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–SAIAM DAÍ! TEMOS UM MANDADO PARA PRENDER HENRIQUE ALBURQUERQUE E JONH ALMEIDA! DAREMOS 05 MINUNTOS! QUEREMOS AS CRIANÇAS AQUI! AGORA! – crânio conhecia aquela voz de longe, Andrade já estava lá , para socorrê-los e para prender os desgraçados. Sorriu ao ouvir o gordo detetive falar “crianças”... Sim Andrade... Seremos sempre suas crianças... Virou-se e viu a mulher, que estava ali, tentando ajudá-los, poderia ate morrer só pelo o fato de ter visto-os; porém, como uma verdadeira humana teve coragem o suficiente para vim aqui, “Poucos humanos fazem isso...” pensou o garoto. Agradeceria a ela depois, já que seu foco era que Miguel agüentasse até Billy se entregar... Mas ele não iria se entregar facilmente, iria?

– Ele não pode ficar aqui... Esta sangrando muito... – falou a mulher passando a mão do cabelo do Kara.- Temos que ...

– Pegue-os! – a porta haveria de ser aberta contudo, mostrando Billy/ Henrique com seus capangas. – Ahh e você esta fazendo o que aqui?! – perguntou olhando severamente a pobre mulher.

–Deixe-a em paz! É conosco que você tem que falar!

–Oras seu atorzinho de meia tigela!

–2 MINUNTOS! – escoava a voz do detetive que usava um megafone

– Então já que querem ficar em paz, vamos eu e você! – o garoto puxou Dasmin, levando-a com força até o ultimo andar do armazém...

– Me solta seu psicopata! – gritou a menina tentando se livrar das mãos do garoto. – Você esta morto!

– Se eu morrer minha clara, você vai junto! – falou enquanto forçava a chegada da garota ao parapeito.

A atenção do detetive Andrade foi tirada do velho portão do local e direcionada ao ultimo andar,onde aquele maníaco estava a ponto de pular com sua sobrinha... – Meu Deus!

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–Taxi! – Gritou o garoto apontando para um dos taxista do Rio de Janeiro.

– O que estamos fazendo?

–Oras Lara, estamos indo a traz de Andrade...

– Mas Chumbinho, Andrade foi muito bem firme ao dizer que não podíamos sair do hotel... - falara a garota entrando no carro.

–Eu sei... Mas sinto que é preciso.

–--------- Minutos depois ---------------

– e agora? – perguntou a garota ao perceber o movimento de policias perto do armazém. – Como passaremos sem ninguém perceber?

– Vamos sair... Tome pode ficar com o troco. – entregou seu dinheiro e saiu do carro lentamente.

– Aii não... – de repente a garota para.

–Que foi? – pergunta assustado.

– Não mim diga que aquele maluco que quer se suicidar com a menina é Henrique e Dasmin...! – a resposta chamou logo a atenção do kara que prestou atenção no que acontecia lá em cima.

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–Vai para o inferno! – gritou Dasmin já farta da sintuação maldosa que se envolveu.

–Uau! A princesinha do papai falou um palavrão! Que mal educação! Até parece que é da minha família. – sorriu maldosamente

– Eu tenho pena de Cora! Pena! – gritou a menina que conseguiu sair das mãos de Henrique.

–Chega! Agora vamos pular! Porque se eu vou, você também vai! – Agarrou novamente a garota, e quando chegava perto da beirada sentiu uma forte pancada na cabeça. Passou a mão em sua cabeça e percebeu que havia sangue.

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–PELO AMOR DE DEUS, Jonh! Libere-os! Quer ficar com a consiencia pesada pela morte de um garoto de 16 anos! 16 anos! – gritou a mulher.

–Eu não sei... não sei...

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A advogada e o detetive estavam surpresos ao ver todos que saiam do armazém.

–John Almeida, você esta....

– Só estão Henrique e a garota no prédio. – interrompeu o mesmo.

– Mas estamos confiando em você! Não mim faça me arrepender. Agora vamos! – falou o detetive seriamente.

–Lilian, O Miguel... – falou tristemente o gênio dos Karas.

–Uma ambulância urgente! – ordenou a advogada ao perceber a situação do garoto.

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– Cora... – disse a menina sem acreditar.

– Henrique, você passou dos limites! Feriu varias pessoas! Feriu meus amigos! Agora esta na hora de mostrar para todos pela sua própria consciência que ainda existe um humano em você... Porque fez isso, meu irmão? Não ouse mim dizer que foi por dinheiro! Henrique, meu amor! Eu te amo... Mas sei que você fez muita burrada... e vai pagar por isso... Se entregue...

– Pegue-o! – gritou o detetive ainda cansado de subir todos aqueles degraus. Os policias prenderam Henrique, retiraram as algemas da sua mão e pela primeira vez naquela manhã, achou lindo o amanhecer. Dasmin sentia-se livre... Ou não...

–Miguel!

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Continua...