Troy entra de urgência no hospital, está inconsciente e os médicos tem pela frente uma corrida contra o tempo, o seu dever é não deixar que Troy morra.

Está toda a gente muito chocado com o que aconteceu, não querem acreditar que aquele rapaz que sempre foi o mais forte está naquela situação.

Os seus pais estão em pânico, os seus melhores amigos e Sharpay choram, está toda a gente muito triste e com receio de perder Troy.

Troy está na sala de operações á mais de três horas e nenhum médico vem cá fora dizer nada sobre o estado dele, der repente sai um e apenas diz “ estamos a fazer tudo o que podemos mas a situação dele é muito grave”, a mãe chora nos braços do pai.

Mãe: Eu não posso perder o meu menino. ( diz isto lavada em lágrimas)

Pai: O nosso menino é forte, ele vai recuperar.

Sharpay ao ver os pais de Troy naquele estado culpabiliza-se cada vez mais.

Sharpay: Era eu que devia estar no lugar dele, aquilo estava destinado para me acontecer a mim, não a ele!

Chad: Não te culpes Sharpay, a única pessoa que tem aqui é a Gabriela, ela é que provocou tudo isto.

Sharpay: Mas mesmo assim era eu que devia estar ali! Se não fosse eu nada disto acontecia.

Chad: Pensa que o Troy fez isto para te salvar e que gosta mesmo de ti, senão não fazia o que fez.

Sharpay: Se lhe acontece o pior eu não sei o que faço…

Chad: Não lhe vai acontecer nada percebes? Nada!

Sharpay: Eu gostava de ter o teu optimismo…mas tu já viste o estado em que ele ficou?

Chad: Se gostas mesmo dele, faz um favor a ti própria e deixa de ser tão pessimista! Ele é o meu melhor amigo e vai sobreviver!

Entretanto aparece um médico com notícias sobre Troy…

Mãe: Doutor! Como é que está o meu filho?

Pai: Ele está bem não está doutor?

Médico: Peço-vos em primeiro lugar que tenham calma.

Mãe: O que é que aconteceu ao meu filho?

Médico: Ele tinha lesões muito graves, o choque foi muito violento…

Pai: Diga-nos mas é como está o nosso filho!

Médico: O vosso filho por agora está estável…mas…ele entrou em coma e não sabemos quando vai acordar.

Mãe: Em coma? Ai meu deus!

Pai: E não sabem mesmo quando é que pode acordar?

Médico: Não temos certezas, tanto pode demorar dias, meses ou mesmo anos.

Mãe: Anos? Não pode ser!

Médico: Eu lamento. Se quiserem já o podem ir ver.

Todos ficam sem saber como reagir. Por um lado Troy está vivo, mas por outro é como se não estivesse porque está numa cama, sem poder falar, andar, sem poder fazer nada.

Sharpay vai até ao quarto dele. Desata a chorar quando vê o seu estado, quando pensa que aquilo foi culpa dela, que era ela que devia estar ali, naquela cama sem se poder mexer, sem poder sequer abrir os olhos. Toca-lhe na mão e fica assim uns minutos, diz para dentro “tu vais ficar bem, daqui a nada abre os olhos e falas comigo”.

Despede-se dele e vai para casa, no caminho pára na praia em que tudo aconteceu. Senta-se á beira-mar a pensar naquele dia e em todos os momentos bons que já tinham passado juntos, chora um pouco e limpa as lágrimas e sorri.

Sharpay: Eu não vou chorar mais, pois isso significa que te perdi, mas isso não é verdade, tu ainda estás comigo, pode ser longe mas estás e daqui a nada vamos estar os dois aqui a ver este belo pôr-do-sol.