria Bella e Edward vivos e na guarda. Se lutasse, isso não aconteceria. Por isso ele desistiu! Mas não conte com esta sorte desta vez.
– Está me ameaçando?
– Não. Estou lhe lembrando que da ultima vez que sua família foi contra a Aro, vocês quase morreram. Felizmente ou não, ninguém saiu ferido.
Parei de andar e fiquei em sua frente. Basta! Ninguém? Então eu sou ninguém? Que assim seja.
– Se vem me lembro, eu saí ferida de lá, permaneço de tal forma dolorosa e terrível até hoje! Porque você. – apontei. – Resolveu matar Jacob.! Meu imprinting. Meu melhor amigo e talvez futuro namorado. – sua expressão era difícil para mim, não conseguia decifra-lo. – Você é o culpado de anos, anos de remédios, sonhos revivendo aquele dia toda noite. Eu não consigo querer viver, Alec. Por. Sua. Culpa! – bati em seu peito por cada palavra. Ele segurou minhas mãos e as lagrimas começaram a lutar para saírem, e logo senti meu rosto molhado. Ele abaixou a cabeça e pela primeira vez, vi um Volturi aparentemente arrependido. – Eu lhe odeio. Matou a pessoa que mais amava.
Corro riscos de por meu quarto plano na mira do lixo e minha vida nas mãos de Vladimir. Mas não consegui controlar, anos querendo falar isso a ele, bater nele.
– Renesmee...
– Você não tem defesa, não há justificativa!
– Cale-se ou cuidarei disso. – avisou. O olhei furiosa, mas fiz oque disse. – Eu tive meus motivos. Jacob ne irritou.
– Ele achou que você fosse me atacar. Compreensivo, e correto não? – provoquei.
– Que droga Cullen! – bufou e soltou meus pulsos. Agora sou Cullen? – Ele tinha algo que eu queria, e ainda quero. Não podia ter com ele vivo. Corri o risco e o matei, não merecia ter algo meu!
– Algo seu, algo que você quer... Puro egoísmo e capricho? Seu currículo está cada vez melhor. – zombei.
– Desisto! – quase gritou. Me puxou pelo braço tão rápido que acabou fazendo com que nossos corpos se socasse. – Eu matei Jacob Black por você! – entrei em estado de choque. Não posso ter ouvido direito! – Porque mesmo mestiça, Cullen e daquela idade, você conquistou-me. Não podia deixar que ele tivesse algo meu.
Meus olhos vagaram por seus olhos na linda mistura dos seus, um tom de rubi, porém mais escuros. A quanto tempo estaria sem alimentação?
Sua mão acariciou meu rosto. Sentir seu toque fez meu corpo reagir, frio, mas não me incomodava. Adoro ter ele tão perto, não deveria, mas é impossível negar.
Estou cometendo um terrível erro...
Talvez eu possa parar Stefan, sair desse trato sem ter danos como Jacob. Talvez... Se eu contasse a Alec.
Não!
– Diz por favor, alguma coisa. – sussurrou.
Respirei fundo.
– Eu...Eu não sei. – mordi o lábio. A proximidade estava me deixando ansiosa.
– Não, diga oque acha... – meu coração saltou. – Por favor.
– Você matou Jake. – ele soltou-me a pareceu decepcionado. Doeu vê-lo daquela forma. – Mas teve seus motivos. – que diabos estou fazendo? Anos o culpando para esquecer tudo em segundos? – Não foi certo mata-lo, mas se não fizesse...
Eu não teria treinado para lhe matar!
Não ficaria muito bom dizer isso, então disse:
– Talvez eu não estivesse aqui.
– Não se importa por ter assassinado seu transfigurador? – franziu a testa.
– Bom... Sim. – confessei. – Mas não consigo mais odia-lo.
Seus olhos se iluminaram e eu fiquei feliz por ver ele assim.
O problema bate a minha consciência. Stefan não irá aceitar, meus pais correm perigo, eu corro perigo... Alec corre perigo.
Preciso resolver esta situação.


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