Nossas estrelas, nossas vitórias escrita por May Campbel


Capítulo 9
A Corrida e o desaparecimento dos dragões


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente! Bem, sinto muito por passar tanto tempo sem postar. Realmente meu horário estava apertado! Mas agora, férias! Enfim, além das provas e milhões de trabalhos (e pra variar, metade desses trabalhos são de uma matéria só), para postar aqui, eu tenho que deixar de fazer algumas coisas para editar e revisar o capítulo.
Eu sei que eu deveria postar no sábado, mas acontece que não sei se conseguiria entrar amanhã.
Enfim,obrigada aos comentários.Li todos, mas nem sempre tenho tempo de respondê-los. Desculpem pelo nome frouxo do capítulo.
LEIAM AS NOTAS FINAIS POR FAVOR!
Boa leitura!



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AUTORA P.O.V.

–Novo chefe da aldeia? Acreditam? –Soluço perguntou aos outros pilotos que ali estavam, ouvindo-o, na academia numa fria manhã.

–Seu pai está certo, Soluço. –Kiara disse. –Mas se quer culpar alguém por isso, culpe as outras ilhas. A maioria dos herdeiros já assumiu cargo, e o mais novo tem dezoito e assumiu por sua própria vontade. Acho que isso influencia seu pai a empurrá-lo para assumir.

–Mas todas essas responsabilidades, discursos, planejamentos , acordos e tudo mais... Eu tenho certeza que eu não estou pronto para isso! -Ele disse, irritado.

–Ah, qual é? Você já tem vinte anos, já deveria saber que esse dia iria chegar! –Ela disse.

–Enfim, a conversa estava até boa mas hoje é dia de Corrida de Dragões. –Melequento disse, e levantou em seguida. Logo todos foram se organizar para a anual corrida de dragões.

–Corrida de Dragões? –Astrid perguntou, assim que estavam a sós.

–Para divertir. Tenho observado que todos estão na tensão. E além do mais, Corrida de Dragões está dentro dos treinos, concorda?

–Você me surpreende. –Ela sorriu. –Enfim, vamos nos organizar.

–Então, boa sorte.

–Boa sorte para você também.

***

–E que comece a corrida! –Bocão gritou, e os jovens foram em disparada para pegar a primeira ovelha.

E como dizem, o começo é sempre o mais chato. Soluço pegou-a, algo nem tão novo. Porém Kiara parecia cansada daquele mesmo “ritual” todo ano, então, sabendo que ainda tinha chances, avançou para cima de Soluço, deixando-o derrubar a primeira ovelha. Aquilo agitou a platéia.

Kiara e seu dragão conseguiram segurar a ovelha a tempo, antes que Melequento pegasse-a, e fizeram o primeiro ponto.

–Que reviravolta! Deuses, eu nunca vi o Soluço perder a primeira ovelha! –Bocão gritou para Stoico, ambos bem impressionados.

E a segunda ovelha foi atirada, e se Kiara pensou que essa iria ser fácil, se enganou completamente. Dessa vez, Soluço marcou o ponto, sem muita celebração.

–Empate. –Ele passou ao lado dela.

–Não por muito tempo. –Ela respondeu, num tom que lembrava tanto Astrid que até dedurava seu parentesco.

–Ei, Tempestade, você quer dar uma pequena reviravolta no jogo? –Astrid perguntou a Tempestade. Ela assentiu, acelerando. –Então vamos! –Ela gritou, a avançou para cima de Soluço, e também, de Kiara, na qual os dragões estavam disputando a ovelha.

Ela aproximou-se por baixo, passando entre os dragões, e levando a ovelha junto. Ela deu uma leve piscadinha. Ela fez o terceiro ponto.

Na próxima ovelha, Melequento e Perna-de-Peixe brigavam por ela. Astrid passara entre os dois, com Soluço e Kiara atrás. Melequento lançou um martelo na direção de Astrid, que se abaixou, fazendo o martelo bater diretamente no rosto de Perna-de-Peixe.

–Se me dá licença, vou precisar disso aqui! –Ela disse, tirando a ovelha dos braços de Perna-de-Peixe –Obrigada. –Ela disse, e voou em disparada em direção a sua rede (N/A: Ou cesta. Não sei o nome daquilo!), mas Soluço apareceu em sua frente, sendo ainda mais rápido.

–Não tão rápido Hofferson. –Ele disse, e tomou a ovelha dela. Mas entre todas aquelas reviravoltas, Melequento conseguiu tomar a ovelha de Soluço, fazendo um ponto.

Bocão soprou um chifre de iaque, o que significava, a Ovelha Negra.

–Faça uma boa viagem! –Bocão disse para ovelha, e a lançou.

Kiara estava pronta para pegá-la, quando os gêmeos a empurraram, e pegaram.

–Isso! Agora ninguém vence a gente! –Cabeça-Quente disse, animada.

–Isso mesmo, maninha! –Cabeça-Dura concordou.

Soluço e Astrid competiam para ver quem chegava perto dos gêmeos primeiro, e tomava a ovelha. Soluço chegou a tempo, tomando a ovelha.

–Tempestade, por baixo. –Ela sussurrou, e Tempestade obedeceu. Elas foram descendo cada vez mais. –Agora, vai! –Ela gritou, e Tempestade subiu em alta velocidade, alcançando Soluço por baixo, lançando-o para o lado. A ovelha fora solta, e Kiara a pegou no ar.

–Agora sim! –Ela disse

–Não mesmo. –Astrid respondeu. Ela ficou de pé em Tempestade (estilo prancha de surf), e se curvou em direção a Kiara, pulando por cima de seu dragão, levando a ovelha junto. Tempestade já estava do outro lado, agarrando sua piloto. Astrid fizera o último ponto.

–E o jogo acabou, Astrid venceu! –Bocão gritou, e toda Berk vibrou. Ela passou, dando um tapinha na dos outros vikings, como uma espécie de: “Bate aqui!”

***

–O que foi aquilo? –Kiara perguntou –Foi incrível! Onde você aprendeu isso?

–Eu apenas tentei. Foi algo de momento. –Ela respondeu.

–Astrid! –Catarina pulou encima dela –Nunca vi nada assim antes! Você foi o máximo!

***

ASTRID P.O.V.

Eu acho que nunca me senti tão calma. Nem parecia que eu ainda estava na mesma enrascada. Deveria fazer pelo menos uma semana que eu não me sentia pelo menos um pouco segura.

Soluço e eu estávamos observando a lua. Já era tarde, Banguela descansava atrás de nós junto com Tempestade.

–Sabe Soluço, eu acho que você estava até certo. Foi bom aliviar a tensão. –Eu disse, abraçando minhas pernas, pousando minha cabeça sobre meus joelhos.

–Você parece até diferente. –Ele respondeu

–Eu devia estar preocupada demais, só isso. –Eu respondi. Eu queria ter soado mais séria, o que seria melhor se eu não estivesse com medo de que ele ainda voltasse a me atormentar.

–Sabe, sem querer soar muito curioso, mas como era sua antiga ilha?

–Bem, eu nem consigo explicar. Era tão... diferente. Lá não éramos vikings, eu acho. Não tínhamos costumes específicos, cerimônias tradicionais ou qualquer coisa do tipo. Todo ano fazíamos algo diferente, nunca seguindo o mesmo ritual. Eu sentia que aquela era a minha casa, eu tinha que pensar isso, por que eu acreditava que nunca mais voltaria para Berk. Eu gostava dos campos e das minas. Eu gostava de caçar, aprendi a usar arco e flecha melhor quando caçava. Enfim, eu não era “a diferente” lá só por que era uma viking de um passado ruim, era como se eu fosse normal, tratada igual a quem nasceu lá.

–Você deve sentir saudades.

–Muita. Mas eu não fico lamentando. Eu já perdi muita coisa na vida, mas não tudo. Com o tempo, eu entendi que tudo vai e volta. Aquela ilha se foi, mas foi graças a isso que eu pude estar aqui de novo, que eu pude voltar.

–Você ainda tem a mim, a gangue e a Berk. –Ele disse, olhando para mim.

–Eu realmente acho que eu estaria completamente perdida sem você. –Ele apenas sorriu e assentiu.

–Astrid, eu posso te fazer uma pergunta?

–Acho que sim, dependendo do assunto.

–Eu vi que você andou tão... mudada. Você anda diferente. Antes você era tão... extrovertida.Eu sei que o que aconteceu com você te deixou mais crescida, mais madura, mas, algo mais mudou. Você agora parece que tem outra personalidade, completamente diferente da antiga, não só por aquela noite, mas parece que tem outra coisa por trás disso. Aconteceu alguma coisa recentemente para você andar assim?

–Ahnn... –Eu pensei numa desculpa esfarrapada. Por que simplesmente não ia chegar pra ele e dizer: Ei Soluço, eu estou assim por que fui andar no meio da noite (já vou começar passando a impressão de que eu estava bêbada) e aí Dagur apareceu e me ameaçou e ameaçou matar todo mundo! Não! Nem do outro lado do mundo eu vou abrir a boca. Vai que o “traidor” (se é que ele existe) está por aí e descobre que eu contei, aí tcharan! Todo mundo já era! –Nada. Acho que era somente preocupação. Mas com o tempo, ver o quanto vocês são bons de luta me aliviou. –Aquela foi a desculpa mais esfarrapada que eu poderia ter dado. Ele não pareceu se convencer, mas não tocou mais no assunto.

Depois dessa conversa, apenas íamos falando sobre coisas aleatórias, rindo e tagarelando. Quando olho o céu, e percebo que já deveriam ser no mínimo uma ou duas da madrugada.

–Já é tarde, que tal ir para casa? –Ele propôs. Eu assenti e levantei com sua ajuda.

Quando chegamos em Berk, em plena madrugada, o grande salão estava aberto, e vozes vinham lá de dentro. Trocamos olhares rápidos, e então avançamos. Assim que entramos, vários olharam para nós, com olhares até um pouco maliciosos.

Droga! Eu devo estar toda bagunçada e Soluço também! Ainda mais aparecendo assim, atrasada e no meio da noite toda desajeitada com ele.

–Chegaram os pombinhos! E aí assanhados? –Cabeça-Dura disse. -Parecem que estavam se divertindo...

Fiz sinal para continuarem e ignorarem os gêmeos, que iriam falar besteira até o fim da noite se deixassem. Eu queria que Kiara me explicasse tudo, por que os vikings pareciam já estar discutindo sobre tal assunto.

Até que me dou conta de que Kiara não está aqui. Eu procuro em todo o grande salão, a ainda assim não a encontro.

–Algum de vocês viu a Kiara? –Eu perguntei, sentando-me junto aos pilotos.

–Eu não a vejo desde a corrida. –Perna-de-Peixe fala . Os outros também disseram que não a viram.

Também percebo que Hugo e Ananda também não estão lá.Também não os viram.

Saí um pouco, mas tirando o grande salão, a aldeia estava tão silenciosa que eu tive certeza de que quem não estava no grande salão estava dormindo. Ainda assim, resolvo entrar na casa de Kiara e depois na casa dos dois. Tudo tão silencioso. Nenhuma pista. Nada. Retorno ao grande salão. Menos gente, mais barulho.

–Soluço, o que é que está acontecendo? –Eu pergunto assim que ele se aproxima de mim, completamente confusa.

–Os dragões estão sumindo de Berk! –Por algum instinto, procuro e acho Tempestade, e um alivio percorre todo o meu corpo.

–Sumindo?

–É. Todos estavam em sua rotina diária quando de repente, não acham mais seus dragões. O Estábulo? Vazio.

–Quem pode ter feito isso?

–Ninguém sabe. Mas Dagur pode ter muito bem feito isso. Atrair os dragões para alguma espécie de armadilha, e capturá-los. Você lembra que ele fez uma ameaça quando trouxe você para cá? Disse que não imaginávamos o que ele planejava.

–Mas, você sabe se alguém pode ter ido atrás deles ou coisa parecida?

–É provável, mas quem?

–Quem sabe a minha irmã levou dois amigos para ir atrás deles? E assim segue...

–Como é que é?

–Isso mesmo, você não ouviu errado! Minha irmã sumiu e Ananda e Hugo parece que seguiram o exemplo! E daqui a exatos quinze minutos eu vou atrás dela. –Falei, cruzando os braços e já decidida.

–Ah, mas você não vai mesmo. Nem em quinze minutos e muito menos sozinha! –Ele respondeu no mesmo tom de voz decidido.

–E quem é você para dizer que eu não posso ir? –Perguntei, já me estressando.

–Eu quero te proteger. E nem que Dagur me obrigue que eu vou te deixar ir até lá sozinha e agora. Você vai morrer se tentar ir para lá sozinha!

–Você fala isso por que não é a sua irmã! –Eu aumentei o tom de voz.

–Astrid, eu prometo a você que a gente vai procurar eles, mas não agora. Se formos mesmo tentar tirá-los de lá, precisamos ir preparados e todos juntos. –Ele falou, baixo e calmo.

–Promete que na primeira oportunidade vamos tentar tirá-los de lá? –Pergunto, também me acalmando.

–Prometo. Amanhã, de manhã. Os pilotos vão conosco, vão nos ajudar, vamos tentar tirar eles e os dragões de lá. Eu prometo.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que eu tenha pelo menos feito vocês se animarem um pouquinho e surpreendido um pouquinho também.
Gente, tô como louca editando alguns detalhes na história, não que vá fazer muita diferença, mas acho que algumas coisas estavam bem... ruins,eu acho que posso definir assim.
Bem, não é só por que estou de férias da escola que terei todo o tempo do mundo. Eu tenho MUITA coisa pra resolver. Tentarei voltar o mais rápido o possível.
Esse mês eu também vou viajar, e tipo, vou para três lugares. Vou tentar escrever capítulos quando estiver no hotel, mas não contem com o wi-fi do hotel. É lento! Mas quando eu tiver um tempinho de ficar na frente desse NetBook, é partiu escrever, combinado?
Não tenho certeza de quando sai o próximo capítulo, então, beijos e até mais!



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