1 mês depois...

A noite todos do orfanato foram deitar com a exceção de Mili e Mosca que ficaram assistindo um filme na sala, mas pouco antes do filme acabar Mili já estava com muito sono e Mosca estava bem ligado ao filme e na sala onde só estava os dois e um silêncio. Não demora muito e Mili acaba pegando no sono e adormece no ombro do Mosca que termina de assisti o filme.

Mosca: o filme foi excelente.

Mili não responde e Mosca olha para ela e vê que ela já está dormindo no sofá mesmo.

Mosca: meu amor eu sofreria tanto se eu te perdesse, mas tem que ser assim você merece alguém muito melhor do que eu.

Mosca da um beija na boca dela e Mili vai acordando aos poucos.

Mili: nossa eu dormi antes do filme acabar?

Mosca: pois é, mas eu deixei porque você fica linda dormindo.

Mili (brincando): nossa linda? Com cara de sono e com baba?

Mosca: eu quero te confessar uma coisa.

Mili: e o que é?

Mosca: na verdade eu tinha que ter dito antes, mas não tive coragem.

Mili: Mosca então me diz logo. É coisa séria não é?

Mili: muito séria.

Mosca fica quieto durante uns segundos e Mili fica apreensiva com o que o namorado ia dizer.

Mosca: você foi o meu primeiro amor e é a mulher da minha vida e eu nunca quero me separar de você.

Mili (aliviada): é só isso?

Mosca: sim por quê?

Mili: poxa Mosca do jeito que você me falou parecia ser um assunto importante tem certeza que é só isso?

Mosca: é claro. E porque você por um acaso não acha isso um assunto sério?

Mili: sim, mas é que você fez muito mistério para me dizer isso que eu até fiquei preocupada.

Mosca: desculpa.

Mili: que isso meu amor. Foi lindo o que você me disse. E tem mais você também foi o meu primeiro amor e jamais vamos nos separar.

Pensamento de Mosca: será que mesmo depois da verdade não?

Mili: meu amor eu não conseguiria viver sem você.

Ela o beija e Mosca acaba que corresponde o beijo e mais uma vez o medo fala mais alto e Mosca não diz a verdade.

(Cena 02)

No dia seguinte de manhã os alunos do 2° ano estavam tendo a aula de história e a professora já estava dando a aula.

Vera: Hoje vamos estudar o capítulo 4 do livro que fava sobre a Revolução Francesa.

Pensamento de Marian: o aulinha mais insuportável.

Janu: ai que saco. Não sei para que estudar essas coisas que aconteceram a anos atrás. Por isso que eu odeio história.

Pensamento de Pata: e pelo jeito vai ter que estudar isso por muito tempo. Vai repetir de novo se continuar assim.

Vera: Janu se você não quer assistir a aula pode se retirar a porta é bem grande. Só não reclame se ficar reprovada outra vez.

Os alunos zoam Janu pelo fora que levou a professora e ela fica sem graça.

Vera: antes de abrirem o livro copiem o que eu vou escrever no quadro, por favor.

Vera começa a escrever no quadro.

Duda cutuca Mosca.

Mosca (vira): o que é?

Duda (fala baixinho): e você e a Mili como estão? Já contou a verdade?

Mosca: claro que não né. Eu ainda preciso de tempo.

Duda: eu sei que isso não é da minha conta, mas quanto mais rápido você contar a verdade maior vai ser a chance de ela te perdoar um dia. Se você demorar muito ela vai achar que você está se aproveitando dela.

Mosca: é você tem razão. Eu tenho que contar logo. Agora deixo copiar o dever.

Vera (vira e interrompe as conversas dos alunos): silêncio! Isso aqui é uma sala de aula e não o pátio do recreio.

Ela termina de escrever ao quadro e depois que os alunos acabam de copiar ela sorteia as duplas para fazer o trabalho de história.

Vera: atenção! Eu vou falar as duplas.

Vera: Julia e Renato, Samuel e Felipe, Rafa e Isabel, Janu e Marian...

A professora continuou dizendo as duplas.

(Cena 03)

Música da cena: https://www.youtube.com/watch?v=9s3o85FqiVA

Chegou o final de semana e o tão esperado baile de máscaras no colégio o lugar estava lindo e iluminado e os alunos estavam só chegando.

Em um canto da festa.

Janjão (rindo): olhem só o que eu consegui trazer escondido comigo. (Abre uma bolsa que estava com ele).

Juca (rindo): então você é um dos meus né.

Tatu: caraca tu é foda mesmo Janjão.

Bel: se alguém vê isso vai dar problema.

Janu: não seja chata Bel. É só ninguém mais saber. E você não vai contar nada não é.

Bel: lógico que não.

Janjão: e eu acho bom mesmo porque se descobrirem que estamos com bebidas alcoólicas é castigo para o resto do ano.

Janu: então estamos esperando o que para começar a chapar?

Bel sai de perto e o restante começa a beber escondido.

No outro canto da festa...

Mili: Mosca eu vou ao banheiro.

Mosca: ok. Eu vou ficar aqui.

Mili: então tá eu não demoro.

Da um selinho nele e sai. Marian tinha visto tudo aquilo e quando Mili sai ela coloca a mascara e chega perto do Mosca e começa a dança e de repente ela o toca e até o agarra.

Mosca: sai sua louca.

Marian não diz nada para Mosca não reconhecer a sua voz, mas quando ele sai ela o segue e o abraça por trás e Mili sai do banheiro e vê tudo e fica com ciúmes.

Mosca (empurra-a): fica longe o doida. (Ele sai de perto)

Mosca: é cada uma que me aparece.

Mili vai até Mosca.

Mili: quem era aquela garota?

Mosca: Mili eu juro que não sei, ela do nada vaio para cima de mim. Mas você viu que eu sair fora.

Mili: eu vi sim, mas mesmo assim eu não gostei e tenho ciúmes de você.

Mosca: meu amor não precisa sentir ciúmes de uma qualquer eu só quero você.

Os dois se beijam.

No outro lado de festa Juca e Bia estavam dançando e se divertindo juntos.

Juca: Bia só um momento eu vou buscar algo para beber.

Bia: eu estou com cede mesmo.

Juca: eu já volto.

Juca foi até o grupinho de Janjão e pegou duas garrafas as embalagem era de refrigerante, mas o que havia lá dentro era cerveja e das fortes. Juca volta com as duas garrafas e da uma para Bia.

Bia: Obrigada. (Ela bebe um gole e acha estranho). Juca isso aqui não é refrigerante.

Juca (sorrir): e não é mesmo. Está na garrafa de refrigerante, mas é cerveja.

Bia: Juca seu doido. A onde você arrumou isso? Já pensou se alguém te pega?

Juca: fica tranqüila não fui eu foram meus colegas. Eu só estou desfrutando. Bebe um pouco.

Bia fica meio indecisa, mas acaba que bebe junto com Juca.

No outro lado da festa Pata estava com Duda na pista de dança.

Pata: me deu uma cede agora.

Duda: quer que eu busque alguma bebida para você.

Pata: não precisa. Deixa que eu mesma busco.

Duda: então eu vou te esperar aqui.

Quando Pata saiu e Janu aproveita da situação e chega perto de Duda.

Janu: nossa que milagre vê um menino tão bonito sozinho.

Duda: Janu você sabe que não estou sozinho.

Janu: mesmo assim. Se você fosse meu namorado eu não te largaria nem um segundo.

Duda: Então esse namoro não duraria nada porque eu detesto namorada ciumenta que não desgruda nem com reza braba.

Janu fica sem graça, mas nem assim desiste.

Janu: sinceramente eu acho que a Pata está dando muito mole de deixar você aqui sozinho.

Nessa hora Pata chega por trás de Janu e ouve tudo o que ela disse.

Pata: Janu isso não é da sua conta.

Janu (olha para Pata): nossa que posso de arrogância!

Pata: e é melhor você ficar longe da gente se não quiser ver o posso de arrogância que eu realmente sou.

Duda: Pata vamos para outro canto.

Duda sai com Pata e vão para outro lado da festa se divertir.

Enquanto isso do outro lado da festa Bia e Juca continuavam na pista de dança se divertindo muito e bebendo.

Bia (da uma risada): que foi isso Juca? Olha só como é que eu estou. (ela o abraça toda empolgada e rindo).

Juca: você já está começando a ficar doidona.

Os dois morrem de rir e continuam dançando Juca bebeu um pouco, mas não estava tão bêbado ao ponto de não saber o que estava fazendo. Bia nunca havia bebido e por isso não era acostumada.

Bia: Juca acho melhor a gente descansar um pouco.

Juca: pois é. Bia nós não bebemos tanto assim. Cara você está pior que eu.

Bia: eu nunca bebi antes. Vamos sair daqui.

Juca: é mesmo vamos. Você não está legal.

Juca a segura e a leva para outro lugar para o "escondidinho" um lugar meio que secreto do colégio onde só alguns alunos sabiam que existia. O escondidinho era tipo um sótão só que limpo e organizado pelos os alunos que lá freqüentavam e a única passagem era uma parede falsa que na verdade era uma porta. E Bia e Juca chegam ao local e ele a senta na poltrona e senta ao lado dela.

Música da cena: https://www.youtube.com/watch?v=DDK5qGlLT8s

Juca: e agora está melhor?

Bia: sim eu estou. Obrigada por me ajudar.

Juca: que nada foi a minha obrigação.

Bia: sua obrigação? Por quê?

Juca: em primeiro porque fui eu que te dei cerveja e em segundo porque eu gosto muito de você e de um jeito que nem eu sei como. Bia o que eu sinto por você eu não senti por garota nenhuma.

Bia: é sério isso?

Juca: claro que sim Bia.

Bia dessa vez permanece quieta olhado admirada para Juca que a beija e dessa vez Bia não faz nada a não ser retribuir aquele beijo e aquele abraço tão ofegante.