Anything could happen escrita por Letícia Rosa


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, quero agradecer pelos comentários, isso realmente me deixou motivada.

Bom segue aqui mais um capítulo quentinho pra vcs !

Desculpem qualquer erro de português.



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Arizona
Acordei com o coração disparado com o susto que levei, ao fundo ouvi um grito de pavor saindo da boca da minha mãe –Barbara Robbins – desci as escadas sem ao menos me arrumar para tomar meu café, ainda preocupada com minha mãe. Quando entro na cozinha me deparo com minha mãe chorando no ombro do meu irmão mais velho –Tymothi Robbins – eu fiquei paralisada ao ver meu irmão em casa sã e salvo.
Ele voltou da maldita guerra do Iraque a mesma guerra que levou meu pai pra sempre, nós deixando em grandes problemas financeiros por conta de jogos.
A manhã passou tranquila com Tym sentado no balcão da cozinha contando tudo o que fora engraçado em seu tempo fora, e eu ajudando mamãe a preparar nosso almoço.
Meu irmão obseva que eu havia mudado, pois foi logo falando.

– Mamãe, Ari está tão diferente.

– Ah Tym, cala a boca! – Digo com um sorriso bobo no rosto e jogando umas gotas de água em seu rosto, onde posso ouvir seu lindo sorriso de covinhas.

– Bom minha irmã não se sinta ofendida por eu achar que você não é mais uma menininha que eu tinha que tomar conta, você cresceu demais em todo esse tempo em que estive fora.
Senti que Tym falou com um pesar, deve ser por não ter acompanhado muito bem essa minha nova fase e nem ao menos conseguiu estar aqui, para comemorar meu aniversário.
E então sinto que o pesar desaparecera e logo um sorriso de covinhas apareceu.

– Bom Ari, então para que eu daqui em diante não perca mais nada, hoje você irá sair comigo para saber de verdade como se comemora um aniversario de 18 anos. Tenho um encontro com uma “amiga” que fiz em meu tempo fora e irei levar você, para que conheça um pouquinho do mundo lá fora. - Ele diz isso todo sorridente e ao final das palavras sinto um pouco de ironia em suas palavras.
Almoçamos todos juntos. Mamãe e Tym não deixaram passar despercebido a minha ansiedade para a noite que viria quando escuto mamãe indagar a meu irmão.

– Tym vale lembrar que a Arizona não é uma menina qualquer da qual você não deva esquecer assim tão fácil, para curtir suas aventuras – Mamãe fala com a sobrancelha arqueada tentando intimidar a Tym.
Logo a corto Dizendo que eu sabia me defender sozinha, que não era mais uma criança e que mesmo não tendo muitas experiências sabia decifrar quando as pessoas tinham maldade no olhar.
Recebo um olhar de Soslaio de minha mãe que logo muda de assunto. Dou de ombros e sigo com o almoço intercalando entre uma conversa e outra.
Após terminarmos o almoço fui para a varanda como fazia de costume, continuando a leitura do meu livro preferido - 50 shades of Gray – Vejo pelo canto dos olhos, meu irmão se aproximar com um pouco mais de cautela que de costume, ele nunca teve receio de chegar perto de mim.
Quando olho pra ele vejo que ele traz com sigo dois copos de suco de laranja, sabendo que era o meu preferido, então se sentou ao meu lado e pigarreou.
De cara senti que quando se aproximou o assunto era serio, pois ele estava muito nervoso e não queria deixar transparecer o seu nervosismo.

Então sendo como sou, disparo em falar:

– O que foi Tym, o que ah de errado com você, engoliu as palavras? - falo com certeza nas palavras.

Então Tym sorriu e até gaguejou um pouco antes de começar a falar.

– É... É que... Tá Chega disso. – Tym diz sem fazer mais rodeios.
– Nunca soube de você com muitos namorados, alias só te vi com único namorado e mesmo assim por um curto tempo, então assim como você e muito bonita e ficou tão atraente, achei que os carinhas iam cair de boca em cima de você, mais...

Interrompo-o e peço para que fique calmo, pois do jeito que falou, parecia que ia faltar o ar para os seus pulmões.

– Bem sei que nós dois como irmãos e bons amigos podem conversar sobre tudo. E isso que você quer conversar comigo é sobre meus sentimentos não é? – digo tentando passar tranquilidade a ele.

– Sim... É! – Ele responde quase que em um grito.

Dou um sorriso para Tym e começo a falar:
– No momento eu não estou apaixonada por ninguém, não que nunca tivesse me apaixonado, mas hoje não sinto nada por ninguém, acho de verdade preciso encontrar uma pessoa diferente das quais eu convivi, preciso de alguém mais maduro, me sinto muito diferente dos meus amigos Tym. – Digo isso olhando para o nada e sinto Tym se remexer na cadeira ao meu lado, sabendo que aquilo está me incomodando, porém sigo dali.

– E Tym, tenho certeza absoluta que o que me interessa de verdade são as mulheres. - Me vejo corar diante do que tinha dito, eu lhe devia sinceridade, afinal o amor que ele sentia por mim como sua irmã não me deixava esconder coisas sobre como, por exemplo, meus sentimentos. Mesmo assim fiquei atônica só de pensar em que ele pudesse rejeitar o meu jeito de ser, então fiquei calada aguardando algum tipo de reação da parte dele, da qual não veio de imediato.
Então o fitei em sua imensidão azul e por um instante imaginei que tivesse cometido um grande erro em ser tão sincera com ele, até que ele me recobrou a consciência.

– Ei não pense besteira, ok. Ari seja com quem for, quando for, eu jamais te daria as costas como resposta, por que eu quero a sua felicidade. – diz ele pondo ênfase em felicidade, me fazendo abrir de imediato um enorme sorriso em retribuição.
Ele da um pulo da cadeira e me puxa para uma dança desengonçada que de cara eu não rejeito.

E ele diz em meu ouvido – Eu só sei que quero te ver feliz, e se a pessoa te fizer feliz, eu também serei. E outra coisa no dia do seu casamento, quero uma festa bem bonita e cheia de convidados, por que eu vou me ACABAR DE DANÇAR EM SEU CASAMENTO! – Logo que as palavras de meu irão penetrou em meus ouvidos senti meus olhos queimarem na tentativa insana de segurar as lagrimas. Ele realmente falara aquilo com muito carinho em sua voz. Quando fomos cortados pelo som de seu celular, sendo tal de Teddy a ligar de forma que o visor do aparelho informava logo meu irmão atendeu.

[Tym: - Ei Teddy, Está de pé hoje à noite?
Teddy: - Sim, sim liguei mesmo para dizer o local e hora de nós encontrarmos.
Tym: - Ok está anotado te encontro lá as 21horas... Ah devo informar que levarei minha irmã que acabara de completar 18 anos, e nós vamos ensina-la a comemorar corretamente seu aniversário.
Teddy: - Oh tudo bem! Vou adorar que ela esteja conosco, beijo grande te vejo lá!
Tym: - Beijos, até mais.]

Levanto a sobrancelha e encaro meu irmão com um sorriso zombeteiro em sua direção e o indago.


– Tem certeza que é só amizade com essa tal de Teddy? – digo com o deboche saindo pelas palavras, ele imediatamente da de ombros e sai da varanda sem olhar para trás rindo da minha intromissão, e com isso me deixando com um sorriso bobo no canto dos lábios.

Falo para o vento – Essa noite promete!


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Notas finais do capítulo

Bom continuem comentando, e dando dicas de como querem que siga a historia.
Vocês também tem o poder da palavra, quem sabe não me encante por alguma coisa que vcs queiram que aconteça.

Bjos a todos, prometo tentar não demorar tanto para postar o 3º Capítulo !!

Obrigada!



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