Justine Delohti e o mistério de Pandora escrita por Polliana Nolasco


Capítulo 2
Capitulo 2 - Em que Justine não supera sua curiosidade




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Ela se sentou ao lado de Alvo.

Rose foi chamada. Alvo estava bem concentrado nela.

— Rose Weasley. A inteligência da mãe e o medo de aranhas do pai. – Pode se ouvir alguns risos no salão. —Claro que será Grifinória!

Rose se sentou ao lado de Thiago.

— Como se sente Alvo? – Thiago perguntou debochando do irmão. — Pensei que você iria se borrar.

— Muito engraçado. – Alvo respondeu sem reação.

— E você é a...? – Perguntou Thiago quando notou Justine sentada ao lado de Alvo.

— Justine. Muito prazer. – Justine sorriu em cumprimento. — Você esta em que ano?

— Thiago. O prazer é todo meu. – Thiago pegou um dos bolinhos que estavam na mesa. — Este é meu terceiro ano em Hogwarts. Amo esses bolinhos.

Eles mais conversavam do que comiam. Justine estava deslumbrada com a paisagem que se formava no teto do castelo. Um feitiço para que parecesse com o céu.

— É um feitiço? – Indagou Justine olhando para o teto do castelo.

— Sim. – Rose á respondeu. — Minha mãe me deu um livro que fala tudo sobre Hogwarts. Falta apenas um capítulo para eu acabar, posso lhe emprestar quando terminar. Se você quiser é claro.

— Sim, eu adoraria.

Depois de muita conversa, já estava na hora de cada um ir para suas casas. Justine notou as escadas se mexendo, os quadros dando boas vindas. Eu amo magia. Pensou ela.

Alvo não conseguia dormir. Estava ansioso demais para conseguir pregar os olhos, então desceu para a Sala Comunal da Grifinória. Sentou-se na poltrona antiga e ficou lá olhando para a lareira. Alvo pegou algo em seu bolso. Um pedaço de espelho. Quando olhou para o espelho viu seu pai e sua mãe dormindo.

Este espelho foi dado por Aberforth á Harry, logo depois da guerra. Por pertencer ao Sirius, Ab achou melhor que ficasse com Harry. Então, Harry deu-o para Alvo. Dizendo: “Quando você se sentir sozinho, eu estarei aqui. Você precisa apenas olhar.”

Justine também não conseguia dormir. Ela não parava de pensar no que o chapéu Seletor disse. O que ele quis dizer? No meu sangue? Indagava ela a si mesma enquanto levantava da sua cama. Justine foi até a sala comunal da Grifinória. Quando entrou na sala, viu um garoto sentado em uma das poltronas. Ele olhava através de um pedaço de espelho. Ela se aproximou e só assim notou que era Alvo.

— O que é isso? – Justine se sentou no tapete. E percebeu que assustou o garoto. — Desculpe, não queria lhe assustar.

— Isso? – Ele gesticulou com as mãos. —Meu pai me deu, era do padrinho dele. Quando eu olho através dele posso ver meus pais, ou qualquer lugar onde o resto do espelho esteja.

— Isso é muito legal.

— Você quer ver? – Alvo deu o espelho para Justine.

Justine segurou o espelho. Assim que olhou viu Harry e Gina. Então ela perguntou:

— São seus pais?

Alvo gesticulou com a cabeça em sinal de afirmação.

— Eles parecem felizes.

Justine se lembrou de seus pais. Eles estavam a beira de um divórcio. Vivem brigando, e foi nesse clima que ela cresceu.

— Como eles são? – Alvo perguntou. — Seus pais?

— São ótimos pais, mas brigam demais. – Justine sentiu uma pequena dor no peito, como alguém que sentiu muito o peso daquelas palavras. — E os seus?

— São ótimos também. Minha mãe é organizada e meu pai atrapalhado, deve ser por isso que se dão tão bem.

— Gostaria que meus pais fossem como os seus.

— Talvez não. Eles são ótimos, mas não é fácil ser filho de Harry Potter. Tem toda a mídia, não posso sair na rua com meu pai que todos já vem em cima, mesmo depois de 19 anos. Meu irmão Thiago gosta da fama do meu pai, mas eu não. Eu apenas queria ser normal.

— Pensando assim. – Justine se aproximou da lareira. — Normal. Isso é meio impossível para nós. – Justine tentou quebrar o clima e sorriu.

Alvo retribuiu o sorriso.

— Por que o chapéu Seletor disse que Sonserina esta no seu sangue?

— É o que eu estou me perguntando. Afinal, como isso é possível?

— Talvez algum parente distante? – Alvo se levantou.

— É. – Justine se também se levantou. — Pode ser.

— Eu vou dormir. Até amanhã. – Alvo foi em direção ao dormitório masculino.

Era dia. Todos estavam sentados a mesa do café. E foi quando os fantasmas deram boas vindas. Justine se assustou quando um deles atravessou-a.

Depois do café eles tinham aula com a professora Hooch, Aula de vôo. Essa primeira aula foi junto com a Sonserina, Justine viu aquilo como uma chance de falar com Escórpio, e tentar entender por que eles não poderiam ser amigos. Ele estava sozinho. Ela foi falar com ele. Quando ela caminhou até ele viu algumas pessoas cochichando. Ela não pode ouvir direito, mas foi algo como: “Ela fala com ele? Por que?” ou “Ela nem deve conhecê-lo.”

Ignorando-as.

— Oi, Escórpio. – Justine parou ao lado dele. — Como você está?

— Justine. Não podemos ser amigos. Eu já disse! – Ele estava irritado.

— Por que? Desculpe se disse algo que você não gostou.

— Não é nada disso.

— Então o que é? – Justine queria entender.

— Não seremos amigos entendeu! – Ele se aproximou dela. — Pare de agir como uma de nós. Você não é!

— O que? – Justine se ofendeu mesmo sem entender o que ele dizia. — Tudo bem. Se você não quer ter amigos. Então fique sozinho!

Justine saiu andando, indo ao encontro de Alvo e Rose.

— O que vocês estavam falando? – Perguntou Rose.

— Nada demais. – Justine preferiu não tocar no assunto. — Aquele garoto é um idiota!

— Nós sabemos. Deve estar no sangue. – Disse Alvo.

A professora chegou. Nós nos arrumamos em duas fileiras uma virada para a outra. No chão, no nosso lado esquerdo, havia uma vassoura. Madame Hooch nos ensinou como usá-la.

— Digam Suba!

Todos começaram a dizer. Alvo foi o primeiro a conseguir. Logo depois Rose. Quase todos estavam conseguindo, menos Justine.

— Mais firmeza na voz Srta. Dehlot.

— Suba! – Repetia ela, sem resposta. Até que... —Suba agora!

E a vassoura subiu. Justine tinha certo problema em ter firmeza. Mas como poderia, tudo era novo para ela.

— Agora, quando eu contar três. Vocês irão subir na vassoura, fazer impulso com os pés, e saíram do chão. – “...” Pegou seu apito. — Um...Dois...Três!

Ela apitou e as vassouras subiram. Justine nunca sentiu nada igual aquilo. Ela se sentiu livre.

Após um dia de aula, eles tiveram um tempo livre. Na volta da última aula, Justine acabou se perdendo de seus amigos. Ela foi andando pelos corredores escuros do castelo, ela seguiu em um corredor no qual ela sempre passava, ou pelo menos a maioria dos alunos, quando ela olhou para a imensa parede no final do corredor ela viu uma porta enorme que nunca havia visto antes. Achou estranho, mas ela sempre fora muito curiosa.

Quando ela se aproximou a porta se abriu sozinha. Ela entrou. Era uma sala enorme, não sabia onde acabava. Esta sala estava cheia de tralhas e coisas antigas, como móveis e até pequenas criaturinhas que ela nunca viu. Havia alguns Diabretes, outras coisinhas pequeninas parecidas com fadas. Todas as coisas estavam amontoadas e grandes grupos que iam até o teto da sala. Ela caminhou pelos corredores de tralhas até que ouviu uma voz chamando alguém:

— Madeline...


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