Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 34
Redenção.


Notas iniciais do capítulo

Yooo, rappers do watashi no kokoro!
Consegui a façanha de escrever antes do que eu pensei! Vou parar de dizer que os capítulos vão demorar, porque sinceramente... Só falta eu dizer que o próximo não demora e eu não conseguir escrever nada até janeiro. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Isso não vai acontecer. ¬¬
Mas enfim, quero solenemente anunciar que o futuro de JERZA já está definido! Coisas que irão acontecer entre o casal e o motivo de Erza ter se separado dele; tudo será devidamente explicado! *w* (É que eu ainda não tinha pensado em nada para os dois e então tive a ideia perfeita e o destino dos dois foi devidamente traçado na minha cabeça, estou muito animada!)
E eu achei uma música que define perfeitamente o casal Gale aqui na MSP! E fala até de escuro e luz (Que na fanfic é o maior medo da Levy) Essa música simplesmente lacra porque combina perfeitamente com uma fala da Levy em uma cena que acontecerá perto do fim da fanfic. Até me arrepio só de lembrar da cena Gale fuderos@ que vocês terão nos momentos finais da fanfic.... TT_________________TT
Mas calma! Estou falando do fim, mas a fanfic ainda não vai acabar! Tem muita coisa pra acontecer ainda, vocês vão curtir a história por, no mínimo, mais alguns meses... Hohohohoo... Até porque, adoro ler os comentários de alguns de vocês, morro de rir com alguns. (Nem se preocupem, eu leio os comentários com mais de uma página de texto kkkkkkkk, depois eu me lasco pra responder e comentar o comentário todo, mas eu amo mesmo assim UHASUHS)

Eu deveria ter postado esse capítulo ontem, mas a mer$@# do site resolveu dar "pau" na hora de postar. ¬¬

Essas notas iniciais não terminam nunca, hein? Pois já acabou, vão lá logo ler, que hoje está massa! Capítulo com cenas variadas! #Amo.



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No balanço de uma praça nas redondezas da mansão McGarden.

– Isso é realmente muita coincidência. Então seu pai é quem fará o show que minha irmã abrirá... – Comentou Wendy dando outra lambida no sorvete de chocolate enquanto balançava-se levemente com as pernas, segurando-se à corrente do balanço. – Por que nunca disse que tem um pai famoso?

– Eu simplesmente não gosto de falar disso. Não é como se isso fosse tão legal, de qualquer forma... – Ele mordeu parte de seu sorvete de baunilha. A garota o fitou com uma sobrancelha arqueada.

– Por que não?

– Ele nunca passa muito tempo com a gente. Principalmente quando está em turnê, como agora. Só somos capazes de ir a um show dele porque ele veio para Tóquio dessa vez. – Apesar de lamentar, Romeo não parecia triste.

– Bom... Você não parece tão chateado agora... – Ele a fitou com surpresa e deu um risinho.

– É que eu sei que é o trabalho dele! Hehe... – Abriu um largo sorriso melado de sorvete, o que arrancou um riso da azulada. – Além disso, ele sempre telefona e manda presentes de todos os lugares que vai...

– Isso, sim, é bem legal! – Disse dando outra lambida em uma gota de sorvete que derretia pela casquinha. – Mas se não desgosta do trabalho do seu pai, então deveria apenas contar para as pessoas sobre o talento dele. Quem não gostaria de ter um pai pianista?

– Eu teria maiores chances de ter amigos falsos só por ter um pai rico e famoso.

– Romeo. – Ela o encarou com olhos caídos. Um garoto como ele não teria como passar despercebido, de qualquer maneira. – Seu padrinho é um diretor famoso e trabalha com artistas o tempo inteiro. Assim como minha irmã, que é assistente e melhor amiga da tia Vikky, que é uma rapper muito famosa. Acho que não temos tantas opções, a não ser, contar com a sorte nisso. – O garoto riu e fitou a garota.

– Acho que sim. – A azulada sorriu e lambeu seu sorvete mais uma vez, encostando a cabeça à corrente do balanço. – Sabe... – A menina desencosta-se e fita Romeo. – Estou feliz por termos nos conhecido. Eu sei que seremos amigos de verdade. – A garota ficou surpresa e corou levemente, sorrindo.

– Hm! Sinto o mesmo, Romeo. – Ele sorriu e abaixou o olhar, lambendo seu sorvete.

Por um momento, Wendy sentiu que aquelas seriam suas melhores férias. Desejou que não passassem tão rápido desta vez; ela ainda teria muitas aventuras para viver ao lado de Romeo e de sua irmã. E, esperançosamente, ao fim de tudo, sua irmã já estaria namorando o padrinho do Romeo. Até que, pensando bem, o Lyon realmente combinava com ela... Entretanto, no fundo, Wendy não podia evitar achar que algo faltava em Lyon para acender aquele arco íris do amor... Para Juvia, é claro.

– Ói. – Exclamou o garoto. Wendy o fitou. – Aquele não é o Gajeel?! – A garota olhou em direção aonde Romeo apontou com o olhar.

– Oh... É sim... – Eles continuaram encarando o moreno de longe. A garota chupou seu sorvete sem tirar os olhos do segurança de Levy.

– Ele parece meio apressado... – Comentou Romeo.

– Parece mais alguém fugindo de algo do que alguém que apenas tem pressa... – Analisou Wendy.

– Será que aconteceu alguma coisa? – Romeo perguntou. A menina o fitou com um sorriso.

– Não sei... – Ele arqueou a sobrancelha ao notar a expressão de Wendy. – Mas, pelo jeito, a Juvia interrompeu alguma coisa.

– Hã? – Ela riu e voltou sua atenção a seu sorvete.

– Arh.... Os homens nunca entendem nada, não é? – Ambos continuaram observando Gajeel.

Ele se preparava para colocar seu capacete, mas, antes disso, encarou a porta de entrada da mansão mais uma vez antes de partir. Ele parecia confuso e pensativo. Como num ato súbito, simplesmente enfiou a cabeça dentro daquele capacete e arrancou com sua moto para longe, quase marcando o chão com os pneus.

...

Um grito alto seguido de uma pancada espantam alguns pássaros que descansavam calmamente na janela da delegacia de polícia de Tóquio.

– Não acredito! – Exclamou a ruiva.

– Erza! O que foi?! – Disse Simon, entrando na sala da companheira, um pouco depois do alvoroço.

– “O que foi”?! – Ela estendeu um documento assinado e carimbado pela direção administrativa geral. – Isso é o que foi. – Ele segurou o documento e passou os olhos, preocupado. Mas logo sua expressão mudou.

– Espera... Isso é...

– Minha carta de alforria. – Disse com um sorriso, aproximando-se do companheiro. – Estou finalmente livre dessas paredes e documentos entediantes, Simon! – Parou em frente a ele com mãos na cintura mantendo o sorriso satisfeito no rosto. – Vamos voltar à caça! – Ela comprimiu os olhos em um sorriso ainda mais aberto e pulou no colo de seu companheiro num abraço. Isso o fez rir.

– Uou... – Surpreendeu-se ele, que deu um passo para trás para equilibrar-se. Envolveu a cintura de Erza para segurá-la. – Sentiu mesmo saudade das caças, hein, ruiva. – Ela pula de volta ao chão e bufa de alegria e excitação.

– Arrrghh.... Não sabe como! – Ela vira.

– Isso aconteceu em um momento conveniente... – Ela o fitou.

– Nem me fale. – Ela lança um olhar determinado para o horizonte. – Agora ninguém poderá me parar na perseguição àquele maldito fugitivo desgraçado. – Ela bate seu punho na mesa, chacoalhando os objetos em cima dela.

– É, eu sei, eu sei. Mas você precisa ser cautelosa. A raiva demasiada pode acabar atrapalhando o seu trabalho. – Ela se aproximou dele e o encarou.

– Acredite... Tenho guardado todo esse sentimento de revolta dentro de mim por todos esses anos... Não vai ser difícil manter meu sangue frio nisso.

– Tem certeza que vai assumir esse caso?

– Tch. – Ela olhou para o lado, incrédula com a pergunta e voltou a fitá-lo de modo desafiador. – Colocá-lo atrás das grades será o objetivo da minha vida a partir de agora, Simon. E conto com você para estar ao meu lado.

– Heh. Por acaso já foi diferente?

– Hunf. – Ela o encarou com um sorriso.

~ Toc, toc, toc ~

– Atrapalho? – Simon se virou para encarar o indivíduo e Erza revirou os olhos; deu as costas e expirou.

– Nem um pouco, doutor Fernandes. – Disse Simon com um sorriso.

– Não levante tanto a bola dele. – Ela se virou e pôs a mão na cintura. – Ele não tem doutorado em direito, Simon.

– E você não seja estraga prazeres. – Rebateu o azulado, irônico. Voltou-se ao rapaz e continuou. – Obrigado pelo “doutor”, mas infelizmente não tenho doutorado. – Simon arqueou a sobrancelha. – Ainda. – O azulado sorriu cinicamente.

– Foi o que eu disse. – Provocou Erza.

– Mas eu deveria ser o único a dizer isso, já que a modéstia é toda minha. – Rebateu.

– Vocês realmente são um casal. – Disse Simon com um sorriso.

– E o que isso quer dizer? – Indignou-se Erza. Simon olhou seu relógio.

– Uh! Olha só a hora! Tenho um compromisso importante. – Ele se virou.

– Aonde pensa que vai? – Ela tentou segui-lo.

– Te vejo mais tarde, Erza. Até mais, Jellal. – Deu umas tapinhas no ombro do azulado antes de sair apressado. Jellal encarou a mão do moreno em seu ombro e o olhou com sobrancelha arqueada e franzida até que ficasse distante.

– Simon!! – Esbravejou a ruiva, que desistiu de fazê-lo parar.

– Pfft.. É “doutor Fernandes” para você, meu camarada. “Jellal”... Hunf... – A ruiva o encarou com olhos caídos. – Heh... Eu já te disse como fica linda quando faz essa cara?

– Mesmo? Qual delas? A de quando estou prestes a te matar ou a de quando estou prestes a te expulsar da minha sala; e, por que não, do meu apartamento também? – Ele riu, adentrando sua sala e passando por ela, que pareceu buscar paciência respirando fundo e virando-se para encará-lo.

– Achei que depois das nossas noites junt—

– AHM... EU NÃO ACHO QUE... – Ela fechou a porta com olhos arregalados, checando se alguém havia escutado algo. A ruiva se aproximou dele rapidamente e continuou quando já estava perto. –... Isso seja algo que possamos conversar no meu ambiente de trabalho, Jellal... – Quase rosnou a última frase. Ele não dava a mínima se estava sendo ouvido por mais alguém.

– Nossa... – Ele a encarou com surpresa. Ela franziu a sobrancelha, confusa com a atitude do azulado. – Erza... Você... – Ele riu. – Realmente é uma caixinha de surpresas...

– O quê?

– Se queria que fôssemos a um lugar privado, deveria ter dito desde o começo...

– O QUÊ?! – Franziu a sobrancelha, arregalando os orbes.

– Já que é assim, eu pagarei desta vez. – Ela o encarou atônita. – E sem orgulhos bestas, Erza. Sei que gosta de controlar tudo, mas deixe-me ser cavalheiro, sim?

– Você ficou maluco?

– Ué? – Ele definitivamente estava sendo irônico. Ela o conhecia muito bem para que ele pudesse fazer algo sorrateiramente. – Só porque quero pagar a conta do restaurante? – Ela corou levemente. Te peguei... Há muito tempo Jellal não fazia Erza ficar envergonhada e ele finalmente conseguiu. Ele sorriu, satisfeito com a cena.

– Re-Restaurante? – Ela repetiu meio desajeitada.

– Claro. A que outro “lugar privado” eu poderia querer te levar, senhora Scarlet? – Ela olhou para o lado. Ele se aproximou, mas ela desviou e andou para longe, aparentemente nervosa.

– Ah... A nenhum. E, além disso, quem disse que quero almoçar com você?

– Não? – Ele abaixou o olhar. – Bom... Acho que nesse caso... – Se aproximou dela novamente ainda com o olhar baixo. Parou em sua frente e então a encarou novamente, continuando. – Apenas torcerei para que você resolva me acompanhar. – Ele pôs o cartão do restaurante no bolso frontal da roupa da ruiva, que o fitou.

O azulado levantou seu olhar para encará-la e roubou-lhe um beijo, puxando o seu rosto contra o dele, imprensando-a levemente contra a ‘mesinha da cafeteira’ com sua pelve. Ela tentou apoiar-se em algo e quase derrubou algumas xícaras de porcelana.

Ele se afastou e fitou-a de perto com uma das mãos no rosto dela.

– Eu já fiz reserva para dois... E será embaraçoso se eu acabar comendo sozinho. - Virou ligeiramente, andando em direção à porta de saída; deixando-a sem ação. – Então apareça. – Disse sem fitá-la enquanto acenava e saía da sala.

A ruiva continuou assistindo-o ir embora sem se mover. Seu semblante pareceu triste. Por que não desiste de mim de uma vez... Jellal. Ela abaixou o olhar e percebeu o pedaço do cartão que saía do bolso de sua blusa. Tirou-o de seu bolso e o olhou. Pareceu pensar; abaixou sua mão e voltou a encarar a porta de sua sala.

...

Bar da Mira.

...Fiquem agora com a transmissão ao vivo do show dos Dragões gêmeos...

– Finalmente algo interessante! – A garota pegou o controle remoto da TV de seu bar e aumentou o volume.

– Fala sério, desde quando você gosta de rap, Mirajane? – Perguntou Cana, que depois tomou o resto de toda a bebida de sua garrafa para que pudesse enchê-la novamente. Mesmo que a garrafa estivesse quase cheia, na verdade...

– Não é o rap. São os rappers. – Ela se apoiou sobre o balcão, deixando seu volumoso busto em evidência; seu cabelo perolado caía na lateral de sua cintura. – Já viu como aquele loiro é bonitão?

– Tchh... – Cana deu uma gargalhada. – Eu acho que prefiro o Bach.

– Sua opinião não conta, você está apaixonada. Apenas curta a bela visão da beleza masculina, Cana. – Ironizou. A morena riu, mas contou-lhe um segredo.

– A verdade é que sempre quis ficar com um músico... Acho sexy. – Disse ela com olhar insinuante.

– Uau... Eu não sabia desse seu... “Fetiche”, Cana.

A campainha anuncia um novo cliente.

A branca deu um risinho ao notar o novo cliente que entrara.

– Gajeel! – Exclamou a garota, animada. – Não poderia ter chegado em momento mais conveniente!

– O quê? – Ele parecia afobado.

– Estávamos falando sobre como os músicos são sexys. – Disse a morena, com o cotovelo apoiado sobre o balcão. Ele arqueou a sobrancelha.

– É, mesmo? – Ironizou a branca. – Não me lembro disso. Apenas me lembro da Cana dizendo que tem fetiche por músicos...

– Cale a boca, sua traidora! – Fingiu esbravejar. A branca riu. – Além disso, você estava babando pelo loiro da TV agora mesmo.

– Ué. Eu não disse que não achava músicos atraentes. Mas... Acho que prefiro homens de terno... – Ela abaixou o olhar e sorriu com o dedão sobre o lábio inferior. Pareceu se lembrar de algo que a fez expirar.

– Homens de terno, não é? Sei... – A morena encarou Gajeel, que parecia distante e olhava para a TV. – Ói, cabeção. – O moreno a encarou.

– Hm?

– Vai ficar aí em pé ou o quê? – Cana arqueou uma sobrancelha e a branca o fitou. Ele expirou e se sentou apoiando os cotovelos sobre o balcão, ignorando o show que passava na TV.

– Me dá um uísque, Mira. – Ele a encarou. – Duplo. – Elas estranharam um pouco a atitude do moreno, mas ele não costumava ser muito diferente daquilo, então Cana apenas continuou sua conversa com Mirajane.

– De qualquer forma... Não conte nada ao Bach, Mira. Ele é muito ciumento. Realmente, aquele garoto.... Arh... – Cai uma gota pela testa da morena.

– Não se preocupe, Caninha. Não direi nada ao Bacchus.... Apesar de que eu poderia lucrar com todas as bebidas que ele consumiria curtindo uma fossa no meu bar depois de uma desilusão amorosa... – Pôs o dedo na boca e fingiu refletir consigo.

– Não seja tão mercenária. – Disse com sobrancelhas caídas lançando um olhar lateral para a amiga, que riu enquanto completava o uísque de Gajeel.

Enquanto isso, o show dos dragões animava toda a plateia, que pulava e cantava junto com os rappers, balançando as pulseiras e cordões iluminados no ar.

– Olá, Tóquio! – Gritou Sting com o braço levantado na beira do grande palco.

– Yooo , Tokyo!! – Gritou Rogue ao seu lado.

– Sabemos que conhecem essa!! Então, cantem conosco, por favor! - Sting fez gesto para a plateia balançar os braços para um lado e para o outro. Rogue fez igual.

Make us Free na Splash, Kasaneta
Hikari no kontorasuto abite
Feel so free na kyou tobikomu
Ore-tachi no brand new blue, yeah

Omou yo-ou ni Sei! Sei! Sei! A-oh
Jibunrashiku Kick! Kick! Kick! A-oh
Tsukamitainda Pull! Pull! Pull! A-oh
Todokiso-ou na Deep! Deep! Deep! Splash free!

Ambos vestiam roupas que combinavam. Rogue tinha vestimenta preta com detalhes brancos e usava apenas uma jaqueta preta, sem mangas e aberta, mostrando seu abdômen definido. Assim como Sting, que tinha um look todo em branco com detalhes pretos e uma jaqueta sem mangas aberta, mostrando seu abdômen da mesma forma. As garotas pareciam compor a maior parte do público daquele show e se divertiam junto com os dragões. “Preto e Branco” representavam os rappers, que diziam ser como o Yin e Yang. Apesar de diferentes como o dia e a noite, se completavam; como irmãos. Sempre usavam vestimentas com essas mesmas cores, mas com inúmeros modelos diferentes.

...

Juvia dava a última checada na peça que Levy usaria na próxima apresentação. Vez ou outra encarava discretamente a chefe, que parecia um tanto desconfortável...

– Ai, o que foi Juvia?! – Ela se virou subitamente e pareceu agoniada.

– Desculpa, Levy, só estou te achando estranha desde que cheguei... Além disso, o Gajeel também parecia meio estranho e até saiu sem explicar direito aonde ia... Ele quase nunca deixa a mansão quando você está aqui. – A garota ficou calada.

– O Gajeel? Estranho? V-Você achou? – Ela mexeu em qualquer coisa olhando para o lado.

– É, achei... – Ela pensou um pouco e chegou a conclusão. – Oh não... – Levy encarou a amiga na expectativa do que ela pode possivelmente ter concluído. Não posso deixá-la pensar que há algo acontecendo entre eu e o Gajeel! – Não me diga que—

– Não aconteceu nada, Juvia!

– Não?

– Claro que não!

– Que bom... Fiquei preocupada por um momento. – Isso a deixou curiosa.

– Preocupada?

– Claro, Levy! Não quero que se machuque. – Juvia... Você parece uma irmã mais velha sempre cuidando de mim...A garota sorriu. Juvia continuou. – Além disso, aquela tal Flare está sumida, não sabemos quando ela pode atacar novamente, certo? Da última vez você quase ficou em estado grave... – A garota arqueou a sobrancelha.

– O quê? A Flare?

–... Claro. Não era ela quem estava te perseguindo como louca por causa do Rogue?

– Espera, o que você pensou que tinha acontecido?

– Não sei, algo grave que deixasse você e o Gajeel tão preocupados e estranhos de forma que mantivessem segredo para não preocupar ninguém! – Uma veia de aflição saltou na testa da garota e seu rosto banhou-se com a cor vermelha. A assistente ficou confusa. – Sobre... O que achou que eu estava falando?...

– Ahm... – Acho que não tem sentido em esconder isso da Juvia. Ela é minha amiga, certo?... – Juvia... Na verdade, eu tenho que te contar uma coisa que aconteceu. – A branca arqueou uma sobrancelha.

A campainha toca na mansão Mcgarden.

– Desculpe, Levy, deve ser a Wendy! – Oh... É mesmo, eu nem ao menos notei a ausência da Wendy... A garota apenas assentiu; parecia um pouco ansiosa. – Mas agora estou um pouco curiosa... Continuamos essa conversa depois, certo? – Juvia corre até a porta.

...

Já havia mais de meia hora de show, mas os dragões não pareciam cansados. Entretanto, era hora de Rogue cantar suas músicas.

– Se importam de reduzirmos um pouco o ritmo? – Disse Rogue ao piano. Sting sentou-se ao seu lado para tocar uma gaita e acompanhá-lo.

~Gritos e palmas~

– Eu sei que não, vocês são os melhores fãs. – A plateia gritou e aplaudiu. – Essa música é inédita e um pouco diferente do que os dragões costumam fazer. – Ele encara a plateia. – Posso abrir meu coração para vocês? – A plateia fez barulho e o garoto sorriu. – Eu já cometi erros no passado com uma pessoa a quem eu amei muito. E como muitos, eu não percebi o que tinha, até que perdi... – Ele abaixa o olhar e põe suas mãos sobre o teclado. – Por isso dedico essa canção ao meu amor perdido e a todos aqueles que desejam se redimir de seus erros para recuperar a quem amam. Essa música se chama.... Open Road.

A plateia aplaudiu e gritou mais uma vez, enquanto o moreno começava a tocar seu piano seguindo a gaita, tocada por Sting, sentado ao seu lado.

I shoulda been a better man
Instead of wasting time spending my life searching for the finer things
Woaaah, you always gave me another chance to make it right
But I didn't deserve, cause I didn't understand

Eu deveria ter sido um homem melhor
Em vez de perder tempo gastando minha vida procurando as coisas melhores
Woaaah, você sempre me deu outra chance para fazer direito
Mas eu não merecia, porque eu não entendia

...

Juvia sobe novamente até o estúdio trazendo sua irmã e Romeo. O garoto finalmente conheceu Levy e disse o quanto gostava de suas músicas, Wendy e Juvia o observavam com um sorriso enquanto Levy se distraía conversando com ele.

– Romeo, agora é melhor deixar que elas trabalhem. – Disse Wendy.

– Ah, sim.. Está bem. – Assentiu o menino.

– Prometo que nem ao menos notarão o tempo passar. Podem ir para a sala de jogos, para a piscina, ou assistir televisão... – Disse Levy, notando que o garoto desejava ficar um pouco mais.

– Oh, não! – Romeo pareceu lembrar de algo realmente importante.

– Hm? O que foi Romeo? – Perguntou Wendy.

– É que esqueci que hoje o show dos dragões gêmeos será transmitido pela TV!!! – Ele encarou Levy. – Eu posso assistir aqui, tia Vikky? Meu irmão nunca me deixaria assistir um show de rap.. – Juvia encarou a amiga, preocupada.

– Ah... C-Claro, Romeo. – Levy respondeu meio sem graça.

– Eu também quero assistir, então! – Disse Wendy que pareceu animada.

– Já deve ter começado! – Disse ele, fitando-a.

– Vem, vamos para a sala de jogos, lá tem uma TV! – Eles correram em direção à sala.

Agora Levy seria obrigada a continuar o que estava fazendo ao som dos dragões gêmeos. Ou melhor, ao som da bela voz do seu ex namorado. Ótimo...

– Wooaaahhh... Essa música é realmente muito linda! – Levy escutou Wendy exclamar no fim do corredor.

– Ele deve ter feito essa música para a namorada dele, certo? Ele está quase chorando. Haha... – Comentou Romeo com voz meio risonha.

– Levy... – Juvia preocupou-se.

– Tudo bem, Juvia. Eu não vou estragar a diversão deles. Vamos apenas continuar nosso trabalho...

Juvia fez bico, mas obedeceu a sua chefe e terminou sua tarefa com a vestimenta da próxima apresentação de Vikky.

...

Mirajane parecia babar pela música que Rogue tocava ao piano. Se aquilo fosse um anime, com certeza coraçõezinhos saltariam pelos seus olhos brilhantes e apaixonados.

– Esse cara é mesmo romântico...

– Tch. – A branca moveu os olhos para encarar seu amigo secretamente. Ele estava um tanto emburrado e encarava seu copo com uísque.

– O quê?

– Apenas acho que pensaria de outra forma, se conhecesse esse cara. – Ela se ajeitou para encará-lo propriamente.

– Verdade?... Mas por que fala isso?

– Não vale a pena falar disso... – Ela pareceu refletir, mas logo deu de ombros.

– Essa música continua sendo a mais linda que já ouvi. É a declaração de amor perfeita. – Isso pareceu irritá-lo.

– Argh... – Ele se levantou bruscamente. – Esse cara traiu a Levy! – A branca arregalou os olhos. – Tudo que essa música diz não passa de uma grande mentira!

– O quê?! Espera... Esse não seria o tal do—

– Rogue. O cara que eu arrebentei no dia em que quase pedi demissão...

– Ah não... – Ela encarou a TV. – Arh... Quem diria que um garoto assim... – Ele voltou a se sentar e tomou mais um gole de sua bebida.

– Ele não tem direito de falar ou cantar músicas sobre a Levy. Tanta hipocrisia me deixa enjoado. – A branca o encarou enquanto ele tomava todo o líquido do copo de uma vez. Bateu o fundo do objeto na mesa assim que terminou e jogou o dinheiro. – Vou apenas sair... – Ele deu alguns passos em direção à saída.

– Gajeel, espera. – Ela se aproximou do amigo e encarou seu perfil, por trás do balcão. – Esteve agindo mais estranho do que o normal desde que chegou aqui... – Ele abaixou o olhar. – Não está irritado apenas com a música, não é? – Ele virou levemente o rosto para fitá-la. Continuou calado. Ela cruzou os braços. – O que realmente aconteceu?

– Nada. Apenas estou irritado com esse show idiota. – Desviou o olhar.

– Ah, claro. E veio aqui no meio do seu expediente apenas para tomar um uísque e ficar emburrado sem motivo aparente. – Ela ironizou com uma sobrancelha arqueada. – Anda e fala logo antes que eu mesma—

– Eu quase beijei a Levy.

A garota arregalou os olhos e ficou sem ação. Gajeel praticamente cuspiu essa notícia como algo que estava entalado. Ele não queria admitir para Mira ou para si mesmo... Mas aquele quase-beijo havia mexido com ele. E se ele não falasse sobre isso com alguém, definitivamente iria explodir.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente: Alguém mais quer apertar a Wendy e o Romeo até escorrer o arco íris? Porque eu quero, principalmente o Romeo. Gente, ter um filho igual o Romeo é #ObjetivoDeVida. HSAUHSAUHSAUHSUA *W*
Segundamente, a música que os dragões cantaram se chama Splash Free! Ela é super animada, eu achei fofa demais! kk Tive que colocar em um show aqui.. Quem assiste iWatobi Swim Club vai reconhecer a letra. xD (Eu não assisto, mas definitivamente é um projeto para minhas férias assisti-lo)
E teve ceninha Jerza, hein?! *-* Algum leitor havia me pedido pra colocar (é que esqueci o casal por um tempinho com tanto Nalu e Gale na minha vida. kk) então está aí! Eu sempre amo escrever cena dos dois, gente. Amo sempre o resultado. Jellal e Erza são o típico casal que se ama mas finge que se odeia. Ai ai. Cenas lindas Jerza ainda virão, vocês vão amar.
Agora só me resta dizer: fiquem comigo e com MSP até o fim, porque a fanfic ficará cada vez melhor... Estou apaixonada por MSP. *w* Tomara que não termine nunca. :P Até a próxima, meus rappers!