Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 16
Ato e consequência.


Notas iniciais do capítulo

Yooo mina do meu kokoro! Aqui vai mais um capítulo de MSP e hoje está um pouquinho diferente, vai mostrar vários pontos de vista de algo que vai estar sendo passado em rede nacional kk Uma coisa inexplicada vai ser explicada hoje, e o capítulo de hoje não mostra acontecimentos do dia seguinte ao da casa! No caso já tem um tempo desde que eles estavam na casa de cera, então não é o dia seguinte, passaram-se alguns dias. (Minha fic não segue tempo cronológico certo, hoho) então fiquem atentos! Hoje também acrescentei uma pessoinha polêmica... E como! Enfim, não vou atrasá-los! Vamos à leitura!!
Ah, e eu queria agradecer de novo a todos que comentaram e acompanham a fanfic! Vocês são demais, sério mesmo. Fazem meu dia! *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/600174/chapter/16

Boa tarde. Está começando mais um Today Tokyo. E hoje você vai ver aqui conosco as seguintes notícias...

...

Mirajane e seu irmão estavam juntos no Homens do Litoral.

– Mana, troca o canal, já vai começar minha novela. – Disse o branco carregando dois barris de bebida para dentro da despensa.

– Primeiro vamos ver se há algo importante acontecendo na capital.

– É sempre o mesmo, a inflação sobe, pessoas morrem em acidentes de carro, não há nada de novo, Mira.

– Shh! – Ela aumentou o volume.

– Não acredito que vai me fazer perder Bíceps de um resgate...

– Elf, novela é para meninas, vê se vira homem.

– Eu sou um homem! – Protestou o gigante. – E essa novela é muito máscula, pra sua informação. – Ela apenas ignorou e continuou assistindo às notícias.

...

...E ainda: A rapper Vikky McGarden realizou uma apresentação recentemente no teatro Palace Tokyo Theater e foi vista saindo de lá com um motoqueiro misterioso...

...

Lucy assistia às noticias com Yukino, enquanto o pessoal continuava com a confecção das roupas no andar de baixo sob a coordenação de Virgo.

– Oh my... Será esse o novo segurança dela? – Disse a loira tomando um gole do café.

– Ela contratou um segurança novo? O que aconteceu com o último? – A branca questionou a amiga.

– Desculpe, parece que me esqueci de te atualizar sobre isso...

– Ah... Ele certamente dá medo.. Olha só a cara dele.

– Todo segurança tem cara de mau, até o Laxus, não é... Heh... – Uma gota desceu pela testa da loira.

...

Levy estava preparando alguns arranjos novos para o resto das músicas de seu show e Juvia estava com ela, enquanto Laxus assistia às notícias na sala jogos, no final do corredor.

– Ih, estão falando de você na TV, Levy! – Gritou Laxus.

– Ah não! – A pequena parou o que estava fazendo e foi até a sala de jogos. – Aumenta o volume, Laxus!

– O que foi, Levy? – Juvia a seguiu.

– Pelo visto, uma matéria sobre mim.

– Como sempre? – A assistente riu.

– Não é bem com isso que estou preocupada... – Disse Levy, que não tirava os olhos da TV.

– Então com o quê?

...

...Mas isso não é tudo, testemunhas oculares disseram ter visto a rapper sendo carregada pelo motoqueiro misterioso... Nos ombros... Antes de subirem na moto do gato e saírem juntos para um lugar, até agora, desconhecido, além de supostas fotos tiradas do momento da fuga. Seria esse o novo affair de Vikky McGarden depois do último fracasso amoroso com o, também rapper, Rogue, dos dragões gêmeos? É daqui a pouco, fiquem ligados. Agora vamos às notícias do clima...

...

Levy bufou e começou a andar de volta para seu estúdio. Se aquilo fosse um anime, estaria saindo fumaça de sua cabeça agora. Laxus apenas observava...

– Exatamente com isso! Arrrrrgh.. Ótimo! É claro que eles iam fazer uma matéria daquela situação patética!

– Mão de ferro... – Laxus pôs a mão na testa e abaixou a cabeça. – Você deu uma exagerada...

– Oh, não... Parece que acham que você está saindo com o Gajeel, Levy...

– Você acha que estou preocupada com isso? Que tal “Último fracasso amoroso com o Rogue”? – A branca fitou a amiga, que estava uma fera, e refletiu.

– Então não se preocupa por acharem que você está com o Gajeel. – Juvia deu um sorrisinho. A pequena expirou e pôs a mão em sua testa.

– Arh.. Isso é “consertável”, Juvia. Mas falar do meu relacionamento fracassado com o Rogue dessa forma... Essa história estava muito bem estando enterrada.

– Entendi, tem razão... Falando na apresentação... O que fez com as rosas que recebeu?

– Hm? Aquele buquê?

~...~

Gajeel e Levy chegam à mansão e encontram Laxus e Juvia dormindo nos sofás da sala de entrada.

– Hm? Eles dormiram aqui... – Levy disse consigo ao observar os dois esparramados.

– Parece que a noite deles também não foi das melhores. – Disse o moreno que estava atrás dela com as mãos no bolso.

Juvia percebeu que Levy estava em casa e corou quando viu que Gajeel também estava com ela. A branca prontamente levantou-se e se desculpou por estar dormindo, o que acabou acordando Laxus, que despertou assustado com a afobação de Juvia.

– Juvia, você não pode fazer um escarcéu mais sutil da próxima vez? Quase me mata de susto... – Disse o loiro, estalando o pescoço e passando a mão atrás da nuca.

– Vocês estavam bem preocupados comigo, hein? – Levy pôs as mãos na cintura.

– Nós estávamos, verdade, Levy... Mas Laxus estava tão confiante quanto ao plano do senhor Gajeel que fomos capazes de cair no sono... – Uma gota desceu pela testa da assistente, ela mesma não parecia acreditar na própria justificativa.

– A culpa foi minha, Levy. Acho que a tranquilizei demais. Heh. Onde estão os seguranças que mandei atrás de vocês?

– Eu os encontrei no caminho de volta e eles nos acompanharam até aqui. – Respondeu o moreno.

– Hm? De volta de onde? – O loiro ficou confuso. Ele se levantou.

– Passamos a noite em uma casa de visitação feita de cera que fica a uns 4 quilômetros daqui. - Explicou ele.

– Eh?! M-mas aquela casa não abre no horário que vocês saíram do show ontem! – A assistente questionou. Laxus e Juvia encararam o casal, esperando alguma resposta, mas ambos continuaram calados.

– Bom, eu vou deixar a explicação para a Levy. Tenho que ir nessa. Meu gato já deve estar faminto. – Disse ele, retirando-se.

– Hey, mão de ferro, espera! Tenho que falar com você. – O loiro o acompanhou até a frente da mansão, deixando Juvia e Levy sozinhas.

– Então... Como passaram a noite na casa de cera? Estava aberta? – A azulada pareceu enfadada.

– Eu terei o maior prazer em te contar com detalhes, Juvia, mas tudo que preciso agora é de um banho! – A branca continuou curiosa, mas assentiu. Entretanto, havia se esquecido de entregar algo à sua chefe.

– Ah, Levy! Espera! – Ela foi em direção a uma das bolsas que continuavam no chão e tirou o buquê.

– Hm? – A azulada virou.

– Chegou isso para você! Eu... Esqueci de te entregar.

– Rosas vermelhas? – Ela segurou o buquê e a assistente lhe mostrou o recado que havia no cartão que estava junto. – Aproveite a surpresa... Love, XOF? – Ela fitou a assistente. – Quem mandou isso, Juvia?

– Não tem remetente...

– E esse tal de XOF, isso é um nome? – Ela deu de ombros. A pequena encarou o buquê e sua mente pareceu estar longe. Depois de alguns segundos, ela concluiu. – Quer saber, sei exatamente o que fazer com isso. – A conversa foi interrompida pelo grito de Gajeel no jardim da mansão.

“COMO ASSIM JOGOU MINHAS ROUPAS NO LIXO?”

– Arh.. Juvia, vai lá ver o que está acontecendo com aqueles dois, eu cuido dessas flores.

– Sim..

~...~

– Mas é claro... Que eu joguei fora. – A assistente arregalou os olhos.

– Eh??? Mas por quê?!

– Sabe quem tinha o costume de me mandar rosas vermelhas, Juvia? – A amiga continuou esperando a conclusão da frase. – O TRASTE.

– O.. Tras—

– O Rogue, Juvia, o Rogue! Argh...

– Não acho tenha sido ele, Levy. – Pontuou o loiro. – Sendo assim, por que ele apenas não escreveu seu nome como remetente ao invés de XOF?

– Não tenho certeza que as flores eram dele, mas não quero nada que me lembre aquela época. E elas iam acabar murchando, de qualquer forma. – A assistente ficou cabisbaixa. Ela imaginava como seria receber rosas tão bonitas como aquelas. O loiro ficou pensativo.

...

Elfman já podia perder a esperança de assistir o capítulo de Bíceps de um Resgate, Mira não ia tirar daquele canal jamais agora que sabia que Gajeel ia estar em uma matéria que, com certeza, só iria ao ar ao final do jornal Today Tokyo.

– Gato? Pff.. – O moreno olhou para o lado com uma veia saltada. – Como ela pode chamar aquele aprendiz de Drácula de “gato”. – Mira riu.

– Eu disse! Quase perdemos o Gajeel na TV!

– Grande coisa...

– Vai dizer que não está orgulhoso por ter um amigo famoso! – Ela apoiou o cotovelo sobre a bancada do bar.

– Não. – Mira caiu na gargalhada, aparentemente seu irmão mais novo estava tendo uma crise de ciúme da fama de Gajeel.

...

Um cara estava deitado em sua cama acariciando seu bichinho de estimação e parecia se divertir com algo que via em sua TV.

– Gihihihi... Agora eu sou o “motoqueiro misterioso” e “gato”? Quantos apelidos uma pessoa pode ter durante a vida? – Seu gato grunhiu. – Eu dava tudo pra ver a cara do Elfman vendo isso.. – Ele pareceu ter se lembrado de algo que o fez rir. – Ah, esqueci que ele continua assistindo aquela maldita novela, e ainda se diz um homem. – O moreno riu sozinho. Ele encostou-se à cama e expirou.

– Que louca é a vida.. Há pouco tempo estava duro e agora... Estou na TV. E ainda acham que tenho um affair com uma Rapper.

Isso me lembra... Esse tal de Rogue deve ser mesmo famoso. Todos falam nele... O moreno pensava consigo, enquanto continuava acariciando seu pet. Entretanto, Lily pulou da cama e subiu em cima da bancada, que ficava ao lado, sentando-se em cima de seu notebook, que estava aberto.

– Ói, Lily! Já disse que não pode subir aí! – O gato pareceu desafiá-lo e, ao invés de obedecer, deitou-se em cima do computador.

– Hm? Perdeu o respeito por mim desde que ficou mais sozinho, é isso? – Ele lançou seu olhar amedrontador para seu gato, que não teve nenhuma reação. – Tch... Isso não funciona com você, não é? – Continuou encarando o bichano. – Arh.. Apenas saia daí de uma vez. – Ele estendeu a mão para pegar o animal, mas ele pulou e acabou apertando o botão que ligava o notebook. – Argh, Lily! – Dessa vez o gatinho não ficou para saber a reação de Gajeel, apenas correu e se escondeu. O moreno fitou a tela de seu computador e lembrou-se que não estava desligado. Lily apenas fez com que a tela acendesse novamente, e a tela mostrou seu navegador em aberto com a página do “Google”. Uma idéia surgiu na cabeça do moreno... E se eu pesquisasse sobre esse tal de Rogue... Ele sacudiu a cabeça, aquilo não parecia algo que Gajeel faria...

– Não, não... O que estou pensando? Isso não é da minha conta. – Ele apenas voltou a se deitar.

Se bem que eu trabalho para a Levy... Tenho obrigação de conhecer a pessoa com quem trabalho, argumentou para si mesmo.

– Certo. – Ele se levantou e pegou seu notebook. – Não é como se eu estivesse curioso. – Pôs o computador em seu colo e começou a digitar.

...

~Ringtone~

Um toque de celular ecoa pelos corredores da mansão.

– Arh... Perfeito. Agora onde está o meu CELULAR?! – Levy saiu correndo atrás do aparelho, assim como Juvia.

– É isso, definitivamente irei comprar uma braçadeira pra você antes de partir. – Laxus as seguiu.

O toque parecia vir do estúdio. Eles seguiram para o estúdio, mas o toque pareceu vir do fim do corredor leste. Correram até lá, mas o toque ficou distante, como se viesse da sala de leitura.

– Já chega, vamos nos dividir até achar esse bendito celular. – Disse o loiro, impaciente.

– Não entendo pessoas que ligam para o próprio celular quando o perdem de vista. Isso não me ajuda em nada! – Disse Levy, também impaciente.

– Isso porque não é comum caber um shopping dentro da casa da maioria das pessoas! Por isso é mais fácil que achem o celular em uma casa simples de 5 ou 6 cômodos.

– Pior que eu acho que sei quem está me ligando... E ele não deve estar nada feliz...

Depois de muita paciência da pessoa que estava tentando desesperadamente falar com Levy e muita correria dos três bocós que eram incapazes de encontrar um celular que não parava de fazer barulho, Juvia conseguiu encontrar o telefone que estava dentro de uma das botas de Levy, dentro do closet. A azulada atendeu rapidamente, mas não teve tempo de dizer nada, porque a pessoa do outro lado da linha estava “pelas tampas”.

– Você pode me dizer o que foi aquilo, VIKKY?! – Eu sabia que era o Gil... Droga!

– Que parte do “aquilo” você se refere... Heh.. – Ela disse, um tanto constrangida.

– Que tal a parte que você foge do teatro com um cara, em cima de uma moto?

– O Palace foi cercado, Gildarts, não tivemos opção. – Justificou-se.

– E o que tem a dizer do mesmo cara te carregando forçadamente?!

– Ah... E-E quem disse que foi forçadamente? – Ela estava desesperadamente atrás de qualquer justificativa para aquela cena deplorável.

– Bom, você não parece muito satisfeita... NAS FOTOS.

– NAS FOTOS?

– Será que você não está assistindo às notícias, Vikky?? Droga, o que eu deveria dizer para os inúmeros repórteres que estão me enchendo de ligações? Agora mesmo meu telefone não para de tocar! – Levy podia ouvir o som do telefone tocando ao fundo, realmente parecia estar um caos. Ela parou por um momento, estava massageando sua testa e parecia buscar uma resposta lógica..

– Que eu... Torci o pé? – Espero que ele não queira me matar pela idiotice que acabei de dizer.

– Que você... Torceu... O pé... – Ele parecia estar tentando se controlar, já que falava cada palavra pausadamente, Levy quase podia adivinhar que todas as veias possíveis estavam saltadas nas têmporas de seu empresário agora.

– E tive que sair do teatro com urgência porque estava doendo muito e... Por isso eu parecia tão... Zangada. – Seu empresário ficou calado. – Qual é, não é tão ruim assim, Gil. – Ele expirou.

– Eu vou acabar no hospício... Vou pensar em alguma coisa mais plausível que isso... Te ligo depois.

...

...Parece que a rapper não está nada contente com o motoqueiro misterioso, mas por que ela sai com ele assim mesmo? Fontes informaram que o empresário de Vikky se manifestou sobre o ocorrido, aqui vai o áudio que recebemos de uma das ligações feitas.

– Sim, sou o empresário da Vikky. O que acontece é que ela torceu o pé pouco depois do término da apresentação e teve que ser carregada com urgência até a moto de um de seus seguranças para ser levada até seu médico particular, uma vez que os fãs haviam cercado todos os nossos carros. Isso é tudo.

...

– Pff... Algo mais plausível, né? – Comentou Levy, que continuava a assistir às notícias com Laxus e Juvia.

– Ele não conseguiu pensar em nada melhor. – Laxus caiu na gargalhada. – Cara, confesso que nem eu teria pensado em algo melhor que sua explicação bizarra, Levy. – Disse o loiro, jogado no estofado, elogiando a chefe.

– Foi uma explicação genial. Ponto para você, Levy. – Comentou Juvia dando leves palminhas.

– Era o mínimo que eu podia fazer. Coitado do Gildarts... – Ela riu. – Arh... Mas fico feliz por tudo ter dado certo. Não imaginava que aquele dia resultaria em eu tendo que fugir com o Gajeel em cima de uma moto.

– Ainda não entendo como aquelas pessoas tiveram acesso aos fundos do Palace. – Refletiu o loiro.

– Os fãs da Levy são mesmo malucos... Conseguem cada coisa. – Comentou Juvia. A pequena riu.

– O que importa é que tudo deu certo e estou pronta pra outra. – Disse ela sorrindo. – Bom, tenho que voltar para os meus afazeres, meu novo álbum não vai se fazer sozinho... – A azulada seguiu de volta ao estúdio.

...

Dois rapazes lanchavam sobre uma bancada de mármore, que dividia a cozinha da sala de visitas, enquanto assistiam às notícias. O loiro devorava um hambúrguer gigante enquanto o moreno comia uma salada de frutas. Não se engane, tinha leite condensado.

– Hm? Levy teve problemas na última apresentação? – Comentou o moreno.

– Quem é esse cara, afinal? Parece o Drácula. – Disse o loiro, com a boca cheia.

– Argh.. Sting, engula a comida antes de falar. Isso é nojento.

– Ah, para com essa frescurite de menininha, Rogue. Você é sempre tão certinho. Preferia como era antes.

– Eu era um idiota.

– Por isso era legal. – Ele engoliu. – Tudo isso por uma garota estúpida.

– Ela não é apenas uma “garota estúpida”, Sting.

– Não entendo essa sua fixação com a Vikky quando você pode ter qualquer uma que quiser.

– Acontece que já tive todas que quis e cansei. Argh, não vou perder tempo me explicando. Só termina logo isso, precisamos cuidar das músicas para o show. – O moreno se levantou e virou.

A campainha toca.

O loiro levantou e foi até a porta verificar quem havia tocado. Ele olhou a tela digital ao lado da porta e comentou.

– Parece que não preciso ter tanta pressa. Olha só quem chegou.

– Hm? – Ele se aproximou enquanto o loiro abria a porta.

– Meu moreninho! – A ruiva jogou-se em cima de Rogue, que ficou um tanto constrangido pelo tamanho do decote do vestido da garota.

– Flare?! O que você está fazendo aqui? Eu te disse que não podíamos nos ver hoje. - Ela o fitou, sem entender.

– Hm? Ah... – Ela sorriu. – Eu não me importo se você não vai me dar atenção. Apenas vim ficar com você. – O moreno desviou o olhar e expirou.

– Qual é a sua com essa cor afinal, Flare? Você sempre está com roupas vermelhas. Sem contar o seu cabelo que, a cada dia que passa, parece que fica mais vermelho. – Comentou o loiro, que já havia voltado para seu hambúrguer. A ruiva riu.

– Eu apenas gosto muito de vermelho. É a cor do amor e também... Do ódio. – O loiro engoliu a seco o pedaço de pão. – São sentimentos muito fortes não acha? E são tão... Ligados que quase não se separam... – Os garotos encaravam a ruiva, que parecia conversar sozinha. De repente, saiu da espécie de transe filosófico e voltou sua atenção aos meninos. – Bom, acho que apenas sou fascinada por essa cor. – Disse, sorrindo.

–... D-De qualquer forma, devia mudar um pouco. – Comentou o loiro, tomando um gole de coca pelo canudo do copão ao seu lado.

– Falando nisso, foi você que mandou aquela caixa cheia de corações de pelúcia? – Ela correu e se enroscou ao braço de Rogue.

– Hm! Você gostou?! – Ele passou a mão pelo rosto.

– Argh... Para que isso, afinal?

– Não acredito que esqueceu nosso aniversário de seis meses, Rogue. – Sting começou a rir. – Mas eu sei que você anda muito ocupado, por isso te perdôo.

– Gh... Flare, eu... Arh... – Ele expirou. – Deveria ter se identificado, ao menos mandaria comprar algo para você.

– Mas... Eu me identifiquei, Rogue.

– Não me lembro de ter visto seu nome escrito em parte alguma, apenas uma sigla.

– Sigla? – O moreno foi até a caixa e pegou um cartão.

– XOF. – A ruiva riu.

– Bobinho. Não é uma sigla. Você sabe que morei uma temporada nos EUA, os americanos costumam usar X e O para representar beijos e abraços. E a última letra é F... – Ela se pendurou ao pescoço dele. – de Flare.

– Da próxima vez, apenas coloque seu nome. – Ela riu.

– Se você prefere assim, tudo bem. Meu moreninho. – Ela o puxou e deu um beijo em seus lábios.

– Bom, eu já terminei meu lanche. Podemos ir, Rogue.

Eles seguiram para as escadas da mansão onde moravam. Enquanto estava agarrada ao braço de Rogue, a ruiva encarou a tela da TV, cuja programação ainda era sobre Levy e passavam as fotos tiradas pelos paparazzi repetidamente. Hm? Parece que ela não gostou da surpresa, afinal. Ela fitou o chão e deu uma risadinha.

– Às vezes me dá medo, sabia, Flare?. – Comentou Sting.

– Hm? – Ela o encarou.

– Ela costuma rir de tudo, Sting, relaxa. Ela não faria mal a uma mosca se dependesse disso pra sobreviver. – A ruiva continuou a sorrir e encostou seu rosto no braço de Rogue. Sting pareceu um pouco desconfortável, mas resolveu desencanar.

Flare foi a remetente desconhecida que havia enviado as tais flores para Levy, afinal. Teria então toda essa confusão do Palace algo a ver com ela? Mas por que a namorada de Rogue teria interesse em prejudicar Levy? Talvez isso tudo não passe de uma travessura feita por uma namorada enciumada. Mas uma coisa era certa... Se Levy representasse alguma ameaça para ela, as coisas iriam mudar de figura. Ninguém iria separá-la de Rogue. Ele pertencia a ela e qualquer uma que ameaçasse mudar isso... Bom...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso, gente! E está pertinho do Laxus viajaaaar! Eu tô meio triste, e vocês?! Vai ter momento Lavy no próximo capítulo! De amizade, claro. kk Mas enfim, tantas coisas pra dizer .. xD Flare deu medo, hein? Kami-sama.. Ai, tchau, gente! Tô afetada, pelamor. u_u Vejo vocês depois, até a próxima, meus rappers!