Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 33
Curta Especial de Halloween.


Notas iniciais do capítulo

Yo, meus rappers! Este não é o capítulo seguindo o anterior, é um especial! Como diz o título, é um "curta", então é bem pequeno. Quis fazer isso porque o próximo capítulo provavelmente vai demorar mesmo! Então enquanto o próximo não fica pronto, curtam esse especial que fiz para vocês. Mais uma coisa, é um curta Gale!
P.s: O Halloween é só no dia 31, mas não consigo ter algo pronto e esperar para postar. Gosto de postar assim que termino, então... Bom halloween a todos e boa leitura! Muahahahaha...!!! :B



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/600174/chapter/33

Gajeel fazia sua ronda, como sempre. O moreno percorria os corredores da mansão McGarden todos os dias e já conhecia bem o lar da rapper. Era seu último cômodo a ser vistoriado e tudo estava em ordem. Ele poderia ir descansar agora.

Entretanto... Ao passar em frente ao quarto da rapper, onde ela deveria já estar dormindo, ele não a encontrou em sua cama. O moreno arqueou uma sobrancelha e deu um passo para trás, para ter certeza de que a garota realmente não estava apenas escondida por entre as cobertas e travesseiros. Afinal, ela era muito... Pequena. Ele se aproximou da cama e constatou: ela realmente não estava lá. A baixinha já deveria estar dormindo agora... Estranhou. Mas antes de começar a se preocupar, resolveu apenas voltar ao estúdio e à cozinha, onde a encontrou dormindo na última vez que não estava no quarto. Talvez ela tenha pegado no sono em um canto qualquer.

E ele assim o fez. Foi primeiro à cozinha: nada. Foi ao estúdio: tudo apagado.

– Onde raios a Levy está?! – O moreno escuta barulhos metálicos vindos da cozinha. O quê?! Eu acabei de vir da cozinha! – Argh... – O moreno rapidamente se dirigiu às escadas e desceu ao encontro de Levy. – Ói, Levy! O que está fazendo aqui no meio da madrugada? É melhor voltar logo par—

Não havia nada lá. Apenas alguns talheres e taças de vidro fora do lugar. Gajeel franziu a sobrancelha. Olhou para os lados e áreas escondidas da cozinha onde a rapper poderia estar se escondendo para tentar assustá-lo. Nada.

– Mas o que diabos está....

Outro barulho. Dessa vez eram portas se abrindo e se fechando perto dali. Aquilo definitivamente estava estranho demais. Ou Levy estava sumida e havia alguém dentro da casa, ou então ela apenas estava tentando assustá-lo... Era o cenário perfeito para a noite pós-filmes de terror. Ele foi em direção ao som que ouvira. Alguns armários estavam abertos, mas, de novo: nenhum rastro de quem ou do que poderia ter feito aquilo. O moreno já começava a se preparar para um possível ataque surpresa. Começou a andar devagar entre um cômodo e outro, entre uma curva e outra... Até que enfim! Ele viu sua silhueta ao longe. A garota com uma roupa transparente e curta encarava a porta de saída, descalça e imóvel.

– Levy? – Ele a chamou enquanto andou em sua direção. – Onde estava? – A garota não se moveu. – Acho que há alguém na mansão, é melhor ir para o quarto até que eu diga que está seguro. – Ele se pôs atrás da garota, que não parecia ligar para o que ele dizia. – Ói, - O moreno pôs sua mão sobre o ombro de Levy – Está ouvindo o que eu... – Ele puxou levemente o ombro de Levy para trás a fim de que ela o encarasse, mas...

– MAS QUE... – O moreno se afastou e acabou topando no sofá, logo atrás de si; caindo no estofado com olhos arregalados.

Ela não encarou o moreno quando ele a virou. Com o olhar baixo, o garoto ainda pôde notar que ela não tinha cor alguma no lugar dos olhos e estavam completamente esbranquiçados. Sua pele também não estava rosada, mas acinzentada e com algumas veias verdes e cinzas perto das pálpebras, têmporas, pescoço, braços, mãos e pernas. Ela parecia sustentar o peso de sua cabeça com esforço, já que seu corpo pendia para os lados levemente.

A respiração do segurança acelerou e ele ficou completamente confuso. O que é isso?! Levy.... Está parecendo um fantasma, zumbi ou sei lá o quê... Enquanto tentava entender a aparência da rapper, a garota, que estava imóvel, finalmente move-se e parece encarar o moreno. Aquilo era totalmente estranho... Aliás, bizarro. Mesmo que ela tivesse planejado aquilo, teria que ser uma ótima atriz para agir de modo tão.... Sinistro. Gajeel não tinha medo de muita coisa, encarava qualquer marmanjo que se metesse com ele. Mas coisas ocultas eram totalmente sinistras. Ele não gostava de mexer com essas coisas. Dizem que devemos temer os vivos... Mas a verdade é que os mortos também estão vivos em outro plano e pior... Atravessam paredes, possuem pessoas, objetos, assombram casas, são invisíveis...

– Tô fora. – Ele se levantou lentamente enquanto os olhos mortos da garota seguiam seu movimento. O moreno começou a andar rapidamente em direção à porta traseira perto da cozinha e olhou para trás novamente para checar se ela estava lá....

Não estava.

– Gajeel... – O moreno arregalou os olhos e sentiu um leve choque subindo pela sua espinha, arrepiando-se. Ele quase não reconheceu a voz. Mas, sem dúvida, era ela. Mais rouca, arrastada, sussurrada e grave... Mas era a voz da Levy. Ele se virou e a garota estava encarando o rapaz com seu rosto pálido a milímetros de distância. Gh.... Ela está do meu tamanho?! O olhar daquele ser parecia perdido. Talvez aqueles olhos brancos fossem uma cegueira? – Aonde... Pensa.... Que vai?

– Dar o fora daqui. Você pode se parecer muito com a baixinha, mas definitivamente não é a Levy. – Ele a empurra para longe e vira novamente seguindo às pressas para a porta de saída.

......GAJEEEEEEEEEEEEEEEEELLLL???....

A voz ecoava por todo lugar quase como se viesse de todos os lados. Ele apenas continuou o mais rápido que pôde e abriu a porta.

– Te peguei. – Disse a garota, que aparentemente esteve esperando que ele abrisse a porta; ela voou com os braços estendidos em direção ao moreno, derrubando-o.



Sua cabeça latejava e sua visão estava embaçada.

– Gajeel?! O que deu em você, pode sair debaixo da cama?

– O qu... – Ele abriu os olhos propriamente.

– Estou tentando te acordar a quase duas horas! Te deram um tranquilizante para derrubar cavalos ou o quê?! Eu preciso de você para uma coisa. – Ele se levantou com dificuldade e fitou a garota que batia o pé e tinha as mãos à cintura. Ao ver a expressão no rosto de Gajeel e o modo como ele a analisava, ela franziu a sobrancelha. – Que foi?

–... Eu apenas... Estava checando uma coisa. – Então é isso... Tive um pesadelo. Ele concluiu.

– Checando o quê?! – Arqueou uma sobrancelha enquanto o moreno se recompunha.

– Não importa... – Comprimiu levemente um dos olhos quando sentiu uma pontada em sua cabeça. Massageou o local e continuou. – Pra quê precisa de mim?

– Para as abóboras.

– Hã?!

– Para cortar as abóboras, Gajeel. – Ela o encarou sem dizer nada.

– Você não está falando coisa com coisa.

– O quê?.. – Disse ela sem entender o comentário do segurança.

– Vai se tornar um zumbi novamente e me perseguir?! – Ele cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha.

– O quê?! Você usou alguma coisa muito louca?

– Eu?! Você é quem persegue os outros com uma cara assustadora e olhos brancos e...

– Gajeel. – Ele a encarou. – Ou você bateu a cabeça mais forte do que pensei ou simplesmente teve um pesadelo onde eu era o bicho papão. – Pela cara que o moreno fez a garota concluiu que a segunda opção estava correta e começou a rir.

– Isso não tem graça. – Disse olhando para o lado, emburrado.

– Eu não acredito, Gajeel. Está mesmo com medo de mim, agora?!

– Tch. Não tenho medo de você, baixinha. – Ela cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha, sorrindo e sem acreditar em uma palavra que ele disse sobre não estar com medo. – Só não quero topar com aquela coisa de novo... – A garota riu.

– Acho que exageramos nos filmes de terror hoje, não é?

– Está insinuando que sou medroso? – Protestou o grandalhão.

– Ué, não fui eu que caí da cama com cara de apavorada. – Pela primeira vez o moreno pareceu ficar sem jeito, mas sem perder a pose de valentão. O que fez a garota rir mais uma vez. – Acho que descobri seu ponto fraco, senhor Redfox.

– É melhor não se aproveitar disso, não esqueça que sei do seu medo de escuro, senhora McGarden. – Sorriu cinicamente.

– Não se preocupe, seu segredo está seguro comigo... – Ele a encarou por um momento e ao ver o rosto familiar de sua chefe, se tranquilizou. Aquela garota meiga, teimosa e às vezes irritante... Ela era mesmo a Levy Mcgarden. – Agora vamos enfeitar as abóboras... – Ele arqueou uma sobrancelha. – ... Para o Halloween, Gajeel. Fazer carinhas fofas e enfeitar a mansão. Não espera que faça tudo sozinha, certo?

– Tch... – Ela segurou sua mão e o puxou.

– Vem logo! Há muitas abóboras nos esperando.

Halloween não era a época preferida do moreno e aquela noite havia sido a mais estranha que ele já havia passado... Pelo menos em seu pesadelo. Ele estava feliz por ter acordado. Mais tarde se lembraria de anotar em seu bloco de notas:Não assistir filmes de terror antes de dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yey! Coisa sinistra esse sonho do Gajeel, hein? Eu imaginei a Levy parecida com aqueles titãs de Shingeki no Kyojin misturado com aqueles wendigos do jogo Until Dawn, sabe?! Muuuuito sinistro mesmo, por isso ela estava do tamanho dele. kkk... Bom, como vocês puderam ver, foi um "curta" literalmente. kkkkkkkkkkkkkk..... Mas melhor isso que nada, certo?! x3
De qualquer forma, vejo vocês no próximo capítulo! Até lá, rappeeeeeeeeeeeers!