Meu Segurança Particular. escrita por Uvinha Lee


Capítulo 13
Antigo abrigo.


Notas iniciais do capítulo

Meus rappers, tô de volta! Tenho um comunicado a fazer... Quero dizer que daqui pra frente vai haver... Muito mais GALE! kkk... A história está finalmente chegando na minha parte preferida, ou seja, no objetivo do título! A convivência do Gajeel com a Levy, então creio que os capítulos serão mais voltados para os dois, os casais secundários e as cenas com outros personagens vão ficar menos frequentes, vão aparecer quando for importante para a compreensão de algum fator da história. Então, acho que por hora é isso. Boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/600174/chapter/13

O loiro ainda esperava que Gajeel falasse o que estava em sua mente, mas ele parecia analisar as possibilidades. Mesmo que ele tenha uma ideia, ele deveria verificar as chances da tal ideia funcionar.

– O que você tem em mente, Gajeel?

– Você sabe por que gosto tanto da minha moto, Laxus? – O loiro arqueou uma sobrancelha. Depois de pensar por alguns segundos, ele começou a entender a ideia de Gajeel.

– Não. Por quê? – Ele cruzou os braços. O moreno o fitou com um sorriso.

– Porque posso fugir habilmente de situações perigosas. Gihi.

– Então é isso... Está pensando em—

– Fugir daqui com a Levy. – Laxus pôs a mão no queixo.

– Hum... Verdade, havia me esquecido da sua moto... Para todos é apenas uma moto qualquer, não se relaciona em nada com Levy... Isso pode funcionar...

– Claro que pode funcionar. Ninguém me conhece, sou só um cara assustador. Quer dizer, era. Agora pareço um advogado desempregado. – Laxus não entendeu a colocação.

– Advogado desempregado?

– Acha que alguém contrataria um advogado com tantos piercings? – Laxus riu.

– Não sabia que também tinha talento para piadas, mão de ferro.

– Nah, não tentei ser engraçado.

– Por isso foi engraçado.

– Tch. – Mas Gajeel deu uma leve risadinha.

– Bom, e então? Como faremos pra que Levy consiga ir com você. – O moreno o fitou.

...

Yukino analisava as roupas nos modelos. Havia chegado o dia da prova de roupas e, graças a Kami-sama, não havia muito a ser corrigido. Natsu fazia sua parte para ajudar também, lembrou-se de uma prima distante que também era estilista e pediu para que ajudasse Lucy, dessa forma ela poderia trabalhar menos.

Yukino estava cuidando de tudo com ajuda de alguns colegas de trabalho, já que disse a Lucy que não a deixaria trabalhar por uma semana. A loira, é claro, não concordou em ficar sem trabalhar por tanto tempo. Mas já que Yukino estava irredutível sobre deixar a loira ter um tempo para ficar em luto, Lucy concordou em ficar apenas 3 dias sem fazer absolutamente nada, mesmo sem conseguir ver necessidade nisso. Mas será que ela iria conseguir?

– Tem certeza que ela ainda vem, Natsu? – Perguntou a branca dobrando algumas roupas e colocando-as sobre uma bancada.

– Sim, é que ela só gosta de usar o metrô. – O rosado riu.

– Ela mora tão longe assim para ter que vir de metrô? – A branca estava confusa.

– Não, ela só tem um parafuso a menos, mesmo. – Yukino riu.

– Não estranho que seja da sua família. – Disse o moreno, provocando o amigo.

– Argh, ninguém falou com você, Gray.

– Não me importo. E que prima é essa afinal, hein? – Perguntou Gray.

– Uma prima que costumava morar com minha família enquanto estava estudando na faculdade.

A campainha toca. Yukino fez uma pequena carreira até a porta, mas foi impedida por alguém que estava em profundo tédio.

– Yukino, deixa que eu atendo. – Disse ela, descendo as escadas.

– Lucy? – Surpreendeu-se a amiga.

– Não quero ficar sem fazer nada. Tenho que ter alguma atividade ou vou ficar louca. – Ela caminhou até a porta e abriu.

– Lucy-san?

– Hm? Sim... Você me conhece? – Perguntou ela, confusa.

– Meu primo me falou muito de você. Vim para ajudar no que for preciso.

– Seu... Primo? – Natsu se aproximou de Lucy que estava à porta e pôs um braço em volta do pescoço dela.

– Heey, Lucy! – Deu um sorriso. – Essa é minha prima, a chamei pra te ajudar com a confecção! Prima, se apresente propriamente!

– Sim. – Ela estendeu a mão. – Muito prazer, Lucy-san. Eu me chamo Virgo Spirit! – A loira apertou a mão dela e sorriu.

– Ah sim. Não precisavam se incomodar... Mas já que é assim, ajuda nunca é demais. Seja bem-vinda, Virgo.

– Ói, Virgo... Não precisava vir com essa roupa de empregada. – Disse o rosado.

– Isso não é roupa de empregada, Natsu-san. É um vestido preto com babados brancos.

– Esse babado parece mais um avental.

– D-Deixem disso, vocês... Entrem, há muito o que fazer!

Natsu e Lucy entraram com Virgo e começaram a conversar. Aquilo havia caído como uma luva, era a oportunidade perfeita para Lucy se distrair, explicaria tudo sobre seu ateliê e sua confecção para Virgo. Assim não ficaria ociosa lembrando... Da saudade que sentia de sua irmã. Natsu se sentiu feliz por ver a loira um pouco mais alegre.

...

Laxus pôs o enorme casaco em volta da garota e caminhou com ela para a frente do teatro. Ela parecia apavorada com a quantidade de pessoas que estavam esperando lá fora.

– Tem certeza que isso vai dar certo, Laxus?

– Não se preocupe, Juvinha. Assim que notarem que você não é a Levy, eles perderão o interesse e a verdadeira Levy já vai estar bem longe daqui.

– Mas não tive tempo de avisar a Levy do plano de Gajeel...

– Ele vai dar um jeito nisso... Confio nele. – Ele analisou a aparência da assistente e concluiu. – Que bom que vocês duas tem a mesma cor de cabelo. – Ele a cobriu com o capuz. – Vamos.

Uma fileira de seguranças ficou em volta dela e logo a multidão começou a se amontoar na frente do hotel. A notícia de que Levy estava saindo pela porta da frente foi espalhada rapidamente e os fãs começaram a sair da área onde estavam as vans.

...

Levy estava em seu camarim, havia acabado de desfazer sua maquiagem e estava confortável em pantufas, agora faltava apenas tirar o figurino e estaria livre para ir para casa. Entretanto, isso não era bem o que iria acontecer.

Batidas nervosas e repentinas na porta de seu camarim a fizeram pular de susto.

– Vikky!

– Kami-sama! – Ela foi até a porta e abriu. – Gajeel? O que foi, eu ainda não terminei de—

– Temos que sair daqui já. – Ele a segurou pelo braço sem esperar sua resposta e a puxou em direção a saída.

– Heeey! Me solta, o que pensa que está fazendo?

– O meu trabalho. – Disse ele, enquanto praticamente arrastava a pequena que tentava se soltar.

– Você pode me explicar o que está acontecendo?

– Você já vai ver.

O moreno pediu para Levy ficar quieta enquanto ele abria a porta da escadaria lateral do teatro. Ele havia estacionado sua moto bem perto dali. Ele checou a área em busca de algum fã, mas não parecia haver nenhum.

– Parece que a notícia já se espalhou. Está tudo limpo.. – Disse consigo mesmo.

– Gaj—

– Shh! – Ele pôs a mão no ombro dela e a guiou para fora. – Vem.

Levy já estava ficando irritada. Onde estavam todos? E por que Gajeel estava a guiando para um local distante? Será que ele queria ficar sozinho com ela? Sequestrá-la? A azulada estava começando a ficar apreensiva. O que uma garota do tamanho dela poderia fazer contra um cara gigante como ele? Talvez fosse perigoso demais, mas ela não iria ficar calada. Ela tinha que pedir uma explicação.

A pequena parou de andar subitamente. O moreno a fitou.

– O que está fazendo? – Perguntou o moreno, um tanto irritado.

– Onde estão todos? – Ela pôs a mão na cintura.

– Eu já disse pra vir comigo. – Sussurrou ele.

– Por que está sussurrando?

– Eu estou meio sem tempo pra explicações agora, será que você pode apenas fazer o que eu te digo?

– O quê? – A azulada disse levantando o tom de sua voz. – Garoto, que eu saiba quem dá as ordens aqui sou eu!

– Fala baixo! – Ele olhou ao redor.

– Não me manda falar baixo!

Um fã que passava ouviu a discussão e Gajeel percebeu que os dois haviam sido descobertos. Estranhando a expressão no rosto do moreno, a Rapper virou para ver o motivo de todo seu espanto. Foi então que o fã reconheceu Levy e começou a gritar para todos que Vikky estava ali.

– Droga! – O moreno rangeu os dentes e estreitou o olhar.

– Um fã? – A pequena sentiu um puxão em seu braço.

– Vamos dar o fora! Agora, Levy! – Ele agarrou sua mão e a puxou.

– Pra onde você está me levando Gajeel, me solta!

– Quer saber, se você não vem por bem, vai vir à força. – Ele pôs seu braço em volta das coxas da garota e a pôs em seu ombro.

– Gya! G-Gajeel! O que voc— Levy se sentiu totalmente envergonhada com aquela cena, entretanto ao elevar seu olhar para ver o que estava atrás deles, ela entendeu o porquê da pressa de seu segurança. Milhares de fãs corriam na direção dela em quantidades incríveis.

– Viu agora por que tínhamos que correr?

– Por que não me disse logo?!

– Não tinha tempo para isso!

Ao alcançar sua moto, o moreno a pôs de volta no chão e deu a ela seu capacete. Percebendo que só havia um capacete, a azulada questionou o grande.

– Espera... Onde está o seu?

– Sem tempo. – Ele subiu na moto. Ele tinha razão, mesmo que pilotar com segurança fosse importante, agora não tinham tempo para tal preocupação. Ela apenas aceitou a explicação dele e se dirigiu para a garupa, entretanto foi impedida. – Hey, hey, hey. – O moreno pôs o braço à sua frente, impedindo-a de ir para trás.

– Hm? – Ela o encarou, sem entender.

– É aqui. – Apontou. A azulada corou.

– N-na frente? Mas—

– Tch. Só faz o que eu disse! Eles estão perto!

– Droga, tudo bem! – Ela apoiou seu pé no pedal da moto e, para acelerar o processo, Gajeel segurou sua cintura e a suspendeu, encaixando-a entre suas pernas.

– Se segura. – Ela se encostou ao peitoral do moreno e apoiou suas mãos nos bíceps que a cercavam enquanto ele estava com as mãos no guidão. Ele deu partida em sua moto e pilotou no meio dos fãs, desviando de cada um que tentava se aproximar do veículo em movimento.

O moreno ficou pasmo com a maluquice dos fãs de Levy que topavam até pular na frente de uma moto em alta velocidade só para tocarem em seu ídolo. Gente doida.

– Droga... – A menina murmurou, enquanto se afastavam cada vez mais da multidão. – O que vamos fazer agora?

– Simples, vou te levar de volta para a mansão.

Ventava muito e o céu parecia estar pesado, era visível mesmo estando de noite as nuvens em tom cinza-escuro.

– Eu não acho que dê tempo de chegar lá, Gajeel.

– Não tem pressa.

– Você já viu como o céu está? Eu não quero pegar chuva e ficar doente!

– Tch. Ninguém fica doente com uma chuva.

Levy começou a sentir pingos de água caírem em seus braços. Não demorou muito para começar a chover forte e ambos começaram a ficar muito molhados.

– Ah não! Gajeel, vamos para algum lugar coberto.

– Não dá, estamos no meio de uma pista, não há lugares cobertos por aqui. – Disse o moreno, que tentava falar mais alto que o barulho da chuva forte.

– Então dá um jeito! Eu não quero pegar tanta chuva... Além disso, é perigoso pilotar em um tempo assim. Se formos atingidos por um raio? – Ele riu. – Eu estou falando sério!

– Argh, meia hora de chuva não vai te deixar de cama e raios não são muito comuns nessa época do ano, relaxa, baixinha.

– Gajeel! – A azulada deu uma tapa em sua coxa. Ele riu secretamente, aquilo foi meio fofo. Expirou.

– Arh.. Tá bom. Na verdade tem um lugar que podemos ir, mas já aviso que talvez você não goste muito.

– Que seja, eu só quero sair da chuva...

Gajeel saiu da pista e entrou em uma rua um tanto esquisita. O lugar que ele tinha em mente era um local que ele conhecia bem. Era quente e os protegeria da chuva... Depois de algum tempo em uma curta estrada de paralelepípedos, a Azulada já começava a visualizar algo de longe. Parecia ser uma casa, mas era estranha. Havia holofotes ao redor dela. Havia um tipo de inscrição acima da porta de entrada, mas a chuva forte borrava a imagem e Levy não conseguiu enxergar.

– Chegamos... – Ele contornou a casa e estacionou perto do que parecia ser uma porta pequena e de madeira. Levy não entendeu muito bem o motivo de não pararem na frente, mas atrás da casa, como se fossem entrar escondidos.

Ele segurou a mão da azulada, que desceu da moto com a ajuda de Gajeel.

– Onde estamos? – Disse ela, tirando o capacete. – De quem é essa casa?

– Não é uma casa de verdade. – Respondeu o moreno empurrando o capacete de volta.

– O que quer dizer com—Au!

– Não tire ainda, vai molhar seu cabelo. – Considere isso como um ato de gentileza, ele pensou. Gajeel sabia que mulheres tinham uma coisa com “não molhar o cabelo.”

Ele se importa se vou molhar meu cabelo quando já estou totalmente encharcada? Pensou a garota.

Ele se aproximou da portinha de madeira e se agachou. Depois de mexer com um pedaço de ferro dentro da fechadura, ele, de alguma forma, conseguiu abrir. Estendeu a mão, convidando-a a entrar primeiro. Ela ficou encarando o moreno.

– O que foi? – Perguntou, ainda com a mão estendida.

– É que parece que estamos invadindo um local privado.

– Nós estamos invadindo um local privado. – Ele apoiou a mão no joelho.

– O quê? M-mas isso não é contra a lei?

– Você prefere ficar na chuva, então? – A garota parecia indecisa, queria sair da chuva, mas deveria invadir uma residência, ou seja lá o que aquilo fosse? – Se decide logo, porque eu já estou cheio dessa roupa ensopada grudando em mim.

Houve um barulho alto de um trovão e Levy deu um gritinho fino com o susto. O moreno pôs a mão na testa e riu.

– Para de rir, Gajeel! Não tem graça!

– Olha, enquanto você se decide, eu vou entrar, ok? – Ele virou e se inclinou para adentrar ao local quando a menina finalmente se deu por vencida.

– H-Hey! Espera! – Ele a olhou de perfil. Ela hesitou um pouco, pensou um segundo e falou. – Tá bem... Mas se você me meter em problemas—

– Relaxa... Confia em mim. – Ele estendeu a mão novamente e ela caminhou até ele para entrar na casa.

...

Juvia e Laxus estavam dentro da Limo-bus voltando para a casa de Vikky. Apesar de o plano quase ter dado errado, quando Juvia se passou pela Rapper, a equipe teve tempo suficiente para alcançar as vans e partirem. Como os fãs descobriram que Vikky havia ido embora com um cara de moto, não houve mais tumulto perto da Limo-bus, o que permitiu que Juvia e Laxus conseguissem levar as coisas da Rapper para dentro. O loiro se certificou de jogar a roupa de Gajeel no lixo, antes que ele pudesse pensar em pegá-las de volta. Aquilo era um crime contra todas as roupas decentes. Antes de sua viagem ele providenciaria roupas novas para ele.

– Oh my... Essa chuva começou tão de repente! – Disse a branca, que encarava os pingos batendo nas janelas da Limo.

– Pelas minhas contas acho que Levy e Gajeel não conseguiram chegar à mansão a tempo, com certeza pegaram essa tempestade.

– Será que Levy está bem? – Perguntou Juvia preocupada.

– Claro. Ela está com o segurança particular dela, certo? De qualquer forma, ligarei para ele depois. – Ela assentiu ainda um pouco preocupada com a chefa.

...

Levy entrou no local que estava escuro, pouco dava para ver, mas ela deduziu que estavam em uma cozinha. Havia todo um espaço montado e impecável com mesa, cadeiras, frutas, armário. Ela tirou o capacete e o colocou em cima da mesa. Era possível visualizar outros cômodos também. Mas tudo aquilo tinha uma aparência estranha. Era um pouco sinistro. Ela tocou o enfeite da mesa e percebeu algo...

– Isso é cera?

– É... Essa é uma casa de cera. – A azulada arregalou os olhos. O moreno tirou o paletó molhado. Era impossível não notar a forma dos músculos de Gajeel naquela camisa molhada. Mesmo no escuro. Levy tentou focar-se em algo mais importante.

– Como você conseguiu entrar aqui? – Disse ela tirando as pantufas encharcadas.

– Digamos que esse lugar é bem familiar. – Ele desabotoava os botões dos pulsos.

– Então já veio aqui antes?

– É. Esse lugar foi praticamente minha casa durante uma época. – Ela arqueou uma sobrancelha.

– Você morou numa casa de cera?

– Não morei literalmente. Dormi aqui algumas noites. – Ele ficou em silêncio fitando o chão por alguns segundos, depois continuou. – Mas essa é uma longa história. Se aqueça, vou achar os interruptores para acender as luzes. Já faz muito tempo... Não me lembro onde ficavam...

– H-hey! Não me deixa sozinha aqui... – Ela foi para perto dele.

– Por quê? Por acaso está com medo, Vikky McGarden? Gihi. – Ele deu um sorriso macabro seguido de um coincidente trovão. Ela deu outro gritinho e correu até um canto. Ele bufou e riu.

– Eu não gosto muito daqui. Além disso, está muito escuro! – Ela olhava em volta, desconfiada.

– Eu avisei, mas você falou que queria sair da chuva.

– Vamos apenas achar outro lugar, certo? Não me importo mais com a chuva. – Ele arqueou a sobrancelha.

– Fala sério, Levy, está mesmo com medo dessa casa?

– É muito sinistra. E essas coisas de cera já começam a me dar arrepio. – A azulada de repente se lembrou de algo que pareceu assustador. – Aqui não teria... Pessoas de cera... Teria? – O moreno riu.

– Acho melhor não saber. Se já está assustada apenas com os objetos...

Outro trovão, dessa vez mais forte. A menina agachou-se e cobriu o rosto. O moreno foi até ela e agachou-se à sua frente.

– Tch. Você parece o meu gato. Com medo de trovões e relâmpagos.. – Ela o fitou com as mãos cobrindo parte de seu rosto. Ele expirou e olhou para o lado. – Arh.. Vem, anda. Vamos procurar os interruptores logo pra você parar com esse medo irritante. – Ele estendeu a mão e ela abraçou seu braço. – Não precisa ficar tão agarrada em mim como um coala!

– Ah, cala boca e acha logo esses interruptores! – Ele riu.

– Ok, ok. Você manda.

Talvez aquele momento fosse oportuno. Seria a hora perfeita para se conhecerem melhor. No fundo Levy estava gostando da ideia de passar algum tempo com Gajeel e, mesmo do jeito torto dele, parecia estar mais aberto a ela. Estava rindo mais e até fazendo piadas... Isso a deixava um pouco feliz. Argh. Não é como se eu estivesse mendigando a atenção dele, ou nada parecido, ela contra-argumentou seus próprios pensamentos.

Ela parecia tão frágil quando estava com medo. Esse era um lado interessante e desconhecido de Levy. Não era a mesma garota do palco. Gajeel começava a ver duas pessoas diferentes dentro de uma. A Levy-Vikky e a Levy-Levy. Não que isso fosse algo ruim, não importava que personalidade ele olhava, as duas eram incríveis. No entanto, não sabia qual das duas ele admirava mais. Uma certeza, naquele momento, ele tinha: queria protegê-la e fazê-la sentir-se segura. Talvez esse momento seja útil para nos conhecermos melhor... O moreno pensou.

De qualquer forma, eles teriam que passar a noite naquela casa de cera. A chuva não parece estar planejando uma trégua e vai continuar durante um longo tempo. Os dois terão uma longa noite pela frente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se vocês acham que teve Gale nesse, eu nem vou comentar o próximo capítulo. Hahahahaha. Até a próxima, rappers!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu Segurança Particular." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.