Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 14
Diamante em pedra bruta.


Notas iniciais do capítulo

Yo, queridos leitores! Aqui vai mais um capítulo de MSP! Foi o meu preferido até agora!! Adorei escrever cada cena! A partir de agora, algumas coisas do passado da Levy vão vir à tona! Então vou querer a opinião de vocês para uma coisa, mas depois eu falo! Agora, sem mais delongas, vamos ao capítulo! *-*



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Aquilo era como uma casa de horror. Mas um horror bem sutil, desses que só estão na sua cabeça. Afinal, o que havia de errado com uma simples casa feita de cera? Um local onde as pessoas podiam visitar, tirar fotos e se divertir. Mas não havia nada de errado com a casa. E sim com a escuridão. Levy não lidava bem com a escuridão. Em sua casa havia um abajur para cada lugar com corredores, luz ambiente, o espaço era sempre bem iluminado. Mesmo durante a madrugada, a casa nunca ficava escura por completo. E ela tinha um motivo para isso. Aquilo era resultado de uma punição cruel por um um pai igualmente cruel.

Gajeel e Levy caminharam apenas um pouco à procura dos interruptores, já que no meio do caminho o gigante se lembrou onde ficavam e foram direto a eles. Com as luzes acesas, ela se sentiu melhor. Entretanto, nada naquela casa parecia ser real.

– As luzes estão um pouco fracas... Acho que essa casa não é tão famosa quanto antes. Parece que ninguém troca as instalações elétricas há um tempo. – Comentou ele, enquanto observava a iluminação do ambiente. Ele abriu os botões da camisa, afrouxou a gravata e a tirou, pondo em cima de uma imitação de sofá francês. Eles estavam em um cômodo chamado “Sala de visitas”. A pequena estava sentada perto de uma lareira igualmente falsa. Como quase todo o resto. Ao menos psicologicamente se sentiria mais quente.

– Bom... Eu espero que aguentem até que o sol saia. Não quero ficar no escuro. – Disse ela esfregando as mãos nos braços para se aquecer minimamente. O moreno arqueou uma sobrancelha e fitou a moça.

– Qual o seu problema com o escuro, afinal? – Ela olhou para o lado, pareceu buscar algum tipo de explicação razoável para uma atitude que aparentemente era ridícula.

Mas parece que não havia explicação razoável para isso. Ela preferiu apenas continuar tentando se aquecer. Não era como se o moreno estivesse esperando uma resposta, de qualquer forma. Ela o observou tirar a camisa e os sapatos.

– Vai realmente tirar toda a sua roupa na minha frente?

– Oh, desculpe. Não era você que estava me agarrando há pouco tempo? – Disse ele com um sorriso malicioso. Uma veia saltou na testa da garota.

– Argh... Foi diferente! – Ele deu um sorrisinho.

– Tch... Relaxa. Não é como se eu fosse tirar tudo, mesmo. Estou apenas me livrando da roupa molhada. Se fosse você, faria o mesmo.

Tudo ficou escuro novamente. Ao que parece, houve uma queda de energia. Isso não era nada bom... Significava que não haveria mais luz ali além da dos relâmpagos.

– Hm? Uma queda de energia? – Gajeel verificou novamente o interruptor que não funcionava.

– Ah não... Gajeel, pega alguma coisa pra iluminar isso. – Ele a encarou.

– Não há nada como lâmpadas reservas por aqui. Vamos ter que ficar no escuro. – Isso a fez sentir uma leve pressão no diafragma e seu coração começou a acelerar.

– Não...

– Não precisa fazer essa cara, não vai acontecer nada. Sou seu segurança, esqueceu?

– Você não entende, eu não... Posso ficar no escuro. – Ela parecia ansiosa, sua respiração estava pesada.

– Como assim? Você sobrevive da luz ou o quê? – Ela não respondeu, apenas achou um canto e se agachou. O moreno expirou. – Arh.. E agora, o que está fazendo?

– Eu não vou sair daqui enquanto não voltar a ter luz.

– Está dizendo que vai ficar a noite inteira abaixada aí?

– É! – O moreno massageou a testa e bufou.

– Arh.. Você não tem um celular ou, sei lá.. Algo que tenha claridade?

– Não, Gajeel. Ficou tudo no camarim do Palace. Nós saímos correndo de lá, não deu tempo de trazer nada. – De repente, ela o encarou com um olhar de expectativa. – Mas e o seu? Você tem um celular, certo? – O moreno pôs a mão no bolso e tirou o aparelho, que estava molhado. Ele fez uma pausa.

– Duas notícias. – Ela continuou esperando a resposta do moreno. – A boa é que eu tenho um celular aqui. – Ela logo mudou sua expressão facial esperançosa e expirou.

– Não está funcionando por causa da chuva, não é? – Deduziu ela.

– Acho que molhou demais. Tch... Perfeito. – Disse ele, chateado, colocando o aparelho de volta no bolso. Ela respirou fundo. – Vamos, o quarto é logo ali em cima. – A pequena olhou para o lugar que ele estava apontando. Um longo espaço escuro onde apenas as escadas estavam visíveis. E estavam aparentemente longe demais para Levy conseguir chegar até lá, mesmo agarrando o braço de Gajeel.

– Acho que vou continuar aqui... – Ele perdeu a paciência e desistiu.

– Bom... Então boa sorte com a dor nas costas. – Ele se virou.

– Hey! Aonde você vai? – Ele a olhou de perfil.

– Ué, eu vou para o quarto. Lá tem uma cama confortável.

– Cama?

– Estamos em uma casa, Levy. Mesmo sendo falsa. É normal ter uma cama dentro de um quarto. – A garota pareceu considerar a possibilidade de ir com ele, mas voltou a encostar-se no canto da parede. Vendo que ela não mudou de ideia, ele continuou. – Bom, então vou nessa. Me chame se precisar de algo. – A pequena não se moveu. Ele continuou a encará-la, esperando alguma reação. Não houve nenhuma, então ele virou novamente e foi em direção à escuridão.

A pequena o olhava entrando na escuridão pelo canto do olho, enquanto tentava proteger-se encolhendo-se junto àquela parede fria de cera. Aquela cena era muito familiar... Principalmente a escuridão. Era como um capítulo negro de um livro de horror que a obrigava a voltar e fazer o papel principal da mocinha em perigo que tenta fugir, mas por mais rápido que pareça correr, tudo parece estar em câmera lenta e o monstro chega cada vez mais perto.

Como ele pode me deixar aqui sozinha? Ele é tão insensível a esse ponto?, a menina pensava consigo. Com certeza, se Laxus estivesse aqui, me faria sentir protegida. Ele estaria comigo, me confortando... Sendo mais assustador que os monstros que tentassem me cercar, para espantá-los.

– Droga... Eu sou mesmo patética. – Murmurou a menina encolhida, que abraçava suas pernas como se fossem uma espécie de escudo protetor. – Quem tem medo de escuro, certo?... – O que meus fãs iriam pensar se me vissem assim?! Vamos, Levy. Encare seu medo. Por eles! Eles te enxergam como uma garota corajosa, seja essa pessoa! Ela tentou levantar sua cabeça e olhar em volta em busca de ir atrás de Gajeel. Seu corpo todo tremia. Ela se apoiou na parede e tentou ficar de pé, sempre olhando para o chão. Tudo bem... Tudo que tem que fazer agora é olhar para frente. Vamos lá, eu consigo fazer isso. Aos poucos ela subiu seu olhar, ela tentava respirar do modo mais tranquilo possível, mesmo em meio à tremedeira involuntária de seu corpo. Isso já estava irritando, ela odiava se sentir tão vulnerável. Isso mesmo, mais um pouco e poderei... Um relâmpago acompanhado do barulho de um trovão a assustaram e ela caiu novamente. E o medo vence novamente... Tss... A quem eu quero enganar? Pareço patética agora, mas não consigo me controlar. Eu tenho... Medo do escuro!

Ela se sentiu sozinha. O que ia ser dela sem o Laxus? Isso era apenas o começo do inferno que seria sua vida com aquele cara. Ela estava amargamente arrependida por ter pensado por um milésimo de segundo que aquela pessoa poderia ter algum sentimento. Ele não dava a mínima, estava ali apenas pela grana. Como ele disse... Estava ali porque precisava. Porque nem todos nasceram com “minha sorte” e agora ele provavelmente estava tentando sair do buraco que devia ser a vida dele. Encolhida e com medo. Essa era a verdadeira face de Levy McGarden?

~Dudum durun, dudum durun, dudum durun...

Isso... É um violão? A pequena, deitada e encolhida encarando a parede, abre os olhos, mas sem se mover. Não ousaria virar. Aquilo não era rádio, não havia energia... Mas não havia dúvidas, seu ouvido aguçado para música sabia que era o som de um violão.

~Dudum durun, dudum durun, dudum durun..~

Mmmmm..

~Dudum durun, dudum durun, dudum durun..~

Black snake all in my room

Aquela voz...

~Dudum durun, dudum durun, dudum durun..~

Mmmmm…
Black snake all in my room...

Gajeel?...

~Dudum durun, dudum durun, dudum durun..~

Mmmmm…
Black snake all in my room..
Some pretty mamma
Better get this black snake soon..

A garota apoiou-se em seu braço e se sentou encostada à parede. Ela olhou para a escuridão. Ouvindo a voz dele, ela conseguiu olhar para o escuro. Sim... Estava vindo de dentro da escuridão. A luz dos relâmpagos era rápida, mas mostrava a silhueta de Gajeel, que ainda estava sem camisa, apenas com aquela calça social preta e carregava consigo um violão que parecia velho, mas suas cordas estavam novas, já que o som era impecável. Quase como se fosse usado constantemente. Cada relâmpago parecia a luz de um holofote de um palco e Gajeel era o astro.

Quem é esse cara?... Não é o mesmo cara que estava no meu estúdio há alguns dias... Ou o cara insensível que me deixou sozinha com medo... É diferente. Essa voz rouca e grave, a forma como dedilha as cordas do violão, quase como se acariciasse uma a uma para que as notas saíssem a seu desejo. A garota, com os olhos marejados, se deu conta que já não tremia. O próximo relâmpago relevou que o moreno estava vindo em direção a ela, que continuava observando aquele cara. Sentada sobre suas pernas. Ele finalmente chegou até ela, que o olhava do chão.

– Você não se parece com aquela garota que eu vi se apresentando hoje. – Ela ficou surpresa com o comentário do gigante. Realmente... Ele parecia ter lido seus pensamentos. Ela abaixou seu olhar.

– Eu sei... Patético, não é? – Ele arqueou a sobrancelha.

– Não. – Ela franziu as sobrancelhas e o fitou, novamente. Ele estava com a mão estendida. – Só mostra que você é de carne e osso, como todo mundo. – Ela segurou a mão dele. – Eu gosto de pessoas genuínas. Aquilo que é perfeito o tempo todo é falso e artificial. – Ele a puxou para cima.

Era a primeira vez que Gajeel falava algo realmente agradável. A essa altura, a pequena havia esquecido quase por completo do seu medo. Eles continuaram a se encarar, sem perceber que ainda seguravam um a mão do outro. As luzes começaram a piscar e lentamente o espaço voltou a ficar iluminado novamente.

A mão dele é quente.. Diferente dessa parede de cera... Pela primeira vez ela se sentiu segura com Gajeel.

A mão dela está fria. Tch... Como poderia simplesmente te deixar aqui sozinha e com medo? Laxus confiou em mim por uma razão. E este sou eu honrando sua confiança.

Gajeel dizia para si mesmo que a protegia para honrar a confiança que lhe foi dada. Mas... Olhando aqueles olhos marejados. Tocando aquela mão fria e delicada. Ele começava a se questionar sobre o real motivo do seu desejo de protegê-la.

...

Juvia e Laxus chegam à mansão e não encontram Levy e Gajeel. O loiro havia tentado entrar em contato pelo celular mais cedo, mas não conseguiu. Ele deduziu, então, que o celular do moreno estivesse descarregado ou, o mais provável, que estivesse danificado pela chuva. Sendo assim, mesmo confiando em Gajeel, o loiro não iria ficar apenas relaxando na mansão à espera de notícias. Ele mandou algumas tropas de seguranças para que fizessem rotas pelas redondezas à procura dos dois. A assistente estava um pouco mais preocupada agora que percebeu que a amiga não havia chegado com seu segurança.

– O que deve ter acontecido? – Disse a branca, organizando as coisas de Levy.

– Provavelmente estão em algum lugar esperando a chuva passar. Afinal, estão de moto...

– Arh... Você parece tão tranquilo quando Levy está por aí.. – Juvia pôs as últimas bolsas junto ao sofá.

– Isso porque eu sei que estão bem. Além disso, já mandei guardas atrás deles. – Ele se jogou no sofá e cruzou os dedos atrás da cabeça.

– Tem certeza que o Gajeel é mesmo de confiança?

– Juvia.. – Ele se curvou e apoiou-se ao joelho. – O cara se negou a participar de um crime, mesmo depois de eu ter oferecido uma grana preta em troca disso. – A branca arregalou os olhos.

– Eh?!

– Quer prova de bom caráter melhor que essa? E o cara era um quebrado. Não tinha um tostão no bolso. Podia ter facilmente aceitado minha proposta e—

Sua proposta? – O loiro riu.

– Pelo visto a Levy não te contou os detalhes.

– Não mesmo. – No meio da conversa, o loiro reparou em algo estranho dentro de uma das bolsas que Juvia havia colocado ao chão.

– Hey, Juvia... O que é aquilo? – Apontou para a sacola. A branca olhou para a direção apontada por ele e viu o que era.

– Ah.. Isso? – Ela foi até a bolsa e tirou. – São lindas, não acha? Chegaram para a Levy. – Disse a branca sorrindo.

– Um buquê de rosas vermelhas...? – O loiro ficou pensativo. Arqueou uma sobrancelha. – É um grande buquê, não? Grande demais para ter sido jogado no palco.. – Analisou o loiro.

– Na verdade, chegaram diretamente ao camarim e eu as guardei.

– Mandaram entregar direto no camarim? – Ele fez uma pausa. – Quem as mandou? – A branca mostrou um cartão que estava colado a uma das folhas do buquê.

– Não tem remetente... Apenas um recado... – O loiro continuou a espera. A branca abriu o pequeno cartão e o leu. – Diz: “Aproveite a surpresa, love, XOF.” – A branca deu de ombros após ler as últimas letras.

– XOF?

– Iniciais de um nome, talvez...? – O loiro pôs a mão no queixo e estreitou o olhar.

– Hm...

– Bom, mas de qualquer forma. Quer me explicar direito essa história de crime? – O tal buquê de flores vermelhas foi colocado de volta na bolsa por Juvia. Depois ela entregaria a Levy.

– Heheh. É meio que uma longa história. Melhor sentar.. – Juvia se sentou ao lado do gigante e ficou ainda mais curiosa sobre essa história.

Apesar de Laxus ter rapidamente mudado de assunto, ele ainda refletia algo consigo. Aquele recado... “Aproveite a surpresa” era um pouco incoerente para alguém que enviou um buquê. Como alguém “aproveita” flores? Não é como se fosse uma sobremesa ou nada parecido. Ou será que a surpresa era algo mais? Talvez o loiro tenha assistido muito CSI na TV. Eram apenas flores.

...

Gajeel e Levy estavam no quarto, que ficava no andar de cima. Logo depois da escadaria. Ao chegar ao quarto, a pequena encontrou o espaço arrumado. Ou melhor... A cama. Das duas, uma. Ou o moreno era fissurado com organização, ou ele sequer deitou na cama. Levy encarou a cama e fez uma pausa.

– O que foi? – Ele a encarou.

– A cama.

– O quê, não gostou? – Ele se virou e foi até a cama. – É o melhor que vai conseguir em um lugar como esse onde tudo é de cera. – Ele retirou a manta que cobria a cama.

– Não. A cama estava arrumada. – Ele parou em frente a ela e fez uma pausa.

– Tch... – Ele pôs a manta em volta dela. – Você já ficou tempo demais com essa roupa molhada. Se aqueça com isso. – Ele virou. Você nem se deitou, não é?, a garota se deu conta de que o moreno talvez nunca tivesse a real intenção de deixá-la lá. Ela se sentiu um pouco culpada. – Vai ficar aí parada? – Ela se deu conta que estava em pé olhando para o “nada”, enquanto refletia consigo.

– Gajeel... – Ela foi até a cama onde o moreno estava deitado com as pernas cruzadas e os dedos cruzados atrás de sua nuca. Ela a fitou, sem se mover – Eu tenho que te pedir desculpa.

– Hm? – Ele se apoiou em seu cotovelo e a encarou propriamente. – Desculpa?

– É que eu meio que fiz mau juízo de você.

– Tch. – Ele voltou a se deitar colocando seu braço atrás de sua cabeça. – Você e o resto do mundo. – A pequena se sentiu mal, mas se lembrou da atitude do moreno e justificou-se.

– Se bem que você foi um chato comigo até agora e até me deixou sozinha no escuro!

– Eu não ia te deixar lá de verdade. Estava esperando que você reagisse. – Ele tem sentimentos, afinal. Ela refletiu consigo. ­– Mas continuou com medo, então usei a música. E aí você reagiu. – Ela elevou as sobrancelhas. Ele... Cantou para me acalmar? – Nós dois somos parecidos, por isso sabia o que fazer para que reagisse. Gihi. – Ela sorriu e abaixou seu olhar.

– Você... É mesmo incrível, Gajeel. – O moreno arregalou suavemente os olhos e a fitou. Ele se sentiu surpreendido, pela primeira vez não encontrou a resposta certa. Ele a encarou... Seu rosto estava levemente rosado, ela parecia leve. Parecia... Feliz.

– Tch... – Ele deu um pequeno sorriso e continuou a fitar o teto.

Ele não se lembrava da última vez que alguém havia falado algo positivo sobre ele. Aquilo não pareceu algo dito no calor da gratidão. Ela parecia estar admirada. Alguém, pela primeira vez, o olhou com admiração. Ele sentiu seu coração se aquecer... Gajeel não ousaria falar em voz alta... Mas tinha a “resposta certa” em mente.

“Você também é incrível... Levy. Obrigado.”


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Notas finais do capítulo

Gajeel surpreendendo, hein. Hahahaha... Essa cena foi simplesmente perfeita, amei escrever isso. Bem, bem! Mas enfim, com relação ao próximo capítulo, quero uma opinião de vocês. O medo do escuro da Levy vai ser explicado melhor e parte do passado de Gajeel também. Entretanto, é meio que uma longa história, longa demais para um diálogo. Então vocês preferem que seja em forma de diálogo mesmo e tudo bem, ou que seja apenas feito em um parágrafo explicando aos leitores e depois faço o diálogo do "pós-conversa"? Estou meio confusa porque não quero que fique cansativo de ler e nem dramático demais. Sim, porque o capítulo que vem vai falar do passado meio negro dos dois, então.. Mas enfim, me falem seus pensamentos! Afinal, a fanfic é para vocês! Até a próxima, meus rappers! ;)