Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 7
Tão real, quase inexistente.


Notas iniciais do capítulo

Yooooo! Surpresa! Capítulo postado mais cedo! Uhuuuul. Pra compensar a demora do último! xD Eu simplesmente adorei escrever esse capítulo porque foquei em Gale e Nalu, meus dois casais preferidos. Acho que esse e o próximo vão focar mais nesses dois. Yeeeey! Mas parece que me animei muito, porque esse capítulo ficou gigante! O__O De qualquer forma, espero que vocês gostem, amo os comentários. *-* Boa leitura, meus Rappers!



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Ela voltou ao estúdio e encontrou-se novamente com o moreno que continuava de pé com as mãos nos bolsos. Ele estava aparentemente acuado em seu espaço. Mas a azulada ia tirá-lo de dentro de sua concha.

– Então... Não quer sentar?

– Tudo bem, eu estou bem assim... – Não que Gajeel quisesse se fazer de difícil, só não estava confortável em estar em um lugar tão luxuoso e com alguém aparentemente importante. Ele claramente não pertencia a esse mundo.

– Ah... Tudo bem, nada, vai. Não precisa ficar na defensiva, eu não mordo. – Roubando a frase do Laxus, hein Levy. A azulada pensou consigo. É, ela estava um pouco nervosa. Ela se sentou no banco do seu piano e apontou para o estofado logo à sua frente, convidando-o. O moreno se rendeu e sentou-se inclinado, com os cotovelos apoiados nos joelhos, fitando o chão. Ela deu graças por ele não estar sendo tão difícil quanto parecia. Expirou levemente e, depois de um tempo, começou a estranhar o fato de Gajeel não se mover e olhar tanto para o chão. Até que percebeu que o papel com a letra de uma de suas músicas ainda estava no chão. Ela corou ao perceber que ele estava lendo sua canção. Para piorar, uma romântica. Dessas que você só canta quando está curtindo uma fossa e não mostra para o resto do mundo nem por um decreto... É, agora seu segurança já havia lido um terço da canção deprê.

– Então, Gajeel. – Disse ela, tentando disfarçar e trazer um assunto enquanto avançava, como uma leoa ao ver um antílope, em direção à folha fujona que estava no chão. – Posso te chamar assim, certo? – Ele tirou os olhos da folha e a fitou.

– Como quiser. – Ela quase podia sentir seu sangue acumular-se em suas bochechas, o olhar daquele cara era tão devastador e misterioso, pareciam entrar em sua alma. Não, isso não é bonitinho, nem romântico. Ela odiava isso.

– Huh.. Gajeel, então. – Deu um sorriso amarelo, sentindo-se um pouco contrariada. Não sabia ao certo por quê. Pôs a folha dentro de uma pasta onde estavam todas as outras músicas e fechou. Ela parou por um momento e refletiu sobre a atitude do moreno, afinal ele estava ali realmente à força? Ela não iria contratar alguém que não queria estar ali, o cargo de Laxus exigia quase que 100% de convivência entre os dois, eles teriam que se dar bem ou seria um caos. Quer saber, vou ser direta e serei exatamente como ele está merecendo que eu seja. Nada de formalidades por agora. Ela expirou e se virou para o moreno, que a fitava. – Tudo bem... É o seguinte, grandão. – Ele arqueou uma sobrancelha pelo adjetivo ousado. – Quero que seja bem franco comigo. – Ela foi até seu sofá e sentou-se em frente a ele. – O que espera disso?

– Do que está falando?

– Estou falando do fato de estar trancado dentro do seu espaço pessoal. O quê, não quer estar aqui?

– Eu preciso estar.

– Precisa?

– Nem todo mundo nasceu com sua sorte... Senhora Mc Garden. – Senhora? – Preciso da grana, - Sério que ele acabou de me chamar de “Senhora?”– por isso aceitei a proposta do Laxus.

– Senhora? – Ele não entendeu sua objeção. Ela sorriu e expirou. – Tá bem. Olha, Gajeel, preciso que saiba de algumas coisas antes de ser meu novo segurança. Primeiro: não costumo tratar meus amigos como meros empregados, os trato como amigos e todos sabem suas funções. Portanto é Vikky. Levy. – O moreno desviou o olhar, pensativo. – Sendo assim, senhora está no céu.

– Tch. – Ele cruzou os braços e se encostou ao sofá. Parecia um pouco mais interessado na conversa.

– Alguma dúvida? – Ela provocou.

– Não.

– Ótimo... A segunda coisa é que você vai estar disponível sempre, e eu disse sempre, que eu precisar de você, o que já será daqui a dois dias no meu próximo show privado.

– Okay. – Ele não tirava os olhos da azulada enquanto falava, sem que percebesse, seus olhos estavam semi cerrados em direção a ela.

– A terceira coisa é parar de ficar me encarando toda hora, caramba! O que há de errado com você? Parece um psicopata maluco! – Ela se levantou e andou de volta ao seu piano. Pela primeira vez ela o fez soltar um pequeno riso. Ela esqueceu instantaneamente de como ele conseguia deixá-la constrangida e ficou satisfeita por conseguir tê-lo feito ser natural por ao menos dois segundos. Ela sorriu, inevitavelmente. – Nossa, ele sorri também.

– Não sou tão mau quanto pareço... Levy.

Ele demorou um pouco, mas disse... Disse Levy. Escolheu Levy. Talvez isso dissesse alguma coisa sobre como ele se sentia em relação a ela... Será?

– Não é tão mau?

– Digamos que estou longe de ser o “mocinho” do filme. – Ela sorriu.

– Mocinhos são chatos. Não precisa ser o mocinho do filme para conquistar as pessoas. Sendo assim, ninguém amaria os vilões.

Essa o pegou de surpresa. Ou ela era masoquista, ou gostava de viver em tensão. Preferia vilões, huh? Por mais que estivesse pensando mil coisas, o principal que aparecia quase como um letreiro piscando em seu cérebro era o fato de ela não dar a mínima para estereótipos. Era oficial, ele estava totalmente enganado em tudo que pensou sobre ela.

– É, nisso, concordamos.

Ambos escutaram passos e olharam em direção à porta.

– Ahhrr.... – O loiro vinha se espreguiçando pelo caminho. Ele era realmente diferente quando estava na casa da azulada. Eram realmente amigos, ao que parecia. – Acho que já puderam conversar um pouco, certo? Eu estou de saída.

– Hey, você não comeu todo o estoque de comida, não é? – Disse Levy, pondo as mãos na cintura.

– Dessa vez foi só o que encontrei na geladeira. – Ele sorriu ironizando.

– Engraçado, todo o meu estoque de comida fica na geladeira. – O loiro riu.

– Relaxa, baixinha. Você tem que comer muito, do contrário como vai terminar de crescer? – Ela abriu a boca, surpresa com o que ele disse e correu em direção a ele.

– Seu poste, acha que é legal ser do seu tamanho?! Olha o tamanho do seu braço, eu poderia me esconder entre seus músculos! – Ele a levantou e a pôs em seus ombros, fazendo-a rir.

– É? Foi com esses que assustei todos que queriam chegar perto de você. De nada, por isso!

Como pode já estar tão à vontade? O moreno tentava compreender aquela garota tão diferente das outras. Ela é tão real que parece não existir. Se é que isso faz sentido.

Laxus pôs Levy no chão e foram em direção à porta da saída junto com Gajeel, que apenas observava. Prestes a irem, o loiro se lembrou que havia deixado seu moletom no estúdio de Levy e pediu um minuto para que fosse pegar, deixando-os sozinhos.

– Bom, foi bom te conhecer, Gajeel.

– Hm... – Ela olhou para o lado e tornou a olhá-lo.

– Essa é a parte que você diz “eu também”. – Ela disse, sorrindo.

– Eu... Só estava pensando algo. – Disse o moreno, que fitava o chão.

– Hm..? – Ele subiu seu olhar e a fitou.

– Por que faz algo que não quer só porque te pedem? – Ela ficou surpresa com a pergunta dele. “Pensei que ele não dava a mínima.”

– Bom... Porque é assim que as coisas são, por isso.

– A música não deve te dar pesar, mas prazer. Quando não há prazer no que se faz... A música perde o sentido.

– As coisas não são tão simples assim, Gaj... Vem cá... Onde aprendeu isso?

– Com a vida. – Ele sorriu. - E com o Blues. – Ela arqueou todas as sobrancelhas possíveis. – Gihi. – Falar do Blues era algo que desarmava totalmente o moreno. Era apaixonado pelos palcos e pela música.

– Aqui, já peguei! – Disse o loiro correndo de volta com seu moletom em mãos. – Vamos, Gajeel. – O loiro percebeu a expressão da Azulada e indagou. – Levy?

– Hm? – Ela o fitou.

– Que foi? Viu um fantasma? – Ela fitou o moreno que a olhava de volta. Sorriu e fitou o loiro novamente.

– Só se foi o do frango que você devorou na minha cozinha. – Ela o empurrou.

– Que vá em paz. Estava delicioso. – Ela riu. – Então vamos indo. – Ela assentiu.

O moreno a encarou por alguns segundos, pôs as mãos nos bolsos e seguiu o loiro até o jardim particular. Definitivamente Gajeel era marcante. Tão marcante que a pequena fechou a porta e não conseguiu tirar aquelas palavras da sua cabeça... De repente se viu questionando o porquê de fazer sempre o que a mídia queria. E quanto a ela? E o que ela queria? Pensando bem, talvez devesse escrever uma canção sobre isso.

...

Bar da Mira.

O movimento era pouco naquela tarde nublada, havia uma música tocando ao fundo, burburinhos de conversas aqui e ali... Entre as 14 e as 17 horas sempre havia pouco movimento. Mira estava apoiada ao balcão e repousava seu queixo sobre uma de suas mãos, assoprando um fio de cabelo que escorregava à frente de seu rosto.

– Arrhh... O Gajeel faz falta nessas horas, né... – Disse a branca, pensando alto.

– Ah, só o Gajeel, né? É bom saber! – Disse uma mulher que adentrava ao local de forma chamativa e trazendo uma garrafa presa à cintura.

– Cana?! – A branca riu. – Não quis menosprezar sua ilustre presença no meu bar, quero dizer, o Gajeel animaria esse tédio. Você sabe que te adoro, certo?

– Fica tranquilinha aí, branquela. – Ela se sentou em um dos bancos e prontamente pôs sua garrafa sobre o balcão. – Eu sei que você não vive sem mim. Tch, o idiota do Gajeel ia ferver esse lugar, mesmo.

– Sempre delicada, Cana... – Ironizou a branca sobre o modo de falar de Cana e ela riu.

– Enche minha garrafa, vai.

– O que vai ser hoje?

– O bafo de sogra. – A branca arregalou os olhos.

– Esse é forte, Cana. Homens têm um organismo mais forte pra esse tipo de—

– Amiga... Ainda não viu quem chegou? A rainha dos shots. Eu aguento a pressão.

Digamos que Cana não era o exemplo de mulher suave e delicada. Falava alto, fazia piadas e brincava com caras que não conhecia, parecia uma moleca. O que não diminuía em nada sua beleza e sensualidade naturais. Ah, não esquecendo de seu hábito de beber demais. Já havia ganhado muito dinheiro apenas com apostas para ver quem bebia mais. Ninguém conseguia vencê-la nos shots.

O sininho anuncia a chegada de outro cliente.

– Yo, Mira-san!

– Bacchus?!

– Em carne e músculos. – Disse ele indo sentar confortavelmente em uma das cadeiras apoiando os pés sobre a mesa. Ele parecia estar pegando o hábito de Elfman de viver falando de masculinidade, músculos e afins desde que havia ido morar no litoral.

– Hey, folgado. Vou te dar um desconto porque há um ano está fora da cidade e deve ter esquecido como a banda toca. Vai colocando os pezinhos nervosos no chão.

– Qual é, Mira. Vai implicar comigo depois de tanto tempo sem me ver?

– Regras são regras. – Ela riu. Ele bufou e obedeceu. – Agora desfaz essa cara de entojo e me diz o que faz por aqui, está de passagem? – Ele se rendeu.

– Não. Mudei de volta há uns dois dias. – Ele sorriu e levantou-se para ir se sentar no banco do balcão. Sentou-se ao lado de Cana.

– Que bom! Quer dizer que virá mais vezes.

– Pode crer, gata. – Ele deu um sorriso galanteador e a branca revirou os olhos retribuindo o sorriso. – Estava com saudades, huh?

– Estava sim, ninguém consome tanta bebida quanto você. O lucro sobe significativamente no fim do mês. – Ele riu. Cana arqueou uma sobrancelha ao ouvir isso. “Então aquele cara bebia tanto quanto ela? Hum... Interessante.”

– Aí, Cana. – Devolveu a garrafa da morena cheia com a bebida.

– Ótimo. – O moreno, que estava ao lado, a analisou com os olhos.

– Tem certeza que aguenta o bafo de sogra, Cana?

– Hm? Você pediu o bafo de sogra? – Disse o moreno, surpreso. Cana o fitou e sorriu.

– Qual é a dessa bebida que todos tem tanto medo? – O moreno deu um sorrisinho.

– Tss... Ninguém tem medo disso, menina. Apenas é uma bebida para quem tem fígado de aço. – Ela sorriu, sentindo-se desafiada.

– Como você? – Ela provocou, pondo as mãos na cintura. Ele sacou a provocação e respondeu à altura.

– É... Como eu.

– Ah... Temos um fígado de aço aqui conosco, então.

– Heh. – Ela pôs sua garrafa de volta em sua cintura.

– Não tenho tempo para me apresentar devidamente. – Alcoolicamente. – Mas espero te encontrar de novo. Assim podemos ver quem ganha nos shots. – Mira riu ao ouvir a morena.

– Cuidado, hein. Ele bebe relativamente “pra caramba”. Acho que é o único que está páreo pra te vencer em uma aposta. – O moreno sorriu, sentindo-se o máximo.

– Um desafio de verdade é bom pra variar. – Os dois se encararam por mais algum tempo, ambos sorriam com ar de “desafio aceito”.

– Então até a próxima... – A olhou de cima a baixo. - ... Cana.

– Até a próxima, fígado de aço. – Ela se virou e seguiu até a saída. – Tchau, Mira. – A branca acenou.

...

A confecção para a Heartfilia Outfit estava indo muito bem, muitas roupas já estavam quase prontas e tudo estava caminhando como o esperado. A loira também já estava nos últimos retoques da roupa de Levy, que se apresentaria em dois dias.

– Arh.. Quanto trabalho, finalmente estou quase terminando a roupa da Vikky. – Disse Lucy, costurando mais um detalhe na roupa de sua amiga que estava no manequim.

– Está impecável. Vikky vai adorar quando vir. – Disse Yukino, que segurava a outra parte do tecido, ajudando Lucy.

A campainha toca.

– Deixa comigo, Lucy! Termine a roupa da Vikky. – Disse a branca dando uma corridinha até a porta.

– Obrigada!! – Disse a loira, sem se desconcentrar.

...

Um garoto de cabelos rosas corria por toda a casa e parecia procurar por algo. Olhou embaixo do sofá, por detrás da estante, no banheiro, embaixo das cobertas, na varanda... Nada.

– Droga, de novo não. Onde o Happy foi parar? – Disse ele coçando a cabeça.

Você tem um novo recado. ~

~ Biiip. Heey, Natsu! Onde você está?

O rosado parou sua procura por Happy e notou que seu telefone ainda estava com o bendito problema de cair direto na caixa postal. Bom, pelo menos assim saberia se era algum cobrador. Hehe.

~ Argh, de qualquer forma, melhor que esteja ouvindo isso, NÃO CAUSE MAIS PROBLEMAS como o de antes quando pagou aquele mico com a Lucy-san.

– Rrghh... Como se você também não tivesse causado problemas com aquela cena patética, GRAY! – Esbravejou Natsu, como se o amigo pudesse ouvi-lo. Inconformado, decidiu continuar procurando por seu gato enquanto ouvia a mensagem, não daria tanto de sua atenção para as baboseiras de Gray.

~ Temos que ir hoje até o ateliê, algumas das roupas ficaram prontas e precisamos prová-las. Não se atrase e venha logo. Tipo AGORA.

– Ah, droga! Tenho compromisso logo agora que o Happy sumiu? – Uma gota desceu por sua testa. – Quer saber, vou agora mesmo, não darei brecha pro Gray me encher o saco! Espero que o Happy fique bem até eu voltar. – O rosado pegou seu cachecol e saiu apressado.

...

Yukino foi até a porta e ficou surpresa com a visita. Havia chegado em boa hora! Lucy já estava dando seu último nó quando viu sua ajudante chegar.

– Lucy, olha quem veio nos visitar! – Disse ela sorrindo.

– Juvia!

– Olá! – Se abraçaram. – Vim aqui a pedido de Levy. Ela está um pouco... Bem, muito atrapalhada com algumas músicas que precisa fazer e não pôde vir.

– Ah, entendi... Vida de Rapper é assim, eu acho. – Ela riu.

– Ela também pediu pra te entregar isso. – Estendeu uma pequena bolsa com a roupa de Lucy.

– Ah, ótimo! Eu já havia esquecido... E também, meu carro resolveu quebrar e eu não poderia ir até lá, como combinamos. Obrigada Juvia! – A azulada sorriu.

– Eu vou pegar um café! – Yukino saiu dando pulinhos e recolhendo algumas agulhas e linhas que estavam espalhadas pelo caminho.

Lucy estava mostrando a roupa que havia feito para a apresentação de Levy quando ouviu a campainha tocar novamente.

– Nossa! De repente esse ateliê ficou tão movimentado! – Lucy pediu licença a Juvia e foi abrir a porta. – Natsu? – A loira pareceu surpresa.

– Oi Lucy! – Ele estava puxando ar, pareceu ter corrido todo o caminho. – Eu não me... Atrasei não foi?

– Pra quê? - Indagou a loira, apoiada na porta.

– Oh.. Para a prova das roupas. – Ela olhou para o lado.

– Você quer dizer a prova das peças que vai acontecer amanhã?

– Huh? Amanhã? – Ele se estendeu. – Droga... Quer dizer que vim pra nada?!

– Arh.... Você é atrapalhado mesmo, não é... – Uma gota escorreu em sua testa.

– Dessa vez a culpa foi do Gray! Ele me disse que hoje deveríamos provar as roupas!

– Será que não entendeu errado?

– Bem... É verdade que eu estava procurando o Happy na hora, mas—

– Então está explicado. – Natsu começou a reclamar e acusar Gray de todas as formas chegando até a jurá-lo de morte, mas foi interrompido quando o celular de Lucy tocou. Ela o convidou para entrar enquanto atendia a ligação.

A loira recebeu a chamada em um celular pessoal, portanto ela sabia que era importante, ela tinha contato com sua família por ele. Juvia veio até onde eles estavam e cumprimentou o rosado que sorriu, mesmo estando chateado. De um momento para outro a loira ficou pálida e apenas respirava rapidamente olhando para o nada.

– Hm? Lucy... Você está bem? – Perguntou Natsu, percebendo a mudança no comportamento de Lucy.

– Minha... Irmã. – Ela murmurou baixinho. O rosado percebeu uma lágrima cair do rosto de Lucy.

– Hey, Lucy?! – A loira perdeu as forças e caiu. Natsu, como num impulso, levantou-se de onde estava e jogou-se de joelhos abaixo da loira, amortecendo sua queda.

– Lucy?! – Juvia correu até ela também, Yukino veio logo a seguir.

– O que houve com a Lucy?! – A perolada se aproximou da loira e viu o celular que ela ainda segurava. Ela pegou de sua mão e procurou a pessoa com quem Lucy falava. Natsu segurava a loira com um braço por trás dos ombros dela e tentava verificar sinais de consciência dando alguns tapinhas no seu rosto. Yukino desligou o telefone e também pareceu aflita.

– O que houve, Yukino, quem era no telefone? – Perguntou Juvia, angustiada.

– Era a mãe da Lucy... A irmã dela sofreu um acidente e está muito debilitada... Os médicos disseram que ela não vai resistir muito tempo.

Natsu e Juvia ficaram mobilizados com a notícia. Lucy deveria ser muito ligada a essa irmã, ela havia ficado muito abalada com essa notícia. Mas que tipo de mãe conta algo assim por telefone? Pensou Natsu, consigo. Talvez sua ida até lá não tivesse sido de um todo inútil. Talvez ele pudesse fazer algo para ajudá-la. Ele sabia muito bem como era perder alguém importante, havia perdido seu pai enquanto ainda era criança. Ele definitivamente ajudaria Lucy naquele momento, não importa o pouco tempo que se conheciam, agora era hora de dar todo o apoio possível.

– Me digam onde fica o hospital. Eu vou levá-la até a irmã dela.


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Notas finais do capítulo

Mais um casalzinho escondido no meio da Nalu e Gale. Eu secretamente shippo a Cana com aquele outro pinguço do Bacchus. kkkkkkkkk.. Acho ele um gato. *¬* Apesar de ter 10 anos a mais que ela, mas enfim, homem mais velho é tudo de bom, e ela parece uma adulta de qualquer forma. E aí, o que acharam do primeiro encontro do Gajeel e da Levy? A primeira conversa deles já foi bem impactante, não? Hahahaha... Me aguardem! Até a próxima!



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