Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 29
Promessas e certezas.




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A chuva estava forte e já começava a ficar tarde. A perolada caminhava de um lado para o outro auxiliando a produção final das roupas da coleção. Aqueles seriam os modelos originais e logo em seguida, tudo seria mandado a uma fábrica, para que pudesse ser distribuído por todo o país. No meio de tanto trabalho, a perolada não deixava de se questionar sobre as últimas situações um tanto estranhas que haviam acontecido com sua amiga e chefe. A perolada finalmente havia sentado um pouco. Virgo caminhava em direção a ela para acompanhá-la.

– Hoje o dia está mais movimentado, não é, Yukino-san... – Comentou a rosada, sentando-se um tanto desleixada no banco alto ao lado da perolada.

– Deve ser apenas porque a Lucy não está aqui...

– De qualquer forma estou feliz em ajudá-la. – Sorriu.

– Falando na Lucy... Virgo, você não notou que ela anda um pouco... Estranha, ultimamente? – A rosada estranhou a pergunta.

– Hm? Estranha?

– É... Parece que está tentando esconder algo... Você não notou nada? – Sondou. A rosada fitou o chão e mexeu os olhos, pensando um pouco.

– Na verdade, estava mais preocupada com as roupas da confecção... Realmente não reparei em nada como isso..

– E quanto ao Natsu? Ele é seu primo, não? Ele também não anda diferente?

– Eu e o Natsu não temos passado muito tempo juntos... Mas ele sempre foi meio maluquinho. Isso não mudou. – A perolada riu.

– Pois algo me diz que esses dois estão tendo alguma coisa.

– O Natsu e a Lucy-san?! – A garota pôs a mão na bochecha, arregalando os olhos. – Não brinca!

– Falo sério. Hoje pela manhã, peguei os dois agarradinhos no chão... – A rosada corou.

– Oh my... Natsu-san... Nunca o imaginei desse jeito com uma garota. – Cobriu a boca enquanto pensava em algo, provavelmente, safado demais para que ela não ficasse igual um caqui.

Entretanto, o papo das duas teria de ficar para outra hora, pois alguém apressado tocava a campainha sem parar. Definitivamente, estava muito impaciente. A perolada rezou para que não fosse alguma cliente com uma reclamação. Abriu a porta.

– Arh, finalmente! Eu já estava ficando encharcada aqui fora! – Disse a mulher, entrando no espaço e molhando Yukino e o caminho por onde andava com seu guarda-chuva azul-claro. A garota o fechou e o pendurou no porta-chapéus.

– Ahn... Desculpe pela demora... – Fechou a porta novamente. – Como posso ajudá-la, senhora...?

– Isto é sério? – A perolada ficou confusa. Vendo sua expressão, a mulher expirou e tentou arranjar paciência. – Aquarius... A “nova modelo”? – Disse esperando que a estilista recordasse. A perolada arregalou os olhos.

– Oh my! Você é a nova modelo... – A azulada arqueou a sobrancelha. – Me desculpe, Aquarius, estava tão atarefada... Confesso que acabei me esquecendo da sua vinda... Apesar de que, se me lembro, você deveria ter chegado há uma hora..

– É verdade. Mas, veja, minha agenda é sempre muito cheia. Estava em um compromisso e não pude vir mais cedo...

– Ah, entendo... – A perolada estava um pouco sem graça.

– Então, onde está a... Dona do ateliê? Senhora Heartfilia?

– Ah... Na verdade, ela saiu. Mas deve estar volt—

– Como assim ela saiu? – Ela se sentou ao lado de Virgo, que apenas observava tudo.

– É que—

– Se uma modelo famosa irá visitar o seu ateliê, não é educado que você tenha compromissos durante o dia inteiro. – Reclamou a modelo. Ambas Yukino e Virgo não pareciam ter resposta, o que deixou a azulada um pouco estressada. Ela pôs a mão sobre a testa e massageou, expirando. – Argh... Bom, se terei que esperar, ao menos me sirvam algo para beber, sim?

– Ah. C-Claro! Só um instante...

A branca correu até uma pequena sala e voltou um pouco depois trazendo um copo numa bandeja para a modelo que pegou e tomou o líquido todo de uma vez. Ela fez uma pausa.

– Algo errado, Aquarius?

– É esta água...

– Acontece que... É suco de maracujá.

– Isto é suco? – A branca olhou para o lado. – Acho que não encontrei maracujá suficiente para chamar isto de suco, afinal...

Lucy, por favor chegue logo...

Uma gota desceu pela testa da branca que mantinha um sorriso no rosto, tentando causar uma boa impressão apesar do aparente humor da modelo. Ela estava torcendo para aquilo não fazer parte da personalidade de Aquarius. Por via das dúvidas, iria definitivamente dobrar o número de frutas nos próximos sucos...

...

A pequena estava deitada perto da irmã maior que parecia apreensivamente animada.

– Juvia, já disse pra não ficar tão preocupada com a tia Levy! Tenho certeza que ela vai entender por que você não voltou lá, hoje! – Tentou animá-la.

– Eu sei, ela provavelmente será compreensiva, como sempre... Mas é que ela estava muito estranha... Acho que aconteceu alguma coisa, estou com um mau pressentimento.

– Vai ver ela só se esqueceu de comer e estava mal humorada! – Brincou a menina, fazendo Juvia rir. – Vamos, é melhor que você pense apenas na sua apresentação!! – Juvia estava agradecida por sua irmã tentar animá-la, ela resolveu, então, seguir o conselho de Wendy.

– Tem razão... Vou apenas—

A branca é interrompida pelo som de seu celular.

– Oh.. Só um momento, Wendy. Irei atender essa ligação, certo?

– Não se preocupe! Vou para o meu quarto para você poder praticar as melodias que vai tocar na apresentação!

– Tudo bem! – Ela sorriu e a menina saiu, deixando sua irmã atender ao celular.

A pequena segue até seu quarto e fecha a porta. Ela vai até sua mochila e procura por seu celular, disca um número e põe ao ouvido.

...

Mira limpava o balcão com um pano umedecido.

– Por favor! – Disse um cliente, estendendo a mão. – Pode colocar mais uma dose aqui, senhora Mira.

– Aqui não tem nenhuma senhora, rapaz! Já disse que pode me chamar de Mira! – Brincou ela indo em direção ao rapaz e enchendo seu copo.

O sininho da porta anuncia outro cliente.

– Yooo, Mira-chan!! – A garota, que repunha a bebida do cliente, sorri e pede licença ao ver quem chegava.

– E aí, Mira! Sentiu saudade? – Disse a morena ao lado do rapaz.

– Não acredito... Vocês dois?

– O quê? Uma garota não pode estar em um relacionamento estável? – Perguntou a morena, pondo uma mão à cintura. O garoto abriu um sorriso e deu uma risadinha.

– Está mais pra instável. Nada contra você, Bacchus. Mas a Cana nunca parou com um só.

– É verdade que eu me canso rápido... Mas todos os outros me cansavam por tentarem me fazer beber menos. E com o Bach as coisas são diferentes. – Disse sorrindo e envolvendo o pescoço do rapaz com seus braços, encarando-o com um sorriso. – Nós somos praticamente feitos um para o outro.

– Heh. Mira-chan, sinto como se você fosse nossa madrinha. Afinal, nos conhecemos no seu bar. – A branca riu, assim como Cana, que lhe beijou o queixo de modo sensual.

– Ah, claro. Se quiserem, deixo até que façam o casório aqui.

– Ficou maluca, Mira. Acha mesmo que quero casar cedo?! – Exclamou a garota sentando-se em um dos bancos.

– E por que não? – Disse o moreno, sentando-se ao lado dela, inclinado em sua direção. – Deveria apenas aproveitar a chance e me prender de uma vez. Sabe quantas garotas me cercam por aí? – Disse ele sorrindo com uma sobrancelha arqueada, lançando um olhar provocativo. A branca apenas observava um tanto constrangida com o comentário nada modesto de seu cliente.

– Pffft... – A garota riu e tirou sua garrafa da cintura. – Mira, por favor, enche logo minha garrafa e me dá uma rodada de tequila antes que eu dê uma resposta a esse sujeito. – O moreno riu.

– Está bem. – Ela riu e virou-se para pegar a garrafa. – Ah, não... Parece que a tequila acabou!

– Ah. Tudo bem, eu peço out—

– Não, não! – Ela se virou para encarar a morena. – Eu pego outra garrafa lá nos fundos!

– Mira, qual é, você sabe que beberia até perfume se não fosse um ato suicida.

– Pior que eu acredito... – Uma gota desceu pela testa da branca enquanto o namorado da morena ria com a palma da mão sobre a testa.

– Portanto, apenas me dê outra bebida. – Continuou Cana.

– Tudo bem, mas de qualquer forma tenho que repor para os outros clientes. – A morena arqueou a sobrancelha, uma vez que não conseguiu fazê-la mudar de ideia. – Aproveita esse tempo para flertar com seu novo namorado. – A branca mexeu as sobrancelhas com um sorriso provocativo e seguiu para dentro com a garrafa vazia.

– Arh... É incrível como o movimento aumentou aqui no bar da Mira. – Comentou a morena. – A casa lotada mesmo com essa chuva...

– É mesmo? – Comentou Bacchus. – Eu mal notei. É que esses seus peit... Erh... Seu cabelo liso me distraiu.

– Ah é? Acontece que meu cabelo... É ondulado. Não liso.

– Olha só! Tem razão... – Fingiu o moreno.

– Tch... Às vezes esqueço que, apesar de termos tanto em comum, você ainda é um homem... – Ela revirou os olhos. O garoto riu e puxou a cintura da garota para dar um beijo em seu pescoço.

A branca entrou na sala dos fundos onde ficava seu estoque com bebidas. Estava tudo escuro, então ela ligou as luzes pelo interruptor. O ato sucedeu um grito que foi abafado.

– Não grita! – Disse com uma mão sobre a boca da garota. Com os olhos arregalados, a garota vira o rosto, um pouco irritada.

– Argh! Gajeel! Como assim “não grita”? Você é o único aparecendo do nada aqui! E como você consegu... – A branca percebe alguém desacordado no fundo de sua sala. – O que é isso, cometeu um assassinato e quer que eu esconda o corpo?

– Te bateram com uma garrafa de vodka na cabeça? Essa é a Levy! Quer dizer, a Vikky.

– O quê?! – Disse ela com a voz um pouco exaltada.

– Shhh!! – A branca a olhou mais uma vez e se aproximou.

– Bem... Ela parece...

– É, ela está inconsciente.

– Não, eu ia dizer que ela é menor do que pensei. – Uma gota desceu pela testa do moreno.

A branca ouviu sua amiga perguntando se estava tudo bem. Pelo visto seu grito havia sido alto. Disse qualquer desculpa e tratou de tentar entender o que estava acontecendo, pois claramente ainda estava por fora.

– Os detalhes eu te explico depois... Mas eu não conheço ninguém confiável para pedir ajuda... Além de você. – A garota se mobilizou com esse comentário.

– Awn.. Você está mesmo apaixonado por ela, não está?

– O quê?! O que isso tem a ver?! – Disse ele um tanto... Envergonhado?... Não, irritado. Ou os dois.

– Porque você nunca diz coisas fofas.

– Eu apenas estou preocupado com ela. Ela inalou gás de cozinha.

– Quê?! – A branca encarou a menina. – Se foi tanto a ponto de ficar inconsciente, então deve ser realmente grave. – A branca pôs uma mão sobre a testa da garota. O moreno a observou, preocupado.

– E então?

– A temperatura parece normal... Só está um pouco fria, mas deve ser pela chuva. – A garota se levanta e pega uma das toalhas para cobri-la. A branca encara o moreno. – Gajeel, tem que levá-la a um hospital. Ela receberá um atendimento apropriado. O que te deu pra trazê-la aqui?

– Eu não posso, Mirajane, ela é uma rapper famosa. Viraria notícia antes do sol nascer. – A branca abaixou o olhar e olhou para o lado, pensando em algo.

– Faz sentido. – Ela respirou fundo e expirou. Encarou o moreno. – Tá bem, espera um pouco. Acho que sei como ajudá-la. – Ela buscou seu telefone e discou um número, pondo o aparelho em seu ouvido.

– Pra quem está ligando?

– A minha irmã é enfermeira.

– A Lisanna? Não brinca...

– Espero que ela não esteja fazendo plantão essa noite... – Aguardaram mais um tempo.. – Lisanna?! – Gajeel parecia um tanto ansioso, mas continuava firme. Levy ficaria bem.

Os dois acomodaram-se melhor naquela sala. Convenientemente havia um sofá velho do qual Mira queria se desfazer e Gajeel pôs a rapper deitada sobre ele, cobrindo-a novamente com a toalha de mesa. Felizmente, apesar de Lisanna estar de plantão, ela deu um jeito de sair por alguns minutos do hospital e ir até lá. Quando a irmã de Mira chegou, a garota já estava acordada.

– Bem, você inalou uma grande quantidade de gás... Por isso continua desmaiando. Seu corpo ainda está se livrando do butano e do propano, que são os componentes principais do gás de cozinha, e enchendo-se com o oxigênio. Felizmente, eles não são letais.

– Então ela vai ficar bem? – Perguntou o moreno, que observava ao lado com braços cruzados.

– Hm.. Me parece que não houve tempo suficiente para que a inalação do gás pudesse causar um estrago maior. – Ela encarou a azulada. – Você deve ficar bem! – Disse ela, estendendo-se. A garota tirou um pequeno equipamento de sua mala de rodinhas. – Aqui. Coloque esta máscara de oxigênio portátil e fique aproximadamente meia hora. Logo estará novinha em folha.

– Obrigada, Lisanna... E desculpe o incômodo.- Disse a rapper, um tanto sem graça.

– Nada disso! É um prazer ajudar!

– Mandou ver, maninha! – Mira pôs um braço no ombro da irmã. – Se não fosse você, estaríamos perdidos. Obrigada por vir!

– Hm! Estarei disponível sempre que precisar. – Ela encarou Levy novamente. – Ah, quase me esqueci. Você não deve fazer muito esforço durante aproximadamente quatro horas. Deve ser suficiente para estar totalmente recuperada!

– Tudo bem, farei o que disse. – A menina sorriu.

– Venha, te levarei até seu carro, Lisie. – Disse Mira acompanhando Lisanna para a porta dos fundos da sala de estoque, por onde Gajeel havia entrado.

... Silêncio ...

Gajeel e Levy estavam sozinhos depois pela primeira vez depois da discussão. Uma coisa ambos tinham em comum... Não queriam sustentar aquele clima. Mas quem iria dizer algo primeiro? A garota sentiu que deveria se manifestar, uma vez que o rapaz havia salvado sua vida.

– Gaj—

– Levy... – O moreno pareceu um tanto sem graça. – Desculpa.

– Tudo bem... Fala primeiro.

– Não, você pode falar primeiro.

– É sério, Gajeel.. Eu não me importo.

– Nem eu—

– Tudo bem. – Disse com o tom de voz um tanto exaltado. – Eu só queria dizer: obrigada. – Acalmou-se e continuou. – Você não precisava ter me salvado, uma vez que... Não é mais meu segurança... Então... – Ela abaixou o olhar. Gajeel percebeu que a garota não estava contente com isso e se sentiu mal. Ele expirou.

– Ahr... – Ele pareceu se dar por vencido. Foi até ela e sentou-se perto das pernas da garota, que deu espaço. Pareceu se preparar, respirou fundo novamente e a encarou parcialmente. – Eu fui um idiota. – A garota que fitava os joelhos, levanta seu olhar ao ouvi-lo admitir a culpa.

Estava nitidamente surpresa. Algum tempo depois de assimilar o pedido de desculpas de Gajeel, ela conseguiu dizer algo em resposta.

– É, você foi... – Disse sem tirar a máscara de oxigênio do rosto.

– Eu não tenho nada a ver com sua vida. Não sei o que me deu. – A menina franziu a sobrancelha e pareceu pensar sobre o que ele acabara de dizer. – Não te culparei se não me quiser mais como seu segurança. – Ela elevou as sobrancelhas, surpresa por ele estar disposto a voltar. Ele abaixou o olhar e pareceu pensar um pouco. Ela o encarou por um tempo enquanto ele a encarava de volta. Piscou uma vez e sorriu levemente, encarando-o novamente.

– Desculpa pelo sapato.

– Tch.. – Ele sorriu abaixando o olhar.

– Prontinho! – Disse Mira voltando. – Ah, Vikky, a Lisanna disse que pode ficar com o aparelho de oxigênio portátil caso alguém tente te matar outra vez. – Brincou ela. A garota riu.

– Muito obrigada, mas devolverei assim que acabar o tempo que Lisanna estipulou.

A branca notou a expressão do garoto e da rapper e percebeu um clima entre os dois. Uma ideia surgiu na cabeça de cupido da garota.

– Sabe de uma coisa? O Gajeel podia se apresentar aqui hoje! – O moreno a encarou, surpreso.

– Quê?

– É, ué! Para comemorarmos que a Vikky está bem agora. Aposto que ela adoraria vê-lo cantar, certo Vikky? – A azulada olhou para Gajeel que a fitou.

– O que é isso de repente, Mirajane? – Estranhou o rapaz.

– Argh. Tudo bem, confesso. – Ambos encararam a branca que expirou e continuou. – A verdade é que estou tentando... – Ela encarou os dois que a fitavam, esperando a resposta. - ... Lucrar mais. – O moreno arqueou uma sobrancelha. – A casa está cheia e Gajeel arrebenta com o Blues. Além disso, já faz tempo que não toca aqui, mão de ferro.

– Tch.

– Não é uma má ideia. – A garota tirou a máscara. – Terminei aqui. – Colocou o aparelho ao lado e continuou. – Quero ver uma apresentação do meu segurança. – Ela sorriu. A branca juntou as mãos e abriu a boca, surpresa.

– Então voltou, afinal?! – O moreno encarou sua amiga e fitou Levy. – Eu sabia! – Comentou consigo e bateu palminhas.

– Vocês não desistirão de me fazer ir até o palco, não é? – A perolada parecia orgulhosa ao olhar seu amigo. A azulada o fitava com carinho e sorria.

– Vamos ver o Mão de ferro em ação. – Ela se levantou e estendeu a mão ao rapaz, que piscou lentamente com um sorriso no canto da boca.

– Arh... – Ele segurou sua mão e levantou. Percebeu que havia algo entre sua mão e a de Levy. – O que...

– É sua. – Ele a encarou. – Comprei já faz um tempo... Eu ia te dar hoje, mas...

– Entendi. – Ele cerrou o punho com o presente da garota. – Será uma palheta da sorte, uma vez que estava com ela quando te salvei, certo?

– Hm. – Concordou a garota.

Mira tentava conter o arco íris que estava tentando sair de sua boca ao ver tanta fofura.

– Pronto para mostrar à Vikky do que o Mão de Ferro é feito? – Perguntou a perolada.

– Hm. Estou pegando fogo. Gihi. – Disse ele, imitando seu amigo e “rival” Dragneel, enquanto trocava olhares com a menina.

Essa será minha melhor apresentação. Ela comprou algo para mim foi de coração. Prometo nunca te deixar novamente... Levy McGarden. Eles seguiram para fora da sala e Gajeel foi até o palco.

A menina o fitava com carinho. Eu sabia que voltaria, Gajeel. Nunca duvidei que você voltaria. Ela se sentou em um lugar reservado e não tirou os olhos de seu segurança. Finalmente conheceria o outro lado de Gajeel Redfox.


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Notas finais do capítulo

É, foi fofo demais. *-------------* Ai, gente. Está perto de acontecer uma coisa muito perfeita... E só digo uma coisa... O primeiro beijo Gale está perto. Bem perto. *--------------* Até a próxima (e não, não será no próximo capítulo! kkkk)