Death escrita por aboutanightmare


Capítulo 12
Regime semi-aberto


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capitulo, espero que gostem. Eu e a Geovanna estamos sinceramente desanimando de postar a fic. tem visualizações, mas nenhum comentário e nem nada. Então provavelmente a gente só vai postar outra vez se tiver comentários. A gente não vai continuar assim, nós não sabemos se vocês estão gostando ou não...
Então PELO AMOR DE DEUS, comentem.



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FLASHBACK ON

Damon observava o copo trepidar sobre a mesa de centro. O som dos socos contra a parede de Rammona subitamente pararam. Damon não pôde deixar de pensar que, o que a caçadora chamou de "treino", era na verdade, tentativa de suicídio e que os socos passaram a ser cabeçadas. Era um pensamento idiota, mas ele não entendia caçadores em cativeiro e, muito menos, mulheres. Despreocupado, o vampiro pegou dois copos e uma garrafa de whisky, ele desceu para o porão. Olhou pela pequena grade da porta. Rammona estava sentada no chão, encolhida, a cabeça escondida nos braços, vestida com sutiã branco, a calça jeans e uma jaqueta para cobrir o frio na cela. A blusa, suja de sangue, terra e molho de tomate, estava ao seu lado. Damon abriu a porta e fechou-a atrás de si. O barulho alto assustou a garota, que logo se recompôs e o olhou por cima dos cílios.

– Não está meio grandinha para se sujar com comida? – ele perguntou entregando um copo.

– Não sabia se estava envenenado.

– Se fosse para te matar, eu mataria de maneira muito mais sofisticada. – Sugando meu sangue, suponho – respondeu.

Damon sorriu e serviu a garota. Sentou-se bem à frente dela, encarando-a fixamente. Ele sentiu o receio em Rammona. Ela sabia que ele procurava saber se ainda possuía verbena no sangue.

– Solitário? – ela disse e virou um gole. – Para se sentar tão próximo a alguém que tentou te matar...

O vampiro deslizava o dedo em círculos no joelho de Roma. Ele estava com olhos fundos. Não estava faminto, mas começava a sentir fome.

– Vampiro... – interrompeu–se. – Damon, eu quero lhe propor um acordo.

Ele tomou o resto da bebida e levantou-se sem a menor disposição para convencimento. Roma se levantou com rapidez e o segurou pelo pulso.

– Não seja mal-educado, meu caro Damon – ela disse deslizando a mão até o ombro dele. – Ouça o que eu tenho a dizer.

Ele revirou os olhos e inclinou a cabeça, como se dissesse “prossiga”.

– Bom, eu necessito de um banho – começou Roma. – Você me deixa frequentar a casa e em troca, eu lhe dou meu sangue.

– Não confio em você, caçadora.

– Você não confia nem em si mesmo. Mas eu garanto que eu não vou te matar. Eu até gosto de você, meu caro sanguessuga.

– Se você fugir, eu nem penso duas vezes em arrancar o seu coração – Damon fez a ameaça com um sorriso sínico no rosto. – E não conte para Sam sobre tudo isso – sussurrou.

Ele abriu a porta e deixou com que Rammona passasse. Seguiu-a até o andar de cima. Ela, sem dizer uma palavra, avistou do corredor uma suíte em um quarto grande. Ao entrar, olhou para o vampiro que falou atrás dela, respondendo a pergunta que não foi feita.

– Sim, pode entrar no meu quarto e usar o meu banheiro. Não tem problema. Tem toalhas lá.

Damon se jogou na cama. Rammona não se importou em estar sob vigia. Era óbvio que ele faria exatamente isso. Nem se intimidou em tirar a calça antes de chegar à suíte.

Quando saiu, o cabelo pingava água no carpete e a toalha enrolada na garota a secava, formando manchas molhadas. O vampiro, que lia um dos livros da pilha ao lado da cama, levantou o olhar e mediu-a descaradamente de cima a baixo.

– Eu preciso de roupas limpas e...

– Esqueça! Quem precisa de roupas?! Talvez eu adicione mais cláusulas nesse contrato.

FLASHBACK OFF

As respirações da caçadora e da vampira foram sincronizadas ao entrar no hotel. Viu Dean indo em sua direção, mas foi parado pelo anjo.

– VOCÊ É UMA VAMPIRA. UMA MALDITA VAMPIRA. - ele gritou.

Samantha olhou para Roma.

– Sabe, conheço isso de algum lugar... - ironizou e se virou para Dean. - Não, meu querido. Sou Dora, a Aventureira.

Samuel estreitou os olhos.

– Cuidado como fala, sanguessuga. - ele disse.

Samantha deu de ombros.

– Não me impressiona como vocês não perceberam antes. Caçadores idiotas. - ela disse. - Se não fosse pelo seu amiguinho de espécie rara, você estaria até agora querendo transar comigo Winchester.

– Eu...vou...te...matar! - frisou cada palavra.

– Cala a boca, Dean. - Rammona se manifestou. Ele a olhou chocado. - Idiotas, todos vocês. Fiquem calados que é o melhor que podem fazer para preservar isso que chamam de vida.

– Desertora. - Sam disse entre dentes.

– Me chamem do que quiserem. - ela disse. - Qual é a diferença entre se unir com um vampiro e um anjo? São todos perigosos, mortais. Vocês também dão desgosto a sua raça Homens das Letras. - Cuspiu as palavras.

Samantha soltou uma risada. Ela tirou um cigarro do bolso e ficou com ele entre os dedos.

– Isso está ficando interessante. - disse e foi em direção a Castiel. - Tem um isqueiro, anjinho? Acho que não... - se virou para Roma. - Vamos? Cansei das caras tediosas.

Roma assentiu e foi em direção as escadas. Mas Samantha parou exalando fumaça da boca.

– Se quiserem ficar na cidade. Fiquem. - ela sorriu. - Mas aconcelho que tenham verbena, eu digo, muita verbena nessas veias. Não me responsabilizo pelos atos de meus amigos.

Se virou e subiu as escadas atrás de Rammona.

A semelhança entre James Carter e Dean Winchester impressionava Samantha. Os dois caçadores, extremamente atraentes e o principal: eles haviam desenvolvido um ódio por ela.

Depois da conversa entre caçadores, anjinho da guarda winchester e a vampira, os irmãos não haviam feito nenhum movimento. Nenhuma tentativa de assassinato ou algo parecido. Eles ainda continuavam no Iratze e sem fazer questão nenhuma de mencionar sua saída, Samantha apenas preferiu ignorar a presença deles e de suas inúmeras armas no estabelecimento. Já sua Carter favorita, Rammona. Estava tranquila sem dar nenhum problema para seu alívio. Damon e Stefan pareciam não se importar com a presença da caçadora, pelo contrario. Ela havia chegado outro dia na mansão e flagrado ela, Stefan e Elena conversando amistosamente no sofá. Já Damon não estava em lugar nenhum que pudesse ser visto. Provavelmente na casa da repórter retardada, Andie Star.

Abriu a enorme porta de madeira da mansão e adentrou ao local. Pelo sutil calor que atingiu sua face, concluiu que a lareira devia estar acesa. Jogou sua bolsa no sofá e tirou o sobretudo vermelho, ficando apenas com o vestido fino preto. Ouviu ruídos vindos do andar de cima e olhou para o teto. Revirou os olhos concluindo que Damon devia estar lá com Andie.

Apesar de Andie ser uma amiga intima de Jenna, tia de Elena. Sam não gostava da mulher, que andava irritantemente elegante, com um sorriso abertamente polido no rosto.

Bufou e foi em direção a escada, fazendo seu salto nude estalar nos degraus de madeira antigos. Andou pelos corredores procurando se afastar o máximo possivel do quarto que era preechido por suspiros e gemidos, mas por fim não aguentou. Queria ir lá e acabar com a pequena festa.

Chegou em frente a porta, sem pensar duas vezes e empurrou de uma vez a porta. Entrando como um furacão no quarto.

Com certeza não esperava ver a cena que estava a sua frente. Rammona Carter de lingerie branca, no colo de seu amigo Damon. Ela estava com o pescoço exposto onde dois furinhos escorriam sangue da ferida. O cheiro doce do liquido chegou às narinas da garota e fez com que ela acordasse do transe.

– MAS QUE DIABOS?!?! - gritou, fazendo com que os dois pulassem na cama. Roma saiu de cima do vampiro, rolando na larga cama. - O que está acontecendo aqui?!

Damon deu de ombros. Ele estava sem camisa e Samantha se esforçou para não desviar a atenção de seu rosto. Ela conhecia Damon a mais de 100 anos, e certamente não era a primeira vez que passava por uma situação constrangedora com ele. Mas mesmo depois de tantos anos, ainda era difícil ignorar a beleza do idiota.

– Estamos comprindo o acordo. - ele disse.

– Do que você está falando? - e então ela raciocínou. Roma solta pela casa, a indiferença de Damon... era tudo parte desse acordo ridiculo. Sangue por liberdade.

Com sangue nos olhos, Sam olhou para o vampiro.

– Seu idiota! Basta apenas um pouco de confiança. UM POUCO! E você estraga tudo. - ela gritou. - Te perdoei por 1920. Quando você quebrou meu pescoço para viver suas "aventuras" nojentas. Mas ai está você de novo! Chantageando uma humana!

– SAM! - a voz de Roma se sobressaltou os seus gritos. - eu não fui obrigada. Nem chantageada. Foi uma opção. - ela deu de ombros, e sua voz se encheu de sarcasmo. - Você acha mesmo que se eu tivesse sido chantageada, eu estaria aqui?

Sam respirou fundo, olhando de um para o outro, enquanto a caçadora ria.

– Foi exatamente o que aconteceu. - Damon disse e de repente estendeu a mão. - Vamos, Sam. Não seja careta.

Damon ainda permanecia com a mão levantada em direção a ela. Olhou para Roma e a garota observava atentamente a cena, sem nenhum resquício que quisesse protestar.

Sam fechou os olhos por um momento. Desceu dos saltos e alcançou o ziper do vestido nas costas. Quando a peça escorregou de seu corpo para o chão, ela andou em direção ao homem, pegando sua mão e sentando em seu colo. Com a outra mão, agarrou seus cabelos negros e o beijou.

– Eu ainda vou me arrepender disso. - ela disse separando seu lábios dos dele bruscamente.

Damon soltou um risinho.

– Claro que vai.

E a atirou na cama ao lado da caçadora.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. E por favor, comentem. Realmente estamos desanimadas.
— Duda e Geovanna



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