Os Guardiões do Véu escrita por Moonchan


Capítulo 22
Annabelle


Notas iniciais do capítulo

Oi meus leitores queridos! Como vocês estão?
Eu queria pedir mil perdões pelos meus sumiços, meus capítulos tinham virado mensais, mas ultimamente eu andei um pouco sem tempo. Eu estou estudando pro enem, e ainda tem o senai e ainda vou estudar quando chego em casa... GENTE, EU to andando bem morta. Só pego no pc nos fins de semana e olhe lá! Então eu queria pedir desculpas, E POR FAVOR, NÃO DESISTE DE MIM NÃO QUE EU TO AQUI.
E gente, NÃO DESISTAM DE COMENTAR, QUE EU SEMPRE VOU RESPONDER VOCÊS, PODE DEMORAR, MAS EU RESPONDO!!
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Esse capítulo tem um narrador que será adivinhado por vocês e o resto é da Annabelle (caso alguém se pergunte o que houve com ela q).
Espero que gostem!



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Annabelle nunca havia se sentido tão sozinha em toda sua vida. As duas melhores amigas haviam praticamente sumido do mapa e ela mal via o namorado. Na escola as coisas não estavam muito diferentes: ela nunca tinha percebido o quanto o ensino médio era brutal até estar sozinha nele. Sem Ally ela estava sozinha no inferno e as garotas se aproveitaram disso destruindo suas roupas de ginástica. Era atormentada pelos cochichos das pessoas a sua volta.

Naquele dia não foi muito diferente. Estava na escola e pediram para que ela buscasse alguma coisa no armário de limpeza perto do horário das aulas terminarem. Atender ao pedido não foi exatamente a sua melhor ideia. As garotas apareceram do nada e a trancaram no pequeno e lotado armário. Annabelle nunca gritou tanto na vida, mas ninguém apareceu; ninguém sentia falta dela. Quando o zelador da noite a encontrou, estava deitada entre os esfregões com os punhos sangrando e sem voz, o rosto inchado e vermelho.

Ela teve vontade de nunca mais ir à escola. Os pais ainda não estavam em casa quando o zelador a soltou e ela ficou feliz, pois não teria de se explicar.

Quando finalmente chegou em casa, ela ouviu pela primeira vez: era um barulho vindo do andar de cima, como se alguém estivesse lá, mas ela sabia que era impossível: fazia um mês que sua amiga saíra de lá e ela não voltaria sem avisar. Mas o barulho não parou naquele dia e nem no mês seguinte; ao contrário, só piorou.

Um dia, depois de ter suas roupas e toalha escondidos na escola no final da aula de Educação Física, a garota reuniu toda a sua coragem para investigar o barulho. Com a chave extra que Ally havia lhe dado, Annabelle subiu e, ao chegar na porta da casa da amiga, teve certeza que havia algo de errado. Seu coração tinha parado nas costas, mas ela disse a si mesma que era bobagem e entrou do mesmo jeito.

Não havia nada, pelo menos nada que ela pudesse ver, só a bagunça usual, mas sentia-se observada. Saiu do apartamento com medo, pensando que tudo ficaria bem.

Annabelle não sabia como estava enganada.

Nos dias seguintes o barulho não parecia mais ser no andar de cima e sim no seu: no quarto dela ou em qualquer lugar que ela fosse lá estava ele, junto com a sensação de ser observada e o incessante frio na espinha.

Então o barulho virou um sussurro e a presença passou a ser um par de olhos azuis no escuro, que às vezes via antes de acordar de um novo pesadelo.

                                      *****

— Você bem que podia atender esse telefone, hein? – disse a loira, ao ouvir a chamada cair na secretária eletrônica. Olhou as malas espalhadas pela sala. – Muito bem D; eles os acharam. Estão com eles agora e não há nada que eu possa fazer. Você deveria ter me escutado, mas não! Você é tão teimoso! Eu sugiro que você volte o mais rápido possível dessa sua busca inútil. Estou saindo daqui e você pode me encontrar... Bom, você sempre consegue me encontrar quando quer, D. Até mais, hanyou estúpido. 

A mulher desligou o telefone com força, enquanto frustrada, acendia um cigarro. Se xingou mentalmente, pois sabia que não conseguiria simplesmente se afastar, mesmo que devesse.

Mas ela sabia que cedo ou tarde a encontrariam?

Que diferença isso ia fazer agora?


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Notas finais do capítulo

E ai?
SURPRESA!
TEM
MAIS
UM
MWAHHAHHAHAHA



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