Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 17
Laços que a distância não rompe.


Notas iniciais do capítulo

Yoooooooooo mina-san!
Primeiramente queria colocar que eu estou muito afetada com os acontecimentos de Fairy Tail no Mangá. Sim, eu estou atrasadíssima, mas só ontem fui ler alguns capítulos de umas coisas que aconteceram e já sei que vou morrer de chorar quando finalmente sair no anime.
E quero informar que hoje não tem gale, hehe... Mas é porque foi preciso que eu colocasse umas coisinhas que são do andamento da história. Mas não se preocupe, vocês vão amar o que está por vir... Pois terá, como eu posso dizer... Um "encontro" quádruplo? Hohoo... Chega de spoilers, boa leitura!



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Mais um dia começa na movimentada capital de Tokyo...

Lucy estava de volta à ativa e as roupas da nova coleção estavam quase todas prontas. Sua relação com Natsu, Virgo e Gray se fortalecia com o passar do tempo e eles começavam a passar bastante tempo juntos.Yukino também acabou construindo uma relação de amizade com eles, através de Lucy.

Lyon e Juvia estavam saindo mais frequentemente, sempre com Romeo, que inventava lugares novos para que eles o levassem. Romeo e Juvia criaram uma relação de afeto, o menino sempre desejava vê-la e ambos começaram a suspeitar que Romeo talvez estivesse querendo bancar o cupido, o que os divertia. A azulada se sentia muito bem na presença do padrinho de Romeo, que sempre era muito educado e a tratava muito bem. Ela o admirava por ser tão cordial.

Happy continuava correndo atrás de peixes e sumindo frequentemente, o que deixava Natsu maluco. Mas mesmo assim, o rosado não colocou grades nas janelas, tinha preguiça demais e sempre deixava para depois.

Finalmente... Levy, Gajeel e Laxus andavam juntos pelos eventos que ela participava. O loiro continuava dando dicas e orientando o moreno sobre o que fazer e principalmente... O que não fazer. Como o lance de carregar Levy no ombro para fora de um teatro cheio de testemunhas. O guarda roupa de Gajeel teve que sofrer algumas alterações... Ou melhor, teve que ser queimado. Laxus fez questão de comprar inúmeras roupas decentes para ele, desde roupas sociais para ocasiões como shows e apresentações privadas, até roupas esporte-fino, para ocasiões como comerciais, books de fotos para revistas, entre outros tipos de eventos menos formais. O loiro quis que o moreno tirasse os piercings, mas isso ele não aceitou de forma alguma. Bom... Pelo menos conseguiu que se vestisse melhor.

Gajeel e Levy sentiam-se mais à vontade um com o outro. Conversavam e faziam piadas, entretanto as discussões entre eles pareciam aumentar em igual proporção. Gajeel a irritava e ela o perturbava. E até quando acabavam se entendendo e “tomando uma cerveja juntos”, acabavam discutindo novamente porque a garota “tomava apenas suco”, porque o álcool prejudicava as cordas vocais. Isso também irritava o moreno, que dizia que isso era frescura. O que irritava a azulada, porque era constantemente desafiada e perdia porque não podia se prejudicar por uma simples provocação. Mas ela detestava perder qualquer coisa, então acabava colocando a culpa em Laxus, que também discutia com ela e acusava Gajeel.

Não é como se a casa de Levy tivesse virado um caos, entretanto. Eles se davam bem, é que era o Gajeel. Com ele nada pode ser simples, palavras de Levy.

Falando no moreno, ele continuava tocando no Bar da Mira, com menor frequência, mas ainda fazia sucesso. Agora era reconhecido por algumas pessoas por ter aparecido na TV, Mira estava feliz por seu velho amigo e se gabava porque ela foi a pessoa que o incentivou a procurar o “bonitão”. De certa forma ela estava certa. Ambos saíam de moto às vezes.

Elfman assistiu o capítulo de Bíceps de um resgate que ele havia perdido na internet e já estava a par dos acontecimentos. Seu bar estava mais movimentado porque ele espalhou para todos que conhecia o motoqueiro misterioso de Vikky McGarden. Pelo menos esse cara me serviu para aumentar o lucro, Heheh. Que interesseiro, Elfman... Tsc, tsc, tsc...

E por último e muito mais importante, a rapper podia respirar aliviada. Sim! O empresário dos dragões gêmeos comunicou a Gildarts que o show do qual Levy participaria foi adiado e isso significava que o prazo de Levy para fazer a nova música havia se estendido. Ela deu graças a Kami-sama. Como se já não bastasse seu próprio álbum, teria que espremer as ideias de sua cabeça para sair algo falso para cantar com Rogue. Ela se perguntou por que teria que ser uma canção de amor, isso estava tão passado... Ninguém amava mais. Todos, no fim das contas, só queriam alguém para mostrar a todos que não estavam sozinhos.

Deixando os questionamentos e revoltas de lado... Havia chegado o dia... Levy acordou um pouco triste. Sim... Laxus estava de viagem marcada e iria embora dentro de três dias. Em exatos três dias ela ficaria 100% sob os cuidados de Gajeel. A garota estava sentada no seu pequeno balanço na varanda da mansão. Ela se apoiou à grade do balanço e encostou sua cabeça, fitando o chão e se balançando levemente com uma das pernas.

– Arh... – Ela expirou. – Então é isso... Laxus vai me deixar de verdade. Aquele traidor.. – Lamentou a menina, consigo, em tom de brincadeira.

~...~

A garota estava em sua cama chorando, incrédula. Não podia acreditar que tudo que sabia sobre o amor era mentira, que tudo não passava de uma invenção para pessoas idiotas como ela. Sim... Só podia ser idiota pra ter sido enganada por tanto tempo pela pessoa a quem mais amava... Rogue Cheney.

– Como ele pôde fazer isso comigo, como?! Depois de tudo que vivemos juntos... Era tudo mentira?! – A menina apertava o travesseiro, abraçando-o para conter a raiva que sentia por ter sido tão humilhada.

– Hm? Levy, o que aconteceu? Por que está gritando desse jeito? – O loiro, que fazia sua revista diária pela mansão de Levy, escutou suas lamentações e subiu correndo para o quarto da garota.

– O Rogue, Laxus! – Ela se virou e o encarou. – Acabo de descobrir que ele não passa de um mentiroso! Olha o que estão dizendo sobre ele!

Laxus prestou atenção em um programa de fofocas e os apresentadores estavam mostrando fotos de Rogue com várias garotas em uma festa. Havia vazado um vídeo do garoto onde ele dizia que não estava em um relacionamento com Levy (usando seu nome verdadeiro, e não Vikky) e que ela era apenas mais um caso, enquanto ele estava tentando conquistar uma das garotas vulgares com quem estava.

O segurança rangeu os dentes e respirou fundo.

– Não era esse o cara que vivia enfiado aqui contigo, Levy?

– Pois é. O mesmo que esteve comigo durante meses. E sabe de uma coisa? Nós faríamos um ano amanhã. – As lágrimas continuavam a cair. – Um ano do que eu achava que era um namoro! Então ele me traía com várias mulheres?! Como eu sou tão... Idiota e não percebi?! – Ela se encolheu e continuou chorando.

O loiro cerrou os punhos. Sua vontade era ir atrás de Rogue e acabar com a raça dele. Mas ao invés disso ele apenas saiu do quarto e foi em direção à sua equipe de segurança. Ele lhes deu uma ordem e mandou que fosse executada o mais rápido possível. Quando ele voltou ao quarto, ela continuava inconsolável. Na TV ainda falavam sobre a traição de Rogue faziam piadas com a situação.

O loiro pegou o controle remoto e desligou o aparelho.

– Você tem que descer comigo. – Ele disse em tom autoritário e sério. Ela o fitou.

– Você não percebeu que não estou disposta, Laxus? Me deixa. – Ela se virou novamente.

– Levy, eu disse que você tem que descer comigo. Você não vai ficar aqui nesse quarto se lamentando enquanto eu estiver aqui.

– Eu já disse, me deixa! – Exclamou, sem fitá-lo. Ele respirou fundo.

– Tudo bem. – Ele pegou o walk-talk de seu bolso e se comunicou com um de seus colegas que estava na cozinha. – Tragam para o quarto da Vikky. Agora.

A garota se surpreendeu por ele ainda estar ali e o questionou sobre o que ele havia acabado de dizer.

– Laxus... O que—

– Você disse que não ia descer, certo?

– É. Mas não quer dizer que quero companhia aqui em cima, quem você mandou trazer? – Falou ela, irritada.

– Ninguém. Apenas umas coisas que mandei que comprassem.

Ela ainda o encarava com a sobrancelha franzida quando viu uma fileira de rapazes entrarem em seu quarto com vários e vários...

– Doces? Laxus, você mandou comprar doces?

– Podem ir. – Assim que terminaram o serviço, eles obedeceram.

– Sabe que não como esse tipo de coisa. – O loiro encarou a garota, foi até ela e se abaixou.

– Você vai escolher pelo menos quatro desses e vai comer tudo.

– Eu não como doces, Laxus. Eu tenho que manter o peso. Minha imagem é meu ganha-pão. Como quer que eu coma não um, mas quatro desses doces que mandou comprar?! – Ele sentou ao lado dela.

– Estou com você há pouco tempo. Mas tudo o que eu vi você fazer foi viver pro trabalho e pra aquele cara. – Ela abaixou o lhar. – Do que te serviu ficar bonita pra ele e pra mídia? Ele te traiu e a mídia está te zoando. – Ela o encarou, seu olhos estavam vermelhos.

– Laxus... – Ela expirou. – Por que está fazendo isso?

– Pra não ter que surrar aquele cara. Prefiro direcionar meus esforços para fazer você se sentir melhor. – Ela expirou e pareceu não saber se ria ou se chorava. O loiro riu. – Então, quer ajuda para comer? Acho que vai precisar...

– Vai me deixar com diabetes e aí vou chorar por não ter um braço.

– Tch... Você vai é me agradecer depois de comer isso. – Levantou um saco com donuts cobertos de chocolate e granulado colorido.

O segurança abriu o saco e ela pegou um donut e mordeu, encostando-se a ele.

– Hmmpf.... Nossa... Tinha razão.

– Heheheh... Eu falei. – Disse ele abrindo um sorriso e enfiando o outro donut inteiro na boca.

– Hey, não coma tudo!

– Agora você quer, né?

Acabaram comendo todas as guloseimas que Laxus havia mandado comprar. Levy não ficou com diabetes, mas descobriu que seu segurança se importava mais do que aquele que ela achava que a amava. A partir daquele dia os dois passaram a ter mais que uma relação amistosa de patrão e empregado. Eles haviam se tornado amigos de verdade.

~...~

– Hunf... Aquele cara sempre foi um esfomeado, mesmo. – Ela ria sozinha ao lembrar-se dos momentos que haviam passado juntos. – Quem vai me comprar doces quando eu estiver pra baixo agora, hein?... – Ela viu que uma gota caiu ao piscar os olhos e se deu conta que estava chorando. – Droga... – Ela enxugou os olhos e fungou para desentupir suas narinas. Expirou. – O que ele vai fazer na Coreia do Sul, afinal? Tsc...

O loiro havia explicado que iria trabalhar como assessor em uma firma importante na Coreia do Sul. Ele seria contratado por contrato. Portanto, provavelmente não ficaria por tanto tempo lá. Ele não sabia quanto tempo duraria o contrato, mas aceitou o cargo por ser do seu ramo verdadeiro. Uma vez que ele nunca pode exercer sua formação – Pois começou a trabalhar muito jovem como segurança de Levy, por ser o melhor lutador de uma academia que o loiro costumava frequentar. – Decidiu aceitar a oferta para trabalhar na Coreia do Sul.

– Quer saber, vou voltar para aquela música do maldito dueto... Não posso acreditar na minha falta de criatividade, devo estar em crise. – Ela voltou para dentro e foi em direção ao estúdio.

Dois dias depois ...

Era o último dia de Laxus com Levy. Apesar da pouca paciência do moreno, o loiro sabia que havia tomado a decisão certa ao escolhê-lo como seu substituto. Antes de ir, ele se certificou de deixar tudo em ordem e deu a chave mestra da mansão para o novo segurança. Mostrou-lhe cada departamento dela, cada cômodo e porta de evacuação em casos de emergência, torcendo para que ele não esquecesse no outro dia, mas sabendo que ele ia esquecer de qualquer forma. O loiro o informou de que precisaria dormir na mansão ao menos três noites por semana. Havia um quarto na mansão, o antigo quarto de Laxus, que era localizado em uma área estratégica, ficava em seu ponto mais central, permitindo que o segurança chegasse com rapidez a quaisquer ambientes da residência, quando sua presença fosse necessária. Agora Laxus estava oficialmente passando para Gajeel.

Enquanto estivesse lá, Gajeel poderia aproveitar da sala de jogos, ir até a biblioteca, comer qualquer coisa que quisesse – Atividade preferida de Laxus. – e usufruir de outros luxos que a mansão proporcionava a um “empregado” do nível dele, uma vez que haveria momentos que não precisaria estar perto.

Quando o moreno chegou à mansão, seu quarto já estava pronto e suas roupas novas estavam empilhadas e organizadas nas prateleiras do seu closet. Era luxo demais até para o quarto de um simples segurança, ele pensava consigo. De qualquer forma, ele deveria lembrar-se que sua chefe era uma rapper milionária e em ascensão, midiaticamente e financeiramente. Laxus permitiu que Gajeel tirasse um dia de folga, já que no dia seguinte ele se mudaria para a mansão, e passou a tarde com sua chefe.

...

Vapor, vidros embaçados e bolhas de sabão... Uma mulher estava imersa em uma banheira cheia de espumas e passava delicadamente uma esponja vermelha por seus braços, cantarolando alguma canção desconhecida. Levantou sua perna direita e passou sua esponja por ela. Os cabelos presos em um coque alto, a garota trazia um sorriso constante no rosto.

– Vikky... McGarden... – Falava consigo, enquanto encarava a esponja em sua mão.

Flare Corona era a típica patricinha, filha de pais ricos da zona nobre do Japão. Mimada desde cedo, sempre teve tudo que quis, estudou nas melhores escolas, teve os melhores eletrônicos, roupas e comodidades. Entretanto, nunca teve o mais importante: a atenção daqueles que lhe davam todas essas coisas. Eles a enviaram para Miami ainda quando era muito nova com a justificativa de que deveria aprender a falar inglês fluentemente.

Desde que retornou ao Japão, a ruiva ficou obcecada por Rogue e já havia pesquisado toda a sua vida. Não foi nada fácil que ela conseguisse firmar uma espécie de relacionamento com o rapaz, então não deixaria que ninguém entrasse em seu caminho. Entretanto...

~...~

Rogue havia acabado de chegar à mansão dos Dragões gêmeos. Estava aparentemente irritado.

– Ih.. Que cara é essa? – Falou o amigo, que estava jogando videogame e percebeu quando o moreno entrou.

– Não to afim de falar sobre isso. – Ele se sentou junto a Sting.

– Foi a Vikky, não é? – Rogue passou a mão nos cabelos e encostou-se ao sofá. Ele expirou.

– Arh... Ela me odeia. – O loiro riu.

– Como toda ex... E aí, vai contar o que rolou?

– Depois. – Ele se desencostou. – Me dá um controle, quero jogar.

~...~

Em uma de suas visitas “surpresa”, a ruiva acidentalmente ouviu quando Rogue deu a entender que ele havia se encontrado com Vikky novamente. Como uma boa stalker, Flare sabia que os dois haviam tido um relacionamento longo, que acabou por causa de uma traição. Vikky certamente não estava errada em odiá-lo, mas ele parecia... Incomodado com isso.

Ela continuava em sua banheira, lembrando-se da conversa que ouvira há um tempo, pouco antes da apresentação de Levy no Palace.

– Talvez seja hora de me apresentar formalmente...? – Ela esmagou a esponja e observou enquanto a espuma descia por seu braço.

...

Bar da Mira.

O bar estava movimentado. Desde que Gajeel se tornou “famoso”, pessoas novas não paravam de chegar para conhecer o bar que o “segurança de Vikky costuma se apresentar”, o fato é que a notícia se espalhou pelas pessoas que já conheciam o “mão de ferro”. Todos estavam bebendo e se divertindo, algumas pessoas começavam a se oferecer para fazer apresentações no bar e Mira decidiu abrir as apresentações... Como há muito tempo não fazia, ela iria cantar. Sim, Mira também tinha talento para a música, mas não para o Blues, como seu amigo mão de ferro. A branca subiu ao palco e as pessoas aplaudiram antes mesmo que ela dissesse algo.

– Tudo bem, galera, eu sei... Vocês estavam com saudade da minha voz certo? – Ela riu e ajeitou o microfone. – Há mais pessoas para virem ao palco, então vamos começar. Hoje farei apenas um cover. De uma música da incrível Lana Del Rey.

Alguém que não havia retornado ao bar durante um longo tempo acaba de adentrar ao local. Ele procura um rosto conhecido ao balcão, mas não encontra, então ele simplesmente pede um uísque e o aguarda apoiando os braços em cima do mesmo.

A música começa.

A branca vestia um longo vestido preto com um decote generoso. Seus cabelos perolados desenhavam-se em ondas e caíam sobre seus ombros. Seus lábios mascarados por um batom vermelho e unhas pintadas com um esmalte escuro que destacava seu desenho oval.

Feet, don’t fail me now
Take me to the finish line
Oh, my heart, it breaks every step that I take
But I’m hoping at the gates
They’ll tell me that you’re mine

Ao ouvir a voz doce da garota que cantava, Laxus, que havia decidido passar sua última noite no Bar da Mira antes de viajar, encarou a branca e percebeu o motivo pelo qual não havia a encontrado no balcão. Ela estava se apresentando naquela noite.

– Tss... Todos aqui tem dotes artísticos? – Comentou ele, que observava Mira. As luzes do palco deixavam sua pele ainda mais branca e seus cabelos mais brilhosos. Ela parecia uma verdadeira “diva”.

Walking through the city streets
Is it by mistake or desire?
I feel so alone on a Friday night
Can you make it feel like home
If I tell you you’re mine?
It’s like I told you, honey

O loiro não tirava os olhos daquela mulher que cantava apaixonadamente. Quase como se fizesse amor com o microfone. Incrivelmente sensual, Laxus não sabia que a dona daquele bar poderia ficar ainda mais bonita.

– Humpf. Minha última noite aqui e Mirajane está se apresentando. Acho que sou um cara de sorte. – Ele terminou toda a sua bebida. Em seguida, pediu outra dose.

A branca terminou sua apresentação e agradeceu a todos, convidando o próximo cantor a se apresentar na noite. Até então, ela não percebera a presença do ainda-segurança de Levy, que escolheu uma cadeira do final do balcão, bem reservada e perto da porta de saída. Mira trocou de roupa e colocou suas vestes cotidianas: short Jeans e uma camisa quadriculada masculina que era grande o suficiente para que ela cortasse ao meio e, dessa forma, fazer um nó frontal e deixar sua bela barriga à mostra.

Algum tempo depois.

Já era tarde, todos haviam se apresentado, já não havia muitos clientes e o último, acabara de sair.

– Tchau, Mira-san! Não trabalhe muito! – Disse o último cliente, saindo do bar.

– Hm! Obrigada, até logo! – Ela se virou e foi em direção à cozinha.

A porta se fechou.

– Aquela foi uma bela apresentação. – Hm? Pensei que todos já haviam ido. A branca estranhou e deu um passo para trás. Quando ela o viu, deu um sorriso.

– Caça talentos? – Ela se aproximou do balcão em direção a ele. – Não sabia que estava aqui.

– Caça talentos? – Ele arqueou uma sobrancelha. Ela riu e foi sentar-se ao banco do lado ao que ele estava sentado, apoiando-se ao balcão.

– É que foi isso que achei que você era quando me deu aquele cartão. – Ela pendeu a cabeça. – Se lembra?

– Tss... É. – Ele expirou e tomou o último gole do uísque que ainda restava em seu copo. Ele olhou para o palco e fitou a branca. – Tudo começou aqui, não é?

– Hm. – Concordou ela. – Não quero me gabar, mas meu bar é o melhor da região... Por isso há chances de encontrar as melhores pessoas por aqui.

– Ah... – Deu um sorriso. – Eu concordo com você, senhorita Mira.

– Só “Mira” está ótimo. – Ela apoiou o queixo em sua mão.

O loiro fitava o copo vazio que segurava à sua frente, parecia cabisbaixo.

– Aconteceu alguma coisa? O bonitão está meio pra baixo hoje.

– Eu só... Vou sentir falta disso. – A branca entendeu do que se tratava.

– Ah... – Ela ajeitou-se e cruzou as pernas. – Já entendi. É que você vai viajar, né. – O loiro a fitou.

– É. – Ele esboçou um meio sorriso. Ela deu uma risadinha e apoiou o cotovelo ao balcão. – Eu e a minha chefinha somos chegados. Ela é como uma irmã mais nova. – Ele riu. – Droga, vou sentir falta de zoar a altura dela.

– Qual é, não é como se você fosse embora pra sempre.

– Heh. Espero que não.

De perto era possível ver as sardas que a garota tinha em sua pele levemente rosada. Espalhadas por seu rosto, pescoço...

– Meus olhos são aqui em cima, bonitão. – Ela apontou. Ele riu.

– Desculpe.

– Tch, vocês são todos iguais, não é? – Ela riu.

– Não são todos iguais, você é que é uma mulher atraente, Mira. – Ele estreitou o olhar.

– Fala isso porque me viu naquele vestido hoje? – Brincou ela. Ele a analisou e concluiu.

– Não... Esse estilo combina mais. – Ele se virou para ficar de frente a ela. Ela sorriu.

Ambos se encararam por alguns segundos. O loiro desviou o olhar e deu um risinho.

– Quer saber... Acho que quero outra dose de uísque.

– Hm... – Ela concordou e sorriu. – O cliente é que manda. – Ela se levantou e aproximou-se dele; tocou o copo, mas Laxus não o soltou. O loiro tocou a mão da branca com seu polegar e ela o fitou. Eles estavam muito perto. Seus olhos... Era como se eles a devorassem.

Ele puxou o pescoço da jovem e tomou seus lábios num beijo.


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Notas finais do capítulo

Ok, pra começo de conversa... Sim, eles vão se pegar. É fato. Estão se pegando agora mesmo enquanto eu digito isso. A questão é... Vocês querem "ver" a pegação? AHEUHAUEAHUEAHEU... Gente, isso implica em muita coisa! Porque o que estou perguntando aqui é: Vocês querem que tenha.... Hentai Lara? '-'
Isto é muito sério, porque, dependendo dos comentários, eu terei que alterar o gênero da fanfic para adicionar hentai, e vou ter que fazer hentai Gale eventualmente também... Não sei, não sei, NÃO SEI! Eu não costumo colocar hentai nas minhas fanfics porque acho que acaba com a magia do negócio todo. Fica muito sexual, as pessoas se voltam muito pro carnal e esquecem o Kokoro, gente. Mas não sei, se vocês quiserem meeesmo posso dar um jeito... Mas enfim, jogo a bola pra vocês novamente. O que decidirem, assino embaixo. Como eu já disse, meus rappers, a fanfic é pra vocês!! Reflitam aí e me digam seus pensamentos novamente! Até a próxima!