Os iguais se atraem... escrita por Maah Santos


Capítulo 2
Entrando em guerra


Notas iniciais do capítulo

Ooii
Queria agradecer pra que leu, obrigada por darem uma chance para fic.
Queria agradecer também a Anabeth Chase Jackson, Luanna e a
shailene, que comentaram, realmente me motivou.
Bem, ai vai o segundo, espero que gostem



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Vou pro meu quarto e começo a pensar no que irei fazer. Estou tão perdida em pensamentos que só depois me ocorre o quanto isso é idiota. Infantil.

Não vou mais pensar nisso e... quem disse que eu vou parar? Eu nunca disse que sou madura. É infantilidade, vou perder meu tempo, mas vou me divertir. Então por que vou me importar?

Como ele chega daqui a duas semanas, terei tempo de pensar no que vou fazer pra dar mais trabalho pra ele e ver se assim ele reconheça e assuma que tem uma filha mais velha.

Hera não irá perceber nada por que ela não vai me contar. É sempre assim. Meu pai viaja e fala a data que vai voltar. Ela diz que vai me avisar, só que não avisa. Dai, geralmente ela faz um jantar pra comemorar sua chegada com ele, Jason e ela. Eu quase nunca participo por que sempre saio e não sou avisada. Como eu sei de tudo isso? Sou manjada nos paranauê, esperta, inteligente e... meu irmão, Jason me conta, por que apesar de tudo, ele gosta de mim.

Passo o dia fazendo nada e quando entro no facebook, vejo uma mensagem que me assusta:

Galera, vamos ter prova surpresa de história amanhã.

Leo Gostosão Valdez

Eu pego meus cadernos e livros e vou tentar estudar, para não fazer a prova no método filosófico que mais se aplica em minhas provas: só sei que nada sei.

As mensagens do Leo sempre são seguras. Ele é o hacker “oficial” da escola. Ele sempre invade o sistema de lá uma vez por mês pra ver esse tipo de coisa.

Estudo pelo resto da noite. Epa... tem alguma coisa errada. Ah é, eu só estudei meia hora e depois cansei. Dai eu fui comer. Estava com tédio.

Desço pra cozinha e pego um pacote de doritos e uma garrafa de coca. Estou subindo pro meu quarto de novo quando ouço Hera falando sozinha. Me contenho pra não rir e vou ouvir o que ela vai dizer.

– Bom, eles voltam daqui a duas semanas. Então ele chega dia... 20... então o jantar será a noite, dia 20. Só tenho que tirar o encosto da Thalia de casa para podermos jantar em paz...

Paro de ouvir seus planos ai e vou pro meu quarto. Ela acha que terá paz? Agora que o dia 20 vai ser muito divertido.

Como meu doritos enquanto mexo no meu notebook. Entro no youtube e penso em alguma musica, quando acho uma lá, só que a banda não parece ser muito famosa... o nome é fireflight e o nome da musica é fire in my eyes. https://www.youtube.com/watch?v=gbTV7KRq7G0 Decido ouvir, vai que é legal...

Ok, é muito legal. Começo a ouvir outras musicas e coloco logo o álbum. Assim, me tornei “fã” da banda em menos de 10 minutos.

Fico ouvindo musica e vou falar com a Annabeth pelo face. Decido então tirar a musica e falar pela Skype.

– E ai punk? – ela fala

– E ai nerd?

– Ei! Eu não sou nerd, só gosto de estudar

– Oh! O que eu fiz pra merecer isso? No que eu errei? – falo dramaticamente – minha melhor amiga gosta de estudar!!

– Cala a boca – ela fala e nós duas rimos

– Então, já que você é diva, inteligente, manjada nos paranauê, minha melhor amiga, bonita e...

– O que você quer? – ela me corta

– Nossa – me faço de ofendida – só porque eu estou te elogiando significa que eu quero alguma coisa?

– Thalia, fale logo e eu te conto uma novidade...

– Ok, duas coisas: primeira: preciso que sente do meu lado amanhã e preciso que me ajude com uma pequena coisinha...

– Ah, você viu a mensagem do Leo?

– Vi... então? – quero que ela sente perto pra passar cola.

– Eu sento perto de você, encosto. E a outra coisa?

– É... um pouco complicado. Mas então... eu vou fazer uma pequena vingancinha contra meu pai e preciso da sua ajuda, mas te conto os detalhes amanhã...

– Vingancinha? Thals... tá, mais eu quero te contar uma novidade. Aprendi a fazer um doce magnifico. Talvez até melhor que nutella...

– O QUE?! Fala logo o nome do doce dos deuses! Se for melhor que nutella...

– Eu disse talvez, ainda não me decidi. É um doce brasileiro. Se chama brigadeiro de colher.

– Brigadeiro? Passa a receita! – grito pra ela que se assusta, mas ri e começa a falar:

– 1 lata de leite condensado, chocolate em pó e uma colherzinha de margarina. Coloque no fogão e mexa até ficar grossinho. Não deixe queimar, por que senão fica horrível... eu queimei umas duas vezes... ah! E deixe esfriar antes de comer... aprendi isso da pior forma.

– To indo fazer agora, tchal – falo e deixo o computador na cama e vou correndo pra cozinha.

Pego todos os ingredientes necessários e começo a fazer seguindo as instruções da Annie. Quando vejo que vai começar a queimar, desligo o fogão e coloco tudo no prato. Fico sentada lá esperando esfriar, mas está uma tentação.

– O que é isso, mimada? – Hera pergunta se sentando na minha frente

– Ah, um doce, vadia – revido e vejo que esfriou.

– Olha como fala comigo – começa a falar mas eu a corto:

– Cala a boca que agora eu vou comer meu prato divino – digo já com uma colher na mão.

– Ei! Eu... – ela começa a falar, mas eu não deixo terminar e coloco uma colher do doce na boca dela enquanto eu pego outra e começo a comer.

– Isso... isso... tá divino – falo quando levo a colher na minha boca.

– Isso... pela primeira vez, você fez algo de bom – ela fala e eu não acredito que ouvi isso vindo da boca dela. Mostrem as câmera, porque isso deve ser uma pegadinha. Hera me elogiando?

– Pelo jeito esse doce faz milagres – falo pegando mais uma colher e sou seguida por ela.

Comemos o doce todo e essa foi a primeira vez que eu tive algum momento de harmonia com Hera. Hora de brigadeiro é sagrada. Não gosto de admitir, mas foi até legal, porque eu contei piadas, ela também... foi estranho. Quando acabamos, ela me pede a receita e eu forneço. Depois que saímos da cozinha, voltamos ao normal. Realmente aquele doce é igual nutella. Ai eu me lembro que estava me divertindo com um inimigo. Nunca mais vou fazer aquele doce e... a quem eu quero enganar? Eu vou fazer sempre. Meu doce favorito agora.

Subo pro quarto de novo e fico pensando na vingança até a hora de dormir.

E o ganhador do concurso pra passar um dia com o vocalista da banda green day é: Thalia Grace!

Quando estou indo subir no palco uma musica muito alta começa a tocar e...

– Sua pirralha inútil, desliga essa droga de despertador! – ouço a irritante voz de Hera me chamando.

– Já começou – murmuro e me forço a levantar.

Vou pro banho e depois pro meu closet. Como o clima hoje estava frio, pego minha camiseta da green day, minha jaqueta de couro, minha calça preta e meu inseparável coturno. Pego minha mochila e desço pra cozinha pra tomar café e ir pra escola.

– Bom dia senhorita Thalia – fala Guadalupe, uma empregada antiga da casa, quando me sento na mesa sozinha.

– Por favor, só Thalia. Quer tomar café? - ofereço

– Não sei... – ela responde. Provavelmente com medo de Hera ver uma empregada sentada na mesa tomando café. Hera além de tudo, é preconceituosa.

– Senta ai – falo – está tudo gostoso e você deve estar com fome.

Ela ainda hesitante, se senta e começa a tomar café comigo. Conversamos sobre assuntos banais.

– O que essa ai está fazendo sentada ai na mesa? – a voz irritante de Hera invade o recinto e Guadalupe logo se levanta.

– Desculpa, senhora Hera – fala abaixando a cabeça.

– Desculpa o caramba, senta ai Guadalupe. Ela está sentada comigo tomando café. Porque? – falo e Hera fala agora comigo:

– Quem você pensa que é ein, sua inútil? – fala

– Sou a filha do dono da casa, futura herdeira de tudo – falo sambando na cara dela – e eu mando aqui. Por isso, Guadalupe, se sente novamente.

– E eu sou a esposa do dono e posso fazer ele te mandar pra longe – ameaça e eu rio com escárnio

– Meu pai nunca faria isso comigo – falo mesmo não tendo cem por cento de certeza sobre isso.

– Será mesmo? – ela debocha – vamos ver – ela termina e sai.

Fico irritada. Agora que eu vou dar muito trabalho mesmo. Quero ver o que ela vai fazer.

Saio de casa e vou pra garagem, porém, dessa vez eu pego o meu carro, uma Range Rover Evoque, por causa do frio.

Vou pra escola ouvindo musica no ultimo volume e balançando a cabeça conforme ela. Chego e estaciono numa vaga qualquer, mas não sei por que, o povo começa a me olhar estranho. Eu ein. Só que ai depois entendo o motivo de todo mundo me olhar estranho. Percebo que parei na vaga dos populares. Logo um porshe prata conversível com as populares e lideres e torcida. Quem dirige é Drew Tanaka, a capitã delas e das lideres de torcida. Ao seu lado e no banco de trás estão suas cadelas, Calipso e Rachel. Ou Vacalipso e Rachelcada, como a chamamos. Vejo que parei na vaga delas.

– Quem parou na minha vaga? – grita Drew

– Eu, por que? Algum problema? – falo

– Ah, a Grace. Quem você pensa que é pra parar na minha vaga? – ela fala e eu rio ironicamente.

– Isso que eu te pergunto. Tem seu nome nela? – falo – Você não é a dona da escola.

– Vai ter volta – ela fala e para em outra vaga.

Ai, ai. To morrendo de medo (ironia modo on)

Entro e vou até a Annabeth, que está com Clari e a Si.

– E ai povo !– falo chamando a atenção de algumas pessoas que passavam, mas não ligo.

– E ai, Thals? – fala Annie, Sil e Clari ao mesmo tempo.

– Então, como vai ser a vingança? – fala Sil, mas logo tampa a boca.

– Annabeth – olho com meu olhar mortal

– Calma, Thals. Só contei pra elas – ela se explica

– Mas conta logo – fala Clari

– Ok. O meu pai viajou com o Jason. Só com o Jason e me deixou aqui com a vaca da Hera, sofrendo. E disse que só vai voltar daqui a duas semanas. Por isso, vou planejar algo pra ele não me “esquecer” mais – falo com meu olhar malicioso que Clarisse corresponde e a Si e a Annie ficam assustadas.

– Mas Thals, é só por isso? Isso é infantil – fala Annie

– Concordo – diz Silena

– Adorei!- fala Clarisse com empolgação –eu vou te ajudar

– Ainda bem que pelo menos uma tá no bonde – falo e faço meu toque com ela – Eu vou fazer isso por tudo. Por sempre Jason ser o preferido, por Hera me tratar como se eu não fosse parte da familia. Na minha casa, nem parece que meu pai é esposo dela. Parece que eu sou uma qualquer que meu pai adotou por pena. Além do mais, será muito divertido.

– Hey, eu não disse que eu não ia participar. Só disse que era infantil, mas que disse que eu sou madura – fala Annie com um sorrisinho malicioso.

– Também estou dentro – fala Silena – qual é a ideia?

Quando eu ia começar a explicar, o sinal toca.

– Falo depois – grito em meio a muvuca e vamos pra sala.

Annabeth se senta na penúltima carteira do meio e eu atrás dela. Silena se senta do lado dela, na fileira da direita com Clarisse logo atrás. Silena e Annie são as inteligentes, e nós... bem, nós somos... boas em... educação física. Isso, nós somos ótimas em educação física.

Me surpreendo quando o acéfalo do Di Ângelo se senta ao lado de Annabeth, na fileira da esquerda de nós. Ah, ele quer colar dela também. Folgado. Ele não pode colar dela, só eu. E sim, eu quero eu ele se de mal.

– Bom dia alunos – fala o professor Quíron, de história entrando na sala – Hoje eu irei aplicar uma prova surpresa – ele diz “ou não tão surpresa assim”, penso.

– Vai ser em dupla? – pergunta um aluno – ou com consulta?

– Não, eu quero avaliar vocês no individual – ele diz e Annabeth levanta a mão na mesma hora

– Mas, professor, se o senhor quer avaliar nossos conhecimentos, por que não coloca em dupla? Assim aprendemos duas coisas ao mesmo tempo: a trabalhar em grupo, ajudando-nos a não sermos egoístas e a ser critico e saber expor nossas ideias, para já irmos aprendendo a como expor e coloca-las no papel, nos trazendo vantagem para entrar em uma faculdade – Annabeth faz o discurso de modo que pareça interessante e o professor parece pensar.

– Tudo bem. Só hoje. – ele fala e todos comemoram. Annabeth sambou agora. – Mas, eu irei escolher as duplas – ai todo mundo reclama porque ele sempre nos coloca com duplas ruins.

– Mas professor – Annabeth tenta contestar, mas o professor a corta:

– Você mesma disse que nos ensinava a conviver em sociedade – é, agora o professor sambou.

Ele vai falando as duplas. Annie fica com a Clarisse. Clari é sortuda. Si fica com um garoto, acho que é Charles o nome dele. Ele vai falando as duplas e eu fico torcendo: “ que eu me de bem, que eu me de bem” “ que o inimigo se de mal, que o inimigo se de mal”.

– Thalia Grace e Nico Di Ângelo – o professor fala e nós dois gritamos ao mesmo tempo:

– Ele?

– Ela?

– Algum problema? Ou vocês fazem duplas ou ficam sozinhos – o professor fala.

Se eu fizer sozinha, vou tirar vermelha e se eu fizer com ele... também é provável que eu tire vermelha, mas há uma pequena chance de tirarmos azul.

– Ok, nós fazemos a prova em dupla – eu falo a contragosto e ele se senta do meu lado.

O professor entrega a prova, que tem dez míseras questões. O acéfalo vê a primeira e faz. Faz a segunda, a terceira, a quarta e a quinta, que eu não fazia ideia de quais eram as respostas.

– Agora faz ai que eu não sei mais nenhuma – ele me estende a prova e eu vou fazendo lembrando do que estudei naquela meia hora, inventando musiquinhas com versos bestas pra lembrar. Uau e como fez efeito. Estudar pelo menos uma vez por ano pode te ajudar.

No final, fomos os terceiros que terminamos. Annie e Clari terminaram primeiro. Si e Charles terminaram depois e nós depois deles. Fiquei feliz. Pela primeira vez eu... Por uma vez na eternidade... ok, parei. Pela primeira vez eu não fiz a prova no meu método filosófico que vocês já sabem e também tive esperança de tirar pelo menos uma nota azul com as minhas próprias respostas.

Quando dá a hora do recreio, depois da terceira aula, vou para o refeitório comprar meu lanche na cantina.

Deixa eu deixar bem claro como é a cantina: os jogos vorazes. Se você não ir pra cima e conseguir chegar ao caixa, é eliminado. Eu vou correndo pra lá, enquanto varias outras pessoas vão, parecendo tributos correndo pra cornucópia. Vira um tumulto e eu vou empurrando todo mundo e consigo chegar, pegar a ficha e pagar. Agora vem a segunda parte: entregar a ficha pro moço que pega o lanche. Entro na outra muvuca de pessoas esfomeadas e consigo entregar a ficha e o moço me dá o lanche. Consegui. Venci os “jogos”. Com um sorriso vitorioso, saio de lá de perto e vou pra uma mesa onde as meninas estão sentadas.

– Thals, conta tudo pra gente agora – Clari me obriga

– Ok, ok. Bem, como o inicio da vingança, eu estava pensando em dar uma festa, bem no dia que ele chegar e ver a casa uma bagunça – falo

– Hum... não. Vamos indo por etapas. Começar por baixo nível de irritação – fala Annie – senão vão desconfiar e se ele só vai ficar com um baixo nível de irritação. Se quer irrita-lo, comece por baixo.

– Boa Annie – fala si – e eu já tenho uma ideia de como começar irritando Hera.

– Mas a festa seria muito top...- fala Clari - mas fala a ideia, Si.

– A Thals chegar no jantar com uma roupa muito extravagante, do tipo bem punk mesmo. Se bem que você já é. Arruma o cabelo num jeito que você saiba que vai irritar seu pai e chega também com um namorado rebelde – fala Silena como se fosse normal falar que eu vou ter que arrumar um namorado em duas semanas.

– O QUE?! Eu não tenho namorado e não vou conseguir arrumar um em duas semanas! – falo – a roupa até tudo bem. O cabelo? Eu vou pintar as pontas de azul nessa semana mesmo. Agora um namorado?

– Sim, vai dar certo – fala Si confiante

– Onde é que a Thals vai arrumar um namorado em duas semanas? – fala Clari – Sem ofensas, Thals

– Realmente Si, é impossível – fala Annie

– Viu? Até a Clari concordou – falo

– Ai gente, quanto drama – fala Si e nós olhamos pra ela tipo: você tem problema? – se você não quer um de verdade então vamos arrumar um namorado de mentira.

– Ih, ta exagerando demais – falo

– Mas, quem? – Si se pergunta me ignorando.

Nesse momento, vemos uma “briga” entre o monitor e o acéfalo do Di Ângelo por que fez algo de errado.

– Você é mesmo um rebelde, sr Di Angelo – ouvimos o monitor dizer e os olhos da Si brilham em empolgação.

– Pronto! – ela fala e nós a olhamos como se ela fosse um E.T.

– Pronto o que? – eu pergunto

– O Nico é perfeito! – Si chega até a bater palminhas

– Não, ele não. Eu odeio ele. Me recuso – falo já me defendendo

– Annn, mas é pela vingança. Pensa na cara que Hera vai fazer. – ela fala – sem contar que vocês ficam fofos juntos, eu shippo – quando ela disse isso, quase ataquei ela, só não ataquei porque a amizade falou mais forte. Mas mandei meu melhor olhar assassino pra ela.

– Nunca mais nessa sua vida, repita isso – falo bem devagar pra não perder a calma e não ataca-la.

– Que seja, depois falamos com ele – fala Clari

– Verdade – fala Annie

Agora sim. Eu ser rebelde, mais do que já sou? Ok. Pintar meu cabelo? Ok. Eu fazer da vida do meu pai e de Hera um inferno? Ok. Fingir namorar o Di Ângelo? Não está ok.

– Srª Grace, o diretor está solicitando sua presença na sala dele agora – uma monitora de lá me fala.

– Pode traduzir agora? – pergunta

– Ele está te chamando na sala dele – ela fala

– Vixi. Eu não fiz nada – falo já me defendendo.

– Só vá até lá – ela repete com tédio

Eu me levanto então e vou até a diretoria. Tento me acustumar com o caminho, por que provavelmente irei muitas vezes “visitar” o senhor D.

– Sente-se senhorita Thalita – o senhor D, que estava com uma coca-cola, fala.

– É Thalia. E eu não fiz nada. – falo

– Será mesmo? – diz com ironia – então me diz o que é isso –ele fala jogando umas folhas em cima da mesa.

– Folhas, que tal? – respondo

– Não complique as coisas pra você – ele diz. Ok, agora eu não estou entendendo nada.

– Complicar o que? – pergunto

– Você sabe muito bem que isso são as respostas da prova de hoje. Que estavam no seu armário.

– A prova que eu fiz com o Di Ângelo? – pergunto

– O Di Ângelo também está envolvido? Eu já devia saber. – então ele chama a monitora e pede pra ela chamar o Di Ângelo.

– Mas, senhor D, eu não fiz nada – falo inutilmente em minha defesa

– Claro que não. As folhas foram parar lá sozinhas.

Ai o acéfalo entra na sala e pergunta com tédio:

– O que foi?

– Vocês dois pensaram que podiam enganar todo mundo né? – o senhor D. fala e o Di Ângelo fica confuso.

– Ele está mais louco do que já é? – ele pergunta pra mim, como se o Sr D. não estivesse lá.

– Sim, ele precisa de um médico urgente – respondo

– Vocês dois! Estão de castigo! Vão limpar a biblioteca por uma semana!

– Mas eu não fiz nada! – nós dois falamos ao mesmo tempo

– Querem ficar duas semanas? – ele fala e nós nos calamos – Otimo. Agora, depois das aulas, os dois limpando a biblioteca e refletindo no que fizeram. Agora saiam.

Nós saímos e ele vai pra um lado e eu pro outro.

– E ai, Grace? Soube que colou na prova de hoje. Que feio – Drew e suas cadelas aparecem e riem. Então foram elas que colocaram as respostas no meu armário.

– Vocês vão ver – ameaço com meu melhor olhar mortal e vou pra sala.

Se elas querem guerra, terão guerra. E eu não entro pra perder.


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Notas finais do capítulo

Então?? Gostaram?? Odiaram??
Comentem, por favor, pra mim saber o que estão achando.
Bjs e abraços,
Maah Santos



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