Justine Delohti e o mistério de Pandora escrita por Polliana Nolasco


Capítulo 1
Capitulo 1 - Em que Justine chega a Hogwarts




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Justine chegou á estação. Ela estava muito nervosa, não havia tido nenhum contado com o mundo dos bruxos até seu aniversário de 11 anos no mês passado. Ela estava feliz, mas estava com medo. Ela queria encontrar Hagrid logo. Ele era o único bruxo que ela conhecia.

Sua mãe á beijou, seu pai também. Se despediram e ela entrou no trem. Sorriu e viu quando o relógio bateu 11:00 hs. E o trem um pouco barulhento começou a andar. Ela não conhecia ninguém, então pediu para se sentar em uma cabine junto á um menino de cabelo loiro. Um cabelo um pouco estranho, aliás, estranho de mais. Era puxado para trás, parecia que haviam passado algum tipo de pasta para deixá-lo intacto.

— Obrigado por me deixar sentar aqui, não conheço ninguém. Me chamo Justine. – Ela estendeu a mão em sinal de cumprimento. Sem resposta, ela abaixou a mão. — Tudo bem.

Depois de alguns segundos extremamente silenciosos ele a respondeu.

— Escórpio – Disse ele sem nem ao menos olhá-la. Depois de alguns segundos ele á olhou. — Por que ainda está aqui? Não vai ir embora?

— Embora? Por que eu iria?

— É o que todos fazem. Fogem de mim.

As últimas palavras foram pronunciadas com uma mistura de dor e ódio. O que fez Justine sentir pena do garoto.

— Mas por que? Você parece ser legal... – Ela o olhou e viu ele olhando pela janela, sem nenhuma reação para aquela paisagem linda. — Talvez você não demonstre, mas todos nós temos um lado bom. – Ela riu ao pronunciar essas palavras.

— Meu pai, meus avôs. Não são motivos suficientes?- Ele parecia estar irritado.

— Bom, para mim não. Eu não conheço nenhum deles mesmo.

Ele riu. Pareceu não compreender o que ela disse, mas ela ficou feliz por ele ter sorrido.

— Draco, Lucio e Narcisa Malfoy. Você não os conhece? – Ele estava surpreso.

— Não. – Ela sorriu. — Deveria?

— Não. – Ele pareceu confuso. — Quer dizer, não precisa.

— Amigos? – Insistentemente ela estendeu a mão.

— Claro. Amigos.

Eles passaram a viagem conversando. Quando eles estavam próximo de chegar um garoto, com mais ou menos uns 15 anos pediu para que eles fossem se trocar e disse já estavam chegando. Logo em seguida, dois garotos, um gordinho e um mais magro, que também aparentavam ter uns 15 anos apareceram na cabine.

— Como vai pequeno Malfoy. Esta pronto para seu primeiro dia? – Eles entraram e se sentaram, apertando Justine na parede do trem. — E você, quem é?

— Eu... – Os garotos eram meio assustadores. O que fez Justine gaguejar. — Justine Dehlot.

— Tanto faz. Vai se trocar logo Escórpio. Já estamos chegando. – Eles se levantaram e saíram.

— Você os conhece? – Justine perguntou.

— Sim. São filhos do meu padrinho, Gregory Goyle.

— Eles me assustam. – Ela sorriu e ele devolveu o sorriso. — Como nos trocamos?

— Com as varinhas.

— O que? Com... – Antes que ela pudesse perguntar como, ele pegou a varinha e apontou para ela.

Sem dizer nada, apenas á sacudiu. Puff. Ela já estava com o uniforme de Hogwarts.

Eles chegaram. Quando Justine desceu do trem avistou Hagrid. Algo que era fácil de fazer, afinal, ele era enorme. Hagrid estava chamando os alunos novos. Eu e Escórpio fomos até ele. Quando me aproximei, Hagrid estava falando com dois alunos. Uma ruiva e um do cabelo castanho. Eles estavam sorrindo, e parecia que se conheciam.

— Quem são aqueles conversando com Hagrid? – Justine perguntou.

— Alvo Potter e Rose Weasley. Você os conhece?

— Não faço a menor idéia de quem são eles.

— Espere...- Escórpio sorriu, mas estava confuso. — De onde você é?

— Tenessee. Alasca. – Justine percebeu que quando respondeu, Escórpio ficou assustado, não do modo de quem tem medo, mas como se aquilo fosse um crime. — Por que esse espanto?

Escórpio apenas saiu andando, se afastando de Justine e disse:

— Desculpe, não podemos ser amigos.

Justine não entendeu nada. Ficou confusa e triste. Então decidiu ir até Hagrid.

— Olá, Justine! – Disse Hagrid com um sorriso enorme no rosto.

— Oi, Hagrid!

— Esses são Alvo e Rose- Hagrid os apresentou. — Tenho certeza que serão grandes amigos.

— Prazer. Sou Justine Delohti.

Justine foi para a escola com seus novos amigos.

O maravilhoso castelo de Hogwarts. Ela mal acreditava no que estava vendo. Era enorme.

— Minha mãe me contou que há fantasmas no castelo. E que eles conversam conosco. – Disse Rose com um tom de quem sabe tudo.

— Fantasmas? – Justine estava confusa. — Como assim? Fantasmas de verdade?

— Sim. – Respondeu Alvo. — Você nunca viu um?

— Não de verdade. Não sabia que eles existiam.

Eles riram para ela.

— Já sei... – Rose mais uma vez como uma sabe-tudo. — Seus pais são trouxas. Não é mesmo?

— Trouxas? Não. Meu pai é Médico e minha mãe é secretaria dele.

Eles soltaram gargalhadas. Justine não fazia idéia do que era um trouxa.

— Trouxas são pessoas que não são bruxos. Como os avôs da Rose .

Justine sorriu ao perceber o quanto foi tola. Eles entraram no castelo. Madame McGonnagal explicou o que aconteceria agora e como funcionava o Chapéu Seletor. Justine se assustou um pouco ao ver o chapéu, ela nunca viu nada como aquilo. Madame McGonnagal chamou o primeiro aluno, Frida Burkhart. Uma menina rechonchuda com cachos louros. Após pelo menos 10 nomes chamaram o nome de Alvo. Ele estava nervoso.

Esta tudo bem, eu não irei para Sonserina. Pensava Alvo, aflito. Ele caminhou, subiu os pequenos degraus, se sentou. Soltou um suspiro lento e assustado.

Hum...- O chapéu Seletor começou a falar. Pausadamente como sempre. — Igualzinho ao pai. Com medo, porém ao mesmo tempo corajoso. Será igual á ele. Sonserina seria ótimo para você meu jovem...

— Não. – Disse Alvo com certeza e firmeza em sua voz.

— Porém, Grifinória faz parte de você agora. Então... Grifinória!

Os aplausos tomaram conta do silencio. Mas todos já esperavam isso. Alvo, assim como os pais dele, Harry e Gina, iria para Grifinória. Esse era o destino dele.

O chamaram pelo menos 5 nomes. Depois o de Justine.

Justine Dehlot. – Madame McGonnagal a chamou.

Com as pernas um pouco trêmulas, Justine subiu os degraus. Se sentou.

— Isso é possível?...É extraordinário! – O chapéu Seletor estava realmente impressionado com o que ele via. — Vejo que você possui muitas habilidades escondidas. O mais impressionante é que você, minha jovem, se encaixa em todas as casas.

Todos ficaram abismados com tudo aquilo. Não houve uma pessoa que se encaixasse em todas as casas, afinal, o chapéu Seletor nunca erra. Ele ficou sem falar uma palavra durante exatos 10 segundos.

—O que isso significa? – Indagou Justine, baixinho.

— Você é especial minha jovem. Será muito usada em todas as casas, porém, Sonserina está no seu sangue, você não quer? Tudo bem... Melhor que seja Grifinória!

Ela agradeceu. Estava feliz por ter ido para Grifinória. Mas havia algo que não saia de sua mente. Como era possível estar no sangue dela. Ela era filha de trouxas, como isso era possível. Ela deixou o momento rolar, estava feliz demais para pensar nessas coisas.


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