Mosli a História escrita por Maria Lucia


Capítulo 39
Capítulo 39




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Mais tarde quando Carol chega a casa Junior já havia chegado do seu trabalho e ele estava na sala assistindo TV.

Carol (sorrindo): boa noite meu amor.

Junior: boa noite. Nossa que sorriso bonito é esse?

Carol vai até ele e senta ao lado do mesmo no sofá e os dois se beijam.

Carol: eu tenho uma noticia para te dar?

Junior: então diz logo.

Carol: dentro de uns 8 meses nós vamos ter um filho.

Nessa hora Junior fica surpreso, mas da um sorriso com muita felicidade.

Junior: o que? Mas como? Você tem certeza disso?

Carol: tenho meu amor. Eu estava desconfiada e fui ao laboratório fazer um exame e deu positivo.

Junior: nossa eu estou tão feliz com essa noticia. Eu esperava por esse dia dês de quando eu me casei com você.

Carol: e eu também estou muito feliz.

Os dois se beijam e depois Junior da um beijo na barriga de Carol que estava com 1 mês de gestação.

(Cena 02)

No dia seguinte Carmem vai até o banco e espera para ser atendida e quando chega à vez dela ela senta a cadeira de frente para a atendente.

Paula: bom dia.

Carmem: bom dia.

Paula: em que posso ajudar?

Carmem: eu sou Carmem Almeida Campos e meu irmão antes de morrer deixou uma herança para a neta. Que no caso a minha sobrinha que só tem a mim. E agora ela quer esse dinheiro para estudar fora do país.

Paula: e qual o nome da sua sobrinha?

Carmem: Milena Pereira.

Paula: ok. Deixo eu ver aqui.

Paula começa a analisar e buscar os dados pelo o computador e minutos depois chega a uma conclusão.

Paula: eu sinto muito, mas o seu irmão deixou bem claro no testamento que somente a Milena pode mexer nesse dinheiro e mesmo assim só quando ela fizer 18 anos. E pelo que consta aqui ela ainda tem 16.

Carmem: como é que é?

Paula: é isso mesmo. Só a Milena que pode mexer nesse dinheiro quando for maior de idade. A não ser que...

Carmem: o que?

Paula: se houver alguma emergência com a menina e ela precisar do dinheiro ela pode retirá-lo mesmo sendo menor de idade.

Carmem (sorrir por dentro): então muito obrigada pela atenção. Passar bem.

Paula: igualmente.

Carmem levante e sai do bando.

Carmem: essa Mili não pode saber nunca que é filha da Gabriela e muito menos que tem uma conta no banco com muito dinheiro.

Carmem entra no carro e vai embora.

(Cena 03)

No dia seguinte no colégio os garotos estavam na quadra para uma aula de educação física e o professor os reuniu no meio da sala para apresentar um famoso jogador de futebol o Alexander Souza.

Roberto: hoje temos uma visita. Pode chegar Alex.

Quando Alexander chega os meninos ficam muito empolgados ao ver o jogador.

Alex: e aí meninos? Quem quer jogar com o tio.

Todos empolgados levantam da quadra e começam jogar com ele.

(Cena 04)

Carol chega ao orfanato e vai até a cozinha onde Chico adiantava o almoço e Ernestina limpava a mesa.

Carol: bom dia.

Erne / Chico: bom dia.

Ernestina: acho que eu sei o motivo desse rostinho feliz.

Carol: e é mesmo o que está pensando Erne.

Ernestina (sorrir): meus parabéns Carol.

As duas se abraçam.

Carol: obrigada.

Chico: e será que eu posso saber o motivo de tanta felicidade.

Carol: claro que sim Chico. É que eu e o Junior vamos ter um filho ou filha.

Chico: é mesmo Carol. Nossa meus parabéns você merece.

Carol: obrigada gente.

(Cena 05)

Depois do jogo Alex se despede dos meninos, mas promete autografar as camisas e Duda repara que Mosca tem uma cicatriz nas costas perto do ombro era estranha parecia não ter muito tempo. E nessa hora Duda tem uma lembrança do dia em que Mili contou a ele que fugiu do orfanato e quase foi violentada, mas por sorte ela conseguiu se defender ferindo aquele energúmeno.

Pensamento de Duda: nossa que viajem minha.

Depois quando Alex foi embora e os garotos foram para o chuveiro e Mosca foi o ultimo a entrar e também seria o ultimo a sair e ele ainda estava sem camisa e se abaixa para pegar uma limpa em sua mochila e quando se levanta vê Duda ao lado dele a até se assusta com o reflexo no espelho já que o mesmo apareceu de repente e tão quieto.

Mosca: que me matar de susto?

Duda: que cicatriz é essa?

Mosca: foi uma ferida que cicatrizou né que pergunta idiota.

Duda: quando foi?

Mosca: sei lá eu me machuquei quando era criança.

Mosca veste a camisa e vira indo embora, mas Duda o segura pelo braço.

Mosca: me solta você está ficando maluco? (diz se soltando do garoto).

Duda: Mosca eu não estou brincando. Essa cicatriz não foi quando você era criança ela foi recente.

Mosca: e como sabe? Você é medico?

Duda: não, mas essas coisas eu sei. Eu também me machucava quando eu era criança.

Mosca: eu tenho mais o que fazer o que ficar conversando idiotices.

Mais uma vez Mosca ameaça ir, mas Duda o surpreende.

Duda: Foi a Mili quem deixou essa cicatriz em você!

Nessa hora Mosca "congela" ele na hora vira e Duda acaba confirmando a sua suspeita ele também fica pasmo, pois não esperava por isso.

Duda: a Mili já havia me contado tudo antes. Do que aconteceu quando ela fugiu do orfanato. O que eu não entendo é como você que se diz tão correto foi capaz de tanta maldade. Você não passa de um bom samaritano.

Mosca (grita): cala a boca você não sabe de nada. Antes de me julgar saiba de toda a história.

Duda: Mosca nada justifica o que você fez. E ainda por cima tem a pachorra de namorar com a Mili assim mesmo.

Mosca decide se explicar mesmo não devendo satisfações a Duda. Ele senta em um dos bancos do vestiário e começa a contar.

Mosca: em uma noite lá na comunidade rolava uma festa e só hoje eu percebo que os que se diziam meus amigos jogaram alguma substancia na minha bebida e por isso eu não sabia o que estava fazendo.

Duda (senta ao lado dele): Foi droga?

Mosca: sim. Naquela noite eu fiquei muito descontrolado. E sair por ai fazendo besteiras, e por azar eu encontrei a Mili sozinha na rua. Eu juro Duda que se eu não estivesse drogado eu jamais teria feito isso com alguém.

Duda: o que eu não entendo é que você está namorando a Mili e ela não sabe de nada. O que foi você está se aproveitando da situação?

Mosca: claro que não eu me apaixonei pela Mili antes de saber que ela era a menina que eu quase violentei. Quando a gente começou a namorar ela me contou tudo aí que eu percebi.

Duda: mas se ela não se lembra de você quando você descobriu a verdade contou a ela.

Mosca: ela ainda não sabe. Eu prometi a Mili que iria fazer com que ela esquecesse tudo aquilo e superar esse trauma.

Duda (irônico): e você espera que ela te perdoe depois disso?

Mosca: não eu não espero, mas eu vou ficar tranqüilo depois que eu tiver certeza que consegui tirar esse medo dela e que ela fosse feliz com outro muito melhor do que eu.

Duda: e você agüentaria ver a Mili com outro? Ou será que não a ama?

Mosca: mas é claro que eu amo a Mili. E é por isso mesmo que eu quero tirar esse trauma que ela quem dos homens.

Duda: nossa que história é essa de vocês? E você não tem medo de perder a Mili para sempre?

Mosca: medo eu tenho é claro, mas eu aceitaria até mesmo ver ela com outro, pois esse seria o meu castigo.

Mosca: Duda você não vai contar nada não é?

Duda (levanta): vontade é o que não me falta, mas eu vou deixar que você mesmo conte a ela na hora certa.

Mosca: obrigado.

Duda sai e Mosca fica sozinho no vestiário e chora.

(Cena 06)

Lá fora Duda encontra Mili.

Mili: Oi Duda. Você viu o Mosca?

Duda: ele está no vestiário.

Mili: obrigada. (disse indo até o vestiário dos meninos)

Mili: nossa o Duda está estranho.

Mili chega até o vestiário e Mosca percebe que alguém está se aproximando e limpa suas lágrimas e levanta.

Mosca: Mili o que você está fazendo aqui?

Mili: eu estava com saudades.

Mili vai até ele e o beija.

Mili: você está bem?

Mosca: sim eu estou é que eu estava pensando na gente e em tudo o que já vivemos juntos e tenho medo de te perder.

Mili: meu amor isso não vai acontecer. Eu quero ficar para sempre ao seu lado.

Mosca: seja como for eu vou te amar para sempre.

Mili: eu também.

Os dois se beijam.

Mosca: Mili agora é melhor a gente da o fora daqui por que se alguém te vê aqui vai dar problema.

Mili: é tem razão. Vamos embora.

Mosca sai primeiro e vê que não havia ninguém no pátio e a chama e ela sai.


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